Os dois ficaram brigados a semana inteira, e quando chegavam da escola corriam direito para o quarto e não saudavam Aurora como de costume. Parecia que não queriam falar com ela. Ela olhou para Susan que deu ombros, também confusa com o que estava acontecendo. Então ela decidiu ligar para Liz para falar com Aurora, era mais velha dele é muito mais esperta. — Oi Liz, como você está? — Estou bem e você Aurora? — Não muito bem, acho que está acontecendo alguma coisa com os meninos, posso falar com a Aurora, talvez ela saiba de alguma coisa. — Claro, vou passar o celular para ela— Liz chamou a menina que veio correndo até ela— toma, a sua madrinha quer falar contigo. A menina de 6 anos loira atendeu o celular com uma animação dos céus. — Olá Madrinha— falou ela.— Olá meu amor, como você está? — Estou bem madrinha e a senhora? — Estou um pouco aborrecida com os teus irmãos, têm se comportado de forma diferente. — Eu sei titi, eles têm brigado muito até na escola, principalmente
Ela se debatia por não conseguir respirar. Ninguém se envolver por se tratar de Luca Clarke e ao contrário da versão Mais doce que Ana achava que ela ainda tinha, Aurora apenas ficou olhando a mulher ficar vermelha. Pois ela também estava vermelha de raiva. — Luca chega, vamos chamar a polícia— falou ela. — Espera, os senhores não precisam chamar a polícia, ela será demitida e não vai chegar perto de nenhuma criança novamente— falou o diretor, sabia que isso chamaria atenção de outros pais, e não seria nada bom para a imagem da escola.— se eu voltar a olhar para você, eu juro que mato sem deixar vestígios para que sua família enterre— falou Luca. Eles ficaram até ela sair com as suas coisas, no lado de fora, Aurora viu ela entrar em um carro bastante familiar. Mas aquele mal pressentimento ainda estava em seu peito, pegou em seus filhos e os levou para casa. Ela falou com o assistente Kim e pediu que ele investigasse quem era aquela mulher. Durante a manhã toda, ela ficou com
— Ana está morta, do que você está falando? — perguntou ele confuso.— O corpo dela nunca foi encontrado— retrucou ela.— Mas a casa queimou e nós sabemos que o ADN dela foi encontrado na casa. — sim, a casa era dela. Claro que teria o seu ADN, mas essa mulher, ela é familiar de alguma forma, eu convivi com Ana durante anos e nunca me esqueci do olhar dela, nunca é a forma como aquela mulher olhou para mim, foi a mesma. — Não! Essa conversa é de loucos, Ana morreu faz 5 anos, e Anabelle não tem nada haver com ela. — Você conhece o passado dela? Eu pedi para Kim investigar o passado dela e não encontrei nada.— Você pediu para investigar o passado da minha namorada? Ficou louca. — Sim! Ela trancou meus filhos como ela costumava fazer comigo, e seu sei que ela é a Ana— falou ela exaltada. Nesse momento Arnaldo chegou, ouvindo parte da conversa. — Ana voltou? — perguntou confuso. Todos ficaram olhando pra Aurora que começou a morder os lábios, Luca apareceu com os meninos logo dep
— Não grita! Não faça barulho nenhum, eu posso trocar os seus filhos por você, que tal? Do fundo, ela ouvia as crianças chorando. — Ana, eu imploro, solta os meus filhos, não faça nada com eles, eu te dou o que você quiser, eu vou onde quiser mas os solte.— Me encontra na velha casa da árvore, estarei esperando por você— falou ela antes de desligar. Aurora não pensou suas vezes antes de pegar o carro e sair, ela foi o mais rápido que pude. Sentiu sua bebê mexer algumas vezes. — Tudo bem minha filha, nós vamos pegar os seus irmãos e voltar para casa. Nesse momento George liga para ela e atende sem saber quem é.— Aurora? — falou ele, achando que talvez fosse a pessoa errada. — George! Você está com sua namorada? — Não! Sobre isso… — Agora. Não importa, Ana pegou os meus filhos, eu vou pegar eles.— Ana? Onde você está? — Na velha casa da árvore.— Avisou ao Luca? — Não, ela disse para não avisar a ninguém, vocês estão juntos nisso? — Não, do que você está falando? Eu não se
