Isabella Petrov Meu filho foi roubado de mim, meu pobre menino, ele deve estar com saudades minhas, ele não aceita a ninguém, além de mim e o pai, ele sente falta do meu calor, do meu colo, do cheiro, ele precisa de mim assim como eu preciso dele. — Filha! Você precisa comer, não pode ficar assim! — minha mãe tenta mais uma vez me convencer a comer, mas eu não quero, eu só quero o meu filho comigo. — Eu não estou com fome — me recuso e volto a cheirar a roupinha do meu bebé. Faz três dias que ele foi roubado de mim, os desgraçados não ligaram para pedir um resgate ou sequer falar o que querem, está claro que eles só estão fazendo isso para nos fazer sofrer. — Você não come há dois dias filha, você precisa de forças para procurar o meu neto — minha mãe tenta mais uma vez, mas eu não tenho fome. Mas em uma coisa ela está certa, eu preciso encontrar o meu filho, não posso ficar só chorando igual a uma mulher fraca, eu vou torturar cada um que se envolveu no sequestro, até que falem
Isabella Petrov— Quanto tempo temos? — Aleksander indaga destruindo beijos por todo o meu pescoço, ele adquiriu essa mania depois de longos meses sem me tocar. Ele adquiriu o hábito de me acordar com beijos, toques e carícias por todo o corpo. Mesmo hoje com cinco anos de casados, ele não pára com isso, ele adora fazer isso, sendo que agora temos filhos e eu tenho que fazer um enorme esforço para não gritar. — Não temos tempo — retruco sem forças quando seus dedos atingem um ponto tão certeiro dentro de mim..— Então! Vamos ser rápidos — sem esperar por uma resposta minha, Aleksander passa a minha calcinha para o lado e se intruz de uma vez por todas dentro de mim, numa estocada dura e forte. Aleksander tapa a minha boca para que eu não grite e acorde a casa toda. Os movimentos do meu marido são rápidos e certeiros, ele não tem piedade da minha boceta, castiga ela com toda a vontade, me obrigando a revirar os olhos, mais algumas estocadas e nós dois chegamos ao ápice. — Mãe! Oh!
Isabella ConstantineSer a irmã mais velha de uma família, não é uma tarefa fácil, principalmente ser a irmã mais velha da família Constantine. Ser treinada como o mais desprezível dos soldados, saber matar qualquer um que se aproximar de você, ter noção que o futuro de uma toda família, está em suas mãos, nunca foi fácil. Toda a minha infância, passei assim, enquanto minhas irmãs mais novas eram mimadas e paparicadas, eu treinava igual uma condenada, mas eu nunca as culpei, eu sempre quis que fossem felizes e estivessem bem. Eu não quero que elas passem pelo mesmo inferno que passei toda a minha infância, eu não quero que elas sejam tratadas iguais soldados sem coração. Foi nisso que pensei, quando simplesmente concordei em me casar com o ser mais desprezível em toda a face da terra, para selar um acordo entre as máfias russa e italiana. Eu terei que me casar com Aleksander Petrov.Estou tentando me convencer que vale a pena realmente o meu sacrifício, estou fazendo tudo isso para
Aleksander PetrovMeus sapatos ecoam no salão vazio do Paris Opera Theatre, misturando-se com as notas de abertura fracas do Lago dos Cisnes que vêm do corredor à esquerda. Com o balé já começando, a entrada está desocupada. Eu aceno para o segurança, então me viro e sigo o longo corredor em direção às portas duplas de madeira na extremidade, onde um pôster pendurado na parede atrai minha atenção. Mudaram a foto. A anterior mostrava toda a trupe no meio do salto do grupo, tirada de longe para que todo o palco ficasse visível, mas a nova mostra apenas uma bailarina, a cena ampliada antes da imagem. Sem pensar em nada, minha mão sobe e traça o contorno de seu rosto, suas maçãs do rosto afiadas, sua boca de flor de cerejeira, seu pescoço esguio, então de volta sob o contorno de seus olhos, que parecem estar olhando diretamente para mim. Seus olhos brilham que nem dois cristais celestiais, é ela, sem sombra de dúvidas.Depois da emboscada feita pelos italianos, metade do meu rosto
