Dylan !
Ele está em pé na entrada a minha frente, segurando numa mão o celular onde digita uma mensagem de texto apressado dando leve batidas na mesma tela
Onde seus olhos estão fixos e que ilumina boa parte de seu rosto. E a chave do carro enroscada no seu dedo na outra mão.
Fico paralisada! Simplesmente meu corpo se recusa a mexer-se.
Seu cabelo castanho desgrenhado está perfeitamente bagunçado batendo de leve na testa como se ele tivesse acabado de sair de uma Revista teen e caído bem a minha frente.
Mas é o sorriso irónico dele que chama minha atenção mais do que qualquer outra coisa.
É assimétrico, charmoso e com um calor magnético, que faz meus olhos se recusarem a deixar de olhar para o mesmo.
— Eu não esperava ver você aqui — Seu tom é sério mas com aquela pitada de ironia em suas palavras.
— Acho que é melhor você sair da minha frente! — tento ao máximo não me atrapalhar mas palavras, mas acho que é desnecessár
Sim realmente isso tudo é minha culpa! — Você ficou doido Parker qual foi ? — Dylan avança nele e o pega pelo colarinho de sua camiseta polo branca já estava manchada pelo sangue que escorre de seu nariz. Seu olhar está fixo no garoto que em ponta dos pés por ser erguido pelo mesmo. Enquanto isso sua cabeça cai para trás acompanhando seu cabelo comprido enquanto ele solta grunhidos altos de dor e aflição. Mesmo com a pouca iluminação da sala, o ambiente um tanto embaciado e o monte de gente ali em volta empolgadas para saber o que vira em sequência. Seu rosto que reflete pura dor ainda está bem nítido, assustado, desesperado com o pânico claramente estampado. — Eu pensei que tinha ficado bem claro que não queria mais você espalhando essa merda que você consome Trevor! Dylan o aproximar mais e sua simples declaração que escapa de seus lábios não sai semelhante a simples palavras mas sim como um rosnado, um berro. Um berr
— Pronto, o estrago não foi muito grande só não te metas em confusão novamente. Olho para sua mão que repousa sobre meu joelho enquanto enrosco a mesma em uma ligadura já quase terminando meu curativo feito com muita cautela. — Já falamos sobre isso Alissa — Ele resmunga irritado — Regra número dois não me contrariar eu detesto isso. Olho para cima vendo o céu aberto sobre nós revelando as estrelas da quela noite agitada, eu estou nem aí e não dou a mínima importância se ele gosta ou não. — Se você acha que ser uma pessoa bonita e agressiva te torna mais atraente você está errado. Me levanto e olho para ele que continua sentado na cadeira reclinavel ao lado da que eu estava antes. — Então isso quer dizer que você me acha bonito ? — Seu maxilar fica firme e seu sorriso assimétrico se curva num tom malignamente irónico e bonito. — Não... — merda — espera quer dizer sim — dupla merda eu sou mesmo muito idiota — Si
Quais são as chances de você ir a uma festa de loucos, participar de uma briga por causa de uma bebida batizada, quase partir uma porta com um golpe que você aprendeu no Mortal kombat. O vídeo jogo que seu melhor amigo era viciado e escutar uma música e irritante no volume máximo por umas três horas seguidas. E no dia seguinte você poder acordar normalmente como se nada tivesse acontecido ? Talvez seja possível, mas no meu caso não é bem assim. Acordo com uma dor de cabeça terrível e meu corpo parece que foi pisado. Estou totalmente acabada! Olho para as paredes cremes desconhecidas e meu pequeno cérebro manda um pequeno aviso de que não fui para casa e sim estou na casa da Casey. Ótimo agora sim minha mãe vai em matar! Viro para o outro lado do pequeno quarto e vejo Casey dormindo com o pijama desajeitado e um pé quase para fora cama. Bocejo e alongo os braços com total preguiça, tentando lembrar o que tinha acontecido
