Ele poderia não se importar com o que ocorreu entre Sabrina e Emerson.Ele só desejava ter Sabrina de volta ao seu lado....Quando Álvaro retornou à mansão em seu carro de luxo preto, Sabrina e Emerson estavam se preparando para sair do veículo.Ele estacionou a uma certa distância, observando Emerson descer do lado do motorista e ir até o lado do passageiro para ajudar Sabrina a sair, cuidando constantemente do braço dela, que estava lesionado.Além disso, ele havia preparado muitos presentes que estava no porta-malas, e Sabrina queria ajudar a carregar, mas Emerson, com um sorriso terno e caloroso, deu um leve tapinha na cabeça dela e recusou a ajuda.Álvaro notou novamente aquele sorriso tímido e familiar no rosto de sua irmã.Ele se recordou de quando ela começou a gostar de Fabiano, ela tinha a mesma expressão.Álvaro esboçou um sorriso, acelerou o carro e dirigiu até parar ao lado do veículo de Emerson.Ele não esperava que sua irmã, sempre rebelde, levasse um homem para casa da
Um carro de luxo preto entrou no condomínio, seguido de outro à distância, igualmente preto. O segundo, não conseguindo acesso, foi obrigado a parar fora do portão.Emerson, perito ao volante, notou pelo espelho retrovisor o veículo bloqueado e um lampejo de frieza atravessou seu olhar."Eles realmente não desistem, descobriram rapidamente o endereço da nossa nova casa?"Estacionou o carro na garagem e subiu as escadas de mãos dadas com Sabrina.— Você vai tomar banho primeiro, eu vou guardar estas coisas que a mamãe preparou na geladeira. Bianca, preocupada que o casal pudesse estar ocupado demais para preparar o café da manhã, havia embalado vários alimentos que Sabrina apreciava.Naturalmente, incluiu também os preferidos de Emerson.Sabrina concordou com um aceno:— Então, vou tomar meu banho.Ela se dirigiu ao quarto, enquanto Emerson permanecia na sala, observando ela até que sua silhueta desaparecesse. Seus olhos foram gradativamente dominados por uma sombra escura e enigmática
[Minha esposa acabou de sair do banho, não posso falar agora.]Fabiano permaneceu em silêncio.Ele apertava o celular cada vez mais forte, a raiva queimando em seu coração, com um olhar sombrio e repleto de rancor.Emerson colocou o celular de lado e levantou os olhos para Sabrina, que acabava de sair do banheiro.Seu rosto, completamente desprovido de maquiagem, estava levemente úmido, e gotas de água pendiam de seus longos e curvados cílios.Os lábios, umedecidos pela água, apresentavam um tom vermelho e tentador, despertando um desejo irresistível de beijá-los.Com dificuldade, Emerson desviou o olhar, engoliu em seco involuntariamente e sua voz saiu rouca e grave:— Terminou de tomar banho?Sabrina, enxugando o cabelo com uma toalha seca, se sentou na beira da cama e assentiu:— Sim, terminei. Você deveria tomar um também. Deve estar exausto depois de hoje.Emerson respondeu suavemente e, ao levantar os olhos novamente, seu olhar se escureceu ao ver o camisolão dela.Era um modelo
Emerson, sem saída, apertou a testa com os dedos e sorriu levemente, secou as gotas de água de seu corpo e se dirigiu ao outro lado da cama, onde também se deitou.Desligou a luz principal do quarto, deixando apenas o abajur de seu lado aceso.Sob a luz tênue, Sabrina mantinha os olhos firmemente fechados. Com Emerson se deitando ao seu lado, seu corpo ficou tenso.Essa era a primeira vez que ela compartilhava a cama com um homem.O quarto estava tão silencioso que parecia sinistro.Emerson, por sua vez, não tinha vontade de olhar para o celular, sua mente estava preenchida com a imagem de Sabrina aplicando loção no corpo.As pernas dela eram finas e simétricas, de uma brancura quase cegante.Ele se perguntava como seria tocá-las...Emerson se sentia como um vilão.Por um lado, repudiava seus próprios pensamentos, por outro, desejava ardentemente que algo mais acontecesse.No entanto, não ousava fazer nenhum movimento abrupto, temendo assustar Sabrina.Percebendo a respiração pesada ao