Isabella ConstantineHoje o dia está quente, é raro na época em que estamos fazer calor aqui, mas estranhamente o dia amanheceu quente. Minha noite foi conturbada, tive vários pesadelos com ele, me perseguindo, me matando e comendo meu coração. Não sei o que me espera nesse casamento, mas com certeza que não é coisa boa. Estou me preparando para o tal encontro com o senhor Petrov, meu futuro marido, o diabo. As pessoas na Itália e em toda a Europa, o chamam de diabo porque, para além de sobreviver a emboscada feita pela minha família, as pessoas que são torturadas por ele, preferem a morte do que, serem capturadas por ela. — Está se preparando para se encontrar com o diabo? Cuidado voltar arregaçada desse encontro — Minha irmã Fiorella destila seu veneno entrando em meu quarto. Ela veste uma saia minúscula, cor de rosa e um cropped branco, ela exibe suas curvas lindas, ela parece uma verdadeira Barbie. — Por quê você é assim eeeeh! É você quem devia estar aqui, ele está apaixonado p
Aleksander PetrovPela minha burrice, eu vou me casar com alguém que eu nem desejo, eu vou deixar o meu anjo para qualquer filho da puta, ele é um verdadeiro diamante da temporada. Eu terei que me casar com Isabella Constantine, a irmã mais velha da casa, a sem graça da casa, a bastarda da casa, filha de uma prostituta e Roberto Constantine, eu vou misturar o meu sangue com o sangue de uma prostituta. — Tem certeza que não quer participar do jantar? Você precisar conhecer sua noiva — minha mãe insiste em me ter no jantar, o que farei num jantar em que estarão a minha futura noiva a mulher que quero? Se eu participar nesse jantar, provavelmente cometerei alguma burrada e eu não posso fazer isso, eu sou o Pakhan¹ agora e preciso me controlar. — Não mãe, eu já vi a minha noiva e não preciso de mais provas para saber que Fiorella é melhor que ela — retruco e minha mãe fica irritada com a minha atitude. O que posso fazer, Fiorella é melhor que ela sim, é filha legítima do capo, é linda,
Isabella ConstantineA luz do sol da manhã entra em meu quarto através das cortinas transparentes nas janelas, não dormi a noite inteira, passei toda a madrugada girando na cama sem achar uma posição ideal. Os acontecimentos no escritório de Aleksander Petrov, me atormentam desde que voltei para casa. Depois de desmaiar nos braços do Petrov, acordei na minha cama, com uma outra roupa e uma Giana totalmente satisfeita. As marcas que Aleksander deixou em mim, foram tantas que, o meu pai pensou que eu tivesse sido espancada ou coisa parecida. Tive que explicar ao senhor Roberto Constantine, que não foi nada, só foi excesso de carinho do meu noivo, não sabia nem onde enfiar a cara de tão envergonhada que fiquei, eu tive que explicar ao meu pai que, não fui espancada, só fui beijada igual uma ninfomaníaca pelo meu noivo. A casa está cheia de pessoas, correndo de um lado para o outro, estão todos tentando organizar o casamento da melhor forma, quem em sã consciência faz um casamento em doi
Aleksander Petrov — Licença senhor Petrov — entra em meu escritório com passos vacilantes. Ela está tremendo feito vara verde, preciso deixar ela a vontade e calma. — Venha até aqui menina — chamo com a mão, pela pouca luz, só é possível enxergar do pescoço para baixo, ela não verá o meu rosto.Ainda tremendo, vem ela até mim com passos vacilantes, ela senta de frente para mim em uma das cadeiras em frente da minha mesa. Isso não é suficiente para mim, eu quero ela mais próximo de mim, preciso sentir o cheiro dela. — O casamento será daqui há dois dias, não teremos festa, nem convidados, só vamos assinar os papéis e você vai se mudar para a Rússia — informo a minha decisão mais inusitada de todas. Tomei essa decisão na noite passada, depois de muito me tocar pensando nela. Em questão de segundos, Isabella Constantine, me fez esquecer de sua irmã Fiorella. Na foto ela parecia uma pessoa comum, mas aqui diante de mim, ela parece uma verdadeira deusa do Olimpo grego, só que diferent