O beijo abrupto de Tyler surpreende Violet. Por trás de suas investidas há um interesse sombrio.No entanto, Violet para e sorrir contra os lábios do rapaz, pondo as mãos em seu rosto com desejo.—Eu aceito... Eu aceito sim... Tyler não pode evitar a felicidade que escala seu peito, aquecendo-o por dentro. Ele sabe que finalmente está conseguindo o que quer, e tudo sem precisar ameaçá-la.Ao final do beijo, ela sente seu rosto quente. Sabe que a vergonha está lhe deixando corada, mas morde o lábio inferior, tentando se conter.Por outro lado, Tyler recua novamente e põe o cinto de segurança. Violet espelha suas atitudes nas atitudes dele e também afivela o cinto. O rapaz liga o carro e acelera para fora do acostamento, voltando para a rodovia.Uma manobra diferente e a garota percebe que o caminho está mudando. Ele não está levando-a para casa.Na dúvida, ela franze o cenho, confusa, e vira a cabeça para encará-lo.—Pra aonde estamos indo, Tyler?Ele sorrir pelo canto dos lábios e c
Tyler estica a mão em direção aos anéis de safira e segura um, levando-o ao anelar direito de Violet. A jovem Jacobs se surpreende com a atitude e seu olhar voa em direção á face sedutora de um Tyler confiante.—Entrou perfeitamente... —Diz Tyler, olhando nos olhos dela, segurando o anel em seu dedo. —Poderia providenciar a caixa desse? Enquanto o senhor faz isso, eu vou escolher mais algumas joias para minha namorada. —Ele enfatiza o quão orgulhoso se sente em relação á aceitação que Violet lhe dá.Por outro lado, a garota se encontra perdida e acuada. Ela se ajeita no sofá de couro preto e suspira, olhando para o anel em seu dedo. O gerente se levanta, orgulhoso da decisão do casal. Com sua saída, Tyler avalia as demais joias, não se preocupando com a timidez da moça ao seu lado.—Esses colares ficarão lindos em você... Vou levar dois. Um cor de rosa e o safira, pra combinar com o seu anel. Também vou escolher uma aliança para mim, afinal de contas, não estou mais solteiro... —Ele s
Violet se afasta de Tyler e troca alguns passos em direção ao sofá, pegando seus presentes dados por Tyler. Ela passa por ele e sorrir com timidez, seguindo em direção á escada. Ficando sozinho na sala com Vivien, Tyler limpa a garganta, cruzando as mãos atrás do corpo.—Senhora Jacobs, eu poss-—Não, não pode. —Ela parece enrijecer para com o rapaz, que percebe seu bloqueio. A proteção de mãe fala mais alto. —Violet é minha única filha, Tyler. Ela nunca namorou com algum rapaz antes. Eu não sei o que está tentando fazer, mas... Seja lá o que for, pare.Tyler dá dois passos para a frente, sentindo uma necessidade enorme de cortar a garganta da mulher, mas se contém, espremendo seus dedos com força, controlando seus instintos.—Senhora Jacobs, minha intenção é uma só: amar sua filha. E para isso eu quero protegê-la, mimá-la, dar tudo o que estiver ao alcance de seus olhos, porque ela é tudo o que importa para mim. Quando se está apaixonado, não pensa direito... Disseram isso uma vez pa
Enquanto mãe e filha conversam na cozinha, Tyler atende a chamada em seu celular.É Tonny, e ele parece satisfeito com algo. Seu humor mudou durante aquela viagem, sendo vantajoso para Tyler.—Tyler?—Oi, pai. —Tyler umedece os lábios, passando o pé sobre a coxa. —O que houve?—Deu tudo certo por aqui, meu filho. Voltarei antes do previsto, então... Lhe conto tudo depois que voltar. —Ele anuncia sem muita empolgação. Ainda assim, parece mais feliz do que antes.—Tenho uma novidade para você... —Tyler sabe que irá provocá-lo, mas prossegue mesmo assim. —Lembra da senhorita Jacobs?—O que tem aquela moça, Tyler? Não vá me dizer que ela desapareceu...—Eu a pedi em namoro e ela aceitou. Agora, não preciso mais chamá-la de "senhorita Jacobs". Para mim, ela é apenas Violet. Suas palavras fazem Tonny suspirar contra o telefone, sendo audível para Tyler.—Não me diga que obrigou a moça-—Estou gostando dela de verdade. —Ele mente, mas Tonny o conhece. Apesar de nutrir esperanças em seu filh
