Após o momento dos presentes, ficamos conversando e bebendo um pouco, a distração foi muito perfeita, alguns hóspedes já foram se deitar e a Esmeralda está deitada em meu colo no sofá enquanto eu faço carinho estamos ouvindo as histórias de alguns hóspedes, só o fato deles compartilharem as experiências deixa tudo mais interessante. Mas o cansaço fala mais alto e resolvo ir para o quarto e levar a Esmeralda, enquanto o Kevin ajuda a todos a se organizarem. A senhora Noime já tinha ido dormir e a Amanda foi com ela.— Vamos Esmeralda! Já estou morrendo de sono e está ficando muito tarde!_ falo e ela começa a bocejar. Ajudo a levantar ela vai até o pai e deixa um beijo e eu faço o mesmo.— Boa noite! Não se preocupe eu ficarei com a Esmeralda!— Boa noite! Obrigado por isso! Assim que organizar tudo e vou para o quarto.— Está bem!_ vou com a Esmeralda para o quarto, ela vai até o banheiro enquanto eu organizo a cama e vou até o armário e pego mais alguns travesseiros extras e edredom p
Conversa com meu pai, me fez bem, ele não ficou nada feliz com que soube o que a minha mãe fez e disse que iria conversar com ela, ele me perguntou sobre o Kevin, e acabei falando como foi tudo, ele até chegou a ficar com ciúmes, mas disse de como ele me trata, só assim deixei o coração dele tranquilo, e me perguntou o que iria fazer de hoje em dia e fiquei com isso na mente.E falei que voltaria para casa, minha folga vai até dia 26 então irei aproveitar todo momento e só depois verei o que vou fazer, mas que eu preciso enfrentar tudo principalmente minha mãe. Descemos e vamos onde estão todos, tomando café.— Venha querida se sente, o senhor também!_ Senhora Noemi nos chama e levo o meu pai e começamos nos servi e vamos para mesa dela que está Amanda, Esmeralda e Kevin.— Quero agradecer a todos por receberem tão bem a minha filha, e essa hospitalidade é raro hoje em dia!_ meu pai diz, e toda ficam com um sorriso no rosto.— Não precisa agradecer, a Kiara é uma pessoa incrível!_ Kev
Chegando em casa...Após a minha volta para casa, eu precisava fazer isso. Encarar a minha realidade, quando eu entrei em casa estava tudo em silêncio, vejo a bagunça que ficou em casa devido à festa, no mínimo estavam todos dormindo, vou em direção do meu quarto e quando eu abro a porta, vejo a minha prima Raquel com um homem em minha cama, e isso me irrita por que a minha mãe sabe que não gosto que ninguém entre em meu quarto.— Que merda é essa? — acabo soltando e minha prima puxa o lenço para se cobrir, porém, descobre o homem e eu fecho meus olhos para não ver uma cena bem inapropriada para mim.— Eu não sabia que você iria chegar hoje, Kiara, tia me disse que poderia ficar aqui, que não teria problema, me desculpa.— É, não tem problema. Eu quero que meu quarto fique do mesmo jeito que o deixei.— Está bem, só me deem alguns minutos e sairemos aqui; — Ela diz e eu solto um suspiro irritadiço, por ter que encarar essa situação. Merda, eu nunca trouxe um carinha para meu quarto pa
Alguns meses depois....Os meses foram se passando, quando a família do Kevin soube que ele me pediu em casamento foi uma loucura! Ainda fui passar o final de semana na casa dos pais do Kevin e foi tudo perfeito, me acolheram com muito carinho me sentindo bem recebida por eles. A cada dia que os conhecia mais, deixava o meu coração mais tranquilo. Rever a Esmeralda e com Amanda foi perfeito! Elas já faziam muitos planos, o que me deixava mais feliz por alguém ficar feliz pela minha felicidade do mesmo jeito com o meu pai, quando eu contei que o Kevin tinha me pedido em casamento. E mesmo com o passar dos meses infelizmente ainda sentia falta da minha mãe, sempre deixo mensagem para saber se está tudo bem com ela, porém ela visualizava mais não respondia.Já tinham se passado nove meses, já tinha chegado o Natal, e tinha decidido me casar na véspera de Natal, assim como a Esmeralda tinha dado a ideia. Eu enviei o convite para minha mãe e para meu pai. Nosso casamento seria simples do
