(Sara)
Eu já havia falado que o Cristian era um babaca, mas tive a certeza que ele não havia mudado nada com a passagem dos anos. Eu fui até o hospital novamente no dia seguinte pra visitar o meu padrinho, e já na recepção eu fui informada que já tinha uma pessoa no quarto visitando ele, logo eu pensei ser o Cristian. Eu deveria ter ficado na recepção, esperando ele se retirar, pra assim evitar um encontro, afinal eu não estava pronta pra encarar o meu futuro marido, mas a minha curiosidade em saber o que os dois estavam conversando, foi maior. — Eu vou entrar de qualquer forma, o meu padrinho já está me esperando. A moça da recepção pegou meu documento e permitiu que eu entrasse. Já chegando na porta, eu pude ouvir a voz grave de um homem, não era possível ver o rosto dele, mas a voz já foi o suficiente pra me fazer ter calafrios, mas o pior não foi isso, e sim o que eu ouvi logo em seguida. Ele claramente afirmou que eu não era desejável, nem fina e que eu precisava saber usar o que tinha no meio das pernas, pra então aceitar casar comigo. Eu abri a boca sentindo ela seca, e uma vontade extravagante de adentrar no quarto e mostrar pra ele a minha buceta, coisa que ele provavelmente iria implorar pra comer novamente depois da noite de núpcias. As coisas ficaram ainda mais chocantes, quando o meu padrinho afirmou que eu sabia usar a língua, dando a entender que já tiveram aquela conversa antes, e isso me deu a certeza de que a minha habilidade com a língua também estava em questão. — Que filho da puta! Falei baixinho e me retirei assim que percebi que a conversa havia chegado ao fim, eu literalmente não tinha muito tempo pra organizar a minha vida e nem os meus clientes, pois em breve estaria casada com o pior tipo de homem existente na terra, mas aparentemente o mais gostoso. — Que mistura de céu e trevas é essa? Resmunguei. Eu voltei pra recepção, peguei uma revista e sentei de trás da coluna, e tentei não ser vista, vi um homem saindo do corredor onde meu padrinho ficava. O homem era alto, usava um palitó azul marinho, tinha um cavanhaque e uma barba bem definida, o corpo do cara era de tirar o fôlego de qualquer mulher, os cabelos eram claros, e quando ele sorriu pra recepcionista, eu quase tive um mine infarto, se aquele homem fosse mesmo o Cristian, eu estaria bem servida na cama, mas logo esse pensamento deu lugar a raiva por tudo o que eu ouvi ele falar. Assim que ele saiu do hospital, eu me aproximei da recepcionista que não tinha visto que eu estava na recepção. — Com licença, aquele homem era o que estava com o meu padrinho? Ela estranhou a pergunta, e o olhar dela foi quase um ponto de interrogação. Recepcionista: Você não o conhece? Pensei que o conhecia. Ela respondeu de forma desconfiada. Só então eu me dei conta que a minha pergunta tinha sido mesmo estranha. — Eu não vejo o filho do meu padrinho a muitos anos moça, por isso estou perguntando pra tirar a dúvida. Recepcionista: Ah sim, agora tá explicado, sim ele é o filho dele, pensei que você tivesse entrado lá. — Não, eu não quis interromper, poderia ser uma reunião de negócios, mas já que ele saiu, vou lá agora. Falei e fui logo me retirando pra evitar novas perguntas. O meu coração estava estranhamente mais acelerado, era como se o meu corpo inteiro estivesse reagindo ao que eu havia acabado de descobrir. — Vou casar com um babaca gostoso, não sei se isso é bom ou ruim. Falei enquanto estava indo ver meu padrinho. Assim que abri a porta, ele abriu um grande sorriso. — Oi padrinho, como o senhor está? Falei antes de beijá-lo na testa. Padrinho: Agora estou me sentindo renovado, vendo você aqui, eu estava mesmo querendo conversar com você. Eu me sentei e o ouvi, mesmo já tendo noção do assunto daquela conversa. Padrinho: Você irá receber uma ligação do meu advogado, informando o horário de uma reunião que faremos aqui mesmo, e quero alertá-la que o Cristian também estará presente, inclusive ele saiu daqui a pouco tempo, vocês não se encontraram? — Não, eu não o vi. Eu menti, pois certamente o meu padrinho iria perguntar o que eu achei dele. Padrinho: Eu sei que esse casamento e a pressa com que quero resolver as coisas não seja o ideal pra você minha filha, mas eu gostaria muito de levá-la ao altar, e não tenho muito tempo, por isso peço que entenda a minha pressa em agilizar essa união, só assim poderei morrer em paz. Apesar de já ter ouvido a conversa dos dois, eu não consegui esconder a minha cara de medo, pois tudo estava realmente indo em uma velocidade absurda, e em poucos