O Bugatti azul derrapa no chão arenoso da praia criando um pequeno tornado de areia a sua volta. O céu estava escuro e as estrelas o cobriam o dando seu brilho e embelezando o anoitecer.
Meus cabelos voam por causa do vento forte que entrava pelas janelas abertas, os movimentos bruscos do carro que ainda está fazendo um tornado de areia me fez usar o cinto de segurança, ou muito pelo contrário eu estaria voando pela janela agora.
Deixo meu pequeno tornado e Passo pelo Dylan rapidamente.
Ele está sentado em cima do capô do meu carro que está estacionado de frente para o mar, ele passa a mão pelos próprios cabelos, enquanto observava eu me divertir com o seu carro.
Freei bruscamente, fazendo os pneus derraparem até pararem bem ao seu lado.
Coloquei a cabeça para fora e sorri para ele.
— E aí anjo você está perdido ?Quer uma carona? — brinquei.
— Eu estou muito longe se ser um anjo — disse ele, levantando do capô. — Sou mais o con
É sábado Já são precisamente oito e meia da manhã quando Dylan finalmente chega, e para seu carro em frente ao grande edifício vidrado que chamo de casa. Hoje noto uma coisa digamos que diferente; seu carro está diferente, muito diferente mesmo! Se não fosse pelo garoto que grita meu nome pondo a cabeça para fora da van branca, com certeza eu nunca saberia que esse é o mesmo garoto de ontem à noite ai dentro. Contenho a risada quando me dirijo até ele, que me recebe com um sorrisinho curto quando observo com curiosidade a van muito diferente do seu carro esportivo habitual. Sábado significa : Fim de semana e fim de semana significa, sem faculdade, sem festas sem confusões com hienas e todo o resto que tem acontecido nessa semana. Menos uma coisa! Nossa pequena mentira que cada vez mais tem de se tornar convincente. Hoje segundo Dylan teríamos que dar continuidade com nosso plano, hoje levaríamos tudo para o próximo nível
— Com certeza você vai adorar as crianças elas são muito especiais. Já eram nove e meia quando chegamos no pequeno edifício no centro da cidade, exatamente nove e trinta minutos quando o sorriso do garoto problemático a minha frente se abre para mim. A nosso frente está a paisagem de um do edifício de cor pálida que faz um contraste com o dia ensolarado, o edifico carregava consigo o titulo de um dos grandes orfanatos que recebem doações da grande família Parker. Me pego sorrindo também por algum motivo, talvez porquê Dylan ainda permanecia me encarar em segredo, consigo velo ainda pelo espelho retrovisor. Talvez sua intenção era de eu não notar seu olhar e se realmente for isso lamento informar mas ele já está fracassando faz tempo. Estou animada com a ideia de ver as crianças, sempre me dei bem com pessoas pequenas, e só de imaginar a cara com um sorriso genuíno estampado em seus rostos meu coração se enche até transbordar de
— Vejo vocês daqui a dois meses! — Katy nos despede extremamente animada. Observo a cena com um leve incômodo enquanto prossigo de volta para a van no estacionamento. Depois de muito sermos mortos por pistolas de plástico e atingidos por balas de borracha chegou o momento de volta para casa. — Até lá — Acenei para a loira bem vestida com uma saia rosa e uma blusa social. Seu sorriso é largo nota-se a felicidade estampada em seu rosto por nos ver juntos talvez. Ela disse dois meses. Ela tem esperança de eu e Dylan ainda continuemos juntos esse tempo todo ? Sei bem que isso não pode ser verdade. Provavelmente isso não vá durar até lá. Provavelmente a gente já terá acabado, não existirá mais Alissa e Dylan com a mentira que os vem unido de forma surpreendente inexplicável nas últimas semanas. Me pergunto como será assim que tudo terminar, como será quando cada um seguir seu caminho? E o mais surpreendente ainda, acho que é
