(Sara)
Eu me chamo Sara Denver, tenho 25 anos, e sempre morei em Orlando, nos Estados Unidos. Eu perdi o meu pai já faziam dez anos, e desde então o meu padrinho cuidou de mim. Ele e o meu pai eram melhores amigos, e o meu pai tinha completa confiança nele, e eu nunca tive uma mãe pra exercer o papel de cuidadora, pois ela sumiu no mundo quando eu ainda era um bebê. Eu amava o meu padrinho, ele pagou por meus estudos, meus cursos, me deu uma boa vida e tudo do bom e do melhor, e apesar dele não morar comigo, ele ia me visitar todos os finais de semana, e pra mim os melhores dias eram quando ele estava presente. Eu morava com a Elena, era uma senhora muito gentil que o meu padrinho pagava pra ficar comigo, pois o trabalho o impedia dele estar sempre presente, eu o entendia, afinal não era uma tarefa fácil construir tudo o que ele construiu, ele era um homem de negócios e era o trabalho dele que me sustentava. Quando eu fiz 18 anos, eu conheci um cara e me apaixonei perdidamente por ele, e foi com ele que perdi minha virgindade, mas o cara não prestava, só quis me usar, e dias depois eu o peguei na cama com outra, aquilo foi a maior decepção da minha vida, e desde então eu evitei me apaixonar novamente, tratava sexo como um prazer temporário, e isso fez com que eu não me apegasse emocionalmente a ninguém até um dia tudo mudar... Tudo mudou, depois que eu conheci o CRISTIAN BACK, o filho altamente gostoso, sexy e possessivo do meu padrinho, que tornou a minha promessa de não me apegar emocionalmente a ninguém, cada vez mais difícil. Tudo começou a três anos, quando o meu padrinho revelou que estava tratando um câncer agressivo, só quem sabia dessa informação era eu e a Elena, eu não entendia o motivo dele esconder isso das pessoas próximas a ele, como o filho dele por exemplo, mas mantive segredo como ele me pediu. O medo de perder o meu padrinho, fez com que eu usasse o sexo como um subterfúgio, uma válvula de escape, pois era o único momento que eu esquecia dos problemas. Nesse período eu conheci uma garota que pagava a faculdade com o dinheiro dos programas que ela fazia, nos tornamos muito amigas, e ela me fez uma proposta ousada, prometendo rios de dinheiro somente pra fazer sexo com homens ricos, eu pensei, porquê não? Eu já fazia sexo de graça mesmo, além disso, eu poderia ficar sem o meu padrinho a qualquer momento, e com a partida dele, a minha vida de privilégios poderia acabar, então eu embarquei no mundo da prostituição. Com um tempo, meu padrinho passou muito mal, e foi impossível continuar escondendo das pessoas o que ele tinha. Então, certo dia eu fui chamada no Hospital, e recebi a triste notícia que ele não tinha muito tempo de vida, eu só sabia chorar, pois ele era a minha única família, e apesar dele ter um filho, já faziam anos que eu não via ele, pois ele estudava fora, e a última vez que eu o vi, nós só trocamos três palavras, eu era tímida, e ele era um completo idiota, que se achava a última bolacha do pacote, ele me olhava como se eu fosse um ser de outro mundo, e mesmo sem dizer nada, eu percebia o olhar debochado dele em minha direção, e eu agradeci mentalmente por não precisar morar com ele depois que o meu pai se foi, depois disso eu nunca mais vi ele, e apesar do meu padrinho ir sempre me visitar, ele nunca levava o filho dele, então eu não tinha nenhuma ideia de como ele estava, eu só sabia que ele trabalhava em uma das empresas do meu padrinho e nada mais. Quando vi o meu padrinho tão debilitado, eu me dei conta que ele havia me chamado pra me preparar pro pior. — Por favor padrinho, não me deixe, eu não tenho mais ninguém por mim. Padrinho: Sente-se aqui minha querida. Eu o obedeci e sentei perto dele.Os olhos dele estavam marejados, e por mais que eu já tivesse ouvido dos funcionários da minha casa e da própria Elena que ele era um homem sem coração, eu o achava o homem mais