dias eu poderia dar adeus a minha vida de puta, e eu adorava dar a buceta e receber bem por aquilo. — Me explique seus planos então padrinho. Ele respirou fundo e começou a falar tudo o que eu já sabia, mas ouvi atentamente na intenção de me preparar pra tudo. Depois que saí do hospital, eu tomei a decisão de passar por várias lojas de vestidos de noiva, e acabei sentindo falta da minha amiga, a mesma que me apresentou esse mundo sexual financeiro, e ela certamente iria me ajudar a dar uma boa lição no meu futuro marido se estivesse presente. O fato da minha casa ficar em outra cidade, não tornava a presença dela impossível, então eu liguei pra ela ir me encontrar, afinal eu só tinha dez dias pra fazer o babaca do Cristian engolir as palavras dele, e eu tinha certeza que iria conseguir fazer isso com maestria. Eu voltei pro hotel, me servi de uma boa taça de vinho, e comecei a arquitetar a minha vingança. — Cristian, Cristian, você vai ver o que a minha língua sabe fazer, e vai ver o que significa desejar uma mulher, você não perde por esperar. Falei sentindo o gosto amargo do meu próprio veneno na boca.(Cristian)No primeiro minuto de atraso, o meu celular começou a tocar, é claro que o meu pai não iria deixar passar em branco a minha falta de compromisso, e eu optei por não atender, já que eu ainda estava saindo do meu apartamento. Acontece que eu me arrumei mais do que o costume, no fundo eu queria que a afilhada estranha e apagada do meu pai se desse conta que eu era muita areia pro caminhão dela, eu queria que ela desistisse de mim antes mesmo de casar, assim evitariamos aquela loucura toda. Eu cheguei no hospital, já havia passado 25 minutos do horário marcado, e o meu celular já acumulavam sete ligações do advogado do meu pai.Assim que o meu pai colocou os olhos em mim, eu pude ver o alívio que ele sentiu.Pai: Santo Deus, finalmente. — Desculpe pelo atraso, eu não tive uma noite muito tranquila, e acabei perdendo o horário. " Eu também tive uma noite ruim, no entanto cheguei aqui no horário, é pra isso que existe despertador ".Eu olhei pra trás, buscando de onde tinha v
Eu encarei outra vez a Sara, mas ela já estava com lágrimas nos olhos, aquelas lágrimas era uma prova viva do quanto o meu pai significava pra ela.Sara: Tudo bem padrinho, você não tem culpa de ter tido um filho tão sem noção. — Você ainda vai me insultar? Ela me ignorou e aquilo me irritou ainda mais.Pai: Eu estou muito cansado, assinem os documentos por favor e vamos deixar o resto pra depois.O advogado nos entregou os documentos e nós assinamos, mesmo contrariados.Pai: Cristian, a leve pra almoçar e resolvam os detalhes sobre o casamento, agora podem se retirar. — Esse casamento será com comunhão de bens? Sara: É com isso que você está preocupado?— Você já está tomando de conta de 50% do que seria meu, apenas por ser uma simples afilhada. Sara: Bom, me parece que eu exerço muito melhor o papel de filha do que você. Pai: Já chega, isso o outro advogado vai esclarecer pra vocês em um momento mais oportuno, agora saiam.O meu pai estava claramente irritado, e também notoria
(Sara)Antes de eu apagar na cama, o meu celular tocou, era o advogado informando sobre a reunião.Depois da ligação dele, eu mandei uma mensagem pra minha amiga, e ela chegou logo pela manhã, quando o sol nem tinha nascido direito.Brenda: Você ainda está assim? Eu não acredito Sara.Ela falou enquanto se agarrava no meu pescoço pra me abraçar. Eu estava um pouco zonza pelo excesso de bebida da noite anterior, mas nada iria me impedir de esfregar a minha beleza na cara do Cristian. — Eu bebi além da conta antes de dormir. Brenda: Então vamos, eu vou te ajudar a ficar pronta, pois depois do que você me disse ontem quando me ligou, eu fiquei super animada com a sua rebelião, eu adoro ver você rebelde.Ela deu uma gargalhada assustadora, coisa que ela só fazia quando estava realmente obstinada a ser o terror de alguém. Eu tomei um banho, escovei os dentes, e quando saí, a minha mala já estava toda revirada, e ela escolheu justamente o vestido mais curto e o mais sexy, que eu tinha a
