DYLAN
— Você não é real — Falo para mim mesmo fechando os olhos com força — Você não está aqui.
— Eu posso não ser tão real quanto o erro que você cometeu todo esse tempo Dylan — Um sorriso carinhoso tão familiar brota nos lábios finos da mulher ao meu lado — Mas mesmo assim ainda sou sua mãe.
— Você se foi a muito tempo — Fecho os olhos engolindo em seco, e assim que os abro foco minha atenção na estrada novamente, eu não posso perdê-la também tenho que a encontrar.
Não posso perder a única coisa que um dia me fez feliz e com isso, perder o único anjo que um dia me fez acreditar que todo vazio que se formou dentro de mim ainda tem concerto.
— A nossa dor é inevitável Dylan estamos todos condenados ao fim — A voz ecoa na minha cabeça mais uma vez e isso não ajuda em nada a manter a porra do meu corpo estável — Haverá um dia que será o nosso fim.
— A última vez que você falou isso foi a quinze anos atrás naquele dia...
Confesso que não sei nem como começar esses agradecimentos direito. Já planejei isso na minha mente algumas vezes mas agora é muito diferente.Normalmente e na maioria das vezes, as palavras, cada uma delas se soltam na minha mente com tanta rapidez que me surpreendo as vezes com a velocidade inexplicável delas.Mas agora muitas delas se perderam no tornado de sentimentos que nossos personagens deixaram com esse final.E aí ? É muita informação para as nossas cabecinhas certo ?Para quem me conheceu lá em 2018 no laranjinha sabe a confusão que esse livro era. Esse livro não é mais o mesmo que a autora de treze anos fez, não vou ter vergonha da autora de treze anos que decidiu criar Alissa e Dylan naquela época.Na verdade isso me ajudou muito a evoluir. Pois uns anos depois decidi pegar a confusão que era isso e tentar deixá-la dif
Não sei o que foi que te guiou até aqui, talvez o destino, ou simplesmente você caiu de para-quedas kkk.Seja qual for o motivo, obrigada por dar uma oportunidade a mais uma de minhas histórias que saiu da loucura que é minha mente. Obrigada você é maravilhoso para mim. Sejam todos lindos muito bem-vindos e sintam-se abraçados. Esse livro foi feito com muito carinho para cada um de vocês espero que possam gostar e aproveitar ao máximo cada capítulo e emoções que ele vai transmitir.Pegue em chocolatinho, seu casaco e vem comigo passear nas ruas de Nova York onde vai decorrer nossa história, mas cuidado com esse tornado de emoções que será esse romance meio adolescente. E se é primeira vez que você está lendo um livro meu fico feliz que começou com esse pois esse foi meu primeiro livro aqui na plataforma, então já e
"Nem palavras duras e olhares severos devem afugentar quem ama; as rosas têm espinhos e, no entanto, colhem-se."–•–•–•–•–•–•–William Shakespeare.Embate, batida, conflito, impacto ou choque de dois corpos. E todos os outros sinónimos atribuídos para designar só um único fenómeno, um único ato.Nós dois. A nossa colisão.O ar se esvazia aos poucos de meu corpo aos poucos, pelo simples facto da minha consciência vagar sobre a ala da minha mente onde ambos estamos guardados, onde aina existimos.O lugar proibido dentro de mim que jurei que nunca mais seria visitado por mim e apenas permanecer deplorável até ser consumido pelo abismo vazio que é o esquecimento.Mas lá está você carregando junto todos os noss
Ou esse é o melhor ou esse é o pior dia da minha vida. Não tem como ser os dois! Bem que hoje podia ser um dia normal. Suspiro enfrentando o céu escuro que se exibe pela janela aberta a minha frente e repito para mim que talvez possa ser o melhor, mas meu consciente faz-me o belo favor de me lembrar que mentir é inútil. Ainda mais se for para eu mesma. O piso de madeira frio inicia um processo para congelar minhas pernas expostas que repousam sobre o mesmo as atribuindo um leve castigo. O vento que atravessa a janela afasta meus cabelos escuros e se faz sentir na região do meu pescoço buscando pagamento da divida que também tem que ser paga por eu sentar ali exposta perante ele e para a noite que esta se despedindo dando sucessão ao dia. Dentro de mim inicio uma tortura ainda pior a que está sendo atribuída o meu corpo começa ao abrir uma das inúmeras caixas que estavam no chão do quarto pequeno. Se eu queria uma prova de que algo me i
