Logo quando cheguei acabei dormindo de tanto chorar desesperada, quero sair, em alguns momentos tenho flash de um senhor entrando no quarto com a Marta, mas fica tudo embasado, eu não consigo falar nada e nem gritar. Foram duas noites ou dias nem sei como definir, desde que cheguei não sai desse quarto, às vezes consigo ouvir vozes, mais parece que ninguém consegue me ouvir...
Não sei o que está acontecendo, mas não aguento ficar aqui! Preciso de ajuda!
Já faz dias que estou presa nesse quarto, eu sinto como se eu estivesse sendo vigiada, é uma sensação ruim, já revirei o quarto todo para ver se acho algo para fugir desse inferno e percebi que nenhuma tomada funciona, e o cabo da tv é embutido na parede.
Merda parece que tudo foi calculado para não ter acesso daqui de dentro desse quarto, e já tinha percebido que sempre quando eu como me sinto cansada e acabo pegando no sono e quando eu acordo tem sempre uma bandeja de comida, já perdi a noção de quantos dias estou aqui presa nesse quarto, que parece não passar a hora, fica se arrastando não sei o que estar acontecendo no lado de fora, o por que eu continuo nesse inferno, mas não vou desisti eu preciso me preparar para quando vierem trazer comida eu tentar fugir, não sei o que eu fiz para merecer ficar dentro desse quarto presa.
Peço a Deus todos os dias para me tira daqui.
Eu não aguento mais viver dentro desse quarto, ás vezes me sinto sufocada, e não sei por que toda vez que eu como me b**e um sono forte.
É isso, será que estou sendo dopada? Fico com essa pergunta em minha mente, eu preciso fingir que estou tomando o suco deve ser nele que estão colocando remédio.
Bendita hora que fui aceitar vir para esse emprego.
Começo a comer pouco e no final eu tomo o suco mais não engulo, tento desfaça e vou para o banheiro cuspindo todo suco que está em minha boca, lavo minhas boca escovo os meus dentes. E tento manter a minha respiração tranquila, eu preciso fingir que estou com sono, como de costume pego a bandeja e coloco na mesinha e me deito de qualquer jeito, que seja a Nana que venha buscar a bandeja assim eu vou conseguir fugir, começo a ouvir vozes do outro lado da porta, ficam em silêncio com os meus olhos fechados e a respiração tranquila, pois se estou sendo vigiados, eles devem perceber, e não demora e ouço a porta destravar. Alguém entra vai ter o banheiro deixa algumas coisas e vejo que só está a Nana vou até a porta do banheiro e fecho, saio do quarto e aproveito e fecho a porta com a chave que estava pendurada e merda está de noite, eu preciso fugir. Vou tentando me esconder, e sigo em direção da saído dos fundos, vou em direção de trás da casa ouço a Nana gritando por socorro, essa é a oportunidade toda atenção vai para dentro da casa essa é a minha deixa para fugir, eu preciso ser muito rápida de longe vejo um portão pequeno, é por lá que eu vou fugir, tenho certeza que está fechada mais eu posso pular o muro, e com a escuridão ninguém vai me ver.
Começo a correr e do nada fica um clarão, que chega a doer meus olhos, fecho com força e quando eu abro e vou correndo até chegar ao portão, fico sem fôlego e quando me arrisco olhar para trás tem um homem segurando um cachorro que parece mais um monstro grande e raivoso, eu fico paralisada, com medo que ele me ataque. Tento controlar minha respiração para ele não perceber que eu estou com medo.
E fico encarando o cachorro e o homem que está segurando.
— Se eu fosse você não faria isso! — o homem diz, com a voz baixa, porém rude, eu tento controlar a minha respiração, e chega mais segurança armados. Apontando em minha direção. Fazendo-me estremecer por dentro, eu prefiro morrer a viver nesse inferno.
— Como eu não sou você, quero que você se dane. — falo cheia de raiva. E me viro para subir no portão, mas o filho da puta ordena para o monstro do cachorro para me atacar.
— Ataca trovão! — ele diz alto e cachorro começa latir, eu tento subir o mais rápido que consigo e por pouco o cachorro não pega o meu pé, ele segura a corrente do cachorro que começa a latir chego a estremecer por dentro com o latido desse monstro que faz eco dentro de mim. — Vamos ver quantas vidas você tem!— ele diz, e sinto algo em meu braço, começo a ficar tonta não consigo compreender mais sinto alguém me puxar pelo meus cabelos, chega a doer com a força que ele está fazendo. — Você é uma coisinha insistente, agora vou te ensinar a nunca mais tentar fugir. — Ele diz e sinto o meu corpo sendo arrastando pelo chão eu tento me debater para ele soltar meus cabelos, ele me j**a no chão com força me fazendo bater minha cabeça no chão e eu fico ainda mais tonta.
