Aleksander Petrov Realmente, a teimosia é uma marca registrada da família Petrov. Meu pai se senta perto de mim e abana a cabeça decepcionado, parece que por mais que ele fale muito, meu irmão não vai ouvir nada, ele está decidido a tratar Sophie com indiferença, mesmo que isso no final das contas, vá provocar uma catástrofe no relacionamento deles. — Eu não sei o que fazer com o seu irmão meu filho, fale com ele, você é o mais velho, esse tipo de situação não pode continuar assim, Sophie está grávida e não pode passar por uma coisa dessas — meu pai parece muito preocupado com Sophie, ele não está gostando do comportamento do meu irmão e para falar a verdade, até mesmo eu estou preocupado com ela. O relacionamento deles é muito conturbado e não é nada bom ter uma criança num ambiente sem paz, eu falo por experiência própria, o relacionamento deles não era bom, e eu passei por várias coisas, eu fiquei com várias sequelas. O melhor é que eles se acertem muito antes do bebé nascer, ma
Isabella Petrov —Vamos até o escritório, lá teremos mais privacidade — eu não quero ser fria com ela. Minha mãe se levanta trémula e vem até a minha atrás, ela me segue de forma vacilante, como se não quisesse ficar no mesmo ambiente que eu, não vejo motivos para isso. Entro no escritório nas calmas, abro a porta e dou espaço para que ela também entre. Minha mãe entra vacilante e sorri nervosa. — Pode se sentar onde quiser senhora Isabella — estou tão nervosa em estar diante da minha mãe que não sei o que falar, estou falando coisas sem noção. Minha mãe se senta e aperta as mãos para tentar controlar suas emoções. Ela ainda não pode me encarar, ela ainda está de cabeça baixa, não me encara.— Obrigada minha querida, você é muito bonita — ela sussura finalmente. Sua voz sai trémula e rouca, parece até que ela esperou por essa conversa por muito tempo, mas agora que estamos de frente uma para outra, as palavras sumiram completamente. Ela morde os lábios e Porra! O que eu devo falar
Aleksander Petrov Antes de voltar para o interior da minha casa, lavo as minhas mãos, não posso contaminar a minha esposa com cheiro nojento dele, ele não merece nem sequer ter seu cheiro perto da minha casa. — Isabella não está aqui — a irmã de Isabella informa, ela não vai com a minha cara, ela tem toda a razão em me odeiar. Eu fui o responsável por estragar a vida dela, ela é uma jovem muito bonita, parece um anjo, ela estava começando com os seus sonhos, ela estava prestes a se tornar alguém livre e alguém com uma certa independência, mas eu tive que fazer merda e acabar com todos os sonhos dela. — Onde ela está? — desde que a gravidez chegou nas últimas semanas, ela não tem saído muito de casa, acho estranho que ela não esteja na estufa lendo um livro ou no interior da casa ajudando Caty na cozinha. Sophie Cassano anda muito triste, quando eu pesquisei sobre ela, ela exalava pureza e alegria, agora ela só fica triste, porra! Eu sou o responsável pelo fim do sorriso dela, eu
Isabella PetrovHoje eu não acordei muito bem, passei a noite inteira me revirando na cama, senti contrações por toda a noite. Confesso que queria Aleksander do meu lado, mas não fui atrás dele, não quero deixar ele preocupado, com o parto qualquer dorzinha, ele já acha que o bebé vai nascer, mesmo que esteja bem perto disso acontecer, a médica foi muito clara ao afirmar que ainda vai demorar um pouco ou não. — Bom dia irmã, você parece cansada — Sophie está na mesa já posta para o almoço. Parece que eu perdi a hora, ficar a noite inteira rebolando na cama, procurando uma posição confortável, não foi algo bom para a minha saudade. Ela está tão linda, num vestido amarelo, sua barriguinha de grávida não começou a aparecer ainda, mas eu sei que mesmo grávida, ela continuará a pessoa mais linda do mundo. — Ah! Bom dia anjo, sabe como é, não é fácil dormir, tendo uma criança com uma cabeça igual a de Aleksander, você já viu o tamanho daquela cabeça, como é que eu vou tirar algo assim d
