“Alessandro”Dona Margarida maltinha começado a tirar os esqueletos do armário, como dizem, e o pior ela ainda não tinha dito.- Já faz muito tempo que eu descobri que a Celeste e o Junqueira são amantes. – Quando ouvi isso o meu queixo pregou no chão. – Eles estão nessa indecência já tem uns dez anos. Eu descobri muito por acaso, um dia eu peguei os dois se agarrando na escada de incêndio. Achei aquilo um horror, os dois são casados. Mas não era da minha conta, é a vida particular deles. Mas eu sempre pego os dois se agarrando ou ela ligando pra ele. Eles não sabem que eu sei, nunca me viram e também, eu sou só a copeira, sou invisível, né.- Não pra mim, Dona Margarida, e nem para o Patrício e a Mari, a senhora sabe. – Segurei sua mão.- Sei sim, meu filho. Eu troquei as fraldas de vocês! – Ela sorriu. – A Catarina e o Rick também me tratam muito bem. E seus pais também eram pessoas maravilhosas, sempre tiveram respeito e consideração por mim, não mereciam morrer naquele acidente. Sa
“Alessandro”Eu estava chocado com tudo que Dona Margarida já havia contado, mas ela não parava de falar e a cada nova revelação eu ficava ainda mais horrorizado com as coisas que aconteciam debaixo do meu nariz e eu não percebia.- Sabe aqueles detetives que você contratou para procurar uma moça? – Ela perguntou e eu fiz que sim. – Pois é, fiquei curiosa, porque eu via todos eles cochichando com a Celeste quando iam te ver. O último eu vi um dia com o Junqueira e a Celeste naquela cafeteria pequenininha que tem perto do escritório. Eu sou amiga da dona e sempre vou lá. Eu só ouvi o Junqueira dizendo que estava muito satisfeito com o serviço dele, mas eu tinha visto você falar com o Patrício que ele não tinha descoberto nada e que tinha falado que era impossível encontrar a tal moça, então como poderia estar satisfeito?Meu deus, Dona Margarida era uma bomba! Ela sabia coisa demais e tinha respostas para muitas perguntas. Essa conversa levaria horas! Eu precisava tomar um ar e avisar a
Melissa, Virgínia e eu fomos para o shopping nos encontrar com a Taís e a Sam, que nos avisou que a loja na qual ela trabalha havia recebido vários vestidos lindos. Então combinamos de nos encontrar, ver os vestidos e comer alguma coisa.- Meninas! Que bom que vocês chegaram! – Samantha nos atendeu com um sorriso enorme no rosto.- Ah, garota eu já estava louca pra vir aqui, porque aqueles vestidos que elas usaram sábado eram um arraso! – Virgínia falou com a empolgação de sempre.- Sam, nós precisamos de vestidinhos indecentes para castigar nossos homens. – Taís emendou nos fazendo rir.- Eu já separei uns modelitos maravilhosos e sapatos combinando. – Samantha estava toda empolgada.- Bem que você podia dividir as clientes, hein, Samantha. – Ouvimos uma mulher falar do caixa.- Não, não posso, Cibele. – Samantha respondeu impaciente. A Cibele era a caixa da loja e a Sam havia pegado o ex namorado com ela.- E todas nós queremos ser atendidas pela Samantha, não por outra pessoa. – Me
Saímos da loja e os rapazes nos levaram para o restaurante que ficava no terceiro andar. Realmente era muito bom e agradável.- Nossa, gente, eu nem sei como agradecer a vocês! Só com o que vocês compraram eu já bati a meta do mês. Obrigada!- Não agradeça, Sam. Os vestidos são maravilhosos e nós amamos. – Melissa a garantiu.- No caso, Sam, nós é que devemos agradecer por deixar nossas mulheres tão deslumbrantes. – Patrício sorriu olhando para Virgínia.- Sam, você gosta do trabalho na loja? – Alessandro perguntou.- Eu até gosto, mas não é o que eu quero fazer pra sempre. É cansativo, nem todas as clientes são incríveis como as meninas e o horário e ter que trabalhar em finais de semana e feriados também não é a melhor coisa do mundo. – Samantha respondeu.- Você não gostaria de vir trabalhar comigo? – Alessandro falou e todas nós olhamos surpresas pra ele. Seria maravilhoso para a Sam trabalhar no Grupo Mellendez.- Alessandro, obrigada, sei que você está me oferecendo um emprego a
