Ana e Amaldo foram para Kingston, queriam ficar longe de toda fofaca, Armando ainda trabalhando, ignorando os mexericos dos funcionarios.
Luca, em seu escritório, começava a dar em doido com essa ideia de casamento repentino e sem cabimento. — As fotos foram retiradas dos sites? — perguntou ao Kim, que estava observando ele a andando de um lugar para o outro. Até que seus amigos Rui e PJ entraram. — Você dormir mesmo com aquela mulher? - perguntou Rui, ao contrário de PJ que era mais calmo e cauteloso com suas palavras, Rui era mais língua solta. Luca olhou para os dois entrando e revirou os olhos. E no mesmo instante, seu pai Custódio entrou. — Meninos! Vocês também estão aqui, otimo- falou, e eles olharam para o senhor que se sentava no sófa que estava no escritório — Luca, você vai se casar dentro de tês dias, a sua mãe e a mãe daquela menina estão prepatando tudo, que bela borrada você fez. — Eu não quero me casar, o senhor não entende que isso tudo foi encenado pelos Cambridge? Eu nunca dormiria com alguém daquela família — falou ele, quase chorando de tão irritado que estava. —Porquê odeia tanto os Cambridge? - perguntou o seu pai, cruzando as pernas, indicando que tinha todo tempo do mundo para ouvir a sua explicação. Luca ficou calado, não queria falar daquele assunto que ainda o magoava muito lembrar de Mia. — Já que não tem motivos, então está combinado, a sua mãe está animada com tudo isso, vê se não faça mais nenhuma besteira, e vocês os dois - falou, apontando o dedo para Rui e PJ, se já em pé e quase saindo ele disse — vocês vão ser os padrinhos. — Nós? - perguntaram em coro, surpresos. Custódio revirou os olhos, pensando "como esses dois se tomaram arquitetos sendo tão lerdos assim". E saiu do seu antigo escritório. Luca se sentou, vendo sua última esperança sair pela porta em que entrou. Levou a mão no rosto esfregando devagar. — Quero acordar desse pesadelo - murmurou. Aurora, que não planejava sair em menos de 4 horas presa, dormia no chão frio, com os tipicos, barulhos de ratazanas, mas o seu sono era mais leve do que a folha que voava com o vento. O som da porta a fez se levantar, as dores que sentia, não tinham minimizado, e o sangue que escorria na sua cabeça tinha secado no seu rosto, ela tinha aprendido a ignorar a dor, com um sorriso, era tudo mais fácil de lidar. — Vamos! Você precisa tomar um banho e sair daqui. A família do seu noivo não podia vê-lá nesse estado, se não, o que pensariam de nós —falou a Laura, junto de uma empregada que tirava as correntes dela. — Ainda me querem mesmo imunda? - perguntou quase que em um sussurro. Laura não respondeu e saiu, ela pensou que sua mãe não tivesse ouvido o que ela perguntou, Laura apenas não quis entrar em detalhes. — porquê estão me soltando? - perguntou. — Sua sogra veio e acelerou a data do casamento, então eles não querem que notem as marcas da punição - falou a empregada de uma maneira sarcástica. — Nossa! Eles querem mesmo se ver livres de mim, e quanto tempo? — Em três dias, 3 dias e você será livre de vez - falou a empregada, que aparentemente era mais velha que ela, deveria estar na casa dos 30 anos. Aurora sorriu e levantou. As duas sairam daquele lugar e Laura levou Aurora em todos os Spa possíveis para tratar do corpo da garota, para que tivesse a pele limpa e mais clara possível. Apesar da tortura física, Aurora não tinha cicatrizes tão visiveis quanto deveria ter. Por incrível que pareça. No dia do casamento, Ana ainda estava alheia de com quem Aurora se casaria, Armando não gostava de falar sobre ela, ignorava completamente a existencia dela na sua vida. Aurora estava na sala de espera, nervosa por casar com o amante de sua irmã e enojada por pensar neles dois tranzando, enquanto ela dormia bem ao lado "isso é capaz de acontecer" pensou, sentindo um arrepio em seu corpo, mas pelo menos estava usando o vestido que queria e achou indo. Ela ouve alguém bater a porta e entra, era Vanessa, mas Aurona não conhecia, tal como Aurora, Vanessa não gostava de dar muito as caras, quantos menos souberem da sua existencia, melhor para ela. Ela pensou assim que viu Vanessa entrar" que mulher mais linda, esse cabelo grisalho e castanho combinou bem com seu rosto magro e seus olhos verde esmerada, ela