Chegando em casa...Após a minha volta para casa, eu precisava fazer isso. Encarar a minha realidade, quando eu entrei em casa estava tudo em silêncio, vejo a bagunça que ficou em casa devido à festa, no mínimo estavam todos dormindo, vou em direção do meu quarto e quando eu abro a porta, vejo a minha prima Raquel com um homem em minha cama, e isso me irrita por que a minha mãe sabe que não gosto que ninguém entre em meu quarto.— Que merda é essa? — acabo soltando e minha prima puxa o lenço para se cobrir, porém, descobre o homem e eu fecho meus olhos para não ver uma cena bem inapropriada para mim.— Eu não sabia que você iria chegar hoje, Kiara, tia me disse que poderia ficar aqui, que não teria problema, me desculpa.— É, não tem problema. Eu quero que meu quarto fique do mesmo jeito que o deixei.— Está bem, só me deem alguns minutos e sairemos aqui; — Ela diz e eu solto um suspiro irritadiço, por ter que encarar essa situação. Merda, eu nunca trouxe um carinha para meu quarto pa
Alguns meses depois....Os meses foram se passando, quando a família do Kevin soube que ele me pediu em casamento foi uma loucura! Ainda fui passar o final de semana na casa dos pais do Kevin e foi tudo perfeito, me acolheram com muito carinho me sentindo bem recebida por eles. A cada dia que os conhecia mais, deixava o meu coração mais tranquilo. Rever a Esmeralda e com Amanda foi perfeito! Elas já faziam muitos planos, o que me deixava mais feliz por alguém ficar feliz pela minha felicidade do mesmo jeito com o meu pai, quando eu contei que o Kevin tinha me pedido em casamento. E mesmo com o passar dos meses infelizmente ainda sentia falta da minha mãe, sempre deixo mensagem para saber se está tudo bem com ela, porém ela visualizava mais não respondia.Já tinham se passado nove meses, já tinha chegado o Natal, e tinha decidido me casar na véspera de Natal, assim como a Esmeralda tinha dado a ideia. Eu enviei o convite para minha mãe e para meu pai. Nosso casamento seria simples do
Alguns dias atrás....Ligação online:— Minha filha já estou com saudade, não sei se foi uma boa ideia você ir.— minha madrinha fala e não é a primeira vez, desde que aceitei vir para trabalhar ela fica com esse coração mole, mas eu preciso tentar.— Não precisa se preocupar, eu também estou com saudade madrinha, só faz um dia que sai, mas prometo que assim que tiver de férias ou um feriadão eu vou lhe fazer uma visita!— falo para acalmar o seu coração.— Scarlett lembre-se quando chegar você deve procurar por Marta, ela vai te ajudar para falar com chefe dela. Não esqueça de dizer quem a recomendou, que já tem 18 anos! — ela diz repetindo pela milésima vez, o fato que vou fazer 18 em menos de três meses, mas a senhora Cláudia disse que a Marta vai me ajudar, assim não terei problema.— Está bem madrinha, farei como à senhora está falando! E tente ficar calma, tudo dará certo.— Quando chegar me avise, e se cuide minha filha!— Não se preocupe farei como à senhora me pediu, agora vou d
Logo quando cheguei acabei dormindo de tanto chorar desesperada, quero sair, em alguns momentos tenho flash de um senhor entrando no quarto com a Marta, mas fica tudo embasado, eu não consigo falar nada e nem gritar. Foram duas noites ou dias nem sei como definir, desde que cheguei não sai desse quarto, às vezes consigo ouvir vozes, mais parece que ninguém consegue me ouvir...Não sei o que está acontecendo, mas não aguento ficar aqui! Preciso de ajuda!Já faz dias que estou presa nesse quarto, eu sinto como se eu estivesse sendo vigiada, é uma sensação ruim, já revirei o quarto todo para ver se acho algo para fugir desse inferno e percebi que nenhuma tomada funciona, e o cabo da tv é embutido na parede.Merda parece que tudo foi calculado para não ter acesso daqui de dentro desse quarto, e já tinha percebido que sempre quando eu como me sinto cansada e acabo pegando no sono e quando eu acordo tem sempre uma bandeja de comida, já perdi a noção de quantos dias estou aqui presa nesse qua