amoroso do mundo, eu não conseguia enxergar nele aquele homem que todos tinham medo.Padrinho: Você sabe que eu a tenho como filha, e que você foi um presente que o seu pai deixou, pra que eu me tornasse um ser humano melhor, e o seu pai sabia que você amoleceria o meu coração quando confiou você a mim, ele estava certo, você é como uma luz, capaz de irradiar qualquer escuridão.As coisas não estão boas pra mim Sara, e sinto que estou prestes a deixar esse mundo, mas antes de eu partir, quero que você pense na minha proposta e me dê uma resposta rápida. — Eu faço qualquer coisa que me pedir padrinho.Padrinho: Eu quero que você se case com o meu filho, ele dará continuidade à promessa que fiz ao seu pai, e cuidará de você, ele dará pra você uma vida segura e feliz, será o marido que você precisa. As palavras
(Cristian)Depois de pensar muito no banco do hospital, eu enxi a cara de bebida e fui foder uma gostosa no corredor do meu apartamento, após extravasar todos os meus conflitos internos nela, eu a coloquei no taxi e fui dormir, eu não queria passar mais nenhum minuto pensando na vida desgraçada que eu estava prestes a entrar. Eu não sabia como eu iria fazer pra continuar fodendo as mulheres, tendo a SARA DENVER dormindo na mesma cama que eu, ou como eu iria pra eventos tendo ela do meu lado, exibindo aquele olhar apagado, sem nenhum sorriso no rosto.No dia seguinte, eu acordei com uma ressaca do caralho, tomei um café forte e antes de ir pra empresa, eu fui pro hospital, eu nem estava acreditando no que eu estava prestes a fazer.Pai: Espero que tenha vindo até aqui me dar uma resposta. Ele falou assim que cruzei a porta.— Eu aceito me casar com a Sara, desde que ela aceite mudar o comportamento dela e se tornar uma mulher fina, elegante e desejável. Pai: O que seria uma mulher d
(Sara)Eu já havia falado que o Cristian era um babaca, mas tive a certeza que ele não havia mudado nada com a passagem dos anos.Eu fui até o hospital novamente no dia seguinte pra visitar o meu padrinho, e já na recepção eu fui informada que já tinha uma pessoa no quarto visitando ele, logo eu pensei ser o Cristian. Eu deveria ter ficado na recepção, esperando ele se retirar, pra assim evitar um encontro, afinal eu não estava pronta pra encarar o meu futuro marido, mas a minha curiosidade em saber o que os dois estavam conversando, foi maior.— Eu vou entrar de qualquer forma, o meu padrinho já está me esperando. A moça da recepção pegou meu documento e permitiu que eu entrasse. Já chegando na porta, eu pude ouvir a voz grave de um homem, não era possível ver o rosto dele, mas a voz já foi o suficiente pra me fazer ter calafrios, mas o pior não foi isso, e sim o que eu ouvi logo em seguida.Ele claramente afirmou que eu não era desejável, nem fina e que eu precisava saber usar o
(Cristian)No primeiro minuto de atraso, o meu celular começou a tocar, é claro que o meu pai não iria deixar passar em branco a minha falta de compromisso, e eu optei por não atender, já que eu ainda estava saindo do meu apartamento. Acontece que eu me arrumei mais do que o costume, no fundo eu queria que a afilhada estranha e apagada do meu pai se desse conta que eu era muita areia pro caminhão dela, eu queria que ela desistisse de mim antes mesmo de casar, assim evitariamos aquela loucura toda. Eu cheguei no hospital, já havia passado 25 minutos do horário marcado, e o meu celular já acumulavam sete ligações do advogado do meu pai.Assim que o meu pai colocou os olhos em mim, eu pude ver o alívio que ele sentiu.Pai: Santo Deus, finalmente. — Desculpe pelo atraso, eu não tive uma noite muito tranquila, e acabei perdendo o horário. " Eu também tive uma noite ruim, no entanto cheguei aqui no horário, é pra isso que existe despertador ".Eu olhei pra trás, buscando de onde tinha v
