— Por favor não precisamos ficar muito tempo — Reviro os olhos pela quinta vez e olho o rosto de Dylan com assim como seus olhos que imploram — Vai ser divertido igual o festival de primavera.
— A gente parte amanhã eu não sei...
Volto minha atenção para a trança que até agora moldava no meio do cabelo crespo da garota que nos olha com curiosidade
— O evento da tocha é tão importante assim para você ? — pergunto.
— A questão não é essa. — Ele me olha com um sorriso curto — O evento da tocha é o mais marcante do ano, a gente se junta para rever tudo do ano, esperamos até a meia noite e todos acendemos as tochas no meio da escuridão para iluminar o nosso próximo caminho iniciado.
Mordo o lábio contendo um sorriso, vendo a nostalgia invadir a expressão pensativa de Dylan, ela era evidente nele.
— Mas porquê se chama o evento da tocha ? — Sky surge no meio de nós confusa.
— Porquê o símbolo da NYU é uma tocha — Respondo com calma p
— Você tem certeza ? — Escuto a voz de Sasha pela sétima vez ecoar na minha cabeça.Permaneço quieta no acento escuro de seu carro me sentido estúpida, estranhamente ele parece mais pequeno que o normal ou eu nunca reparei.Algo dentro de mim cresce um mau pressentimento uma sensação tão ruim, que me incomoda demais por estar habitando em mim agora com tanta força.Com tanta força que me faz sentir impotente, como se eu fosse tão frágil mas já quebrada ao mesmo tempo.— Me mostra Alexandre — Me viro bruscamente e encaro o garoto ao meu lado que apenas assente e engole seco.— Você deve estar muito irritada — Sasha murmura parecendo também estar com medo — Você só me chamou de pelo meu nome uma vez. Lembra ? No café da primeira vez que fomos e você ficou incomodada e estava louca p
Sinto algo cutucando meu braço.Abro os olhos e minha cabeça gira. Minha visão volta devagar, vários pontos de luz aparecendo. Mas não são as luzes da roda gigantes ou do parque que iluminam o alto. São as lâmpadas fluorescentes do letreiro do Drive-in. — Você tem certeza — Poppy estaciona o carro no meio fio e observa junto comigo o ambiente movimentado de adolescentes bebados e fumantes. — Não — Sou sincera — Mas eu quero muito entender o porquê de tudo isso. Viro a cabeça na direção do Bugatti carro, parado no estacionamento vazio e não demora muito até meus olhos encontrarem o dono. Ele estava no capô do carro, parecia mais perdido que o normal, mais desorientado, Mia está ao lado dele como previ e suas unhas postiças estão ao redor do corpo do Dylan. Dylan bebia cerveja diretamente da garrafa, e Mia sorria maliciosamente ao seu lado suas pernas estavam sobre seu colo e ela brincava com seus cabelos desgrenhados. Meu cor
DYLAN — Você não é real — Falo para mim mesmo fechando os olhos com força — Você não está aqui. — Eu posso não ser tão real quanto o erro que você cometeu todo esse tempo Dylan — Um sorriso carinhoso tão familiar brota nos lábios finos da mulher ao meu lado — Mas mesmo assim ainda sou sua mãe. — Você se foi a muito tempo — Fecho os olhos engolindo em seco, e assim que os abro foco minha atenção na estrada novamente, eu não posso perdê-la também tenho que a encontrar. Não posso perder a única coisa que um dia me fez feliz e com isso, perder o único anjo que um dia me fez acreditar que todo vazio que se formou dentro de mim ainda tem concerto. — A nossa dor é inevitável Dylan estamos todos condenados ao fim — A voz ecoa na minha cabeça mais uma vez e isso não ajuda em nada a manter a porra do meu corpo estável — Haverá um dia que será o nosso fim. — A última vez que você falou isso foi a quinze anos atrás naquele dia...