é tão bonita". Vanessa segurou nas mãos de Aurora, com um sorriso ela disse. — Você é tão linda, nossa esses olhos azuis são maravilhosos e o teu rostinho magrinho - falou, emocionada — você parece uma boneca de tão linda e essa pele, tão perfeita. — Obrigada senhora - Aurora falou agradecida com um sorriso sincero. — Nossa! Que sorriso mais lindo - admirou Vanessa- nunca vi uma jovem tão linda como tu- Aurora, pensava que Vanessa era uma tia de George, e Vanessa não sabia que ela não conhecia ela, afinal a familia Clarke era bem conhecida pelo mundo. — Já é hora de irmos? - ela perguntou tímida. — Sim, mas não sou eu quem vai te levar, sera o teu pai- Aurora nem sabia que eles apareceriam. — Está bem senhora - abaixou a cebeça e antes que Vanessa dissesse alguma coisa, Joel entrou vindo pegar a noiva. — Pronta? - Perguntou ele a sua filha. — Sim papai - ainda com a cabeça baixa ela respondeu. Vanessa pensou que talvez ela fosse tímida, e estava ainda mais envergonhada com o motivo do casamento repentino. O noivo no altar com cara de poucos amigos, Rui e PJ ao seu lado, todos trajados de preto, por mais que não quisesse esse casamento, estava lindo vestindo aquele terno que realçava o seu corpo, o hotel era enome e o salão onde foi a festa de igual modo, ele ficou admirado, como sua mãe e Laura conseguiram organizar tudo isso em apenas 3 dias, o que deixou muitas duvidas na cabeça das pessoas se esse casamento foi mesmo realizado para encobrir o que aconteceu, ou já eram noivos mesmo. — Não estrague tudo, não pense que só por estar se casando hoje, pode fazer o que quiser, não se esqueça de tudo o que aprendeu esses anos, essa família não é pera doce, se tropeçar, eles vão quebrar seus pés, percebeu?- falou Joel, parado a frente dela. — Sim senhor - respondeu Aurora, olhando para o chão. Eles se viraram e ela coloca o braço por entre o do seu pai, e a imensa porta se abre, e todos olham para ela, cochichando uns para os outros o quanto ela é bonita, Aurora ainda não viu o noivo com, os holofotes não deixavam a sua visão nítida, ela olhava para os lados, na esperança de ver Ana ou Laura, mas não viu nenhuma das duas. Ao chegar perto, ela olhou na figura imponente a sua frente, não era suposto ela se casar com ele. O corpo de Aurora ficou arrepiado ao lembrar da dor que ele lhe causou, seu pai a entregou para Luca, que estava com um rosto completamente sem expressão. — Por quê ele está aqui? - perguntou Aurora ao seu pai. — A sua mãe não te contou? - perguntou surpreso, pois Laura, tinha que explicar que George já não seria seu noive. Ela acenou levemente a cabeça, dizendo que não. — Pois bem, esse é Luca Clarke, seu noivo, e aquela mulher de agora pouco, era sua mãe, Vanessa Clarke- ele falou no ouvido da garota e foi embora, o coração de Aurora estava acelerado, tanto que sua mãos suavam, Luca que pegava nela, sentiu o seu nervosismo, enquanto o conservador falava, ele não tirava os olhos dela, mas não eram de paixão e sim de raiva, por saber que ela era uma Cambridge, Aurora evitava olhar em seus olhos, em vez disso, olhava para seu pai ou para o vazio do fundo por trás do conservador. — Luca Clarke, você aceita... Não deixou ele terminar a frase, não queria ouvir aquele nome. — E A... Acenou Aurora freneticamente, querendo que aquilo termine tal como ele, pois ele agarrava e apertava os seus pulsos com muita força. — Parece que o casal apaixonado está com muita pressa - falou o conservador, o que fez as pessoas soltarem uma risada - sem mais demora declaro-vós marido e mulher, pode beijar a noiva. Luca ficou em silêncio, esperando que aquilo fosse um pesadelo e que a qualquer momento pudesse acordar. Mas ele ouve o seu nome outra vez e volta para realidade. — Senhor Clarke, pode beijar a noiva— repetiu o conservador. Luca solta a mão de Aurora e segura levemente o seu pescoço, e a puxa para um beijo apaixonado, mas seus lábios não se tocaram e ninguém percebeu porque, seu polegar estava entre seus lábios. Aurora voltou a sentir o arrepio por todo seu corpo, mas em especifico, na sua parte intima. O coração batia a 190 por minuto, e suas mãos voltaram a sua, embora não entendesse o porquê disso acontecer. E todo mundo mundo aplaudiu e eles sairam do salão do