Capítulo 5 E se você se apaixonar por mim primeiro?
Na tarde seguinte.

Após Antônio e os outros saírem, Carolina arrumou sua bagagem e levou seu documento de identidade para o local combinado.

Henrique viu a mala em suas mãos e perguntou:

- Você vai se mudar de casa?

Carolina não confirmou nem negou:

- Posso me casar, mas no momento, eu preciso de um lugar temporário para ficar.

- E o que mais?

- Nada mais.

Henrique mexeu os dedos e falou com voz fria:

- Não espere que eu possa te dar algo além de dinheiro.

Afinal, as aspirações das mulheres pelo casamento eram sempre sagradas e bonitas. Se ela concordasse tão facilmente, certamente queria obter benefícios suficientes em troca. Ele não acreditava que ela não queria nada.

Carolina sorriu docemente, como se adivinhasse seus pensamentos, e brincou:

- Sr. Henrique, nem tudo é tão absoluto. E se você acidentalmente se apaixonar por mim primeiro?

Ela tinha apenas encontrado um canalha, não significava que ninguém corria atrás dela. Ela sempre foi muito popular desde pequena!

Henrique entrecerrou os olhos, olhando para a mulher com pele excessivamente macia à sua frente, e zombou:

- Autoconfiança é uma coisa boa.

Vinte minutos depois...

Carolina olhou para a certidão de casamento em suas mãos, seus olhos mostrando uma complexidade. Até ontem, ela jamais imaginaria que se casaria com alguém que conheceu por menos de um dia.

Realmente inacreditável.

Henrique deu-lhe um olhar de soslaio:

- Se tiver algum problema, ligue para o número no meu cartão de visita.

- Está bem. - Carolina estava um pouco envergonhada. - Então, onde é o lugar onde vou morar?

- O motorista vai te levar lá.

Depois de dizer isso, Henrique olhou para o relógio em seu pulso e entrou em outro carro, acelerando para longe.

- Srta. Carolina, deixe-me ajudar a colocar sua mala no carro.

Carolina olhou para o homem de meia-idade com aparência honesta na frente dela e reconheceu que ele era o motorista do Rolls-Royce da noite passada. Ela assentiu com a cabeça:

- Está bem, obrigada.

O motorista dirigia suavemente, a temperatura dentro do carro estava agradável. Carolina, que não tinha dormido bem o dia todo, não resistiu e começou a cochilar.

O carro parou no semáforo, e coincidentemente o carro de Diego parou ao lado. Sentada no banco do passageiro, Beatriz avistou imediatamente Carolina, que estava dormindo no banco de trás do Rolls-Royce. Ela ficou chocada e aumentou o tom de voz, com um brilho de inveja nos olhos:

- Essa não é a irmãzinha?

Diego seguiu o olhar e viu o emblema do carro, então olhou para o homem de meia-idade dirigindo à frente, franzindo a testa com desdém:

- Ela realmente está cada vez mais sem limites. Mesmo se não estivermos juntos, não precisa se rebaixar a ponto de encontrar um homem da mesma idade do tio Antônio.

- Carolina não é uma pessoa tão vaidosa e interesseira. - Disse Beatriz, nervosamente mordendo os lábios. - Será que ela está passando por algum problema ou foi afetada pelo que aconteceu ontem? Talvez não consiga lidar com isso no momento...

- Não é por essas razões. Bea, você é bondosa demais. Mas é melhor falar com o tio Antônio, afinal, se as pessoas virem isso, não será bom para a reputação da família Santos.

Beatriz abaixou os olhos, escondendo o sorriso malicioso em seus olhos, e respondeu suavemente:

- Entendi.

...

Quando Carolina abriu os olhos novamente, o carro já estava parado em frente a uma mansão isolada.

O motorista ajudou-a com a bagagem e instruiu:

- Srta. Carolina, no segundo andar, você pode escolher qualquer quarto, exceto o quarto do meio.

- O do meio?

- Sim, porque é o quarto do Sr. Henrique.

Carolina ficou momentaneamente surpresa. Ela pensou que seria alojada em qualquer lugar, mas Henrique a colocou diretamente na sua casa?

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