— Essa vadia está dando muito trabalho, se não fosse pela beleza dela já tinha a matado! Marta cuide para ela ficar pronta logo, não quero perder tempo, vou preparar o leilão para me render dinheiro. — mesmo fraca levanto a minha cabeça para encara o velho asqueroso que está em minha frente, vejo a Marta de cabeça baixa.
— Vadia é a sua mãe, seu velho escroto, seu monstro. — me levanto mesmo com dificuldade e vou com tudo para cima desse velho. Antes que eu pudesse chegar nele, ele alcança o meu pescoço, me fazendo ficar sem.
— Gosto de menina atrevida assim, se eu não fosse ganhar tanto dinheiro, eu te mostraria quem é o velho escroto!— ele diz e aperta ainda mais o meu pescoço tento soltar a mão dele, mais eu estou ficando fraca. — Brandon leve essa vadia para o porão, vamos ver se ela será tão afoita quando sair di-la. — o velho diz e eu começo a temer pela minha vida, sinto alguém puxando os meus cabelos, eu não aguento e começo a chorar, eu só queria morrer. Eu não aguento esse inferno, tento solta dele, mais ele é muito forte, eu não consigo enxergar para onde eu estou indo quando ele abre a porta, o lugar tem um cheiro forte de esgoto, ele solta o meu cabelo e segura minha nuca para o encarar e mesmo com os olhos ardendo eu vejo seus olhos pretos como a noite.
— Você é tão linda, se não fosse à pedra preciosa do meu pai, até teria o prazer de me divertir com você, mas você não colabora agora terá que lidar com a escuridão! — ele diz e arrasta seu dentes sobre meu ombro e seu rosto fica perto do meu me fazendo ficar com medo, ele encosta sua boca na minha eu tento sair, mas eu não consigo, e quando menos espero ele me j**a para dentro da porta, eu caiu por cima de algo que deixa meu corpo dolorido e logo a escuridão toma de conta, e eu fico desesperada por não ver nada ao meu redor, tento me levantar mais o meu corpo não corresponder, me ajeito saindo de cima de algo e sinto algo molhado, e começo a chorar, eu já não aguento mais!
Por que ele não me matou, eu não quero virar uma mulher da vida, eu não quero que esses homens me toquem, eu não quero! Começo a chorar em desespero...
Não sei quanto tempo se passou, mas consigo respirar e o odor que estou sentindo é muito forte, mais não consigo identificar, ouço barulho de ratos e isso me faz desesperar com nojo desse bicho.
Calma Scarlett, você precisa se acalmar...
Fico repetindo para tentar me acalmar, consigo ficar de pé, e merda não consigo lembrar em que direção é a porta, vou andando de vagar, e tatear a parede para saber onde estou indo e acabo batendo numa pilastra.
Merda!
Vou andando e passando a mão na parede e quando ouço outro barulho me distraio e algo corta a minha mão, merda isso doe, porra! Tento passar a mão, para ver se tem algo, e não sinto nada, rasgo um pedaço da minha blusa e enrolo na minha mão para tentar estancar o sangue. Eu não quero morrer aqui nesse lugar.
Tento tatear o lugar para me sentar e perto da parede, me encosto e fico sentada segurando minhas pernas, minha mão estar doendo muito, eu tento pensar em coisas boas ou vou surtar aqui nessa escuridão. Começo a sentir frio, tento esfregar a minha pele e só percebo que o pano que enrolei na minha mão estar encharcada de sangue, merda, minha mão doe, tento ficar quietinha, fico ouvindo o som dos ratos correndo pelo lugar e não sei identificar se o lugar é pequeno ou grande mais o meu desespero fica ainda maior a cada segundo que passa.Eu sei que já passou algumas horas, tem momentos que cochilo, mas acordo sentindo muita dor, eu estou com fome, sede.
Será que eles vão me deixar morrer aqui?
Fico com essa pergunta em minha cabeça que já estar doendo e muito. Eu não tenho coragem de sair de onde eu estou, eu não quero machucar ainda mais, ouço um barulho na porta eu fico desesperada com a possibilidade de sair desse inferno, a porta é aberta mais não consigo ver direito, uma luz forte vem em minha direção, tento enxergar quem está vindo mais não consigo, pois a luz ofusca a minha visão.