hotel, direitamente para casa. Quando chegaram, Aurora ficou encantada com a beleza e elegância da casa, tantas luzes e tudo moderno, diferente da mansão os Cambridge, era tudo a moda antiga, apesar de não achar graça as poltronas, gostava imenso do ilustre, mas naquela que seria a sua nova casa, era diferente, moderno e elegante, enquanto admirava, seu olhar parou bem nos olhos de Luca, eles ficaram olhando um para o outro até ela perceber e baixar a cabeça. Luca aperta no pescoço de Aurora que ainda estava com o vestido de noiva, ela agonizava e batia em seu braço para que a soltasse. — Eu vou investigar o que aconteceu, se eu descobrir que isso é obra tua e so seu querido irmão, eu mato os dois - falou, de forma ríspida e seca, bem perto do seu rosto e então a soltou. Aurora procurava restaurar seu folêgo, se segurando no sófa para não cair, e tossia. Em seu pescoço ficaram as marcas vermelhas que ele deixou nela, a apertado junto com o colar que ainda estava em seu pescoço.Aurora procurava restaurar seu folêgo, se segurando no sófa para não cair, e tossia. Em seu pescoço ficaram as marcas vermelhas que ele deixou nela, a aportando junto com o colar que ainda estava em seu pescoço. "Irmão? Que irmão, do que ele está falando" pensou. Luca saiu sem dizer mais nada, estava indo trabalhar após o seu casamento. E se possível dormiria lá. Susan, a goverante da casa que foi orientada por Vanessa, e logo após a saída de Luca foi receber a sua senhora. — Senhora Clarke- Aurora se virou assustada- senha bem- vinda, eu sou Susan, govemanta da casa. Ela não respondeu, apenas a saudou com uma curta vénia com a cabeça. — Siga-me senhora, vou mostrar-lhe o seu quarto. Aurora foi atrás dela e subiram as escadas, era muito grande. Chegaram no quarto principal, era enorme com uma, cama grande no centro, ao contrario da casa, o quarto tinha poucas luzes, mais isso só o deixava mais atraente e confortável, tinham muitos outros quartos, mas ela tinha certeza que esse
— Sério?Não acredito que em pleno século 21 ainda pessoas há que não usem um celular Morava aonde? De baixo de uma cavema? - perguntou Rui. Que chamou atenção com os olhares para si, não soou de bom grado aos ouvido de PJ, mas ao contrário dos outros, Aurora até sorriu. — Diz-se que sim - falgu, ainda sorrindo. O sorriso dela era contagiante, o que soltou um sorriso do rosto de todos. — É melhor irmos, você precisa descansar, já está tarde - falou o PJ. — Eu os acompanho até até a saida - falou, ainda matendo o sorriso radiante. No dia seguinte Luca acordou com uma dor de cabeça terrível, desceu as escadas querendo beber alguma coisa e saber como chegou em casa e porquê estava sem roupa. — Susan! Bom dia - falou no fim das escadas. — Bom dia senhor — respondeu a mulher que ajeitava a casa — O que aconteceu ontem á noite, minha cabeça está doendo - a ressaca era visivel. — Não sei senhor senhor, foi a senhora Clarke quem cuidou do senhor e seus amigos ajudaram. — senhora que
— Onde você vai? Não terminou o seu jantar. — Termino num outro dia senhor - a garotinha fugiu e ele nem percebeu, até olhar para baixo. — Porra! - sussurrou. Ao olhar e sentir aquela pele arrepiada, a sua também se arrepiou, mas ele ficou tão atento em seus olhos que nem percebeu a sua ereção. — Você só me deixa ficar mal - falou ele para seu membro. Na manhã seguinte, Luca acorda pensando em Aurora, e seu membro volta reagir quando a imagem dela vem a sua mente. Ao descer para ir trabalhar, não sente o cheiro de costume, não sente cheiro a nada. Luca sempre foi de comer nos restaurantes. Nunca fazia uma alimentação regrada, nem na hora certa, essa semana que passou, foi a pimeira em 7 anos que ele teve as 3 refeições completas. Aurora, o fazia acordar desejando sua comida. — Bom dia Susan o que tem para hoje?- perguntou animado. Mas Susan não parecia tão animada quanto ele. — O que é isso? — perguntou, vendo Susan colocar, café, ovos mexidos e duas torradas. — A esposa do s
