Me levantei e caminhei com Alessandro até o sofá. Ele me enlaçou pela cintura e me puxou para um beijo, passeando as mãos pelo meu corpo, subiu meu vestido até a cintura. Foi me levando até o sofá e me sentou. Alessandro se ajoelhou diante de mim com os olhos violeta incandescentes, passou a língua pelos lábios e passou as mãos pelas minhas coxas, chegando a minha calcinha acariciou o meu sexo sobre o tecido fino. Eu estava vidrada nos olhos dele, sentindo meu corpo incendiar com o seu toque. Era sempre assim, quando ele me tocava eu simplesmente não me lembrava de mais nada, só que queria que ele me tomasse por inteiro. Ele espalhou beijos por minhas coxas, sem tirar a mão que me acariciava o meu sexo e foi subindo os beijos. Quando sua boca chegou a minha virilha ele me deu uma mordidinha e lambeu o local. Com as duas mãos nas minhas coxas ele abriu minhas pernas ao máximo e mordiscou minha intimidade sobre o tecido fino da calcinha.- Meu anjo, sempre tão molhadinha pra mim! – Ales
Os dias passavam rapidamente. Já havia quinze dias que eu tinha voltado a trabalhar no Grupo Mellendez. Tudo ia bem, estava acompanhando a auditoria e fazendo meu trabalho sem nenhum problema. Alessandro e eu continuávamos com nossas provocações e nossas tortas de chocolate. Como prometido, ele me comeu sobre sua mesa, deixou eu montá-lo em sua cadeira e perdi as contas de quantas vezes ele me possuiu naquele sofá. Dormíamos juntos quase todos os dias em minha casa e aos sábados eu dormia na casa dele.Eu estava muito feliz. Tinha um namorado maravilhoso que adorava o meu filho, um grupo de amigos que eu adorava e meu emprego era tudo o que sonhei profissionalmente. O Junqueira me via pela empresa, mas não conseguiu oportunidade de se aproximar novamente, e ele tentou, mas o Dênis estava sempre muito atento.Já era sexta feira de novo e Alessandro e eu estávamos a caminho da garagem para irmos para casa depois de um dia cansativo de trabalho. Estávamos combinando pedir comida chinesa
A porta da sala foi aberta e uma tropa de mulheres capitaneadas pela Melissa entrou ali.- Que merda você fez agora, Mellendez. – Melissa bufava de raiva.- Melissa, agora não. – Alessandro pediu.- Agora sim! Eu te avisei, Mellendez, pra não aprontar com a minha amiga. – Melissa se sentou ao meu lado e me abraçou. – Vai lá pra fora, seus amiguinhos estão lá na recepção, deixa a gente cuidar da Cat. Anda! – Ela estava irada!Alessandro passou as duas mãos no rosto, deu um beijo na minha testa e saiu. Levantei os olhos e vi ali ao meu redor as minhas amigas: Melissa, Samantha, Taís, Virgínia e Manu.- A Sam ligou assim que tudo aconteceu e nós viemos depressa ficar com você. – Taís explicou. – O Rick já nos contou o que aconteceu.Eu me senti acolhida por aquelas mulheres que eram minhas amigas e que largavam tudo para ir ao meu socorro.- O mundo está desabando sobre mim de novo. – Falei chorando mais um pouco.- Cat, calma. O Alessandro fez a coisa certa, mandando o Patrício levar aq
“Alessandro”Eu estava sentado no sofá da minha sala sentindo uma dor lancinante no peito, ouvindo o meu coração bater nos meus ouvidos, com uma enorme dificuldade para respirar e os olhos ardendo com as lágrimas que continuavam caindo. Eu só senti isso uma vez e foi quando meus pais morreram, uma perda irreparável e muito dolorosa que parece que faz o coração para de bater. Eu estava morrendo sem ela.- Alessandro, irmão, aquela infeliz está com o pai dela na portaria do prédio esperando por você. Eu sei que você está arrasado, mas eles não vão sossegar. – Patrício falou e eu olhei pra ele como que saindo de um transe.- Patrício, ela terminou comigo. Falou que agora não tem jeito. Que ela não vai me tirar do meu filho e que vai voltar a trabalhar com o Heitor. – Falei desesperado.- Calma, Alê. Uma coisa nós já resolvemos, ela não vai sair da empresa. – Olhei para o Patrício sem entender o que ele falava. – Ela vai passar a me assessorar e o Rick vai assessorar você, à partir de seg