Confesso que não sei nem como começar esses agradecimentos direito. Já planejei isso na minha mente algumas vezes mas agora é muito diferente.Normalmente e na maioria das vezes, as palavras, cada uma delas se soltam na minha mente com tanta rapidez que me surpreendo as vezes com a velocidade inexplicável delas.Mas agora muitas delas se perderam no tornado de sentimentos que nossos personagens deixaram com esse final.E aí ? É muita informação para as nossas cabecinhas certo ?Para quem me conheceu lá em 2018 no laranjinha sabe a confusão que esse livro era. Esse livro não é mais o mesmo que a autora de treze anos fez, não vou ter vergonha da autora de treze anos que decidiu criar Alissa e Dylan naquela época.Na verdade isso me ajudou muito a evoluir. Pois uns anos depois decidi pegar a confusão que era isso e tentar deixá-la dif
Não sei o que foi que te guiou até aqui, talvez o destino, ou simplesmente você caiu de para-quedas kkk.Seja qual for o motivo, obrigada por dar uma oportunidade a mais uma de minhas histórias que saiu da loucura que é minha mente. Obrigada você é maravilhoso para mim. Sejam todos lindos muito bem-vindos e sintam-se abraçados. Esse livro foi feito com muito carinho para cada um de vocês espero que possam gostar e aproveitar ao máximo cada capítulo e emoções que ele vai transmitir.Pegue em chocolatinho, seu casaco e vem comigo passear nas ruas de Nova York onde vai decorrer nossa história, mas cuidado com esse tornado de emoções que será esse romance meio adolescente. E se é primeira vez que você está lendo um livro meu fico feliz que começou com esse pois esse foi meu primeiro livro aqui na plataforma, então já e
"Nem palavras duras e olhares severos devem afugentar quem ama; as rosas têm espinhos e, no entanto, colhem-se."–•–•–•–•–•–•–William Shakespeare.Embate, batida, conflito, impacto ou choque de dois corpos. E todos os outros sinónimos atribuídos para designar só um único fenómeno, um único ato.Nós dois. A nossa colisão.O ar se esvazia aos poucos de meu corpo aos poucos, pelo simples facto da minha consciência vagar sobre a ala da minha mente onde ambos estamos guardados, onde aina existimos.O lugar proibido dentro de mim que jurei que nunca mais seria visitado por mim e apenas permanecer deplorável até ser consumido pelo abismo vazio que é o esquecimento.Mas lá está você carregando junto todos os noss
Ou esse é o melhor ou esse é o pior dia da minha vida. Não tem como ser os dois! Bem que hoje podia ser um dia normal. Suspiro enfrentando o céu escuro que se exibe pela janela aberta a minha frente e repito para mim que talvez possa ser o melhor, mas meu consciente faz-me o belo favor de me lembrar que mentir é inútil. Ainda mais se for para eu mesma. O piso de madeira frio inicia um processo para congelar minhas pernas expostas que repousam sobre o mesmo as atribuindo um leve castigo. O vento que atravessa a janela afasta meus cabelos escuros e se faz sentir na região do meu pescoço buscando pagamento da divida que também tem que ser paga por eu sentar ali exposta perante ele e para a noite que esta se despedindo dando sucessão ao dia. Dentro de mim inicio uma tortura ainda pior a que está sendo atribuída o meu corpo começa ao abrir uma das inúmeras caixas que estavam no chão do quarto pequeno. Se eu queria uma prova de que algo me i
Segunda feira é o pior dia da semana na minha opinião e como sempre a luta de tentar conseguir me manter de pé logo pela manhã é bem difícil. — Alissa! É a terceira vez que minha mãe grita... Ou quarta? Não sei ao certo perdi a conta faz tempo. Abraço meu próprio corpo e continuo olhando para a janela que ocupa toda parede desse quarto grande demais na minha opinião. Nova York é uma cidade agitada bem diferente do que o meu ser esta habituado, prédios altos roubam metade do céu azul que meus olhos enxeram, carros diversificados com a ajuda de altas velocidades roubam o tempo e a estrada. Esse lugar é muito grande e isso me intimida um pouco, não vou negar que estou feliz por um lado, eu sei o quanto esperei por isso tudo. Nem todos dedos das minhas mãos contam os anos de espera. Mas ao mesmo tempo a felicidade se mistura com o medo de enfrentar novas coisas. Talvez pelo facto de ter vindo de uma cidade pequena e esquecida esteja