Fico enterrando a cabeça entre as páginas do livro igual a uma avestruz enterrando a cabeça na areia, isso tudo é minha culpa eu sou idiota mesmo.
Me amaldiçoou várias vezes por ter feito o que fiz.
Qual é seu problema Alissa era só manter os olhos no livro, não se deve provocar o que já está quieto porquê você tinha de olhar para ele ? Por mais que seja difícil manter os olhos longe de Dylan e seus olhos provocantes. Qual era a maldita necessidade disso ?
Tarde demais para arrependimentos e cala-te subconsciente chato porquê bom...o que está feito está feito.
Vamos ver até onde ele vai com isso que por sinal espero não seja até mim, já cansei desse seu joguinho chato também.
Sa
Olho para ela um pouco assustada e pela sua expressão de raiva algo dentro da minha cabeça grita bem alto como um alerta que diz que aí não vem boa coisa pela frente e sim coisa ruim. Muito ruim! — Posso saber o que eu fiz? — essa é a única pergunta que meu cérebro que parece bem pequeno agora consegue formar para tentar entender sua "suposta" fúria. — Você ainda pergunta o que você fez?! É sério isso mesmo Alissa? Franzo o cenho confusa quando ela ri como se eu acabasse de contar para ela uma piada e pelo seu riso desconsoladamente estranho, e assustador...acho que foi uma piada das boas. Suspiro enquanto seus olhos que me encaram com puro desdém passam a me encarar com diversão e o barulho do salto dela bate forte no chão. Algo me diz que isso vai demorar quando suas mãos chocam lentamente em um leve bater de palmas e o riso aumenta. Cá entre nós a essa altura já estou com a leve suspeita de minha mãe e o consumo das drogas t
— Espera aí!Casey estreita os olhos e ajeita os óculos pela ponta do dedo.— Então quer dizer que no dia seguinte ela falou contigo como se nada tivesse acontecido?Assinto sem muita emoção e volto meus olhos para a tela do celular apoiado na mesa grande da biblioteca em minha frente, está se estende daqui até o outro canto que meus olhos não alcançam.— E você está bem com tudo isso? — Ela se aproxima e toca meu ombro — Bom...sei lá se precisares conversar eu estou aqui apesar de não ter muito jeito para essas coisas.— Eu vou ficar bem obrigada só preciso de tempo para por as coisas no lugar.Que eu estou bem isso sim não é verdade totalmente, meu humor hoje não é dos melhores, eu me sinto como se fosse uma estrada.Sim isso mesmo, eu me sinto como se tivesse sido pisada po
Precisamos conversar, precisamos conversar, precisamos conversar, precisamos conversar, precisamos conversar. Aquilo fica ecoando na minha cabeça mas que raio significa isso? Tudo bem Alissa acalma-te não é necessário esse drama todo ele é só Dylan Parker o garoto mais escroto da história dos garotos escrotos. Tá tudo bem talvez eu esteja exagerando um pouco e seja cedo demais para eu tirar uma conclusão a seu respeito, mas sinceramente só o que eu já vi até agora foi suficiente para ao menos eu saber que Dylan não é uma pessoa agradável. Mas calma não vamos julgar ele tão cedo. -Você está bem ? - Seu tom de voz soa preocupado ou confuso não sei identificar provavelmente pela minha reação. - Eu er... - Por favor pensa em uma resposta. Pensa ! - Ahm...Você está falando comigo ? - Isso ótimo ! Sinto vontade de bater minha própria testa. Por quê sou tão idiota ? Acho que eu estou certa sou tã
Abraço o travesseiro que sustenta o peso de minha cabeça e me remexo na cama enquanto ouço algo vibrar brutalmente ao meu lado, esforço meus olhos pesados a se abrirem fitando o teto branco do quarto. Me viro enquanto um feixe de luz atravessa um espaço entre aberto das cortinas e passa pelo quarto meio vazio me lembrando que ainda tenho que arruma-lo para ficar mais com a minha cara. Levo as mãos ao rosto e ouço outro som de algo vibrar ao meu lado e encaro o culpado de toda a vibração que se estende na cama, meu celular. O pego e arrasto meu braço até mim e vejo que é Peter me ligando pelo face time. — Finalmente você atendeu — Ele murmura do outro lado assim que sua imagem se estende na tela — Porquê você tem um celular se não me atende. Faço careta quando ele repete exatamente as mesmas palavras de minha mãe quando estava me dando um belo sermão, acho que talvez ele ia se dar melhor com ela do que eu. — Você também quer discutir comi