Quando eu o confrontei, ele olhou pra trás, e eu tive quase certeza que a intenção dele não era uma das melhores, mas rapidamente ele me consumiu com um olhar de predador, aqueles olhares que todos os homens safados costumam dar.Eu não vou mentir que eu senti um leve formigamento na calcinha, afinal apesar dele ser um babaca, tudo nele exalava beleza e luxúria.Eu quase não acreditei quando ele perguntou se eu era uma das advogadas, e tentou se apresentar, mas eu fui logo tirando o cavalinho dele da chuva, pois era nítido que ele estava interessado em me comer, e estava usando o lado dele mais sedutor pra me manipular, mas quando eu o chamei de babaca, ele finalmente se deu conta da minha verdadeira identidade. Eu não perdi tempo em usar as mesmas palavras dele pra ironizar aquilo que ele achava sobre mim, afinal eu estava muito longe de ser alguém deselegante e indesejável.Quando eu voltei a olhá-lo, percebi a perplexidade nos olhos dele, e não demorou muito pra ele questionar meu
(Cristian)Eu fui pra empresa me sentindo completamente contrariado, não só por ter sido desrespeitado pela minha futura esposa, como também por ela ter se recusado a almoçar comigo, além disso eu ainda estava tentando lidar com os meus pensamentos bagunçados a respeito da grande mudança que ela teve ao longo dos anos, se transformando em uma mulher sexy o suficiente pra me deixar duro dentro de um elevador apenas com uma lambida.— Se ela consegue causar isso passando a língua nos meus lábios, eu nem consigo imaginar o que ela é capaz de fazer passando a língua no meu pau.Falei enquanto estacionava o carro na empresa. Eu nem preciso dizer que durante o restante do dia, eu estive pensando nela não é? Eu mal podia esperar pela noite de núpcias, e parte de mim estava aliviado por saber que a Sara não era mais aquela garota desinteressante de anos atrás.Embora parte de mim tivesse se interessado em ver com detalhes o que ela tinha debaixo da roupa, outra parte de mim dizia que eu prec
(Sara)Quando eu cheguei no hotel, a primeira coisa que fiz foi ser interrogada pela Brenda.Brenda: E aí? Como foi lá? Me conta tudo.— Não sei porquê, mas eu já estava esperando por isso.Brenda: Mas é claro, eu fui sua professora, quero saber se soube usar bem os meus ensinamentos.— Pode ter certeza que fiz um bom trabalho e ainda tive oportunidade de deixá-lo duro feito pedra.A Brenda arregalou os olhos incrédula, e tenho certeza que ela pensou coisas que não aconteceram.— Não adianta me olhar assim, não foi hoje que eu abri as pernas pra ele, apesar da minha buceta ter chorado por isso. Brenda: Então ele ficou duro só olhando pra você?— Não, ele ficou duro porque sentiu o poder da minha língua.Brenda: É o quê? Você chupou o pau dele? Ela gritou atônita.— É claro que não Brenda, aquele cara me esnobou, falou que eu era deselegante e indesejável, e ainda conversou com o meu padrinho sobre eu não saber usar a língua, você acha mesmo que eu iria dar esse prazer pra ele?Brenda
Se ele soubesse que eu realmente o conhecia, e que em breve estaria casada com ele, tenho certeza que ele pediria a conta e me levaria de volta pro hotel, o Jonh não tinha cara de alguém que teria coragem de sacanear o próprio amigo.Eu tentei mudar de assunto pra não parecer muito suspeito, terminamos de tomar o vinho, pedimos um prato leve, pois tanto eu quanto ele tínhamos a intenção de transar, isso antes de eu saber sobre o Cristian ter ido pra boate atrás de mulheres.Eu deveria ter aproveitado a minha noite, ter ido pra um motel de luxo e me acabado no pau do homem maravilhoso que estava bem na minha frente, mas o que eu fiz fugiu totalmente do que eu seria capaz de fazer por alguém. — Com licença, eu vou até o toalete.Jonh: Tudo bem.Eu fui até o toalete, tirei o celular da bolsa e liguei pro advogado do meu padrinho, eu não estava raciocinando direito, era como se todo o meu corpo estivesse motivado a fazer merda.Advogado: Srt. Sara? Algum problema?Estava tarde, é claro q
Assim que cheguei no condomínio de alto padrão social, que na frente já se notava o luxo do lugar, eu falei: É meu!O fato de eu falar aquilo não era orgulho ou soberba, e sim uma forma de eu alertar a mim mesma que eu não precisava de permissão de ninguém pra entrar ali. — Boa noite, sou Sara Daver, a nova proprietária do apartamento 402.Segurança: Seu documento por favor. Eu dei meu documento, ele comparou meu rosto com a foto e me devolveu.Segurança: Seja bem vinda Srt. Sara.Foi muito fácil, e eu não sabia se aquilo se devia ao fato do advogado ter realmente ligado, ou se a minha entrada já estava liberada pelo o meu próprio padrinho, já que aquilo tudo era dele antes do Cristian morar lá.O local era tão grande, que eu não sabia em que raio de direção ir, até que eu comecei a ver as sinalizações, indicando as numerações e a direção de cada apartamento.Eu entrei no elevador sentindo o meu coração agitado, o meu celular começou a tocar, era o John, eu fiquei com pena, o coitad