Por ser de madeira a casa estava instável, e caindo aos poucos. Luca correu o mais rápido que pude até sua esposa que estava nos braços de George. — As crianças?— perguntou ele depois se sairem.— Ana é uma outra mulher correram pela floresta, estavam cada uma com um garoto. — Meu filhos— sussurrou Aurora. — Kim, leva daqui a minha esposa, direito para o hospital. — Sim senhor.— em que direção elas foram? — perguntou Luca.— Vamos eu vou com você— Falou George, os dois correram e ele indicou para onde uma delas foi.George correu em direção a Ana e Luca em direção a Mia. Por elas estarem a correr com crianças, a distância não era muito. Aquela floresta era grande e cheia de árvores. Os dois eram mais rápidos e conseguiram avistar a duas mulheres com crianças no colo. Mia estava cansada, queria parar de correr, mas então ouviu a voz familiar. — Hey, solta o meu filho — gritou Luca, que corria com mais velocidades em sua direção.Mia olhou para trás e o olhar dos dois se cruzar
Luca estava a fazer os preparativos da comemoração de 30 anos da empresa que seu Pai Custódio fundou, e juntamente o seu aniversário, de 30 anos também. — Eu quero que tudo esteja pronto para festa, e me envia a lista de convidados, quero checar se não há pessoas indesejáveis — falou, enquanto andava em direcção a sua sala falando com Kim, seu braço direito. — Sim senhor, mas alguma coisa? - perguntou, anotando tudo em seu Tablete. — Claro! Preciso de terno novo, agenda para mim, no Ateliê quero que Pierre me atenda. — sim senhor, vou ligar para lá agora mesmo. Segundos depois Kim volta com más nóticias e Luca acaba de ver a lista de convidados. — Senhor Clarke, o assistente do senhor Pierre vem tirar-lhe as medidas e a lista de convidados... Antes que terminasse ele o cortou. — Família Cambridge? Quem foi que os convidou? - perguntou irritado. Só de pensar nesse nome, a sua pouca calma o abandonava ao relento. — Foi o pai do senhor quem fez essa lista Senhor Clarke,
A chuva estava forte e junto dela acompanhada de fortes rajadas de ventos e truvões e relampagos, o cheiro de terra molhada era familiar, a briza fresca que entrava pela pequena janela entreaberta, vinha junto de pequenas gotas de chuva que caiam no chão humido do porão sujo e cheio de poeira. O relógio avariado de madeira que ficava por cima da montanha de caixas encostada na parede, ainda fazia o tipico som de tic-tac. O som dos roedores zanzando de um lugar para o outro, fazendo barulho entre a pilha de coisas abandonadas, na parede uma corrente presa com parafusos de aço enormes e nessa corrente estava ligada a perna magra de Aurora. Era assim que menina de 14 anos ficava de castigo sempre que supostamente cometia um erro, erros esses que nunca eram devidamente exclarecidos. — O castigo terminou menina Aurora!. falou a senhora de meia-idade, festida com as roupas tipicas de empregadas. — Posso comer? Estou morrendo de fome- falou a garota, que apesar de ter passado quase 20
Ao contrário da família Cambridge que fica em segundo lugar no Ranking das famílias mais poderosas de Toronto, em primeiro está a a família Clarke, muito mais rica e poderosa, a Família Sallow estava disputando o 3 lugar tanto quanto a Família Smith. Luca era o herdeiro da família Clarke, o único filho homem do casal, depois viam as suas irmãs, Martina e Samanta. Samanta, era como se fosse irmã, mas ela era filha do irmão de Vanessa mãe de Luca e Martina, junto com seu marido Custódio, decidiram criar Samanta após a morte de seus pais. Luca tinha uma namorada, Mia Sallow, filha de um dos sócios da empresa de Custódio. A família Clarke, tinha diversos escritorios de arquitetura, espalhados pelo país, sendo considerados o primeiro entre todos os outros. - Você ainda está nisso? - perguntou Rui seu colega de quarto. - preciso entregar esse projecto a tempo, não posso me dar ao luxo de ficar que nem a bela adormecida - falou, se referindo ao colega. - Relaxa aí, ainda temos