“Alessandro”Mas que merda estava acontecendo? De onde aquelas três crias do inferno tinham saído? Caralho, a gente estava passando um tempo tão bom com as garotas, minha Catarina estava quase me perdoando, aí vem essa criatura do mal e estraga tudo.E não bastou aparecerem e se jogar em nós, aquela bruxa da Ana Carolina ainda falou que nós tivemos “uma noite de amor” e no meu sofá. Noite de amor porra nenhuma eu estava em coma alcoólico. Mas como eu explicaria aquilo para a Catarina? Ela não ia acreditar que eu não me lembrava de nada, que eu não estava em sã consciência. Minha vida acabou!Quando elas se levantaram nos dando as costas, Patrício, Heitor e eu nos olhamos e levantamos em um pulo, jogando aquelas três ridículas no chão.- Ai, gato, que isso, me machucou! – Ana Carolina gritou no chão. – Me ajuda a me levantar.- Eu já te avisei pra ficar longe de mim! – falei pra ela emanando ódio.Eu olhei com desgosto para aquela ridícula estatelada no chão, corri até o caixa e paguei
Eu voltei ao estado de dormir mal e chorar até pegar no sono, depois de saber que o Alessandro ficou com aquela insuportável da Ana Carolina enquanto ficava me pedindo perdão. Estava exausta, sem ânimo pra nada.Não tinha muito tempo que havia começado o expediente, eu estava em minha mesa de trabalho conversando com o meu chefe e a Virgínia. E ela falava animadamente.- Chefe, sua esposa vai adorar o bar do meu irmão. Tem que levá-la lá.- Parece que o bar do seu irmão vai se tornar o lugar favorito dela. – Maurício falou sorrindo.A Melissa chegou e parou entre nós e parecia ter pressa em nos dizer algo.- Desculpa, Maurício, mas posso falar com as duas um minutinho? – Ela falou.- Claro, Melissa, fique à vontade. Elas estão me convencendo a levar minha esposa no bar do irmão da Virgínia.- Ah, e você deveria mesmo, você me disse que sua esposa adora dançar, né. Lá é muito divertido. – Melissa falou simpática.- Olha, chefe, é só me falar e eu mando meu irmão reservar uma mesa incrí
Caminhamos três quarteirões e entramos no restaurante, como combinado o Levy e seus amigos já estavam lá. Formavam um grupo que se destacava, eram todos muito bonitos. Quando nos viram se levantaram sorrindo.- Vocês sabem que são as mulheres mais lindas que eu já vi! E isso inclui a Taís e a Samantha, também. – Angel falou enquanto nos cumprimentava com beijinhos no rosto.Nos sentamos e fizemos os pedidos. Levy e os amigos eram realmente muito agradáveis. Estávamos rindo das piadas do Leandro quando Levy tocou minha mão e se aproximou do meu ouvido baixando a voz e com um sorriso muito sexy.- Não olhe agora, linda, mas os idiotas que aprontaram com vocês acabaram de entrar.Angel também havia percebido que Alessandro, Patrício e Heitor chegaram e se aproximou mais de Melissa, assim como Luciano de Virgínia. Então Levy falou em tom sedutor:- Moças, quando vocês nos darão o prazer de aceitar um convite nosso? Sim, porque esse almoço não conta, já que daqui a pouco vocês precisam volt
“Levy”Foi muito bom almoçar com as garotas. Elas são lindas, inteligentes, divertidas. Azucrinar aqueles três então foi maravilhoso. Ou seja, foi um almoço muito prazeroso. Mas eu estava mesmo interessado na Catarina, ela é uma mulher única.Desde o dia em que conheci Catarina no meu bar fiquei encantado. Minha irmã já me disse para não criar esperanças, pois ela está muito apaixonada pelo Mellendez que, ao que parece, vive aprontando com ela. Então, talvez eu tenha uma chance.A reação do Mellendez quando falei do filho da Catarina foi visceral, era como se eu quisesse roubar o filho dele, foi muito esquisito, porque sei que a Catarina é mãe solteira e o pai do garoto sumiu no mundo. E na hora que aquele babaca começou a colocar a torta na boca dela eu quis socá-lo até ele estar desmaiado no chão, mas me controlei.Depois do almoço voltei para o escritório, mas eu queria muito ver a Catarina de novo. Eu precisava encontrá-la mais vezes para conseguir me aproximar e fazê-la olhar pra