Cruze os dedos por mim

- E da outra não era? – ele perguntou, ironicamente. – Sente-se. – falou seriamente.

Ok, não era um caso de vida ou morte, em que eu precisava me demitir e sair correndo, embora sim, eu tivesse um pouco de pressa. Precisava voltar ainda aquele dia pra cidade onde vivi boa parte da minha vida.

Olhei para Sebastian. Nos conhecíamos há pouco tempo, mas tivemos certa ligação desde o primeiro momento que nos vimos. Ali, de frente para ele, cheguei a lembrar de quando estava naquela mesma cadeira, pedindo emprego, dois meses atrás. O olhar interessado dele e o pedido de sinceridade durante a entrevista.

Eu ainda não tinha certeza se realmente estava na Perrone pela minha capacidade intelectual ou para servir de vingança contra Heitor Casanova. Também tentava entender o motivo pelo qual Sebastian tentava me manter ali a qualquer custo, mesmo eu tendo pedido adiantamento no segundo dia de trabalho, estar envolvida, ou melhor, “ter estado” envolvida com o homem que ele odiava, ter me metido na
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