A familia de Luca estava esperando no hospital que Aurora acordasse, ela era a única que podia tirar-lhe de la. Mas ela não acordava, mesmo após o cedativo passar.Lucas na cadeia, andava de lugar para outro, procupado com Aurora, faziam quase 24horas que ela estava dormindo, mas então seu pai e seus amigos foram ver ele.— Deixem que eu fale com ele primeiro —falou o seu pai para seus amigos.Na sala de interrogatório, Luca e seu pai conversavam.— Como você está? - perguntou, vendo o filho inquieto. Luca não parava de balançar os pés.— Como é que ela está? - ele estava preocupado com ela.— Ela ainda não acordou, mesmo depois do cedativos já terem passado o efeito, a sua mãe está com ela cuidando dela, não se preocuoa.— E ligaram para família dela a avisar?— Sim, mas ninguém apareceu, não parecem nada interessados na filha, Laura apareceu apenas uma vez, os restantes nem ligaram - falou, achando estranho a falta de interesse.— Não me admira
— O que será que aconteceu com ela? — Martina perguntou curiosa ao ver Aurora e pensando nas nódoas negras. — Só saberemos quando ela acordar. — Ela é filha de Laura Cambridge e Joel, mesmo que adotada, eles faziam alguma coisa com ela? — Não sei, mas tudo indica que sim, eles nem se deram ao trabalho de fingir que se importam com ela. — Estou muito curiosa para saber o tipo de vida que ela teve naquela casa. — Eu também estou — falou Vanessa sem tirar os olhos de Aurora. Dormindo ela parecia uma boneca, de tão linda que era. No dia seguinte Aurora começou a sentir a garganta seca, sua boca estava pesada e seus olhos não conseguiam enxergar tanta luz, ela abria lentamente para tentar saber onde estava, olhou a volta e não viu ninguém ao seu lado, Vanessa tinha ido tomar o pequeno almoço no refeitório do hospital, Martina foi para casa trocar de roupa após ter passado o d
— Faz algumas horas, me perdoa por ter demorado tanto tempo. — Você deveria estar na cama, os advogados tratariam do assunto — falou, embora estivesse feliz por ela estar aí. — Vamos voltar para casa juntos Senhor. Ele sorriu e ela também. Martina estava parada bem ao lado, mas Luca ignorou completamente a sua presença. Ela sabia que o irmão estava a começar a gostar dela. Pelo jeito que ele olhava para ela e o sorriso, Luca nunca ria, tinha o rosto mais azedo que conhecia, depois de seu pai, ele era o mais sem graça. — Meu irmã! Eu também estou aqui — falou. — Eu sei — respondeu sem tirar os olhos de Aurora. — Homens! Aurora ficou ao lado de Luca mesmo sem falarem nada recostada na sela e sentada no chão e ele também. Ficaram um costas um para o outro, Martina ficou esperando no lado de fora, notícias sobre a sua soltura.
Quando chegou na casa de Luca, não se sentia mais como na primeira vez que ela chegou, a segurança tinha acabado, tal como a confiança que tinha nele. Ele nunca deu motivos para ela confiar, mas mesmo assim quis dar um voto de confiança, pelo que Susan tinha dito no dia em que ela chegou. Ela pensou quê talvez se sentisse mal pelo casamento e por aquela noite, até então Aurora assume a culpa por aquele dia, Luca não tinha contado a ela que foi culpa dele ter errado o quarto. — Senhora seja bem-vinda — falou Susan ao ver Aurora chegar. Ela estava aparentemente, mas um pouco mais magra de quando ela chegou. — A senhora está bem — Perguntou ao ver o semblante sério dela. Aurora não respondeu, se limitou a olhar e subir as escadas, quando chegou no quarto viu as caixas por cima de sua casa. Era um celular um tablete, o computador e uma câmera, as coisas que Luca tinha comprado quando ela tinha desmaiado de febre, E
Na manhã seguinte, enquanto Luca saía do quarto às pressas para ir trabalhar encontra Aurora no jardim da casa, desenhando outra vez. Ele ficou observando ela e seus cabelos castanhos peso no coque e algumas madeixas soltas que voavam para seu rosto, a luz do sol iluminava ele a olhava como se tivesse admirando uma linda paisagem, as plantas e rosas e flores coloridas a cercavam, de calça jeans e uma camisa branca que ficou larga nela com alguns botões aberto, ela estava lá maravilhosa. Sem perceber um sorriso de abriu em seus lábios, o assistente Kim e o Motorista Raul, senhor de 57 anos, já trabalhava como motorista para família Clarke desde que Luca tinha 12 anos. Ambos viram o sorriso no rosto do chefe, que olhava com admiração para sua esposa. — Senhor— chamou o assistente Kim — precisamos ir, o senhor tem uma reunião daqui a uma hora. — Sim! Eu vou já — ele tirou o celular do bolso e tirou uma fotografia dela distraída. Luca