CAPÍTULO 8

Eu encarei outra vez a Sara, mas ela já estava com lágrimas nos olhos, aquelas lágrimas era uma prova viva do quanto o meu pai significava pra ela.

Sara: Tudo bem padrinho, você não tem culpa de ter tido um filho tão sem noção.

— Você ainda vai me insultar?

Ela me ignorou e aquilo me irritou ainda mais.

Pai: Eu estou muito cansado, assinem os documentos por favor e vamos deixar o resto pra depois.

O advogado nos entregou os documentos e nós assinamos, mesmo contrariados.

Pai: Cristian, a leve pra almoçar e resolvam os detalhes sobre o casamento, agora podem se retirar.

— Esse casamento será com comunhão de bens?

Sara: É com isso que você está preocupado?

— Você já está tomando de conta de 50% do que seria meu, apenas por ser uma simples afilhada.

Sara: Bom, me parece que eu exerço muito melhor o papel de filha do que você.

Pai: Já chega, isso o outro advogado vai esclarecer pra vocês em um momento mais oportuno, agora saiam.

O meu pai estava claramente irritado, e também notoriamente exausto, então nem eu e nem a Sara o questionamos, apenas nos retiramos e fomos pro corredor.

A Sara saiu andando, rebolando aquela bunda empinada e chamativa, e eu a interrompi contra a minha vontade, ela era deliciosa, e admitir aquilo pra mim mesmo foi como uma sentença de morte, eu não sabia como aquela garota sem brilho, que parecia mais um bicho do mato, havia se transformado naquela mulher atraente e sensual.

— Pra onde você vai? Temos um almoço, esqueceu?

Ela me ignorou e continuou andando, e isso nunca havia acontecido com mulher nenhuma, ninguém nunca havia ne confrontado ou me ignorado daquela forma.

Eu a segui, disposto a prendê-la na parede e exigir o mínimo de respeito, já que eu seria o futuro marido dela.

Ela entrou no elevador, e eu fui logo atrás, quando a porta se fechou, foi exatamente isso o que eu fiz.

O corpo dela entre os meus dois braços, fez com que o meu corpo voltasse a ter calafrios, o olhar dela maduro, sem a inocência de anos atrás, fez com que parte de mim quisesse beijá-la, mas o meu orgulho falou mais alto.

— Nunca mais fale comigo daquela forma entendeu? Eu serei o seu marido e você me deve respeito.

Ela deu um sorriso maldoso, segurou o meu queixo, e passou a língua levemente nos meus lábios, aquilo foi uma explosão de sensações térmicas, e eu fiquei nitidamente excitado.

Sara: Isso é pra você parar de questionar as habilidades da minha língua, ela serve tanto pra açoitar, quanto pra dar prazer.

A porta abriu, e ela passou por debaixo do meu braço, e eu tentei esconder a minha ereção das pessoas que entraram no elevador, mas foi impossível, eu tinha que descer, pois já estávamos no térreo, então eu me virei feito um maluco e dei passos longos pra evitar mais constrangimentos, mas isso não impediu que eu ouvisse uma mulher gritando...

"Você não tem vergonha? Aqui é um hospital, quer usar esse pau duro, vai pro motel".

Eu fingi que não era comigo, tentei chegar no carro o mais rápido que pude, e entrei, sentindo o meu pau doer, já que a calça estava praticamente esmagando ele.

— Sara Denver, você é um poço de perigo, mas eu sou mais, você não me conhece.

Falei enquanto tentava me conter.

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