Sim Mestre — há 7 anos atrás

As pessoas ficaram olhando para os dois enquanto discutiam, pareciam ter esquecido que tinham mais pessoas a volta.

— Eu não quero ficar longe de você, e nem gosto dessa ideia ridicula!

— Ridícula? Estamos falando da minha carreira Luca, no que você está pensando? Que eu vou abandonar tudo por que você quer? - falou exaltada.

— Sim, eu esperava que fizesse isso por mim, e pelo nosso amor?

— Amor! - ela indagou - e se por amor eu te pedisse para deixar tudo para trás e vir comigo?

— Isso é um absurdo! - falou.

— Sim, quando são os meus sonhos é um absurdo, mas quando são os teus, eu preciso me baixar para te agradar? No que você está pensando?

— Estou fazendo isso pelo nosso futuro, não é só por mim.

— Eu também estou fayendo isso pelo nosso futuro, não és só tu nessa relação, sabias?

— Mia! Eu já disse que você não vai e pronto, eu vou acionar os advogados e anular o trato - falou, tirando o celular do bolso.

— Então se for assim eujá não te amo. Luca Clarke eu estou terminando com você.

O clima ficou muito mais pesado do que estava antes, os dois olhavam um para o outro e os seus amigos olhavam para eles.

— Mia... - uma de suas amigas tentou chama-lá a razão.

— você tem certeza do que quer?— o seu olhar se escureceu.

— Tenho — ela respondeu decidida.

Mia não precisava de dinheiro nenhum, afinal ela era a única filha de Albert Sallow, sócio de Custódio Clarke, mas ela acreditava que homem nenhum poderia ditar o seu destino.

— Ótimo! - ele saiu sem dizer mais nada, seus amigos foram atrás dele, e ela ainda continuava parada no mesmo local. Até suas amigas se levantarem para conforta-lá.

— Vai ficar tudo bem, ele vai voltar e pedir perdão por tudo o que aconteceu - falou uma de suas amigas.

— Nós nunca brigamos! Essa foi a primeira vez - ela disse entre soluços e choros incessantes.

Por outro lado Luca estava socando a porta do elevador até que ela chegou amolgar.

— Como ela pode fazer uma coisa dessas comigo? - se perguntou, ainda irritado, mas parou de socar a porta.

Sua mão sangrava e ele nem percebeu, mas PJ, viu o sangue escorrendo e segurou sua mão, enfachando com uma das fitas da festa que estava em suas mãos.

— Não precisa disso, vais ver que ela vai pensar melhor em relação a viagem e vocês vão se entender -falou o amigo, enquanto enfachava a mão dele.

— Eu não quero voltar a ver ela a minha frente. Se não eu...

— Para de fazer birra!- Falou Amaldo - ela sempre quis ser modelo e você sabe disso, impedir ela de alcançar os seus sonhos não faz de você mais homem, só um idiota mesmo -falou, olhando para o celular.

Luca Irritado, agarrou a gola e o apertou contra a parede do elevador.

— A quem você está chamando de idiota?

Os outros dois tentavam separar o Luca de Arnaldo.

— Vocês os dois parem com isso, Luca, cara solta ele, nós somos amigos, não fica bem brigarem por causa de um assunto besta.

— Assunto besta? Ele praticamente quer apenas uma mulher bonita para seguir ao lado dele, como se fosse sua sombra.

— Você está interessando nela não está? - perguntou Luca, com seu rosto bem próximo ao dele.

— E se eu estiver? O que vai fazer? - Arnaldo falou com tom provocativo.

— Seu desgraçado - Luca socou o rosto de Arnaldo, mas ele não revidou, o que deixou uma marca negra em seu rosto, e um canto do lábio ferido. Rui e PJ seguraram Luca para que não o voltasse a fazer.

Assim que a porta do elevador abre. Rui diz nara ele sair.

— Vai embora daqui - falou irritado com a sua revelação. Olhar para a mulher do amig era ferir completamenteo códico dos rapazes.

— Me soltem - falou o Lucas um pouco mais calmo, assim que o Amaldo sair do prédio.

Três meses depois, Aurora tinha acabado de completar 15 anos, Matilda fez para ela um bolo caseiro e tiraram as velas que tinha sido de Ana, para poder cantar os parabéns. Os empregados se reuniram na cozinha para festejar com a menina, depois de soprar as velas, Aurora estava com um sorriso radiante nos lábios. Apesar de ter sido adotada por uma família rica, não vivia e nem desfrutava das regalias a que supostamentetinha direito.

Mas o momento feliz, foi interrompido por Laura Cambridge, a dona de casa.

— Que confusão é essa? - perguntou a mulher ao ver todos reunidos a volta da ilha da cozinha.

— ah! senhora Laura, estamos comemorando o aniversário da menina Aurora - falou Matilde.

Ela respirou fundo e olhou para menina baixinha de cabelos castanhos longos e olhos azuis, estranhamente parecida com ela e com seu marido Joel, embora não fosse filha biologica dela, era mais parecida com ela do que Ana, que simplesmente era a copia do Pai.

Era intrigante para ela, e desafiante ao mesmo tempo pensar nisso. Laura Cambridge era uma mulher elegante, que nunca descia dos saltos e sempre bem apedrejada em suas perolas e diamantes mesmo em casa, com uma mistura de cabelos grisalhos, e castamhos, mas ainda com uma pele aparentemente sem rugas.

— Feliz aniversário -falou, com a voz imponente - mas logo vá até ao meu quarto, estarei esperando por você.

— Sim senhora - Aurora respondeu com a cabeça baixa- estarei.

