POV: AVRIL
Ouvi sua voz ao fundo, gritando meu nome, mas continuei correndo, ignorando-o. Olhei por sobre os ombros rapidamente, vendo Archer me perseguir em direção ao labirinto de flores. Seu rosto estava tenso, a voz mais alta e firme.
— Willow, vamos conversar! — Ele insistiu, aproximando-se cada vez mais.
— Eu não sou ela! — Gritei de volta, minha voz ecoando no jardim, enquanto Archer parava abruptamente, surpreso. Seus olhos se arregalaram, e por um breve momento, o silêncio nos envolveu. Meu corpo inteiro tremia quando parei na entrada do labirinto, o coração batendo descontrolado. — Como você pode me forçar a passar por isso? — Minha voz vacilou, misturando raiva e dor. — Esse sempre foi o meu sonho... me casar com você.
— Eu sei... — Archer respondeu, a frustração evidente enquanto ele passav
POV: AVRIL— Precisava de um pouco de ar fresco. — Respondi vagamente, ainda olhando ao redor, tentando me lembrar do caminho de volta. O labirinto parecia mais denso agora, as paredes de plantas quase opressoras ao meu redor. — Desculpe incomodá-lo.— Nenhum incômodo. — Ele disse, a voz calma, mas seus olhos mascarados permaneciam fixos em mim, como se me estudasse. Algo nele me deixava inquieta, e tudo o que eu queria era me afastar o mais rápido possível.Virei-me para sair rapidamente, mas senti um aperto firme em meu pulso, me puxando de volta com força. O choque percorreu meu corpo, e quando olhei, vi o homem mascarado segurando meu braço.— Já vai? — Ele murmurou, com uma voz que parecia dançar entre o sarcasmo e o perigo. — Está cedo, acabamos de nos encontrar... Avril Fox. — Meus olhos se arregalaram de s
POV: AVRIL— Você não vai feri-la. — A voz de Archer saiu firme, carregada de uma determinação que quase me fez acreditar que ele realmente tinha tudo sob controle. Ele estufou o peito, dando passos sutis para trás, me empurrando com ele, conduzindo-nos mais fundo no labirinto.— Esse é o seu problema, Sr. Stone... — O mascarado zombou, sua risada cortante ecoando pelo labirinto. — Você nunca enxerga o óbvio. Quem tem a arma é quem manda aqui. — Ele levantou o cano da arma, apontando diretamente para Archer, o brilho cruel em seus olhos se destacando por trás da máscara. — Saia da frente.— Avril... — Archer sussurrou, sem desviar o olhar do homem. — Quando eu disser "agora", eu quero que você corra. Corra o mais rápido que puder e busque ajuda, entendeu?— O qu&
POV: AVRIL— Precisava de um pouco de ar fresco. — Respondi vagamente, ainda olhando ao redor, tentando me lembrar do caminho de volta. O labirinto parecia mais denso agora, as paredes de plantas quase opressoras ao meu redor. — Desculpe incomodá-lo.— Nenhum incômodo. — Ele disse, a voz calma, mas seus olhos mascarados permaneciam fixos em mim, como se me estudasse. Algo nele me deixava inquieta, e tudo o que eu queria era me afastar o mais rápido possível.Virei-me para sair rapidamente, mas senti um aperto firme em meu pulso, me puxando de volta com força. O choque percorreu meu corpo, e quando olhei, vi o homem mascarado segurando meu braço.— Já vai? — Ele murmurou, com uma voz que parecia dançar entre o sarcasmo e o perigo. — Está cedo, acabamos de nos encontrar... Avril Fox. — Meus olhos se arregalaram de s
