Dylan Parker me ama? Dylan Parker me AMA! Espera o que ?!
Pausei por um instante perplexa, assim que vejo um sorriso carinhoso se formar nos lábios perfeitos de Dylan, ele nunca sorriu assim antes.
Por mais que eu tente eu não conseguia o encarar direito, minhas bochechas estão pegando fogo, assim como meu corpo inteiro arde por estar tão próximo do dele. Meu corpo inteiro arde forte por ele!
Tento me recompor e olho para a vista assim que chegamos ao topo, tudo daqui era lindo, o parque iluminado e as pessoas que se tornam pontos pequenos.
A praia o topo da caverna azul escondida, as luzes da cidade e as estrelas que eu sempre amei olhar estavam perto assim como ele. Assim como Dylan também estava muito perto.
— Quer ouvir mais uma coisa engraçada ? — Ele diz docilmente pondo uma mecha de meu cabelo atrás de minha orelha.
— O quê? — Minha voz sai falha.
— Acho que eu não quero mais que você seja minha namorada de mentira.
Se fosse para descrever meu realacionamento com Dylan em três palavras sem pensar eu diria que ele é bem... surprendente, imprevisível e intenso. Não chega nem perto de como era antes, a mentira com que eu me contentava não se compara com o fato de tudo que acontece agora ser verdade. Agora sei que quando ele me olha é de verdade, quando ele me toca toca é de verdade e o melhor de tudo quando ele diz me amar é de verdade. O dia está ensolarado e escuto o som de mais uma buzina lá fora, não sem muitas nuvens no céu o que confirma que é mesmo a última semana de primavera. Bebo do meu chá gelado vendo que a fila de carros que antes era imensa começa a diminuir e agradeço mentalmente por isso. Do outro lado da rua eu posso ver a movimentação já formada e o palco com seus equipamentos de som. Dylan suspira e passa seu braço por meus ombros com um sorrisinho, enquanto somos acolhidos pelo frio de ar condicionado de seu carro que está no máximo, como
Me sinto cansada. Meu corpo doí e minha cabeça parecia prestes a explodir, e tudo é um enorme borrão no início. Ergo a cabeça enquanto o líquido marrom jorra sobre minha pele a deixando pegajosa.Encaro todos os copos de café sobre a escrivaninha em confusão quantos são uns cinco ? sete ? Dez ?!Afundo a cabeça nas várias anotações que fiz noite passada olhando para o relógio ao meu lado. Estou atrasada !Tomo um banho quente e me visto rápido. Coloquei uma calça clara e um moletom lilás e deixei o quarto com pressa olhando as horas no celular.Suspirei, enquanto me jogava no sofá. Fechei os olhos com força e assim que os abro novamente, olhei as anotações em minhas mãos novamente irritada, ainda está tudo muito confuso.— Querida, você está bem? — perguntou
Me forcei a abrir os olhos. Não sei quanto tempo passei dormindo naquele carro, não me lembro de quase nada, só me lembro da dor de meu corpo fraco, da minha cabeça explodindo, e escuridão. Por um momento acho que morri, mas essa possibilidade logo se vai quando sinto algo dentro de mim vibrar e uma luz surgir dentro do meu bolso da calça. Pegou o celular e suspiro de alívio assim que o alcanço dando de cara com o nome da Lauren surgir na tela. — Menina você está maluca tem mais de vinte chamadas suas aqui — Vejo a imagem de Lauren surgir na tela — Eu peguei um susto ao ver a tela e acho que ganhei mais uma ruga você consegue ver alguma ? — Você parece ainda mais jovem suas máscara caseiras com certeza estão a fazer efeito — Sorrio curto me sentido cansada — Como está o meu pai o Peter me ligou e falou que ele está mal ? O que aconteceu. — Aquele seu amigo é muito dramático Alissa seu pai nunca esteve melhor como agora! Ela revira os o
