Me sentindo acolhido...

Renê

Resolvi sair mais cedo para o hospital e dar um certo espaço para Celine se adaptar a casa. Mas a verdade é que pela primeira vez em dois anos, encontrei essa mulher que mexe comigo de alguma forma. Depois do falecimento da minha esposa não me envolvi sentimentalmente nem sexualmente com outra mulher. Longe de mim querer pagar de santo, não se trata disso. Mas a tristeza do luto, do vazio da perda me consumiu. Por mais que eu tentasse sair de casa e interagir com outras pessoas, era como se nada fizesse mais sentido.

Aos 38 anos de idade, já não me vejo me aventurando por aí com várias mulheres e noitadas como meus amigos me sugerem. Entrar em um relacionamento também não é uma opção para mim.

- Sonhando acordado meu amigo? - Sinto a mão do Frederico apertar o meu ombro. Ele se senta com uma xícara de café de frente comigo na lanchonete do hospital.

- Você é quem chega tarde Fred- falei bebericando meu café.

- Antes tarde do que nunca! Mas o que está acontecendo Renê? Mesm
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