Segunda feira é o pior dia da semana na minha opinião e como sempre a luta de tentar conseguir me manter de pé logo pela manhã é bem difícil. — Alissa! É a terceira vez que minha mãe grita... Ou quarta? Não sei ao certo perdi a conta faz tempo. Abraço meu próprio corpo e continuo olhando para a janela que ocupa toda parede desse quarto grande demais na minha opinião. Nova York é uma cidade agitada bem diferente do que o meu ser esta habituado, prédios altos roubam metade do céu azul que meus olhos enxeram, carros diversificados com a ajuda de altas velocidades roubam o tempo e a estrada. Esse lugar é muito grande e isso me intimida um pouco, não vou negar que estou feliz por um lado, eu sei o quanto esperei por isso tudo. Nem todos dedos das minhas mãos contam os anos de espera. Mas ao mesmo tempo a felicidade se mistura com o medo de enfrentar novas coisas. Talvez pelo facto de ter vindo de uma cidade pequena e esquecida esteja
Como um nato predador perverso e faminto Poppy completa todo o percurso para atacar e garantir que não falha no seu golpe. Com lentidão e perspicácia ela está vindo lentamente até mim, e cada passo dado com seu olhar que me fuzila nota-se o ódio que a mesma carrega junto dela. Começo a entrar em pânico por dentro não vou mentir, estou me esforçando ao máximo para não demonstrar isso, mas está mesmo difícil. Eu não sei quem é essa garota, mas ela me dá arrepios, tenho certeza que se ela pudesse matar só com o olhar eu provavelmente nem estaria mais aqui. Eu não sei ao certo como me sentir com tudo isso, minha cabeça está a mil em confusões da minha mente agora. Quando ela finalmente para a minha frente seus lábios vermelhos se curvam num sorriso posso notar o prazer que ela tem por toda essa situação. — Só me diz quem você pensa que é para falar comigo assim? — Seu tom é controlado, masnão deixa de ser carregado no seu tom alto — Ninguém fala com
Merda o que eu fiz?— Não me assusta moreno, você está me deixando nervosa. — Começo a andar em círculos, nervosa enquanto levo as mãos a cabeça.— Primeiro meu nome não é "moreno"— resmunga com uma voz engraçada enquanto faz aspas no ar — E segundo eu só estou avisando para depois você não ficar aí reclamando que ninguém avisou.Levo as mãos a cara, tudo que eu precisava era aproveitar meu primeiro dia na universidade não ficar aí metida em barraco.— Eu acho que a culpa é minha — A garota com os óculos diz toda tímida — Eu comecei isso tudo e ela só se arriscou para me ajudar.— Não interessa de quem é culpa — Já cansei disso tudo — E também calma que não é o fim do mundo só porqu&eci
— Aí Carambajá chega de cantoria — Sasha resmunga pela milésima vez enquanto eu e Casey cantamos animadas a música que dava no rádio Eracheap thrillsde Sia. Eu amo essa música e Casey ama tanto como eu...ou um pouco mais, porquê do jeito que ela grita todos que estão a caminhar no calçado perto da gente nos olham com cara de susto. Relaxo e fecho os olhos curtindo a música enquanto sinto a brisa quentinha bater no rosto, canto o último trecho da música junto com Casey assim que Sasha estaciona e para o carro. — Finalmente chega de cantoria — Sasha nos olha por cima de seus óculos escuros redondos e sorri satisfeito ao me ver revirar os olhos. Fico a olhar a rua e o estabelecimento aparentemente movimentado bem a nossa frente. — Então vai ficar aí ou também vai precisar de mais uma ajuda minha para sair. — Aí não — Saio o mais rápido possível do carro, nem quase morta quero passar novamente pe