— Ainda bem que você chegou querida eu quero que você conheça alguém. Olho para minha mãe sem saber ao certo o que fazer ou dizer em relação a isso tudo, estou confusa e criando um monte de teorias na cabeça, e ainda mais sendo algo vindo da minha mãe pode se esperar qualquer coisa. Mas pela expressão dela de extrema felicidade fora do normal, parece ser algo muito bom só espero que seja isso mesmo. — Diga olá querida não seja tímida ! — Ela da pulinhos de felicidade indo em direção a entrada da sala. Meus lábios se entreabrem numa tentativa falha de dizer algo mas se fecham logo em seguida, observo ela com uma expressão mais confusa do que a de antes. Meus olhos encontram um senhor carregando um sorriso curto e amigável também, não sei ao certo como o descrever mas posso dizer que ele se encaixa no perfil de "bem sucedido" Bem vestido com seu termo que parece ser feito a medida, cabelo perfeitamente cortado e um relógio caro no pulso.
Céu cinza, nenhum sinal do sol e chuva prestes a cair.Típico clima de Riverwood que parece que agora passou para a cidade de Nova York nessa quarta feira, observo o campus um pouco vazio agora pelo término das aulasE ando pelo campus acompanhada de Casey que sorri abertamente sempre para nós transmitindo sua empolgação contagiante e Sasha como sempre que não para de falar o caminho todo.— Você está sendo chata novamente Alissa — Ele reclama pela milésima vez desde que recusei seu pedido.— Eu não estou sendo chata — Explico sem muita emoção pela milésima vez também enquanto enfio as mãos geladas no bolso canguru do meu moletom azulGosto dele porque a cor transmite tranquilidade uma escolha de roupa que não foi muito difícil porquê ao menos essa semana foi normal não ter encontrei
O que você acha deste ?- Casey cola no corpo um vestido azul florido e balança ele lentamente para eu analisar. É a milésima vez que ela faz isso mas parece não se cansar. Levanto a cabeça para olhar e confirmo voltando para as páginas do livro que seguro em minhas mãos que por sinal está na melhor parte. - Não acredito. Você falou o mesmo dos últimos cinco! - Ela reclama jogando o vestido no sofá pequeno laranja e vem até mim me balançando pelo braço. - O que é isso ? - Riu confusa enquanto ela sacode meu corpo como se fosse um pobre saco de batata. - Uma tentativa de fazer você prestar atenção - Seus lábios se curvam num sorriso antes dela sentar no puff ao meu lado de barriga para cima Ela olha pensativa o teto pálido igual as paredes da sala e assume um semblante preocupado por final. - Essa é a primeira festa que convidam a gente. - Eu não vejo muita graça nisso !- suspiro - Acho que pessoas bebadas e todas s
Eu pensei que seria "a melhor noite da minha vida" segundo Casey mas acho que não devia ter confiado tanto assim em suas palavras. Olho através do vidro a casa grande que se aproxima cada vez mais e que foi radicalmente transformada em um... — Nem tenho nome para isso ! — Para de ser chata Alissa — Lá vem ele com a mesma frase me criticando como sempre — Vai ser legal já é uma sorte terem convidado a gente. — Sorte é eu ter vindo até esse lugar de loucos — retruco e suspiro ao ouvir a música alta ecoar de dentro da casa se espalhar pela vizinhança. Se isso fosse na minha antiga cidade com certeza a polícia já teria chegado enchendo a porrada e ia todo mundo preso. Com direito a notícia se espalhar por todo local possível e serem assunto do momento por toda vizinhança. Para ser delicada eu diria que em Riverwood todo mundo gosta de manter as coisas compartilhadas, mas agora voltando um pouco a realidade todo mundo naquela