As pessoas ficaram olhando para os dois enquanto discutiam, pareciam ter esquecido que tinham mais pessoas a volta.
— Eu não quero ficar longe de você, e nem gosto dessa ideia ridicula! — Ridícula? Estamos falando da minha carreira Luca, no que você está pensando? Que eu vou abandonar tudo por que você quer? - falou exaltada. — Sim, eu esperava que fizesse isso por mim, e pelo nosso amor? — Amor! - ela indagou - e se por amor eu te pedisse para deixar tudo para trás e vir comigo? — Isso é um absurdo! - falou. — Sim, quando são os meus sonhos é um absurdo, mas quando são os teus, eu preciso me baixar para te agradar? No que você está pensando? — Estou fazendo isso pelo nosso futuro, não é só por mim. — Eu também estou fayendo isso pelo nosso futuro, não és só tu nessa relação, sabias? — Mia! Eu já disse que você não vai e pronto, eu vou acionar os advogados e anular o trato - falou, tirando o celular do bolso. — Então se for assim eujá não te amo. Luca Clarke eu estou terminando com você. O clima ficou muito mais pesado do que estava antes, os dois olhavam um para o outro e os seus amigos olhavam para eles. — Mia... - uma de suas amigas tentou chama-lá a razão. — você tem certeza do que quer?— o seu olhar se escureceu. — Tenho — ela respondeu decidida. Mia não precisava de dinheiro nenhum, afinal ela era a única filha de Albert Sallow, sócio de Custódio Clarke, mas ela acreditava que homem nenhum poderia ditar o seu destino. — Ótimo! - ele saiu sem dizer mais nada, seus amigos foram atrás dele, e ela ainda continuava parada no mesmo local. Até suas amigas se levantarem para conforta-lá. — Vai ficar tudo bem, ele vai voltar e pedir perdão por tudo o que aconteceu - falou uma de suas amigas. — Nós nunca brigamos! Essa foi a primeira vez - ela disse entre soluços e choros incessantes. Por outro lado Luca estava socando a porta do elevador até que ela chegou amolgar. — Como ela pode fazer uma coisa dessas comigo? - se perguntou, ainda irritado, mas parou de socar a porta. Sua mão sangrava e ele nem percebeu, mas PJ, viu o sangue escorrendo e segurou sua mão, enfachando com uma das fitas da festa que estava em suas mãos. — Não precisa disso, vais ver que ela vai pensar melhor em relação a viagem e vocês vão se entender -falou o amigo, enquanto enfachava a mão dele. — Eu não quero voltar a ver ela a minha frente. Se não eu... — Para de fazer birra!- Falou Amaldo - ela sempre quis ser modelo e você sabe disso, impedir ela de alcançar os seus sonhos não faz de você mais homem, só um idiota mesmo -falou, olhando para o celular. Luca Irritado, agarrou a gola e o apertou contra a parede do elevador. — A quem você está chamando de idiota? Os outros dois tentavam separar o Luca de Arnaldo. — Vocês os dois parem com isso, Luca, cara solta ele, nós somos amigos, não fica bem brigarem por causa de um assunto besta. — Assunto besta? Ele praticamente quer apenas uma mulher bonita para seguir ao lado dele, como se fosse sua sombra. — Você está interessando nela não está? - perguntou Luca, com seu rosto bem próximo ao dele. — E se eu estiver? O que vai fazer? - Arnaldo falou com tom provocativo. — Seu desgraçado - Luca socou o rosto de Arnaldo, mas ele não revidou, o que deixou uma marca negra em seu rosto, e um canto do lábio ferido. Rui e PJ seguraram Luca para que não o voltasse a fazer. Assim que a porta do elevador abre. Rui diz nara ele sair. — Vai embora daqui - falou irritado com a sua revelação. Olhar para a mulher do amig era ferir completamenteo códico dos rapazes. — Me soltem - falou o Lucas um pouco mais