— Por favor não precisamos ficar muito tempo — Reviro os olhos pela quinta vez e olho o rosto de Dylan com assim como seus olhos que imploram — Vai ser divertido igual o festival de primavera. — A gente parte amanhã eu não sei... Volto minha atenção para a trança que até agora moldava no meio do cabelo crespo da garota que nos olha com curiosidade — O evento da tocha é tão importante assim para você ? — pergunto. — A questão não é essa. — Ele me olha com um sorriso curto — O evento da tocha é o mais marcante do ano, a gente se junta para rever tudo do ano, esperamos até a meia noite e todos acendemos as tochas no meio da escuridão para iluminar o nosso próximo caminho iniciado. Mordo o lábio contendo um sorriso, vendo a nostalgia invadir a expressão pensativa de Dylan, ela era evidente nele. — Mas porquê se chama o evento da tocha ? — Sky surge no meio de nós confusa. — Porquê o símbolo da NYU é uma tocha — Respondo com calma p
— Você tem certeza ? — Escuto a voz de Sasha pela sétima vez ecoar na minha cabeça.Permaneço quieta no acento escuro de seu carro me sentido estúpida, estranhamente ele parece mais pequeno que o normal ou eu nunca reparei.Algo dentro de mim cresce um mau pressentimento uma sensação tão ruim, que me incomoda demais por estar habitando em mim agora com tanta força.Com tanta força que me faz sentir impotente, como se eu fosse tão frágil mas já quebrada ao mesmo tempo.— Me mostra Alexandre — Me viro bruscamente e encaro o garoto ao meu lado que apenas assente e engole seco.— Você deve estar muito irritada — Sasha murmura parecendo também estar com medo — Você só me chamou de pelo meu nome uma vez. Lembra ? No café da primeira vez que fomos e você ficou incomodada e estava louca p
Sinto algo cutucando meu braço.Abro os olhos e minha cabeça gira. Minha visão volta devagar, vários pontos de luz aparecendo. Mas não são as luzes da roda gigantes ou do parque que iluminam o alto. São as lâmpadas fluorescentes do letreiro do Drive-in. — Você tem certeza — Poppy estaciona o carro no meio fio e observa junto comigo o ambiente movimentado de adolescentes bebados e fumantes. — Não — Sou sincera — Mas eu quero muito entender o porquê de tudo isso. Viro a cabeça na direção do Bugatti carro, parado no estacionamento vazio e não demora muito até meus olhos encontrarem o dono. Ele estava no capô do carro, parecia mais perdido que o normal, mais desorientado, Mia está ao lado dele como previ e suas unhas postiças estão ao redor do corpo do Dylan. Dylan bebia cerveja diretamente da garrafa, e Mia sorria maliciosamente ao seu lado suas pernas estavam sobre seu colo e ela brincava com seus cabelos desgrenhados. Meu cor
DYLAN — Você não é real — Falo para mim mesmo fechando os olhos com força — Você não está aqui. — Eu posso não ser tão real quanto o erro que você cometeu todo esse tempo Dylan — Um sorriso carinhoso tão familiar brota nos lábios finos da mulher ao meu lado — Mas mesmo assim ainda sou sua mãe. — Você se foi a muito tempo — Fecho os olhos engolindo em seco, e assim que os abro foco minha atenção na estrada novamente, eu não posso perdê-la também tenho que a encontrar. Não posso perder a única coisa que um dia me fez feliz e com isso, perder o único anjo que um dia me fez acreditar que todo vazio que se formou dentro de mim ainda tem concerto. — A nossa dor é inevitável Dylan estamos todos condenados ao fim — A voz ecoa na minha cabeça mais uma vez e isso não ajuda em nada a manter a porra do meu corpo estável — Haverá um dia que será o nosso fim. — A última vez que você falou isso foi a quinze anos atrás naquele dia...
Confesso que não sei nem como começar esses agradecimentos direito. Já planejei isso na minha mente algumas vezes mas agora é muito diferente.Normalmente e na maioria das vezes, as palavras, cada uma delas se soltam na minha mente com tanta rapidez que me surpreendo as vezes com a velocidade inexplicável delas.Mas agora muitas delas se perderam no tornado de sentimentos que nossos personagens deixaram com esse final.E aí ? É muita informação para as nossas cabecinhas certo ?Para quem me conheceu lá em 2018 no laranjinha sabe a confusão que esse livro era. Esse livro não é mais o mesmo que a autora de treze anos fez, não vou ter vergonha da autora de treze anos que decidiu criar Alissa e Dylan naquela época.Na verdade isso me ajudou muito a evoluir. Pois uns anos depois decidi pegar a confusão que era isso e tentar deixá-la dif