antes que até mesmo eu possa perceber hoje era o dia, o dia que finalmente aconteceria o baile.
Eu me sentia um pouco nervosa, confesso.
Por um lado me perguntando se serei boa o suficiente aos olhos de todos ou se simplesmente serei péssima.
O TheN tem continuado a escrever sobre mim e Dylan, mesmo com a foto na maré da caverna ter sido apagada.
Aparentemente o criador ainda nos tem no topo da sua lista de assuntos favoritos e não sairemos de lá tão já.
Encaro o celular com raiva e se ele fosse um pedaço de papel eu o amaçaria de tanta força levanto para o lixo o artigo mais recente, E adivinhem do que fala ? Ainda do seu assunto favorito.
Mas não é só isso que me mantém nervosa há mais um motivo na verdade, o fato que que talvez eu esteja levando essa mentira um pouco a sério de mais.
— Ei Alissa você não vai escolher um vestido ? — Emily surge no ambiente e se senta ao meu lado no divã da grande loja de vestidos requintados
— Não! — anuncie de repente, o assustando — Quero dizer, não faça isso. Eu gosto de ter você aqui. Porquê você que ir embora ? Aconteceu algo ? Olhei para ele, surpresa. Um pouco distraído, ele passou os dedos entre os fios dos meus cabelos soltos. — Eu não vim para ficar em Nova York só vim ajudar meu pai com uma de suas cafeterias e passar um tempo — Suspira — Sem contar que minha casa é muito longe daqui — De onde você é ? — o fitei com alguma tristeza e sua mão deixou meus cabelos. — Quem sabe um dia eu possa ir visitar você lá também, não me importo de fazer uma viagem longa de carro algumas vezes. — Acho que o Brasil é longe demais para se ir de carro — Ele gargalha me fazendo arregalar os olhos. — Você é brasileiro? Tipo você nasceu no Brasil? — É verdade — Toby continua rindo e segura minha mão — Vou sentir muito sua falta Alissa, de todos que eu conheci aqui você é a que mais me lembra de casa. — Você também me lembra
—Se você quiser sobreviver a essa noite precisará saber três coisas essenciais que selecionei para você — Olho para a ruiva pensativa com certa curiosidade. — Acho que se a Alissa quiser passar despercebida do radar de julgamento dos Parker vai precisar de algo mais que três dicas. Thomás sorri assim que o motorista chega aos portões da grande mansão Parker que já estão abertos recebendo a fila de carros que se formam a nossa frente. — Isso está tal como me lembro — Ele comenta por fim ao encarar a grande casa que se aproxima a medida que a fila diminui. — Só para você saber não são simples dicas seu idiota — Poppy revira os olhos para o irmão — É muito mais que isso. Encaro a casa com um pequeno sorriso, sempre gostei de como suas luzes se exibem no meio da escuridão da noite. Me lembra da primeira vez que vim aqui com Dylan, quando ainda era tudo novo, ainda estava me habituando com toda essa situação. Não poss
—Dylan ? — Me solto dele com cuidado para olhar seu rosto. Ou pelo menos a metade que a sua máscara escura não cobre. — Dylan!— Droga! — Ele olha para mim com os olhos arregalados e por um momento parece surpreso ou sem palavras, uma coisa incomum quando se trata dele — Você está...Por mais que queira escuta-lo meu medo ainda está presente e me leva procurando pelo jornalista bruto ainda preocupada.O procuro entre os vários convidados e infelizmente o encontro, ele parece meio perdido em relação a minha direção o que no momento é bom mas não o suficiente pois está muito perto, mais cedo ou mais tarde ele me encontraria.— Alissa você está bem ? Você ouviu o que eu falei ? — Dylan pergunta cautelosamente enquanto escuto o som dos violinos iniciar uma nova música.—
Eu gelo. Vendo Mia fechar batom e guardado na bolsinha. — Varios momentos na verdade. Começou no drive in e olha que aí eu nem conhecia você ainda — Ela ri de firma amarga e olha para nós duas através do espelho — Já desejei o mesmo também na festa do Trevor e pela primeira vez na minha vida toda eu senti o que é querer ser outra pessoa. — E-eu não sabia — respondo, hesitante. — Claro que você não sabia — Ela olha para essa situação com os olhos arregalados — Quem em algum momento ia acreditar ou no mínimo pensar que eu ia querer ser una insignificante que nem você. Confusa reúno toda minha coragem e pergunto: — Então por que você quer ser uma insignificante como eu ? — Retruco. — Talvez não seja tão insignificante assim. Mia semicerra os olhos. — Você não sabe mesmo? — Não. — Você tem o que eu mais quero nesse momento — Ela se vira bruscamente e me encara alterada — Você roubou a única coisa que eu mais desejei
