Precisamos conversar, precisamos conversar, precisamos conversar, precisamos conversar, precisamos conversar.
Aquilo fica ecoando na minha cabeça mas que raio significa isso?
Tudo bem Alissa acalma-te não é necessário esse drama todo ele é só Dylan Parker o garoto mais escroto da história dos garotos escrotos.
Tá tudo bem talvez eu esteja exagerando um pouco e seja cedo demais para eu tirar uma conclusão a seu respeito, mas sinceramente só o que eu já vi até agora foi suficiente para ao menos eu saber que Dylan não é uma pessoa agradável.
Mas calma não vamos julgar ele tão cedo.
- Você está bem ? - Seu tom de voz soa preocupado ou confuso não sei identificar provavelmente pela minha reação.
- Eu er... - Por favor pensa em uma resposta.
Pensa !
- Ahm...Você está falando comigo ? - Isso ótimo ! Sinto vontade de bater minha própria testa. Por quê sou tão idiota ?
Acho que eu estou certa sou tã
Abraço o travesseiro que sustenta o peso de minha cabeça e me remexo na cama enquanto ouço algo vibrar brutalmente ao meu lado, esforço meus olhos pesados a se abrirem fitando o teto branco do quarto. Me viro enquanto um feixe de luz atravessa um espaço entre aberto das cortinas e passa pelo quarto meio vazio me lembrando que ainda tenho que arruma-lo para ficar mais com a minha cara. Levo as mãos ao rosto e ouço outro som de algo vibrar ao meu lado e encaro o culpado de toda a vibração que se estende na cama, meu celular. O pego e arrasto meu braço até mim e vejo que é Peter me ligando pelo face time. — Finalmente você atendeu — Ele murmura do outro lado assim que sua imagem se estende na tela — Porquê você tem um celular se não me atende. Faço careta quando ele repete exatamente as mesmas palavras de minha mãe quando estava me dando um belo sermão, acho que talvez ele ia se dar melhor com ela do que eu. — Você também quer discutir comi
— Ainda bem que você chegou querida eu quero que você conheça alguém. Olho para minha mãe sem saber ao certo o que fazer ou dizer em relação a isso tudo, estou confusa e criando um monte de teorias na cabeça, e ainda mais sendo algo vindo da minha mãe pode se esperar qualquer coisa. Mas pela expressão dela de extrema felicidade fora do normal, parece ser algo muito bom só espero que seja isso mesmo. — Diga olá querida não seja tímida ! — Ela da pulinhos de felicidade indo em direção a entrada da sala. Meus lábios se entreabrem numa tentativa falha de dizer algo mas se fecham logo em seguida, observo ela com uma expressão mais confusa do que a de antes. Meus olhos encontram um senhor carregando um sorriso curto e amigável também, não sei ao certo como o descrever mas posso dizer que ele se encaixa no perfil de "bem sucedido" Bem vestido com seu termo que parece ser feito a medida, cabelo perfeitamente cortado e um relógio caro no pulso.
Céu cinza, nenhum sinal do sol e chuva prestes a cair.Típico clima de Riverwood que parece que agora passou para a cidade de Nova York nessa quarta feira, observo o campus um pouco vazio agora pelo término das aulasE ando pelo campus acompanhada de Casey que sorri abertamente sempre para nós transmitindo sua empolgação contagiante e Sasha como sempre que não para de falar o caminho todo.— Você está sendo chata novamente Alissa — Ele reclama pela milésima vez desde que recusei seu pedido.— Eu não estou sendo chata — Explico sem muita emoção pela milésima vez também enquanto enfio as mãos geladas no bolso canguru do meu moletom azulGosto dele porque a cor transmite tranquilidade uma escolha de roupa que não foi muito difícil porquê ao menos essa semana foi normal não ter encontrei
O que você acha deste ?- Casey cola no corpo um vestido azul florido e balança ele lentamente para eu analisar. É a milésima vez que ela faz isso mas parece não se cansar. Levanto a cabeça para olhar e confirmo voltando para as páginas do livro que seguro em minhas mãos que por sinal está na melhor parte. - Não acredito. Você falou o mesmo dos últimos cinco! - Ela reclama jogando o vestido no sofá pequeno laranja e vem até mim me balançando pelo braço. - O que é isso ? - Riu confusa enquanto ela sacode meu corpo como se fosse um pobre saco de batata. - Uma tentativa de fazer você prestar atenção - Seus lábios se curvam num sorriso antes dela sentar no puff ao meu lado de barriga para cima Ela olha pensativa o teto pálido igual as paredes da sala e assume um semblante preocupado por final. - Essa é a primeira festa que convidam a gente. - Eu não vejo muita graça nisso !- suspiro - Acho que pessoas bebadas e todas s