calmo, assim que o Amaldo sair do prédio. Três meses depois, Aurora tinha acabado de completar 15 anos, Matilda fez para ela um bolo caseiro e tiraram as velas que tinha sido de Ana, para poder cantar os parabéns. Os empregados se reuniram na cozinha para festejar com a menina, depois de soprar as velas, Aurora estava com um sorriso radiante nos lábios. Apesar de ter sido adotada por uma família rica, não vivia e nem desfrutava das regalias a que supostamentetinha direito. Mas o momento feliz, foi interrompido por Laura Cambridge, a dona de casa. — Que confusão é essa? - perguntou a mulher ao ver todos reunidos a volta da ilha da cozinha. — ah! senhora Laura, estamos comemorando o aniversário da menina Aurora - falou Matilde. Ela respirou fundo e olhou para menina baixinha de cabelos castanhos longos e olhos azuis, estranhamente parecida com ela e com seu marido Joel, embora não fosse filha biologica dela, era mais parecida com ela do que Ana, que simplesmente era a copia do Pai. Era intrigante para ela, e desafiante ao mesmo tempo pensar nisso. Laura Cambridge era uma mulher elegante, que nunca descia dos saltos e sempre bem apedrejada em suas perolas e diamantes mesmo em casa, com uma mistura de cabelos grisalhos, e castamhos, mas ainda com uma pele aparentemente sem rugas. — Feliz aniversário -falou, com a voz imponente - mas logo vá até ao meu quarto, estarei esperando por você. — Sim senhora - Aurora respondeu com a cabeça baixa- estarei. — Ótimo! - falou, e foi embora. — Obrigada pela surpresa, estou muito feliz-falou a menina, voltando a mostrar o sorriso adiante, e o brilho dos seus olhos azuis. — Disponha, você merece, e temos mais um presentepara ti - falou uma das empregadas. — O que é? - perguntou curiosa. — Toma! Pode abrir - ela abriu a caixa e era material de desenho, lápis e caderno de desenhos. — Uau! Muito obrigada, eu queria muito um desses, como sabiam? — Você não tem feito esbolço em tudo que é canto. Então resolvemos dar de presente para você. Depois de receber o presente de suas companheiras, se é que podia chama-lás assim. Subiu para o quarto de sua mãe, a menina bateu a porta e ela respondeu para que entrasse. Ao entrar se deparou com uma cama enorme no meio do quarto e o que parecia ser um sofájunto a cama na parte frontal. Um lustre bonito como o da sala e detalhes de ouro nas luzes de presenças, que deixa-va o quarto com um clima bem estranho para Aurora. — Quantos anos você fez hoje? — 15 anos senhora. — E em que ano do colegial você está? — Estou a fazer o segundo ano do ensino médio senhora. A comunicação delas sempre foi assim, nunca houve intimidade. E ela ordena sempre que sempre que falasse com alguns deles, que mantesse a cabeça baixa, para evitar os olhares. — Otimo, quando fizer 18 anos, vamos arranjar um noivo para ti, não se preocupa, ele será de boa família, não vamos deixar você com qualquer um. "Casar?" pensou, Aurora. Era um lindo assunto para se ter com uma menina de 15 anos. " FELIZ ANIVERSARIO PARA MIM” pensou a garota. Assim que ela desceu, deu de cara com Ana, que estava esperando por ela na sala. — Olá irmazinha! - falou com sarcasmo. E logo ela a baixou a cabeça. — Sim mestre! - era assim que ela se dirigia a Ana, porque foi por causa dela que ela foi adotada. — Hoje é seu aniversário mesmo? - perguntou, andando as voltas. — Sim mestre. — quantos anos mesmo? — Fiz 15 anos mestre. — Boa idade, mas tarde eu passo para dar-te um presente, afinal, es a minha irma mais nova. — Sim mestre! — Podes te retirar - falou, estalando os dedos. Ela acenou e retirou-se