Sinto alguém me puxando de qualquer jeito, eu não consigo nem falar, estou fraca, com fome e sede, quando chego na porta o mesmo homem que me jogou aqui está parado com o cachorro, eu travo no lugar. Ele me olha e faz uma cara estranha mais eu estou com tanto medo que nem me mexo.
— Que Porra você fez?— ele pergunta cheio de raiva.
— Por favor, só me tira daqui... — e a única coisa que consigo dizer e sou engolida pela escuridão...
Me remexo e sinto o meu corpo todo dolorido, minha mão latejando, tento abrir os meus olhos mais não consigo, estão pesados, e começo a ficar desesperada mais não desisto aos poucos vou me forçando abrir mesmo lacrimejando eu consigo abrir, tento me acostumar com a claridade e fico frustrada ao perceber que eu estou em um quarto branco, isso me faz ficar com raiva, começo a chorar eu não quero ficar aqui eu preciso ir embora...Eu só queria acordar e perceber que não passou de um pesadelo, mais ao sentir as dores em meu corpo eu sei que não passou, ainda tenho que viver nesse inferno de lugar, escuto um barulho e vozes chegando e volto a fechar meus olhos. E não demora e a porta se abre.— Como ela passou a noite?— eu reconheço essa voz é a mesma voz do homem que me jogou no porão.— Durante a madrugada ela ficou muito inquieta, mais até agora não despertou, aos poucos estou diminuindo a dosagem da medicação que é forte e ela vai acordar.— Assim que ela acorda peça para o segurança me
Estou com a minha garganta seca, parece que passei muito tempo sem beber água, começo a me mexer e sinto algo macio embaixo do meu corpo, abro os meus olhos, e estou no quarto escuro, só as luzes vindo de fora, fechos os meus olhos e abro novamente, tento olhar ao meu redor, e quando me viro, sinto alguém deitado ao meu lado, eu engulo seco, fico com medo de quem possa ser.Como eu vim parar aqui?Retiro o lençol e eu estou vestida com uma camisa grande, merda eu não me lembro de ter vestido algo, minha cabeça dói. Tento sair da cama e meu corpo está todo dolorido, solto um suspiro de dor. Mas tento sair e quando consigo colocar os meus pés no chão, sinto a frieza, com dificuldade consigo ficar fora da cama, mas uma voz me assusta me fazendo parar.— Para onde você vai? — sinto meu corpo gelar. Tento me manter tranquila. Para me virar e ver de quem é essa voz que quase não consigo reconhecer. O abajur é aceso e consigo ter o vislumbre do homem com os olhos da noite. Ele fica me olhando
Não concordo de como senhor Austin gosta de trabalhar. Somos muitos ricos, nossa empresa cresce a cada dia, mais não tem aquele ditado: quanto mais se têm, mais se quer. Infelizmente essa frase é referência do meu pai. Nossa empresa cresce, pois temos boates e casa de show privativa. Onde oferece as melhores e as mais belas moças, delas entre nova ou com a idade que nossos clientes desejam.Já tinha chegado uma remessa de moças lindas, com beleza exótica que deixa qualquer homem babando. Falo por experiência própria vi de perto de como elas são exuberantes! Iria nos render uma boa grana, e o bom que elas já tinham ciência para o que veio e estavam de acordo com tudo, desde dias trabalhados, valores e até bônus caso algum dos clientes vips gostem das belas moças. Não sou de ir para a casa central, é um casarão grande onde só os clientes vips frequentam, e atrás do casarão tem a casa onde algumas mulheres moram. Fica até prático para elas, seguranças 24h, casa confortável e onde elas se
Eu tenho vontade de voltar lá e devolver essa bofetada que ele me deu, eu não vou admitir que ele me toque outra vez. Quando chego ao quarto me viro para fechar a porta o monstro vem e me impede de fechar a porta.— Não vai entrar! — falo e no mesmo instante ele se senta na beira da porta. E fica me encarando. Sem paciência fico andando de um lado para outro para tentar acalmar a raiva que estou sentindo desse covarde.Eu preciso sair dessa casa, eu só quero uma oportunidade para fugir para longe desse covarde.Meu Deus por que eu estou passando por isso tudo? Já não basta ter perdido a minha mãe? Fico com essa pergunta em minha cabeça.Volto para cama e me deito, e me deixou levar pelo choro, eu não sei até quando eu vou aguentar passar por tudo isso... Fico com isso em minha cabeça e me perco em pensamento para tentar fugir desse lugar e acabo adormecendo…Acordo com uma dor de cabeça e ao me virar vejo o monstro deitado nos meus pés. Como ele veio parar aqui? Fecho meus olhos