POV: AVRIL— Você não vai feri-la. — A voz de Archer saiu firme, carregada de uma determinação que quase me fez acreditar que ele realmente tinha tudo sob controle. Ele estufou o peito, dando passos sutis para trás, me empurrando com ele, conduzindo-nos mais fundo no labirinto.— Esse é o seu problema, Sr. Stone... — O mascarado zombou, sua risada cortante ecoando pelo labirinto. — Você nunca enxerga o óbvio. Quem tem a arma é quem manda aqui. — Ele levantou o cano da arma, apontando diretamente para Archer, o brilho cruel em seus olhos se destacando por trás da máscara. — Saia da frente.— Avril... — Archer sussurrou, sem desviar o olhar do homem. — Quando eu disser "agora", eu quero que você corra. Corra o mais rápido que puder e busque ajuda, entendeu?— O qu&
POV: AVRILCom as mãos trêmulas, peguei a arma, o peso frio do metal contrastando com o calor frenético do meu corpo. Sentia Archer ficando mais pesado sobre mim, seu corpo começava a ceder até que, com um baque surdo, tombou para frente, desmaiando em meus braços.— Archer, acorda! — Implorei, agachando-me à sua frente enquanto fazia um esforço tremendo para virá-lo de barriga para cima. Meus dedos tremiam enquanto dava tapinhas leves em seu rosto. — Vamos, seu idiota, acorde! Não vai deixar aquele mascarado ganhar de você.Seus olhos se abriram lentamente, como se lutar contra a inconsciência fosse uma batalha dolorosa. Um sorriso fraco e torto se formou em seus lábios pálidos, mas sua pele estava ficando cada vez mais fria ao toque, e seu corpo, molhado pela chuva, parecia quase desprovido de vida. A chuva caía pe
POV: AVRIL— Eu... — Gaguejei, sentindo o pânico tomar conta de mim. Lentamente, me agachei, colocando a arma no chão, com as mãos ainda trêmulas. Cada movimento parecia lento, como se o tempo estivesse arrastando. Levantei as mãos em sinal de rendição, meus olhos encontrando os de Sra. Evereste com uma súplica desesperada. — Por favor... salve meu noivo. Ele está morrendo.Ela assentiu, finalmente cedendo, mas sua expressão não suavizou. Estalou os dedos, e os seguranças que estavam se aproximando rapidamente avançaram com armas em punho, prontos para agir.— Chamem a polícia e uma ambulância! — Ela ordenou, a voz. — Vamos para o labirinto. O Sr. Stone está ferido!— Eu vou com você. — Insisti, minha voz mal saindo, um fio de desespero ainda vibrando em
POV: AVRILJasper olhou para o meu rosto por um momento, seu olhar avaliador.— Você foi ferida? — Ele perguntou, o tom menos duro agora, mas ainda cheio de preocupação. — Vou te levar para a mansão. A nova equipe médica vai cuidar de você lá.— Nova equipe? O que aconteceu com a antiga? — Perguntei, franzindo o cenho, ainda perdida no caos de tudo que tinha acontecido. — Jasper... — Minha voz falhou um pouco, os pensamentos se embolando na minha mente. — Ele vai ficar bem? — Fechei os olhos por um segundo. — Aquele idiota ficou na minha frente... como um escudo. A culpa é minha. Ele foi baleado por minha causa!— Olha, me desculpe... A culpa não é sua. Archer já estava preocupado com esse maldito jantar a fantasia. Sabemos que temos inimigos à espreita. — Jasper ponderou, o tom mais suave,
POV: ARCHERQuando a luz suave do salão a iluminou, vi o pânico tomar conta de Avril. Seus olhos se arregalaram, e o desespero estampado em seu rosto foi como um soco no estômago. Eu sabia o que aquele momento significava para ela. Mordi o lábio por dentro, lutando contra a frustração. Casar-se na igreja era seu maior sonho. Passamos horas fazendo planos, discutindo cada detalhe, as flores que ela escolhia com cuidado, as cores que ela queria que refletissem sua essência, as músicas que ecoariam pelo salão, incluindo suas próprias composições, que seriam tocadas ao som de piano e violino.Então, quando a vi negar meu chamado, não fiquei surpreso. Avril girou nos calcanhares com uma elegância desesperada, segurando a barra do vestido e correndo para fora do salão. O murmúrio crescente do público começou a encher o ambiente, uma o