FELLIPO MESSINA Como resposta esmaguei seus lábios, tão doces que a vontade era de devora-los com força e voracidade. Pedi passagem com a língua, e ela permitiu depois de uns segundos, senti que a mesma era inexperiente, parecia até que era seu primeiro beijo. É óbvio que não, ela tem um filho, portanto, fez sexo e beijou, talvez estivesse nervosa. A beijei com carinho, a língua acariciando a sua e meus lábios degustando do seu sabor, o melhor era sentir que correspondia, de forma meio desorganizada, mas o fazia. Um grunhido saiu da garganta quando ela mordeu levemente meu lábio inferior, a essa altura meu membro pulsante doía de tão duro, aprisionado dentro da calça, louco para sentir a pele quente e molhada dela o envolvendo. Chupei sua língua com mais força, mordiscando. Pensei em aprofundar o beijo, para algo mais quente e excitante, quando alguém bateu na porta, com isso, Kesia se assustou e me empurrou, desfazendo o contato, ela estava vermelha e com a respiração ofeg
FELLIPO MESSINA A tal da Karen foi afobada e partiu logo para cima da minha garota, que soube se defender e bloqueou o golpe lhe acertando outro na barriga. No primeiro round, Kesia se saiu muito bem, fez bons pontos. No segundo, já não foi tão bem, a tal da Karen lhe acertou um chute na barriga, e ela foi ao chão. Senti meu coração saltar. Que porra Kesia. Karen aproveitou a oportunidade e subiu em cima lhe socando o rosto algumas vezes, até o árbitro as separar. Kesia quase não conseguiu levantar. O nariz dela sangrava. Precisei lutar contra minha própria vontade de tira-la daquele palco horrores, mas eu não podia, era o que ela queria. O último round começou com a leoa acertando um soco forte no supercilio da outra a derrubando no chão. Rapidamente montou nela, desferindo golpes no rosto enquanto Karen tentava se proteger com os braços. O árbitro interveio. No final desse round, Karen entrou com tudo e chutou a coxa direita da oponente. A mesma caiu, meu coraç
KESIA MUNIZ Dei um tapa na minha própria cabeça com esse pensamento maluco, é claro que eu não estou apaixonada. Não estou! Perder a virgindade da boca com ele foi bom e ao mesmo tempo vergonhoso, o beijo foi maravilhoso, me levou ao céu, mas era bem óbvio que o Fellipo era mais experiente e notou minha língua demasiado afobada, eu não sabia o que estava fazendo. Espero que não tenha babado nele, jesus amado, que vergonha… Meu beijo deve ter sido horrível, ele nunca mais vai querer repetir. ‘Boa noite Kesia.’ ‘Boa noite Fellipo.’ ‘Como estão os machucados?’ ‘E vc se importa?’ ‘ Vc sabe o quanto, mas prefere se fazer de boba.’ ‘O que quer heim?’ ‘Apenas saber se está bem. E dizer o quanto gostei do nosso beijo. Sei muito bem que foi o melhor da sua vida…' Corei, ele gostou mesmo ou tá debochando de mim? Eu que não vou perguntar. O Fellipo claramente estava muito convencido, ficaria ainda mais se soubesse que eu nunca tive um beijo melhor do que o dele, até porque ele
KESIA MUNIZ — Quem é esse gatão? — a Tati cochichou pra mim. — Senhor Messina. — Flávia disse com os olhos arregalados. — Não estamos em ambiente de trabalho. Por isso, me chame apenas de Fellipo. — Ele disse sério soando como uma ordem para a mulher que parecia preste a tremer. Bufei e revirei os olhos exasperada. — Mamãe. Quem é ele? — o Angelo cochichou mais alto do que deveria. O grandalhão virou a cabeça em nossa direção. — Então esse é o pequeno Angelo. — Concluiu me surpreendendo ao agachar perto dele que brincava com a areia. — Lembra de mim? Nos falamos por telefone. — Lembro sim. Eu não sou pequeno, sou homem já. Hoje é meu aniversário. — Meu filho respondeu, foi impossível não sorrir. Olhei para o lado vendo as três saírem de fininho me deixando propositalmente com o cara mais lindo da praia. — Ah é mesmo? Quantos anos? Angelo abriu a mão cheia de areia e mostrou os cinco dedinhos como resposta. — Cinco anos! É um homem realmente. — Fellipo disse sorrindo, e q