Sei que agir por impulso batendo em seu rosto, mas tenho que controlar os meus nervos. Só espero que a Maria tenha razão. Por que ela tem que ser bem atrevida? É ter que me enfrentar? Não custar ser submissa e compreender tudo que estou fazendo para salvar a vida dela? Jogo meus pensamentos para longe quando a Mia chega em minha sala. Preciso encerrar o que tínhamos, por que eu quero a Scarlett e as nossas saídas quando estamos exaustos e cheios de problemas teremos que acabar quanto antes... — O que acha de saímos hoje? Estou precisando de uma noite quente que só você pode me dar?— ela diz vindo em direção da minha cadeira e se senta em meu colo. — Não dá, tenho compromisso! Precisamos conversar Mia. — falo já a retirando do meu colo, ela fica confusa. — O que mudou Brandon? — O que tínhamos não vai rolar. — Por que não? Já estamos assim alguns meses, pensei que estivesse gostando. — Mia você é linda, gostosa. Mas estou pensando em me casar e continuar saindo com você não é um
Aceitar jantar com ele, está tranquilo, e ainda consegui fazer carinho no monstro que parece gostar do meu carinho, até conversamos, sem brigas, eu chego a ficar sem graça com o jeito que ele está me olhando. E quando eu tento sair ele me pede para ficar, pois ainda tem a sobremesa, fico e estava uma delícia como sempre. Amo as comidas da Maria. Fazia um bom tempo que não comia assim.Voltamos a conversar e procuro entender o porquê dessa mudança, eu só não esperava que ele iria me pedir para casar com ele. Eu não queria isso, como também não queria voltar para aquele inferno. Está em seus braços me faz sentir coisas diferentes. E quando ele me lança a proposta fico aérea e ele ainda beija minha boca me fazendo ficar surpresa, sinto coisas diferentes quando ele faz isso e ainda faz carinho em meus cabelos, fecho os meus olhos e começo a mover meus lábios, sentindo sua boca tocar na minha como um beijo. Beijo esse que eu não consigo acompanhar, ele parar me fazendo olhar para ele.— Voc
Precisava agilizar todos os documentos, assim nos casaria, eu sei que ela não queria mais, só assim poderia manter ela a salva, mas ela precisa fica pronta por que assim que o senhor Austin descobrir que ela está bem e está em minha casa ele não vai tolerar.E quando souber que me casei com ela. Não posso cometer o mesmo erro. Não com a Scarlett, por isso preciso mostrar que ela precisa se manter segura e aprender a se defender quando for necessário. Assim não vão nos pegar desprevenidos. Fiz de tudo para driblar os seguranças do meu pai, assim ele não sabe dos meus passos e não sabe que a Scarlett está aqui comigo.Quando um dos seguranças vem até a minha casa a mando dele seria para me questionar sobre a Scarlett, ele não vai esquecer-se dela, e eu não podemos permitir.Nos despedimos da Maria, deixo uma regra para meus seguranças e quatro vão nos acompanhar. Eu sei que fui rude com ela depois que o segurança teve em casa, mas ter essa possibilidade do meu pai encostar nela me irrita
Quando Brandon disse que iríamos viajar, pensei que seria para curtir e até mesmo ficamos momentos juntos. Mas desde a saída do segurança eu sentir que teria problema. Quando chegamos à casa de campo que, na verdade, é uma casa de treinamento, e isso me deixou muito assustada. Por conta da agressividade. A forma que os seguranças lutam, e quando o chefe de segurança dele vem em nossa direção com uma professora eu fico irada! Que merda estava acontecendo.Quando entramos no quarto ele fala daquele jeito frio, eu o vi como seu pai, eu estava com muito medo, isso me deixa fora de mim.Como eu iria fazer isso?Eu sou contra violência, tenho medo de armas, como eu conseguiria segurar uma arma?Sai furiosa do quarto e quando atropelo os seguranças que ficaram no meu caminho. Procuro um lugar para te tentar me acalmar e ver como eu vou me livrar dessa situação, fico olhando ao meu redor, e vejo que realmente eu posso precisar me defender.Eu preciso esconder o medo que sinto, tenho que contro