Alguns dias atrás....Ligação online:— Minha filha já estou com saudade, não sei se foi uma boa ideia você ir.— minha madrinha fala e não é a primeira vez, desde que aceitei vir para trabalhar ela fica com esse coração mole, mas eu preciso tentar.— Não precisa se preocupar, eu também estou com saudade madrinha, só faz um dia que sai, mas prometo que assim que tiver de férias ou um feriadão eu vou lhe fazer uma visita!— falo para acalmar o seu coração.— Scarlett lembre-se quando chegar você deve procurar por Marta, ela vai te ajudar para falar com chefe dela. Não esqueça de dizer quem a recomendou, que já tem 18 anos! — ela diz repetindo pela milésima vez, o fato que vou fazer 18 em menos de três meses, mas a senhora Cláudia disse que a Marta vai me ajudar, assim não terei problema.— Está bem madrinha, farei como à senhora está falando! E tente ficar calma, tudo dará certo.— Quando chegar me avise, e se cuide minha filha!— Não se preocupe farei como à senhora me pediu, agora vou d
Logo quando cheguei acabei dormindo de tanto chorar desesperada, quero sair, em alguns momentos tenho flash de um senhor entrando no quarto com a Marta, mas fica tudo embasado, eu não consigo falar nada e nem gritar. Foram duas noites ou dias nem sei como definir, desde que cheguei não sai desse quarto, às vezes consigo ouvir vozes, mais parece que ninguém consegue me ouvir...Não sei o que está acontecendo, mas não aguento ficar aqui! Preciso de ajuda!Já faz dias que estou presa nesse quarto, eu sinto como se eu estivesse sendo vigiada, é uma sensação ruim, já revirei o quarto todo para ver se acho algo para fugir desse inferno e percebi que nenhuma tomada funciona, e o cabo da tv é embutido na parede.Merda parece que tudo foi calculado para não ter acesso daqui de dentro desse quarto, e já tinha percebido que sempre quando eu como me sinto cansada e acabo pegando no sono e quando eu acordo tem sempre uma bandeja de comida, já perdi a noção de quantos dias estou aqui presa nesse qua
Me remexo e sinto o meu corpo todo dolorido, minha mão latejando, tento abrir os meus olhos mais não consigo, estão pesados, e começo a ficar desesperada mais não desisto aos poucos vou me forçando abrir mesmo lacrimejando eu consigo abrir, tento me acostumar com a claridade e fico frustrada ao perceber que eu estou em um quarto branco, isso me faz ficar com raiva, começo a chorar eu não quero ficar aqui eu preciso ir embora...Eu só queria acordar e perceber que não passou de um pesadelo, mais ao sentir as dores em meu corpo eu sei que não passou, ainda tenho que viver nesse inferno de lugar, escuto um barulho e vozes chegando e volto a fechar meus olhos. E não demora e a porta se abre.— Como ela passou a noite?— eu reconheço essa voz é a mesma voz do homem que me jogou no porão.— Durante a madrugada ela ficou muito inquieta, mais até agora não despertou, aos poucos estou diminuindo a dosagem da medicação que é forte e ela vai acordar.— Assim que ela acorda peça para o segurança me
Estou com a minha garganta seca, parece que passei muito tempo sem beber água, começo a me mexer e sinto algo macio embaixo do meu corpo, abro os meus olhos, e estou no quarto escuro, só as luzes vindo de fora, fechos os meus olhos e abro novamente, tento olhar ao meu redor, e quando me viro, sinto alguém deitado ao meu lado, eu engulo seco, fico com medo de quem possa ser.Como eu vim parar aqui?Retiro o lençol e eu estou vestida com uma camisa grande, merda eu não me lembro de ter vestido algo, minha cabeça dói. Tento sair da cama e meu corpo está todo dolorido, solto um suspiro de dor. Mas tento sair e quando consigo colocar os meus pés no chão, sinto a frieza, com dificuldade consigo ficar fora da cama, mas uma voz me assusta me fazendo parar.— Para onde você vai? — sinto meu corpo gelar. Tento me manter tranquila. Para me virar e ver de quem é essa voz que quase não consigo reconhecer. O abajur é aceso e consigo ter o vislumbre do homem com os olhos da noite. Ele fica me olhando