Eu pensei que seria "a melhor noite da minha vida" segundo Casey mas acho que não devia ter confiado tanto assim em suas palavras. Olho através do vidro a casa grande que se aproxima cada vez mais e que foi radicalmente transformada em um... — Nem tenho nome para isso ! — Para de ser chata Alissa — Lá vem ele com a mesma frase me criticando como sempre — Vai ser legal já é uma sorte terem convidado a gente. — Sorte é eu ter vindo até esse lugar de loucos — retruco e suspiro ao ouvir a música alta ecoar de dentro da casa se espalhar pela vizinhança. Se isso fosse na minha antiga cidade com certeza a polícia já teria chegado enchendo a porrada e ia todo mundo preso. Com direito a notícia se espalhar por todo local possível e serem assunto do momento por toda vizinhança. Para ser delicada eu diria que em Riverwood todo mundo gosta de manter as coisas compartilhadas, mas agora voltando um pouco a realidade todo mundo naquela
Dylan ! Ele está em pé na entrada a minha frente, segurando numa mão o celular onde digita uma mensagem de texto apressado dando leve batidas na mesma tela Onde seus olhos estão fixos e que ilumina boa parte de seu rosto. E a chave do carro enroscada no seu dedo na outra mão. Fico paralisada! Simplesmente meu corpo se recusa a mexer-se. Seu cabelo castanho desgrenhado está perfeitamente bagunçado batendo de leve na testa como se ele tivesse acabado de sair de uma Revista teen e caído bem a minha frente. Mas é o sorriso irónico dele que chama minha atenção mais do que qualquer outra coisa. É assimétrico, charmoso e com um calor magnético, que faz meus olhos se recusarem a deixar de olhar para o mesmo. — Eu não esperava ver você aqui — Seu tom é sério mas com aquela pitada de ironia em suas palavras. — Acho que é melhor você sair da minha frente! — tento ao máximo não me atrapalhar mas palavras, mas acho que é desnecessár
Sim realmente isso tudo é minha culpa! — Você ficou doido Parker qual foi ? — Dylan avança nele e o pega pelo colarinho de sua camiseta polo branca já estava manchada pelo sangue que escorre de seu nariz. Seu olhar está fixo no garoto que em ponta dos pés por ser erguido pelo mesmo. Enquanto isso sua cabeça cai para trás acompanhando seu cabelo comprido enquanto ele solta grunhidos altos de dor e aflição. Mesmo com a pouca iluminação da sala, o ambiente um tanto embaciado e o monte de gente ali em volta empolgadas para saber o que vira em sequência. Seu rosto que reflete pura dor ainda está bem nítido, assustado, desesperado com o pânico claramente estampado. — Eu pensei que tinha ficado bem claro que não queria mais você espalhando essa merda que você consome Trevor! Dylan o aproximar mais e sua simples declaração que escapa de seus lábios não sai semelhante a simples palavras mas sim como um rosnado, um berro. Um berr
— Pronto, o estrago não foi muito grande só não te metas em confusão novamente. Olho para sua mão que repousa sobre meu joelho enquanto enrosco a mesma em uma ligadura já quase terminando meu curativo feito com muita cautela. — Já falamos sobre isso Alissa — Ele resmunga irritado — Regra número dois não me contrariar eu detesto isso. Olho para cima vendo o céu aberto sobre nós revelando as estrelas da quela noite agitada, eu estou nem aí e não dou a mínima importância se ele gosta ou não. — Se você acha que ser uma pessoa bonita e agressiva te torna mais atraente você está errado. Me levanto e olho para ele que continua sentado na cadeira reclinavel ao lado da que eu estava antes. — Então isso quer dizer que você me acha bonito ? — Seu maxilar fica firme e seu sorriso assimétrico se curva num tom malignamente irónico e bonito. — Não... — merda — espera quer dizer sim — dupla merda eu sou mesmo muito idiota — Si