— Ótimo! - falou, e foi embora.

— Obrigada pela surpresa, estou muito feliz-falou a menina, voltando a mostrar o sorriso adiante, e o brilho dos seus olhos azuis.

— Disponha, você merece, e temos mais um presentepara ti - falou uma das empregadas.

— O que é? - perguntou curiosa.

— Toma! Pode abrir - ela abriu a caixa e era material de desenho, lápis e caderno de desenhos.

— Uau! Muito obrigada, eu queria muito um desses, como sabiam?

— Você não tem feito esbolço em tudo que é canto. Então resolvemos dar de presente para você.

Depois de receber o presente de suas companheiras, se é que podia chama-lás assim.

Subiu para o quarto de sua mãe, a menina bateu a porta e ela respondeu para que entrasse. Ao entrar se deparou com uma cama enorme no meio do quarto e o que parecia ser um sofájunto a cama na parte frontal. Um lustre bonito como o da sala e detalhes de ouro nas luzes de presenças, que deixa-va o quarto com um clima bem estranho para Aurora.

— Quantos anos você fez hoje?

— 15 anos senhora.

— E em que ano do colegial você está?

— Estou a fazer o segundo ano do ensino médio senhora.

A comunicação delas sempre foi assim, nunca houve intimidade. E ela ordena sempre que sempre que falasse com alguns deles, que mantesse a cabeça baixa, para evitar os olhares.

— Otimo, quando fizer 18 anos, vamos arranjar um noivo para ti, não se preocupa, ele será de boa família, não vamos deixar você com qualquer um.

"Casar?" pensou, Aurora.

Era um lindo assunto para se ter com uma menina de 15 anos. " FELIZ ANIVERSARIO PARA MIM” pensou a garota.

Assim que ela desceu, deu de cara com Ana, que estava esperando por ela na sala.

— Olá irmazinha! - falou com sarcasmo.

E logo ela a baixou a cabeça.

— Sim mestre! - era assim que ela se dirigia a Ana, porque foi por causa dela que ela foi adotada.

— Hoje é seu aniversário mesmo? - perguntou, andando as voltas.

— Sim mestre.

— quantos anos mesmo?

— Fiz 15 anos mestre.

— Boa idade, mas tarde eu passo para dar-te um presente, afinal, es a minha irma mais nova.

— Sim mestre!

— Podes te retirar - falou, estalando os dedos.

Ela acenou e retirou-se para cozinha, as empregadas estavam a espera dela, para saber

O que a Laura Cambridge queria.

— E então? O que ela queria? - perguntou a Matilda.

— Me lembrar que daqui a 3 anosjá serei maior de idade e já poderei ser livre.

— Você só tem 15 anos, e ela te chamou para dizer uma coisa dessas? - uma outra empregada perguntou.

— Sim, é boa nóticia! - Aurora falou com a típica alegria de sempre.

— Dizer que vais ser expulsa quando atingir a maioridade é uma boa nóticia.

— Sim, assim já não vou ter que suportar ninguém nessa casa, mas vou sentir a vossa falta.

— Ainda falta muito, e enquanto ainda não chegou esse momento tenta ficar alerta e evita qualquer tipo de problema.

— sim senhora - com um sorriso ela falou batendo continencia e foi a correr para o seu quarto na maior alegria por ter recebido o presente.

A noite quando todos dormiam, Aurora no seu quarto dispensa, dormia sonhando com o dia em grande que teve hoje, umajovem que contentava com pouco e sempre mantendo o sorriso no rosto.

Enquanto dormia, Ana entrou em seu quarto com uma tesoura de cozinha. Ela passava a porta da tesoura nas pernas da menina que despertou do seu sonho assim que sentir algo em suas pernas, ela abriu os olhos e Ana tampou a sua boca com uma mão apenas e com a outra apontava a fala para sua garganta.

Assustada, o seu coração acelerava, e o seu corpo congelou, tanto que ela sem sentia ele a se mexer.

— É uma alegria ver meu pai bater em você, não sabes como eu me arrependo de ter pedido uma irmã, eu deveria ter pedido um carrasco.

Ela tirou as mãos da boca da Aurora e ela consiguiu finalmente respirar.

Olhou em volta da apertada dispensa e viu os desenhos que ela fez pendurados na parede.

Ficou imtada, além de Arnaldo, que decidiu ser Arquiteto, a sua mãe foi outrora uma desing de moda, após uma lesão no braço, que infelizmente perdeu o controle da mão esquerda.

- Vejo que você também consegue fazer modelos incriveis, tal como a minha mãe - começou a arrancar os desenhos da parede com a tesoura, ela comecou a cortar com a tesoura.

E Ana ficou irada, por mais que ela tentasse, não conseguia fazer com que seus desenhos ficassem bons, a medida da sua mãe. Estar a baixo de uma orfã, era humilhante.

— Porquê você é tão parecida com ela? Não faz o menor sentido, eu é quem deveria ser parecida com ela.

Aurora se permanecia calada. Não se sentia a altura nem estava em vantagem de contrariar a irmã mais velha.

Ainda hão se sentido satisfeita, ainda, ela procura o que mais destruir e não encontra, com os olhos em chamas ela sai do quarto.

A noite ainda era uma criança mas a menina não voltou a pregar o olho, assustada que ela pudesse aparecer novamente. Apenas Ana e as empregadas sabiam onde Aurora dormia, nem seus pais ou irmãos faziam ideia, se não se crussasem com ela era otimo.

— Aurora, o que aconteceu?, ficou desenhando a noite toda outra fez? — Perguntou

Matilda, vendo o rosto de cansada da menina.

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