(Sara)Eu realmente não sei o que deu em mim por agir da forma como agi, levando em conta que o Cristian ainda não era o meu marido, eu era a última pessoa a poder exigir algo dele, tendo uma vida tão comprometedora quanto a que eu tinha, mas quando vi o prazer que aquela vadia estava dando pra ele, eu lembrei que na cabeça dele eu era apenas alguém que ele achava indesejável, e a mulher com quem ele casaria contra a vontade dele, e isso fez de certa forma eu me sentir inferior.Ao ignorar a pergunta dele sobre como eu havia entrado no apartamento, eu olhei pra loira que estava com uma cara ridícula de deboche, como se no fundo ela soubesse o que eu estava sentindo, e por um segundo eu fiquei me perguntando se não passava pela cabeça dela que eu poderia ser uma esposa traída. Onde estava a sororidade e a empatia daquela mulher?Eu mandei ela ir embora, tendo a certeza que se ela não fosse, eu iria perder totalmente o equilíbrio que eu estava tentando manter até aquele momento, mas a p
O olhar contrariado dele não me impediu de falar o que realmente eu estava pensando, e quando eu disse que ele só iria colocar o pau dele em mim quando ele deixasse de ser um babaca, coisa que pelo que vi nunca iria acontecer, ele ficou nitidamente agitado, como se as minhas palavras o tivessem atingido em cheio.Eu dei as costas disposta a sumir dali, mas fui impedida por uma fala dele que também me atingiu, a diferença foi que eu não demonstrei.Ouvir ele dizendo que aquilo era uma forma de eu me vingar por ele ter comido uma mulher mais desejável do que eu, feriu o meu ego, eu voltei a encará-lo e disse algo que mexeria até com o homem mais equilibrado do mundo, eu fiz ele imaginar um casamento sem sexo, e embora ele tenha tentado manipular a situação falando sobre eu ser a última mulher que ele iria querer comer se fosse permitido o adultério no nosso casamento, o pau dele parecia ter uma opinião diferente, pois ele ainda estava duro feito pedra, e então eu fechei com chave de our
(Cristian)Eu me chamo Cristian Back, tenho 32 anos e sou Diretor comercial nas empresas do meu pai.Não vou negar que eu sempre fui mulherengo, e eu nunca fiquei mais de um dia sem sexo, e apesar da correria do meu trabalho, eu sempre tinha um número pra ligar no final de cada expediente. Se eu já pensei em casamento? NÃO, isso nunca passou pela minha cabeça, afinal os meus pais tiveram um casamento fracassado e conturbado, e desde muito cedo eu vi que aquela vida não era pra mim, mas tudo mudou de repente, graças ao meu queridíssimo e egocêntrico pai, e ele me obrigou a mudar o rumo da minha própria vida, me colocando em um casamento que estava me deixando maluco, e esse inferno já durava um ano.Tudo começou com uma notícia que pegou a todos de surpresa, o meu pai estava com câncer em estado avançado, e precisava deixar as empresas nas mãos de alguém capacitado, o mais adequado seria eu, já que eu seria o único herdeiro dele, mas as coisas não eram tão fáceis quanto eu pensei, e o
Eu me levantei da poltrona transtornado, eu não tinha certeza se aquilo havia saído mesmo da boca do meu pai.— Você não está me propondo uma insanidade dessas, pai? Você só pode está ficando maluco, eu não vou casar com aquele ser antissocial, que parece mais um gato amuado do que um ser humano, eu não sei nem se ela sabe usar direito a língua dela.Pai: Isso você vai descobrir depois do casamento Cristian, e essas são as minhas condições pra deixar você a frente de tudo, vocês serão donos das empresas em igualdade, cada um com 50%, mas somente um comandará elas, e se você aceitar casar com ela, o escolhido será você pra ficar a frente de tudo, só que antes você precisará assinar um documento, dando a Sara todos os direitos das empresas, caso você peça o divórcio. — Como é que é? Isso só pode ser um pesadelo, você só está brincando não é pai? Eu não posso acreditar que serei obrigado a passar o resto da minha vida casado com alguém que eu mal troquei três palavras a minha vida toda.