para cozinha, as empregadas estavam a espera dela, para saber O que a Laura Cambridge queria. — E então? O que ela queria? - perguntou a Matilda. — Me lembrar que daqui a 3 anosjá serei maior de idade e já poderei ser livre. — Você só tem 15 anos, e ela te chamou para dizer uma coisa dessas? - uma outra empregada perguntou. — Sim, é boa nóticia! - Aurora falou com a típica alegria de sempre. — Dizer que vais ser expulsa quando atingir a maioridade é uma boa nóticia. — Sim, assim já não vou ter que suportar ninguém nessa casa, mas vou sentir a vossa falta. — Ainda falta muito, e enquanto ainda não chegou esse momento tenta ficar alerta e evita qualquer tipo de problema. — sim senhora - com um sorriso ela falou batendo continencia e foi a correr para o seu quarto na maior alegria por ter recebido o presente. A noite quando todos dormiam, Aurora no seu quarto dispensa, dormia sonhando com o dia em grande que teve hoje, umajovem que contentava com pouco e sempre mantendo o sorriso no rosto. Enquanto dormia, Ana entrou em seu quarto com uma tesoura de cozinha. Ela passava a porta da tesoura nas pernas da menina que despertou do seu sonho assim que sentir algo em suas pernas, ela abriu os olhos e Ana tampou a sua boca com uma mão apenas e com a outra apontava a fala para sua garganta. Assustada, o seu coração acelerava, e o seu corpo congelou, tanto que ela sem sentia ele a se mexer. — É uma alegria ver meu pai bater em você, não sabes como eu me arrependo de ter pedido uma irmã, eu deveria ter pedido um carrasco. Ela tirou as mãos da boca da Aurora e ela consiguiu finalmente respirar. Olhou em volta da apertada dispensa e viu os desenhos que ela fez pendurados na parede. Ficou imtada, além de Arnaldo, que decidiu ser Arquiteto, a sua mãe foi outrora uma desing de moda, após uma lesão no braço, que infelizmente perdeu o controle da mão esquerda. - Vejo que você também consegue fazer modelos incriveis, tal como a minha mãe - começou a arrancar os desenhos da parede com a tesoura, ela comecou a cortar com a tesoura. E Ana ficou irada, por mais que ela tentasse, não conseguia fazer com que seus desenhos ficassem bons, a medida da sua mãe. Estar a baixo de uma orfã, era humilhante. — Porquê você é tão parecida com ela? Não faz o menor sentido, eu é quem deveria ser parecida com ela. Aurora se permanecia calada. Não se sentia a altura nem estava em vantagem de contrariar a irmã mais velha. Ainda hão se sentido satisfeita, ainda, ela procura o que mais destruir e não encontra, com os olhos em chamas ela sai do quarto. A noite ainda era uma criança mas a menina não voltou a pregar o olho, assustada que ela pudesse aparecer novamente. Apenas Ana e as empregadas sabiam onde Aurora dormia, nem seus pais ou irmãos faziam ideia, se não se crussasem com ela era otimo. — Aurora, o que aconteceu?, ficou desenhando a noite toda outra fez? — Perguntou Matilda, vendo o rosto de cansada da menina.—Sim, estava usando o meu presente que vocês me ofereceram-falou, enquanto ajudava Matilda a cozinhar. Matilda olhou para o adesivo que tinha em seu pescoço, mas preferiu não falar nada.Apesar de Aurora sempre parecer alegre, não era muito faladora e sempre prefiria observar.Enquanto girava a colher na panela, sem querer acabou derrubando a comida dos cachorros de Ana em seu corpo, fazendo a menina gritar de dor. Matilda em desespero jogou água para tentar aliviar a dor da Aurora. Laura e Ana foram correndo para saber o que tinha acontecido, e encontraram Aurora toda vermelha, apenas de roupa interior.Matilda tentou explicar mas ela não deixou.— Estou falando com ela —falou Laura, com um olhar sem expressão. Aurora baixou a cabeça rapidamente e responde — O erro foi meu senhora, desculpa pelo barulho, não vai voltar acontecer.Laura se sentiu constrangida, ela só queria saber o que aconteceu e saber se ela estava bem, mas pela reação dela, ficou envergonhada e se retirou, Ana fo
