PARTE 23

Esther observou o teto de concreto do seu quarto, sobre o tapete. A luminária daquele ângulo, parecia um dos abajures esquisitos da feira de decoração e tendências que sua mãe costumava frequentar.

Ela havia se jogado ao chão quando sua cabeça deu "chilique", no momento em que ela pensava em mil e uma maneiras de conseguir duzentos mil reais.

Ela poderia fotografar cinquenta mil cães e gatos, e cobrar quatro reais por foto, mas, onde diabos ela encontraria tanto bicho? Ou talvez ela poderia cobrar todas as pessoas que lhe tomaram livros e CD's, emprestados e nunca os devolveram, mas se ela fizesse isso, certamente não poderia pedir mais nada emprestado a ninguém pelo resto de sua vida. Quem sabe talvez ela pudesse pedir duzentos mil reais ao seu tio-avô, Marciano Ferreira Duarte: ele era solteirão, vivia bem no norte do país, e adorava apostar em jogos de aza

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