CAPÍTULO 2

Eu me levantei da poltrona transtornado, eu não tinha certeza se aquilo havia saído mesmo da boca do meu pai.

— Você não está me propondo uma insanidade dessas, pai? Você só pode está ficando maluco, eu não vou casar com aquele ser antissocial, que parece mais um gato amuado do que um ser humano, eu não sei nem se ela sabe usar direito a língua dela.

Pai: Isso você vai descobrir depois do casamento Cristian, e essas são as minhas condições pra deixar você a frente de tudo, vocês serão donos das empresas em igualdade, cada um com 50%, mas somente um comandará elas, e se você aceitar casar com ela, o escolhido será você pra ficar a frente de tudo, só que antes você precisará assinar um documento, dando a Sara todos os direitos das empresas, caso você peça o divórcio.

— Como é que é? Isso só pode ser um pesadelo, você só está brincando não é pai? Eu não posso acreditar que serei obrigado a passar o resto da minha vida casado com alguém que eu mal troquei três palavras a minha vida toda.

Pai: Essas são as minhas condições Cristian, não demore muito a me dar uma resposta, pois eu não tenho muito tempo, e se eu morrer antes dessa resposta, ela ficará a frente de tudo, pois já deixei meus advogados cientes e um documento assinado com a minha decisão caso isso aconteça.

— Você não percebe que fazendo isso, você estará sacrificando a minha própria felicidade? Eu sou o seu filho, e não ela.

Pai: Por isso estou te dando o direito de escolha, você pode ser livre, viver da forma como sempre viveu, cheio de mulheres e noitadas intensas, você terá um cargo a sua altura e a ajudará na empresa, mas não será o CEO dela, pra você ser o manda chuva de tudo, terá que fazer esse sacrifício, vá pra casa e pense.

— Eu tenho uma dúvida.

Pai: Qual?

— E se eu aceitar casar com ela e ela decidir se separar de mim? Eu vou poder continuar sendo o responsável pelas decisões das empresas?

Pai: Se a decisão de se separar partir dela, ela continuará recebendo o faturamento das ações dela, você continuará sendo o CEO,

e ela poderá seguir com a vida dela, desde que ela não tenha sido obrigada a tomar essa decisão.

— Como assim obrigada?

Pai: Eu conheço você muito bem meu filho, e sei que você não medirá esforços pra fazê-la cair fora desse casamento na velocidade da luz, porém lembre-se das regras, você terá que ser um bom marido, e...

— Já sei pai, e tratá-la como uma princesa e aquelas baboseiras todas.

Falei o interrompendo.

A verdade era que não existia saída pra mim, não existia nada que pudesse me livrar daquilo. Somente ela e o bom senso que eu torci internamente que ela pudesse ter.

Eu saí do hospital sem sentir direito o chão que eu estava pisando, e precisei sentar em um banco pra tentar assimilar tudo de uma forma mais clara.

Eu sabia que aquilo iria contra tudo o que eu prometi pra mim mesmo nunca vivenciar, e um casamento estava no topo da minha lista de fuga.

— Velho egocêntrico e manipulador.

Falei enquanto tentava não enlouquecer.

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