— O que você faz na minha cama? — perguntou Lucas surpreso pela estranha presença daquela mulher ao seu lado. Enquanto que Auroral estava apavorada, por estar nua na cama de um desconhecido e certo, Luca expulsa correndo para casa. Mas os reporteres foram mais rapidos a publicar as fotos nas manchetes. Luca procura o seu celular e quando encontra liga para Kim irritado com o ocorrido. — Vem para o meu quarto agora — falou e desligou. O assistente Kim demorou um pouco mais para encontrar Lucas, pois ele estava no quarto errado. — Porque o senhor está nesse quarto — Perguntou Kim confuso. — Esse não é o meu quarto? — perguntou Luca confuso. — Não senhor, é o 513 — falou o assistente Kim. — porra! — falou passando a mão na cabeça —aquela mulher me drogou, eu não me lembro de nada! ? Deus queira que não tenha acontecido nada, isso é um pesadolo - Kim olhava para cama após o seu chefe ter se levantado já vestido. Cerrou os lábios, evitando um sorriso, Luca olha para el
Ana e Amaldo foram para Kingston, queriam ficar longe de toda fofaca, Armando ainda trabalhando, ignorando os mexericos dos funcionarios. Luca, em seu escritório, começava a dar em doido com essa ideia de casamento repentino e sem cabimento. — As fotos foram retiradas dos sites? — perguntou ao Kim, que estava observando ele a andando de um lugar para o outro. Até que seus amigos Rui e PJ entraram. — Você dormir mesmo com aquela mulher? - perguntou Rui, ao contrário de PJ que era mais calmo e cauteloso com suas palavras, Rui era mais língua solta. Luca olhou para os dois entrando e revirou os olhos. E no mesmo instante, seu pai Custódio entrou. — Meninos! Vocês também estão aqui, otimo- falou, e eles olharam para o senhor que se sentava no sófa que estava no escritório — Luca, você vai se casar dentro de tês dias, a sua mãe e a mãe daquela menina estão prepatando tudo, que bela borrada você fez. — Eu não quero me casar, o senhor não entende que isso tudo foi encenado pelos Cambri
Aurora procurava restaurar seu folêgo, se segurando no sófa para não cair, e tossia. Em seu pescoço ficaram as marcas vermelhas que ele deixou nela, a aportando junto com o colar que ainda estava em seu pescoço. "Irmão? Que irmão, do que ele está falando" pensou. Luca saiu sem dizer mais nada, estava indo trabalhar após o seu casamento. E se possível dormiria lá. Susan, a goverante da casa que foi orientada por Vanessa, e logo após a saída de Luca foi receber a sua senhora. — Senhora Clarke- Aurora se virou assustada- senha bem- vinda, eu sou Susan, govemanta da casa. Ela não respondeu, apenas a saudou com uma curta vénia com a cabeça. — Siga-me senhora, vou mostrar-lhe o seu quarto. Aurora foi atrás dela e subiram as escadas, era muito grande. Chegaram no quarto principal, era enorme com uma, cama grande no centro, ao contrario da casa, o quarto tinha poucas luzes, mais isso só o deixava mais atraente e confortável, tinham muitos outros quartos, mas ela tinha certeza que esse