KESIA MUNIZ Como Angelo já sabia da tal festa surpresa, fomos para casa mais cedo.Meu pai se assustou ao nos ver chegando antes da hora, ele olhou com desespero como se pensasse em esconder tudo em baixo do tapete. O tranquilizei dizendo que o menino de alguma forma, sabia de tudo. Flávia foi pôr a filha para dormir, a criança estava cansada da tarde agitada. A Tati fez o mesmo com o Angelo, eles se deram muito bem. Senti até uma ponta de ciúmes por parte da Fran. Fiquei lá em baixo ajudando a organizar os toques finais da festinha com tema de Vingadores. Já era sete da noite quando terminamos. Subi para o quarto. — Oi amiga. Tô terminando. E você não vai se arrumar? — Tati apareceu do banheiro passando chapinha no cabelo. Ela estava tão linda que nem parecia estar indo para uma festa de criança. — Sim. Já vou. Olhei para a cama e o Angelo dormia tranquilo. — Ele é um verdadeiro anjo. Adorei esse garoto, é um fofo. O pai desse menino deve ser um deus grego de gato
KESIA MUNIZ — Bom. Já estou de saída. Boa festa a todos. — Fellipo anunciou.Todos na mesa ainda estavam em silêncio o olhando. — Não vá agora senhor...? — meu pai levantou-se e estendeu a mão de forma amigável. — Fellipo Messina. Me chame de Fellipo por favor. - apertou a mão do meu pai. — Samuel Muniz. Sou o pai do Hugo. — Certo. Como eu disse, só vim deixar o presente do garoto. — Explicou com um sorriso contido. Meu pai puxou uma cadeira para ele de outra mesa e a colocou do meu lado, arregalei os olhos incrédula, é muita sorte. — Faço questão que fique. Vou buscar uma bebida de adulto para nós. — Se dirigiu a escada subindo ao segundo andar. Fellipo me encarou e se sentou, ele tinha um sorriso debochado no rosto. — Eu disse que viria. Parece que meu futuro sogro me amou. — Desdenhou baixo sem olhar para mim. Quase cuspi a coca-cola que tomava. — Sai daqui inferno. — Murmurei de volta — E você quem é? — Fellipo me ignorou falando com a Fran. Ela sorriu aca
KESIA MUNIZ — Como é que é? — Disse para ele que não tinha aniversário. — Relembrou sério. — Olha garoto, eu sou adulta, e as vezes é muito necessário e melhor para todos. Okay? — expliquei. Ele balançou a cabeça freneticamente concordando. — Humm... E outra coisa. Não quero esse pulguento na nossa cama. Ele vai dormir no tapete. — Tomei de suas mãos imediatamente. — Mamãe! Ele não é pulguento. É o Hulk. — O pulguento balançou o rabo e latiu ao ouvir o nome. Revirei os olhos para ele sem que Angelo visse e o botei no tapete fofo e confortável. — Certo. Prontinho Hulk, pode dormir aí. Só não faça cocô, ou vai se ver comigo. — Murmurei para o bicho. Deitei a criança e o cobri bem. — Vamos dormir. Amanhã é o último dia de aula. — Mãe! Eu não quero dormir. Eu quero brincar com o Hulk. — Bateu os pés fazendo birra. — Vai dormir agora sim! — determinei firme, mas sem alterar a voz. — Ou eu vou dar esse cachorro para a Lua. — Eu vou dormir. Te amo mãe. — Sorri e be
KESIA MUNIZ — Ham? — fiquei sem entender ao que se referia. Ele se aproximou um pouco mais colando nossos corpos. Minha respiração já se encontrava rápida. Que merda. Eu não consigo ser imune a ele... Mas mesmo assim eu lutei. Tentei me afastar, puxar meu braço de entre sua mão. — Não fuja... — sussurrou e me empurrou contra o capô do carro. Cai deitada com ele no meio das minhas pernas. — Me solta. Você sabe muito bem o que sou capaz de fazer com um homem. Ele riu e segurou minhas mãos para o alto, usando apenas uma das suas. Me senti de novo uma menininha sem forças para se defender. Isso de novo não. Por favor esqueça... — Bom... Acho que você ainda não viu o que sou capaz de fazer com uma mulher. — E me beijou. Soltou todo o peso do corpo sob o meu. Os seios sendo amassados pelo peitoral, me senti sem fôlego, ainda mais quando ele enfiou a língua na minha boca de forma lenta, os lábios dele me acariciando, tentei imitar os movimentos. Como resposta, Felli