— Já? — Pergunto impaciente sentindo o peso de suas mãos em meu rosto. Aquilo normalmente me incomodaria. Se fosse com qualquer outra pessoa não me sentiria tão a vontade, em ter mãos tapando minha cara. Mas quando se trata de Dylan as coisas são estranhamente diferentes. Aquilo não me incomodava. Muito pelo contrário eu estava adorando seu calor sobre mim, gosto de sentir como seu cheiro doce de hortelã cerca minha pele. — Só precisamos dar mais uns passos para a frente — Escuto o som profundo da sua voz perto de meu ouvido. — Quase lá. — Eu não aguento mais esperar! — Resmungo sendo guiada por Dylan que move nossos corpos para a frente. Uma mão sua cobre meus olhos com a palma e seus dedos longos enquanto outra segura minha cintura, me apertando sobre o tecido fino de minha camiseta com firmeza. Mesmo estando cega por suas mãos posso apostar que ele está com um de seus sorrisinhos no rosto. Um entre muitos do seus típicos e a
Dylan Parker me ama? Dylan Parker me AMA! Espera o que ?! Pausei por um instante perplexa, assim que vejo um sorriso carinhoso se formar nos lábios perfeitos de Dylan, ele nunca sorriu assim antes. Por mais que eu tente eu não conseguia o encarar direito, minhas bochechas estão pegando fogo, assim como meu corpo inteiro arde por estar tão próximo do dele. Meu corpo inteiro arde forte por ele! Tento me recompor e olho para a vista assim que chegamos ao topo, tudo daqui era lindo, o parque iluminado e as pessoas que se tornam pontos pequenos. A praia o topo da caverna azul escondida, as luzes da cidade e as estrelas que eu sempre amei olhar estavam perto assim como ele. Assim como Dylan também estava muito perto. — Quer ouvir mais uma coisa engraçada ? — Ele diz docilmente pondo uma mecha de meu cabelo atrás de minha orelha. — O quê? — Minha voz sai falha. — Acho que eu não quero mais que você seja minha namorada de mentira.
Se fosse para descrever meu realacionamento com Dylan em três palavras sem pensar eu diria que ele é bem... surprendente, imprevisível e intenso. Não chega nem perto de como era antes, a mentira com que eu me contentava não se compara com o fato de tudo que acontece agora ser verdade. Agora sei que quando ele me olha é de verdade, quando ele me toca toca é de verdade e o melhor de tudo quando ele diz me amar é de verdade. O dia está ensolarado e escuto o som de mais uma buzina lá fora, não sem muitas nuvens no céu o que confirma que é mesmo a última semana de primavera. Bebo do meu chá gelado vendo que a fila de carros que antes era imensa começa a diminuir e agradeço mentalmente por isso. Do outro lado da rua eu posso ver a movimentação já formada e o palco com seus equipamentos de som. Dylan suspira e passa seu braço por meus ombros com um sorrisinho, enquanto somos acolhidos pelo frio de ar condicionado de seu carro que está no máximo, como
Me sinto cansada. Meu corpo doí e minha cabeça parecia prestes a explodir, e tudo é um enorme borrão no início. Ergo a cabeça enquanto o líquido marrom jorra sobre minha pele a deixando pegajosa.Encaro todos os copos de café sobre a escrivaninha em confusão quantos são uns cinco ? sete ? Dez ?!Afundo a cabeça nas várias anotações que fiz noite passada olhando para o relógio ao meu lado. Estou atrasada !Tomo um banho quente e me visto rápido. Coloquei uma calça clara e um moletom lilás e deixei o quarto com pressa olhando as horas no celular.Suspirei, enquanto me jogava no sofá. Fechei os olhos com força e assim que os abro novamente, olhei as anotações em minhas mãos novamente irritada, ainda está tudo muito confuso.— Querida, você está bem? — perguntou