— Sério?Não acredito que em pleno século 21 ainda pessoas há que não usem um celular Morava aonde? De baixo de uma cavema? - perguntou Rui. Que chamou atenção com os olhares para si, não soou de bom grado aos ouvido de PJ, mas ao contrário dos outros, Aurora até sorriu. — Diz-se que sim - falgu, ainda sorrindo. O sorriso dela era contagiante, o que soltou um sorriso do rosto de todos. — É melhor irmos, você precisa descansar, já está tarde - falou o PJ. — Eu os acompanho até até a saida - falou, ainda matendo o sorriso radiante. No dia seguinte Luca acordou com uma dor de cabeça terrível, desceu as escadas querendo beber alguma coisa e saber como chegou em casa e porquê estava sem roupa. — Susan! Bom dia - falou no fim das escadas. — Bom dia senhor — respondeu a mulher que ajeitava a casa — O que aconteceu ontem á noite, minha cabeça está doendo - a ressaca era visivel. — Não sei senhor senhor, foi a senhora Clarke quem cuidou do senhor e seus amigos ajudaram. — senhora que
— Onde você vai? Não terminou o seu jantar. — Termino num outro dia senhor - a garotinha fugiu e ele nem percebeu, até olhar para baixo. — Porra! - sussurrou. Ao olhar e sentir aquela pele arrepiada, a sua também se arrepiou, mas ele ficou tão atento em seus olhos que nem percebeu a sua ereção. — Você só me deixa ficar mal - falou ele para seu membro. Na manhã seguinte, Luca acorda pensando em Aurora, e seu membro volta reagir quando a imagem dela vem a sua mente. Ao descer para ir trabalhar, não sente o cheiro de costume, não sente cheiro a nada. Luca sempre foi de comer nos restaurantes. Nunca fazia uma alimentação regrada, nem na hora certa, essa semana que passou, foi a pimeira em 7 anos que ele teve as 3 refeições completas. Aurora, o fazia acordar desejando sua comida. — Bom dia Susan o que tem para hoje?- perguntou animado. Mas Susan não parecia tão animada quanto ele. — O que é isso? — perguntou, vendo Susan colocar, café, ovos mexidos e duas torradas. — A esposa do s
A familia de Luca estava esperando no hospital que Aurora acordasse, ela era a única que podia tirar-lhe de la. Mas ela não acordava, mesmo após o cedativo passar.Lucas na cadeia, andava de lugar para outro, procupado com Aurora, faziam quase 24horas que ela estava dormindo, mas então seu pai e seus amigos foram ver ele.— Deixem que eu fale com ele primeiro —falou o seu pai para seus amigos.Na sala de interrogatório, Luca e seu pai conversavam.— Como você está? - perguntou, vendo o filho inquieto. Luca não parava de balançar os pés.— Como é que ela está? - ele estava preocupado com ela.— Ela ainda não acordou, mesmo depois do cedativos já terem passado o efeito, a sua mãe está com ela cuidando dela, não se preocuoa.— E ligaram para família dela a avisar?— Sim, mas ninguém apareceu, não parecem nada interessados na filha, Laura apareceu apenas uma vez, os restantes nem ligaram - falou, achando estranho a falta de interesse.— Não me admira
— O que será que aconteceu com ela? — Martina perguntou curiosa ao ver Aurora e pensando nas nódoas negras. — Só saberemos quando ela acordar. — Ela é filha de Laura Cambridge e Joel, mesmo que adotada, eles faziam alguma coisa com ela? — Não sei, mas tudo indica que sim, eles nem se deram ao trabalho de fingir que se importam com ela. — Estou muito curiosa para saber o tipo de vida que ela teve naquela casa. — Eu também estou — falou Vanessa sem tirar os olhos de Aurora. Dormindo ela parecia uma boneca, de tão linda que era. No dia seguinte Aurora começou a sentir a garganta seca, sua boca estava pesada e seus olhos não conseguiam enxergar tanta luz, ela abria lentamente para tentar saber onde estava, olhou a volta e não viu ninguém ao seu lado, Vanessa tinha ido tomar o pequeno almoço no refeitório do hospital, Martina foi para casa trocar de roupa após ter passado o d