Sabrina abriu os olhos cheios de lágrimas, e olhou para ele. Sua expressão, com lábios trêmulos e inocentes, quase enlouqueceu Emerson. Ele se inclinou para beijar os olhos de Sabrina, sua voz tremendo levemente, e riu com um traço de resignação: — Sabrina, feche os olhos. Se você continuar me olhando assim, vou enlouquecer.Sabrina ficou alguns segundos desorientada, como se tentasse entender por que ele enlouqueceria. No segundo seguinte, uma dor dilacerante a atingiu, interrompendo seus pensamentos. Ela abriu os olhos de repente, as lágrimas caíram por seu enquanto ela olhava para Emerson, o acusando: — Dói...Emerson não ousou se mover, consolando ela com beijos suaves: — Eu sei, eu sei, Sabrina.Somente depois de ter certeza de que a dor dela havia diminuído, Emerson se atreveu a continuar com o próximo movimento. ...Duas horas depois, uma Sabrina exauta, que mal conseguia mover os dedos, foi levada por Emerson ao banheiro para se limpar. Ele cuidadosamente lavou o s
Emerson pegou um pequeno pedaço de ovo com o garfo e o levou à boca, mastigando enquanto olhava para ela: — É do outro lado do seu Bar Céu Estrelado. Sabrina ficou muito surpresa. — É aquele restaurante famoso na internet? Sabrina não costuma assistir a esses vídeos nas redes sociais, apenas ouviu os funcionários do Bar Céu Estrelado dizerem que o restaurante em frente era muito popular, que o dono era muito bonito, a comida era boa, os preços eram razoáveis, e era especialmente delicioso. Eles também disseram que o dono do restaurante tinha muitas filiais na Cidade do Sol e até escrevia livros com suas receitas. Esses livros frequentemente esgotavam nas lojas. Emerson parecia ligeiramente atordoado, mas depois sorriu e acenou com a cabeça: — Deve ser. Sabrina se lembrou do que ele havia dito antes, sobre gostar de explorar receitas. "Então..." Ela arregalou os olhos: — Você... É o dono daquele restaurante? Emerson acenou com a cabeça: — Eu pensei que você so
Sabrina ficou sem palavras. Não estava muito interessada em ouvir, mas, considerando que eram amigas, ela decidiu dar atenção. Subitamente, um estrondo irrompeu do celular de Sabrina:— Ah, ah, ah... Sabrina...! Você enlouqueceu! Como pôde se casar assim!? Você, você, você... Ah, ah, ah... Eu não sei o que dizer...O que foi dito a seguir, Sabrina preferiu não ouvir. Ela simplesmente desligou a chamada. Depois, com um sorriso, respondeu a Janaína: [Volte logo, vou pedir para meu marido preparar uma sobremesa para você, ele faz umas deliciosas.]Janaína replicou: [Não tente me subornar, eu não aceito esse tipo de coisa.]Sabrina insistiu: [Sobremesa exclusiva do Encontro, você realmente não quer?]Janaína cedeu: [Tá bom, tá bom, tá bom, quando eu voltar, vou comer até o restaurante dele fechar!]Então ela enviou um emoji zangado.Sabrina sorriu e bloqueou o celular. Ao levantar a cabeça, viu Emerson carregando dois grandes caixotes. Ela imediatamente saiu do carro para ajudar:— O
Sabrina, ansiosa, tirou do bolso um papel de embrulho que ainda não havia descartado:— Oficial, por favor, ouça nossa explicação, não é como você pensa. Acabamos de comer um bombom de licor. Não acredita? Veja.O oficial, desconfiado, observou enquanto pedia que seu colega usasse o bafômetro em Emerson.Sabrina assistiu Emerson soprar no aparelho, então o nível de álcool apareceu.Ela ficou paralisada.Olhou para Emerson com culpa, torcendo as mãos junto ao corpo.Emerson abriu a porta do carro e saiu, segurando a mão de Sabrina para confortá-la, e explicou pacientemente ao policial:— Desculpe, esquecemos que os bombons de licor contêm álcool.Sabrina assentiu incessantemente.Então, ela se lembrou de algo, soltou a mão de Emerson e caminhou até o porta-malas, o abriu e retirou duas caixas de doces de casamento, as entregando ao policial:— Nos casamos ontem, e estes são os doces do nosso casamento. Eu estava apenas curiosa, abri e comi um bombom de licor, e então... Desculpe, oficia