(Sara)Eu me chamo Sara Denver, tenho 25 anos, e sempre morei em Orlando, nos Estados Unidos. Eu perdi o meu pai já faziam dez anos, e desde então o meu padrinho cuidou de mim.Ele e o meu pai eram melhores amigos, e o meu pai tinha completa confiança nele, e eu nunca tive uma mãe pra exercer o papel de cuidadora, pois ela sumiu no mundo quando eu ainda era um bebê. Eu amava o meu padrinho, ele pagou por meus estudos, meus cursos, me deu uma boa vida e tudo do bom e do melhor, e apesar dele não morar comigo, ele ia me visitar todos os finais de semana, e pra mim os melhores dias eram quando ele estava presente. Eu morava com a Elena, era uma senhora muito gentil que o meu padrinho pagava pra ficar comigo, pois o trabalho o impedia dele estar sempre presente, eu o entendia, afinal não era uma tarefa fácil construir tudo o que ele construiu, ele era um homem de negócios e era o trabalho dele que me sustentava. Quando eu fiz 18 anos, eu conheci um cara e me apaixonei perdidamente por
Os olhos dele estavam marejados, e por mais que eu já tivesse ouvido dos funcionários da minha casa e da própria Elena que ele era um homem sem coração, eu o achava o homem mais amoroso do mundo, eu não conseguia enxergar nele aquele homem que todos tinham medo.Padrinho: Você sabe que eu a tenho como filha, e que você foi um presente que o seu pai deixou, pra que eu me tornasse um ser humano melhor, e o seu pai sabia que você amoleceria o meu coração quando confiou você a mim, ele estava certo, você é como uma luz, capaz de irradiar qualquer escuridão.As coisas não estão boas pra mim Sara, e sinto que estou prestes a deixar esse mundo, mas antes de eu partir, quero que você pense na minha proposta e me dê uma resposta rápida. — Eu faço qualquer coisa que me pedir padrinho.Padrinho: Eu quero que você se case com o meu filho, ele dará continuidade à promessa que fiz ao seu pai, e cuidará de você, ele dará pra você uma vida segura e feliz, será o marido que você precisa. As palavras
(Cristian)Depois de pensar muito no banco do hospital, eu enxi a cara de bebida e fui foder uma gostosa no corredor do meu apartamento, após extravasar todos os meus conflitos internos nela, eu a coloquei no taxi e fui dormir, eu não queria passar mais nenhum minuto pensando na vida desgraçada que eu estava prestes a entrar. Eu não sabia como eu iria fazer pra continuar fodendo as mulheres, tendo a SARA DENVER dormindo na mesma cama que eu, ou como eu iria pra eventos tendo ela do meu lado, exibindo aquele olhar apagado, sem nenhum sorriso no rosto.No dia seguinte, eu acordei com uma ressaca do caralho, tomei um café forte e antes de ir pra empresa, eu fui pro hospital, eu nem estava acreditando no que eu estava prestes a fazer.Pai: Espero que tenha vindo até aqui me dar uma resposta. Ele falou assim que cruzei a porta.— Eu aceito me casar com a Sara, desde que ela aceite mudar o comportamento dela e se tornar uma mulher fina, elegante e desejável. Pai: O que seria uma mulher d
(Sara)Eu já havia falado que o Cristian era um babaca, mas tive a certeza que ele não havia mudado nada com a passagem dos anos.Eu fui até o hospital novamente no dia seguinte pra visitar o meu padrinho, e já na recepção eu fui informada que já tinha uma pessoa no quarto visitando ele, logo eu pensei ser o Cristian. Eu deveria ter ficado na recepção, esperando ele se retirar, pra assim evitar um encontro, afinal eu não estava pronta pra encarar o meu futuro marido, mas a minha curiosidade em saber o que os dois estavam conversando, foi maior.— Eu vou entrar de qualquer forma, o meu padrinho já está me esperando. A moça da recepção pegou meu documento e permitiu que eu entrasse. Já chegando na porta, eu pude ouvir a voz grave de um homem, não era possível ver o rosto dele, mas a voz já foi o suficiente pra me fazer ter calafrios, mas o pior não foi isso, e sim o que eu ouvi logo em seguida.Ele claramente afirmou que eu não era desejável, nem fina e que eu precisava saber usar o