— Álvaro, você está falando sério? Viemos ao mercado de flores para comprar um presente para Sabrina? — Perguntou Fabiano, sem conseguir conter a surpresa.Álvaro, com os lábios finos, lançou a ele um olhar frio:— Sim, é para comprar algo aqui mesmo. Um vaso de flores para Sabrina, para que ela cuide dele em casa. E, de quebra, também vou te dar um.Fabiano sempre sentiu que havia algo estranho nessas palavras, mas não conseguia identificar exatamente o quê.Assim, ele simplesmente seguiu Álvaro, contendo sua irritação.Na banca de plantas mais sortida, Álvaro apontou para um cacto e perguntou:— Quanto custa isso?— Cinquenta reais.Álvaro ergueu uma sobrancelha de maneira elegante, e um vislumbre de sagacidade atravessou seus olhos ao observar as gardênias meticulosamente arrumadas ao lado:— Senhor, vou levar dez gardênias. Você poderia incluir um cacto de brinde?O vendedor hesitou, parecendo não ter assimilado a mudança abrupta de assunto."Ele estava claramente perguntando sobre
Fabiano, ao perceber que não conseguiria extrair mais nada dele, acabou desistindo.O carro deslizou pela estrada até finalmente chegar ao prédio.Álvaro acenou para chamar o segurança do prédio para ajudar a subir com os dez vasos de gardênia.Fabiano esperou até que as flores fossem levadas para cima antes de subir.Desde a última vez que se separou de Sabrina aqui, ele nunca mais havia retornado a este apartamento.Portanto, muitas coisas estavam como ele havia deixado.Isso incluía a gardênia que Sabrina havia quebrado acidentalmente no balcão e a mancha de sangue seca no chão do escritório.Álvaro, com um olhar sombrio, inspecionou o escritório, então se voltou para Fabiano:— Venha aqui.Com sentimentos misturados, Fabiano caminhou até ele.Mal se posicionou quando Álvaro, segurando sua gola, desferiu um soco em seu rosto.Fabiano ficou atordoado, com sangue escorrendo pelo canto da boca e a bochecha rapidamente se inchando.Álvaro soltou sua gola, casualmente enrolou as mangas d
— Posso cobrir as despesas médicas. Fabiano, espero que aprenda a se comportar. Você agrediu minha irmã por ela ter derrubado suas flores. Hoje, deixo estes dez vasos de gardênia como compensação. De agora em diante, conviva com suas gardênias. Espero que controle suas mãos e não volte a agredir minha irmã nem meu cunhado. Caso algo semelhante ocorra novamente, você pode dizer adeus a algumas de suas costelas.Após essas palavras, Álvaro saiu sem mostrar emoção, deixando um quarto repleto de gardênias e a companhia de Fabiano.Fabiano, enfurecido, estava deitado no chão, cerrando os dedos lentamente, com um olhar sombrio.O quarto foi mergulhando em silêncio. Ele se apoiou na mesa e se levantou devagar, mancando até o banheiro. Diante do espelho, examinou seu rosto machucado e inchado.Baixou a cabeça e cuspiu sangue, depois pegou uma toalha de rosto e limpou o rosto. Ao sair, seu olhar capturou acidentalmente um chaveiro de brinquedo sobre a pia.Ele o pegou casualmente e olhou para o
Ele poderia não se importar com o que ocorreu entre Sabrina e Emerson.Ele só desejava ter Sabrina de volta ao seu lado....Quando Álvaro retornou à mansão em seu carro de luxo preto, Sabrina e Emerson estavam se preparando para sair do veículo.Ele estacionou a uma certa distância, observando Emerson descer do lado do motorista e ir até o lado do passageiro para ajudar Sabrina a sair, cuidando constantemente do braço dela, que estava lesionado.Além disso, ele havia preparado muitos presentes que estava no porta-malas, e Sabrina queria ajudar a carregar, mas Emerson, com um sorriso terno e caloroso, deu um leve tapinha na cabeça dela e recusou a ajuda.Álvaro notou novamente aquele sorriso tímido e familiar no rosto de sua irmã.Ele se recordou de quando ela começou a gostar de Fabiano, ela tinha a mesma expressão.Álvaro esboçou um sorriso, acelerou o carro e dirigiu até parar ao lado do veículo de Emerson.Ele não esperava que sua irmã, sempre rebelde, levasse um homem para casa da