Eu encarei outra vez a Sara, mas ela já estava com lágrimas nos olhos, aquelas lágrimas era uma prova viva do quanto o meu pai significava pra ela.Sara: Tudo bem padrinho, você não tem culpa de ter tido um filho tão sem noção. — Você ainda vai me insultar? Ela me ignorou e aquilo me irritou ainda mais.Pai: Eu estou muito cansado, assinem os documentos por favor e vamos deixar o resto pra depois.O advogado nos entregou os documentos e nós assinamos, mesmo contrariados.Pai: Cristian, a leve pra almoçar e resolvam os detalhes sobre o casamento, agora podem se retirar. — Esse casamento será com comunhão de bens? Sara: É com isso que você está preocupado?— Você já está tomando de conta de 50% do que seria meu, apenas por ser uma simples afilhada. Sara: Bom, me parece que eu exerço muito melhor o papel de filha do que você. Pai: Já chega, isso o outro advogado vai esclarecer pra vocês em um momento mais oportuno, agora saiam.O meu pai estava claramente irritado, e também notoria
(Sara)Antes de eu apagar na cama, o meu celular tocou, era o advogado informando sobre a reunião.Depois da ligação dele, eu mandei uma mensagem pra minha amiga, e ela chegou logo pela manhã, quando o sol nem tinha nascido direito.Brenda: Você ainda está assim? Eu não acredito Sara.Ela falou enquanto se agarrava no meu pescoço pra me abraçar. Eu estava um pouco zonza pelo excesso de bebida da noite anterior, mas nada iria me impedir de esfregar a minha beleza na cara do Cristian. — Eu bebi além da conta antes de dormir. Brenda: Então vamos, eu vou te ajudar a ficar pronta, pois depois do que você me disse ontem quando me ligou, eu fiquei super animada com a sua rebelião, eu adoro ver você rebelde.Ela deu uma gargalhada assustadora, coisa que ela só fazia quando estava realmente obstinada a ser o terror de alguém. Eu tomei um banho, escovei os dentes, e quando saí, a minha mala já estava toda revirada, e ela escolheu justamente o vestido mais curto e o mais sexy, que eu tinha a
Quando eu o confrontei, ele olhou pra trás, e eu tive quase certeza que a intenção dele não era uma das melhores, mas rapidamente ele me consumiu com um olhar de predador, aqueles olhares que todos os homens safados costumam dar.Eu não vou mentir que eu senti um leve formigamento na calcinha, afinal apesar dele ser um babaca, tudo nele exalava beleza e luxúria.Eu quase não acreditei quando ele perguntou se eu era uma das advogadas, e tentou se apresentar, mas eu fui logo tirando o cavalinho dele da chuva, pois era nítido que ele estava interessado em me comer, e estava usando o lado dele mais sedutor pra me manipular, mas quando eu o chamei de babaca, ele finalmente se deu conta da minha verdadeira identidade. Eu não perdi tempo em usar as mesmas palavras dele pra ironizar aquilo que ele achava sobre mim, afinal eu estava muito longe de ser alguém deselegante e indesejável.Quando eu voltei a olhá-lo, percebi a perplexidade nos olhos dele, e não demorou muito pra ele questionar meu
(Cristian)Eu fui pra empresa me sentindo completamente contrariado, não só por ter sido desrespeitado pela minha futura esposa, como também por ela ter se recusado a almoçar comigo, além disso eu ainda estava tentando lidar com os meus pensamentos bagunçados a respeito da grande mudança que ela teve ao longo dos anos, se transformando em uma mulher sexy o suficiente pra me deixar duro dentro de um elevador apenas com uma lambida.— Se ela consegue causar isso passando a língua nos meus lábios, eu nem consigo imaginar o que ela é capaz de fazer passando a língua no meu pau.Falei enquanto estacionava o carro na empresa. Eu nem preciso dizer que durante o restante do dia, eu estive pensando nela não é? Eu mal podia esperar pela noite de núpcias, e parte de mim estava aliviado por saber que a Sara não era mais aquela garota desinteressante de anos atrás.Embora parte de mim tivesse se interessado em ver com detalhes o que ela tinha debaixo da roupa, outra parte de mim dizia que eu prec