— Chegou atrasada senhorita Beasley — os óculos finos do homem de meia Idade a minha frente vão um tanto para o lado quando ele faz uma careta de reprovação. — Eu... — Tento dar uma boa justificação mas infelizmente não encontro uma. Na verdade tem uma justificação para isso, mas acho que o professor Kingsley não iria querer saber de todos acontecimentos da noite passada. Realmente ele não iria querer saber! — Seja como for em quinze anos trabalhando aqui já ouvi muitas justificações e acredito que a sua não será uma novidade para mim. — Ele suspira e se senta na sua secretária de frente para mim. — Não voltará a acontecer —digo por fim, mas ele parece não acreditar muito, na verdade sua expressão é indecifrável. Ele se debruça na sua secretária e olha para mim por cima dos óculos — Espero — Ele diz num tom sério. — Espero mesmo senhorita Beasley. Fico tensa quando o vejo pegando sua mala preta por cima da sua secretári
— Quem está aí ? — E provavelmente meu fim também!— Melhor você sair agora! Engulo em seco e destranco a porta lentamente a porta mas antes que consiga a abrir por completo sou parada. — Mas antes espere por favor — A voz masculina diz apressada — Antes precisamos nos arrumar... Um suspiro alto de Poppy soa enquanto barulhos de botões sendo fechados se ouvem como, sapatos sendo calçados e fechos de sutiã e camisas sendo postas talvez. — Não vai demorar a gente já está finalizando — um barulho de zíper se ouve novamente — So mais um pouquinho e pronto já está. Em silêncio a porta que logo é aberta revela um garoto alto ofegante e desajeitado e Poppy por cima da pia perfeita. — A gente estava só... — O garoto de pele bronzeada tenta se justificar — Vendo se ninguém ficou preso por aqui É mesmo sério isso ? — Certo Poppy? — Claro que sim — Seu tom sai irónico olhando fixamente para mim — A gente faz isso sempre
— Acho que hoje você tem mais uma conquista para se gabar com seus amigos. Posso ver suas sobrancelhas escuras se unirem levemente em confusão e por fim seu rosto revelar surpresa. — Conquista ? — Ele repete com um pouco de estranheza evidente em sua voz. Escondo minha mãos dentro de meu moletom as bolinhas, antes que ar condicionado que está competindo com o polo norte as congele tal como está fazendo as minhas bochechas e volto meu olhar no vidro que mostra as luzes reluzentes de fora. — Você realmente pensa assim ? — Aquilo sai num tom baixo mas pela minha audição aguçada consigo ouvir. — Talvez — Sou sincera. Posso sentir seu olhar intrigante cair em mim por alguns segundos, a medida que seus olhos correm por meu rosto e seus olhos encontram os meus uma sensação electrizante é deixada em mim. É estranho ter ele olhando só para mim mesmo depois de tudo que aconteceu, ainda não posso ignorar o facto de eu não saber nada sobre
Fecho a porta por trás de mim fazendo o menor barulho possível para não a assustar. A sala está escura vazia a única presença de luz vem da janela que ocupa toda parede a minha frente, mas é o suficiente puder me guiar na escuridão. escuto uma melodia de Piano conhecida se estender pelo cômodo e me aproximo do local da fonte do som onde ela estava. Aprecio cada nota, cada nota rápida tocada com agilidade por seus dedos, era bom ouvir isso de novo depois de tanto tempo, mesmo estando no fim reconheço a melodia era nossa canção preferida eu reconheceria o som de Beethoven em qualquer lado. Consigo ver ela ali minha mãe sentada no bando do piano, tal como antes, tal como fazia comigo. Assim que a melodia acaba de forma calma me sento ao seu lado, mesmo ela se assustando um pouco de início por fim me deixa ficar ali. Aprendi a tocar piano com cinco e pouco, ela mesma havia me ensinado, lembro-me como se fosse ontem, ela me indicando as teclas corr
—Tinha uma piscina de geleia verde ? — Faço que sim para meu melhor amigo que ainda parece surpreso — Eu queria ter estado aí. — Acredita você não ia querer — Riu ajustando os meu fones de ouvido quando os fios começam a se enroscar — Foi uma loucura aquilo tudo. — Eu não acredito que você fez aquilo da porta outra vez — posso vê-lo pela tela do meu celular caindo na gargalhada e deitar a cabeça na cama — Da última vez que você fez isso seu pé ficou preso na cerca do quintal da velha louca bex. — Combinamos nunca mais falar disso! Finjo estar brava enquanto presto atenção na movimentação do café antes de falar num tom mais baixo a última parte. — Mas mesmo sendo engraçado ainda acho que essa festa só me trouxe problemas aquela briga do trevor e tudo. —Espera como assim ? Você andou na porrada ? — Não! Claro que não! Grito mais alto do que devia e assusto uma garota que numa