Me remexo e sinto o meu corpo todo dolorido, minha mão latejando, tento abrir os meus olhos mais não consigo, estão pesados, e começo a ficar desesperada mais não desisto aos poucos vou me forçando abrir mesmo lacrimejando eu consigo abrir, tento me acostumar com a claridade e fico frustrada ao perceber que eu estou em um quarto branco, isso me faz ficar com raiva, começo a chorar eu não quero ficar aqui eu preciso ir embora...Eu só queria acordar e perceber que não passou de um pesadelo, mais ao sentir as dores em meu corpo eu sei que não passou, ainda tenho que viver nesse inferno de lugar, escuto um barulho e vozes chegando e volto a fechar meus olhos. E não demora e a porta se abre.— Como ela passou a noite?— eu reconheço essa voz é a mesma voz do homem que me jogou no porão.— Durante a madrugada ela ficou muito inquieta, mais até agora não despertou, aos poucos estou diminuindo a dosagem da medicação que é forte e ela vai acordar.— Assim que ela acorda peça para o segurança me
Estou com a minha garganta seca, parece que passei muito tempo sem beber água, começo a me mexer e sinto algo macio embaixo do meu corpo, abro os meus olhos, e estou no quarto escuro, só as luzes vindo de fora, fechos os meus olhos e abro novamente, tento olhar ao meu redor, e quando me viro, sinto alguém deitado ao meu lado, eu engulo seco, fico com medo de quem possa ser.Como eu vim parar aqui?Retiro o lençol e eu estou vestida com uma camisa grande, merda eu não me lembro de ter vestido algo, minha cabeça dói. Tento sair da cama e meu corpo está todo dolorido, solto um suspiro de dor. Mas tento sair e quando consigo colocar os meus pés no chão, sinto a frieza, com dificuldade consigo ficar fora da cama, mas uma voz me assusta me fazendo parar.— Para onde você vai? — sinto meu corpo gelar. Tento me manter tranquila. Para me virar e ver de quem é essa voz que quase não consigo reconhecer. O abajur é aceso e consigo ter o vislumbre do homem com os olhos da noite. Ele fica me olhando
Não concordo de como senhor Austin gosta de trabalhar. Somos muitos ricos, nossa empresa cresce a cada dia, mais não tem aquele ditado: quanto mais se têm, mais se quer. Infelizmente essa frase é referência do meu pai. Nossa empresa cresce, pois temos boates e casa de show privativa. Onde oferece as melhores e as mais belas moças, delas entre nova ou com a idade que nossos clientes desejam.Já tinha chegado uma remessa de moças lindas, com beleza exótica que deixa qualquer homem babando. Falo por experiência própria vi de perto de como elas são exuberantes! Iria nos render uma boa grana, e o bom que elas já tinham ciência para o que veio e estavam de acordo com tudo, desde dias trabalhados, valores e até bônus caso algum dos clientes vips gostem das belas moças. Não sou de ir para a casa central, é um casarão grande onde só os clientes vips frequentam, e atrás do casarão tem a casa onde algumas mulheres moram. Fica até prático para elas, seguranças 24h, casa confortável e onde elas se
Eu tenho vontade de voltar lá e devolver essa bofetada que ele me deu, eu não vou admitir que ele me toque outra vez. Quando chego ao quarto me viro para fechar a porta o monstro vem e me impede de fechar a porta.— Não vai entrar! — falo e no mesmo instante ele se senta na beira da porta. E fica me encarando. Sem paciência fico andando de um lado para outro para tentar acalmar a raiva que estou sentindo desse covarde.Eu preciso sair dessa casa, eu só quero uma oportunidade para fugir para longe desse covarde.Meu Deus por que eu estou passando por isso tudo? Já não basta ter perdido a minha mãe? Fico com essa pergunta em minha cabeça.Volto para cama e me deito, e me deixou levar pelo choro, eu não sei até quando eu vou aguentar passar por tudo isso... Fico com isso em minha cabeça e me perco em pensamento para tentar fugir desse lugar e acabo adormecendo…Acordo com uma dor de cabeça e ao me virar vejo o monstro deitado nos meus pés. Como ele veio parar aqui? Fecho meus olhos