Um carro de luxo preto entrou no condomínio, seguido de outro à distância, igualmente preto. O segundo, não conseguindo acesso, foi obrigado a parar fora do portão.Emerson, perito ao volante, notou pelo espelho retrovisor o veículo bloqueado e um lampejo de frieza atravessou seu olhar."Eles realmente não desistem, descobriram rapidamente o endereço da nossa nova casa?"Estacionou o carro na garagem e subiu as escadas de mãos dadas com Sabrina.— Você vai tomar banho primeiro, eu vou guardar estas coisas que a mamãe preparou na geladeira. Bianca, preocupada que o casal pudesse estar ocupado demais para preparar o café da manhã, havia embalado vários alimentos que Sabrina apreciava.Naturalmente, incluiu também os preferidos de Emerson.Sabrina concordou com um aceno:— Então, vou tomar meu banho.Ela se dirigiu ao quarto, enquanto Emerson permanecia na sala, observando ela até que sua silhueta desaparecesse. Seus olhos foram gradativamente dominados por uma sombra escura e enigmática
[Minha esposa acabou de sair do banho, não posso falar agora.]Fabiano permaneceu em silêncio.Ele apertava o celular cada vez mais forte, a raiva queimando em seu coração, com um olhar sombrio e repleto de rancor.Emerson colocou o celular de lado e levantou os olhos para Sabrina, que acabava de sair do banheiro.Seu rosto, completamente desprovido de maquiagem, estava levemente úmido, e gotas de água pendiam de seus longos e curvados cílios.Os lábios, umedecidos pela água, apresentavam um tom vermelho e tentador, despertando um desejo irresistível de beijá-los.Com dificuldade, Emerson desviou o olhar, engoliu em seco involuntariamente e sua voz saiu rouca e grave:— Terminou de tomar banho?Sabrina, enxugando o cabelo com uma toalha seca, se sentou na beira da cama e assentiu:— Sim, terminei. Você deveria tomar um também. Deve estar exausto depois de hoje.Emerson respondeu suavemente e, ao levantar os olhos novamente, seu olhar se escureceu ao ver o camisolão dela.Era um modelo
Emerson, sem saída, apertou a testa com os dedos e sorriu levemente, secou as gotas de água de seu corpo e se dirigiu ao outro lado da cama, onde também se deitou.Desligou a luz principal do quarto, deixando apenas o abajur de seu lado aceso.Sob a luz tênue, Sabrina mantinha os olhos firmemente fechados. Com Emerson se deitando ao seu lado, seu corpo ficou tenso.Essa era a primeira vez que ela compartilhava a cama com um homem.O quarto estava tão silencioso que parecia sinistro.Emerson, por sua vez, não tinha vontade de olhar para o celular, sua mente estava preenchida com a imagem de Sabrina aplicando loção no corpo.As pernas dela eram finas e simétricas, de uma brancura quase cegante.Ele se perguntava como seria tocá-las...Emerson se sentia como um vilão.Por um lado, repudiava seus próprios pensamentos, por outro, desejava ardentemente que algo mais acontecesse.No entanto, não ousava fazer nenhum movimento abrupto, temendo assustar Sabrina.Percebendo a respiração pesada ao
Sabrina abriu os olhos cheios de lágrimas, e olhou para ele. Sua expressão, com lábios trêmulos e inocentes, quase enlouqueceu Emerson. Ele se inclinou para beijar os olhos de Sabrina, sua voz tremendo levemente, e riu com um traço de resignação: — Sabrina, feche os olhos. Se você continuar me olhando assim, vou enlouquecer.Sabrina ficou alguns segundos desorientada, como se tentasse entender por que ele enlouqueceria. No segundo seguinte, uma dor dilacerante a atingiu, interrompendo seus pensamentos. Ela abriu os olhos de repente, as lágrimas caíram por seu enquanto ela olhava para Emerson, o acusando: — Dói...Emerson não ousou se mover, consolando ela com beijos suaves: — Eu sei, eu sei, Sabrina.Somente depois de ter certeza de que a dor dela havia diminuído, Emerson se atreveu a continuar com o próximo movimento. ...Duas horas depois, uma Sabrina exauta, que mal conseguia mover os dedos, foi levada por Emerson ao banheiro para se limpar. Ele cuidadosamente lavou o s