Capítulo 68: Não durou muito

“Alessandro”

Quando Catarina e eu caímos exaustos na cama, o sol já brilhava no céu. Nós fizemos amor por muito tempo, eu a beijei, a toquei, a amei, em cada milímetro do seu corpo. Nos entregamos completamente e sem pudores ao amor que nos consome, porque eu agora tenho certeza que o mesmo amor que faz o meu coração pulsar e me rouba o fôlego ela sente também.

Dormi com minha amada Catarina em meus braços, exaustos pelo prazer ao qual nos entregamos e pela felicidade de estarmos juntos. Mas eu estava eufórico, ela estava novamente eu meus braços, então o sono não me manteve cativo por muito tempo.

No entanto, quando acordei, fui atingido em cheio pela realidade. Minha felicidade não durou muito. Acordei sozinho na cama, levantei de um pulo olhando pelo quarto, me agarrando a idéia de que talvez ela estivesse no banheiro ou na cozinha, mas encontrei um bilhete sobre o meu criado mudo.

Peguei o bilhete com as mãos trêmulas, ela foi embora.

“Alessandro,

Você desperta o meu corpo de uma
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