O final de semana foi um borrão pra mim. Minhas amigas fizeram tudo e mais alguma coisa pra tentar me animar e até para me convencer que eu não deveria deixar o Alessandro, mas eu não poderia ficar entre ele e o filho e sabia que aquela mulher me infernizaria, eu não ia suportar.Na segunda quando cheguei para trabalhar fui abordada pelo Junqueira na entrada do prédio.- Mas o que você ainda está fazendo aqui, sua vagabunda? – Ele vociferou parando à minha frente. Tentei dar a volta e passar por ele, mas ele não deixou e segurou meu braço. – Eu te fiz uma pergunta, sua ordinariazinha.- Me solta. – Puxei meu braço das suas garras. – Eu trabalho aqui!- Não trabalha não! Vou exigir que o Alessandro te demita. – ele falou com os olhos brilhando de raiva.- Faça isso. – falei e dei as costas.Quando o Junqueira veio me segurar para impedir que eu entrasse no prédio, o segurança Dênis se colocou entre nós.- Não incomode a senhorita. Você está avisado para não se aproximar dela. – Dênis f
- Catarina, quero falar com você.- Mas você é muito sem noção mesmo, hein, vagabunda, pra vir aqui infernizar minha amiga. – Samantha já foi logo falando para a Ana Carolina.- Catarina, se não fosse importante eu não viria atrás de você, mas, por favor, só me escuta. – Ana Carolina falava como se estivesse chorando e num esforço nítido para ser pelo menos agradável.- Sem chance. Sai daqui e deixa a Cat em paz. – Samantha estava irritada e era perigoso ela voar no pescoço da Ana Carolina.- Sam, deixa, eu vou ouvir o que ela tem a dizer, não quero que ela fique me cercando por aí. É melhor ouvir de uma vez e ficar livre desse encosto. – Falei pra Samantha.Ana Carolina não perdeu tempo, puxou a cadeira ao meu lado e se sentou.- Olha, Catarina, vou falar com você de mãe para mãe. – Ela começou e colocou a mão no peito. – Você sabe que é difícil criar um filho sozinha e eu sei que você está criando o seu porque nem sabe quem é o pai dele. – Eu já começava a me arrepender de ouvir aqu
“Alessandro”Eu não consigo acreditar no que eu fiz até agora. O que aconteceu comigo naquela maldita festa de despedida da Mari? Por que eu fui beber tanto assim? Eu nem me lembro de nada o que aconteceu. E agora fui atirado no inferno em companhia do Cérbero e não vejo como sair dessa merda.Eu passei uma semana inteira tentando resolver essa merda que é a Ana Carolina estar grávida, mas eles me pressionaram ao limite e a coisa não tem como ficar pior.- Alessandro? – Ouço o Patrício me chamar.- Aqui em cima! – Respondi de volta.Eu estava na cobertura do meu apartamento, olhando para a cidade aos meus pés, pedindo a deus que fizesse um milagre e que isso tudo acabasse. Pensando nessa merda toda em que eu estou metido até o pescoço.- Irmão! Como você está? O que aconteceu de tão urgente? – Patrício estava aflito. Quando liguei pra ele estava chorando como um bebê e pedi para ele vir o mais rápido possível e trazer os caras.- Eu tô na merda, cara! – Falei enquanto cumprimentava me
Os dias tem se arrastado, eu me afundei no trabalho e todo o meu tempo livre estava passando com meu filho e minhas amigas. Eu estava dormindo mal, tinha olheiras que já estavam pretas sob os olhos.Quando cheguei a minha sala para trabalhar, tinha um novo arranjo de tulipas sobre a messinha e um cartão com a caligrafia do Alessandro que dizia:“Eu morreria por você e estou enlouquecendo sem você. Faria qualquer coisa para que você não sofresse.”Olhei para o lado e sobre a outra mesinha havia outro arranjo de flores também com um cartão. Mas era um arranjo estranho, quase meio mórbido, com flores que eu sempre via em velórios. Achei estranho e senti um calafrio, aquilo não parecia ser coisa do Alessandro. Peguei o cartão e abri, dentro havia uma mensagem digitada:“Você deveria voltar para o esgoto de onde saiu. Alessandro e Ana Carolina se casam em trinta dias e serão muito felizes com o filho que ela espera. Ele só usou você.”Não consegui conter um soluço e desabei em lágrimas sob