No momento em que entrei em casa, fui recebida por Poppy. Ela acabava de voltar de um encontro com Jaden e começou a falar sem parar o quanto foi perfeito. Ela sentava perto de minha mãe que estava fazendo Yoga comendo Pizza. Me pergunto como ela consegue fazer as duas coisas ao mesmo tempo. — Pizza de novo? —pergunto chamando a atenção dela. — Onde esteve? Estávamos quase jantando sem você. — Ela volta a sua pose normal e abriu a caixa da pizza, relevando o queijo derretido com calabresa. — Estava com o Dylan — respondi, deixando-a paralisada por alguns segundos. Esperei que ele dissesse alguma coisa, mas não houve acusações, nem perguntas eufóricas. Minha mãe me lançou um sorriso acolhedor enquanto eu sentava no sofá pegando a caixa de pizza. — Lave as mãos Alissa — mandou Poppy pegando uma fatia de pizza. — Rápido antes que eu acabe tudo Lavei minhas mãos ainda pensando no que aconteceu mais cedo. No Dylan brincando com a Sk
antes que até mesmo eu possa perceber hoje era o dia, o dia que finalmente aconteceria o baile. Eu me sentia um pouco nervosa, confesso. Por um lado me perguntando se serei boa o suficiente aos olhos de todos ou se simplesmente serei péssima. O TheN tem continuado a escrever sobre mim e Dylan, mesmo com a foto na maré da caverna ter sido apagada. Aparentemente o criador ainda nos tem no topo da sua lista de assuntos favoritos e não sairemos de lá tão já. Encaro o celular com raiva e se ele fosse um pedaço de papel eu o amaçaria de tanta força levanto para o lixo o artigo mais recente, E adivinhem do que fala ? Ainda do seu assunto favorito. Mas não é só isso que me mantém nervosa há mais um motivo na verdade, o fato que que talvez eu esteja levando essa mentira um pouco a sério de mais. — Ei Alissa você não vai escolher um vestido ? — Emily surge no ambiente e se senta ao meu lado no divã da grande loja de vestidos requintados
— Não! — anuncie de repente, o assustando — Quero dizer, não faça isso. Eu gosto de ter você aqui. Porquê você que ir embora ? Aconteceu algo ? Olhei para ele, surpresa. Um pouco distraído, ele passou os dedos entre os fios dos meus cabelos soltos. — Eu não vim para ficar em Nova York só vim ajudar meu pai com uma de suas cafeterias e passar um tempo — Suspira — Sem contar que minha casa é muito longe daqui — De onde você é ? — o fitei com alguma tristeza e sua mão deixou meus cabelos. — Quem sabe um dia eu possa ir visitar você lá também, não me importo de fazer uma viagem longa de carro algumas vezes. — Acho que o Brasil é longe demais para se ir de carro — Ele gargalha me fazendo arregalar os olhos. — Você é brasileiro? Tipo você nasceu no Brasil? — É verdade — Toby continua rindo e segura minha mão — Vou sentir muito sua falta Alissa, de todos que eu conheci aqui você é a que mais me lembra de casa. — Você também me lembra
—Se você quiser sobreviver a essa noite precisará saber três coisas essenciais que selecionei para você — Olho para a ruiva pensativa com certa curiosidade. — Acho que se a Alissa quiser passar despercebida do radar de julgamento dos Parker vai precisar de algo mais que três dicas. Thomás sorri assim que o motorista chega aos portões da grande mansão Parker que já estão abertos recebendo a fila de carros que se formam a nossa frente. — Isso está tal como me lembro — Ele comenta por fim ao encarar a grande casa que se aproxima a medida que a fila diminui. — Só para você saber não são simples dicas seu idiota — Poppy revira os olhos para o irmão — É muito mais que isso. Encaro a casa com um pequeno sorriso, sempre gostei de como suas luzes se exibem no meio da escuridão da noite. Me lembra da primeira vez que vim aqui com Dylan, quando ainda era tudo novo, ainda estava me habituando com toda essa situação. Não poss
—Dylan ? — Me solto dele com cuidado para olhar seu rosto. Ou pelo menos a metade que a sua máscara escura não cobre. — Dylan!— Droga! — Ele olha para mim com os olhos arregalados e por um momento parece surpreso ou sem palavras, uma coisa incomum quando se trata dele — Você está...Por mais que queira escuta-lo meu medo ainda está presente e me leva procurando pelo jornalista bruto ainda preocupada.O procuro entre os vários convidados e infelizmente o encontro, ele parece meio perdido em relação a minha direção o que no momento é bom mas não o suficiente pois está muito perto, mais cedo ou mais tarde ele me encontraria.— Alissa você está bem ? Você ouviu o que eu falei ? — Dylan pergunta cautelosamente enquanto escuto o som dos violinos iniciar uma nova música.—