Ao entrar em seu carro, Tyler acena para Violet e sobe o vidro, acelerando para longe dali. Ao fechar a porta, Violet cruza a sala em passos largos. O sorriso em seu rosto enfatiza a felicidade que está sentindo no peito. Ela se lembra perfeitamente dos detalhes do jovem enquanto a olhava com desejo. A maneira como Tyler mantinha o cabelo naturalmente loiro com um topete que insistia em cair sobre sua testa, mas mais cumprido em cima, como uma imperfeição que só o tornava ainda mais atraente, funcionando somente nele. Ela passa os dedos pelos lábios, se lembrando do quanto é bom ser beijada por ele. Sua cintura ainda sente os apertos dos braços fortes do jovem, lhe dizendo como ele agirá em momentos mais íntimos. Ela é jovem e está apaixonada. Nada mais perigoso do que isso para cair nas tentações de Tyler Monron....Por outro lado, o jovem problemático dirige á caminho de casa. Não, ele não irá para a mansão Monron: ele irá para a floresta onde os segredos são enterrados.Desviand
Em seu quarto, Tyler liga para um amigo da família. Andando de um lado para o outro, ele aguarda pacientemente o homem atender sua ligação:—Alô?—Nathan, é o Tyler. O filho de Tonny Monron, será que posso encontrar você pra a gente conversar?Tyler ouve o barulho de uma porta se fechando e o som acústico lhe soa agradável.—Claro, claro. Onde posse ver você? —Pergunta Nathan, sentando-se na poltrona de seu escritório.—Não sei, qual lugar seria seguro? É um assunto delicado. —Em meu escritório, o que me diz? Fica no centro de Manhattan, não muito longe da residência oficial dos Monron. —Ele brinca com o fato dos Monron terem várias residências luxuosas por New York.—Certo, certo. Vejo você em uma hora. —Afirma e encerra a ligação quase instantaneamente.Tyler atravessa seu quarto a passos largos, tirando as roupas durante o trajeto. Adentrando ao banheiro, o rapaz segue diretamente para o chuveiro e inicia um banho quente e rápido. Assim segue pelos próximos quinze minutos, até d
O jovem Monron dirige até o escritório de Nathan Spark e estaciona em frente ao prédio de três andares. Ele reconhece a fachada simples e rola os olhos para cima, desdenhando da estrutura. Adentrando ao edifício, ele é recepcionado pela atendente, que o libera para subir dois lances de escada. Tyler sobe tranquilamente, pensando no quanto quer encontrar John Jacobs. Seu desejo fixo se torna uma obsessão, e ele está disposto a pagar muito para que Nathan acelere o procedimento.Chegando ao terceiro andar, Tyler encontra uma porta de madeira robusta. Ele se aproxima e inspira fundo, controlando a afobação de sua respiração descompassada, e fecha o punho, batendo contra a porta. Ele se depara com a figura de baixa estatura. Seus olhos analisam a calvice precária do homem, e sua face cansada, e para intensificar a insalubridade de seu trabalho, as olheiras nos olhos revelam muitas noites sem dormir.É Nathan. Ele abre um pouco mais a porta e o encara, permitindo que o mesmo adentre ao s
O sábado acaba e na residência dos Monron, Tyler recebe seu pai de braços abertos. O interesse lhe cai sobre os ombros e se agarra á sua estrutura óssea. Na sala de estar, Tonny conhece Glória, a nova governanta. Ele vê o quanto Glória conquistou seu filho e se orgulha do ambiente pacífico em sua casa.Após conversarem, Tonny chama seu filho ao escritório. Eles adentram ao cômodo e Tyler fecha a porta ao passarem.—O que queria conversar comigo, que precisa ser no escritório? —O jovem Monron caminha em direção á cadeira e seu pai se senta de frente para ele. Tonny põe uma pasta sobre a mesa e se senta confortavelmente, reclinando-se em sua própria poltrona.—Meu filho, essa viagem me serviu para fechar muitos contratos, mas também me permitiu conhecer um pouco mais da nossa nova equipe. —Ele parece orgulhoso, mostrando a papelada para Tyler. —No entanto, não chamei você ao escritório para falar sobre os negócios da família.Tyler bufa impaciente, olhando fixamente para a papelada. Se