Aleksander Petrov Faz uma semana que o meu filho nasceu, ele é a minha cara e para o meu espanto, ele tem um temperamento do cão, eu pensei que ele seria um anjo igual a mãe, mas para o meu azar e desgosto, ele puxou o meu temperamento. Pagarei por todos os meus pecados, ele vai me fazer sofrer. Isabella não dorme nunca, o diabinho dorme quando devia comer e come quando devia dormir, ele é todo do avesso, nem sequer fala e já está colocando todo o mundo louco. — Babando no meu neto novamente? — minha sogra fala com um sorriso. Ela está com as roupas próprias do hospital, parece que ela vai levar Maksim para os braços da mãe dele. — Esse menino é complicado, mal consegue falar e já está deixando todo o mundo louco — reclamo babando realmente nele. Minha sogra ri do meu jeito estranho de demostrar amor. Ela entra no berçário e leva o bebé que logo em seguida, abre o bebereiro. Maksim chora todo bravo, ele espuma de raiva. — Oh! Fica calmo meu amor — minha sogra agita ele. Parece
Isabella Petrov Meu filho foi roubado de mim, meu pobre menino, ele deve estar com saudades minhas, ele não aceita a ninguém, além de mim e o pai, ele sente falta do meu calor, do meu colo, do cheiro, ele precisa de mim assim como eu preciso dele. — Filha! Você precisa comer, não pode ficar assim! — minha mãe tenta mais uma vez me convencer a comer, mas eu não quero, eu só quero o meu filho comigo. — Eu não estou com fome — me recuso e volto a cheirar a roupinha do meu bebé. Faz três dias que ele foi roubado de mim, os desgraçados não ligaram para pedir um resgate ou sequer falar o que querem, está claro que eles só estão fazendo isso para nos fazer sofrer. — Você não come há dois dias filha, você precisa de forças para procurar o meu neto — minha mãe tenta mais uma vez, mas eu não tenho fome. Mas em uma coisa ela está certa, eu preciso encontrar o meu filho, não posso ficar só chorando igual a uma mulher fraca, eu vou torturar cada um que se envolveu no sequestro, até que falem
Isabella Petrov— Quanto tempo temos? — Aleksander indaga destruindo beijos por todo o meu pescoço, ele adquiriu essa mania depois de longos meses sem me tocar. Ele adquiriu o hábito de me acordar com beijos, toques e carícias por todo o corpo. Mesmo hoje com cinco anos de casados, ele não pára com isso, ele adora fazer isso, sendo que agora temos filhos e eu tenho que fazer um enorme esforço para não gritar. — Não temos tempo — retruco sem forças quando seus dedos atingem um ponto tão certeiro dentro de mim..— Então! Vamos ser rápidos — sem esperar por uma resposta minha, Aleksander passa a minha calcinha para o lado e se intruz de uma vez por todas dentro de mim, numa estocada dura e forte. Aleksander tapa a minha boca para que eu não grite e acorde a casa toda. Os movimentos do meu marido são rápidos e certeiros, ele não tem piedade da minha boceta, castiga ela com toda a vontade, me obrigando a revirar os olhos, mais algumas estocadas e nós dois chegamos ao ápice. — Mãe! Oh!
Isabella ConstantineSer a irmã mais velha de uma família, não é uma tarefa fácil, principalmente ser a irmã mais velha da família Constantine. Ser treinada como o mais desprezível dos soldados, saber matar qualquer um que se aproximar de você, ter noção que o futuro de uma toda família, está em suas mãos, nunca foi fácil. Toda a minha infância, passei assim, enquanto minhas irmãs mais novas eram mimadas e paparicadas, eu treinava igual uma condenada, mas eu nunca as culpei, eu sempre quis que fossem felizes e estivessem bem. Eu não quero que elas passem pelo mesmo inferno que passei toda a minha infância, eu não quero que elas sejam tratadas iguais soldados sem coração. Foi nisso que pensei, quando simplesmente concordei em me casar com o ser mais desprezível em toda a face da terra, para selar um acordo entre as máfias russa e italiana. Eu terei que me casar com Aleksander Petrov.Estou tentando me convencer que vale a pena realmente o meu sacrifício, estou fazendo tudo isso para