Se ele soubesse que eu realmente o conhecia, e que em breve estaria casada com ele, tenho certeza que ele pediria a conta e me levaria de volta pro hotel, o Jonh não tinha cara de alguém que teria coragem de sacanear o próprio amigo.Eu tentei mudar de assunto pra não parecer muito suspeito, terminamos de tomar o vinho, pedimos um prato leve, pois tanto eu quanto ele tínhamos a intenção de transar, isso antes de eu saber sobre o Cristian ter ido pra boate atrás de mulheres.Eu deveria ter aproveitado a minha noite, ter ido pra um motel de luxo e me acabado no pau do homem maravilhoso que estava bem na minha frente, mas o que eu fiz fugiu totalmente do que eu seria capaz de fazer por alguém. — Com licença, eu vou até o toalete.Jonh: Tudo bem.Eu fui até o toalete, tirei o celular da bolsa e liguei pro advogado do meu padrinho, eu não estava raciocinando direito, era como se todo o meu corpo estivesse motivado a fazer merda.Advogado: Srt. Sara? Algum problema?Estava tarde, é claro q
Assim que cheguei no condomínio de alto padrão social, que na frente já se notava o luxo do lugar, eu falei: É meu!O fato de eu falar aquilo não era orgulho ou soberba, e sim uma forma de eu alertar a mim mesma que eu não precisava de permissão de ninguém pra entrar ali. — Boa noite, sou Sara Daver, a nova proprietária do apartamento 402.Segurança: Seu documento por favor. Eu dei meu documento, ele comparou meu rosto com a foto e me devolveu.Segurança: Seja bem vinda Srt. Sara.Foi muito fácil, e eu não sabia se aquilo se devia ao fato do advogado ter realmente ligado, ou se a minha entrada já estava liberada pelo o meu próprio padrinho, já que aquilo tudo era dele antes do Cristian morar lá.O local era tão grande, que eu não sabia em que raio de direção ir, até que eu comecei a ver as sinalizações, indicando as numerações e a direção de cada apartamento.Eu entrei no elevador sentindo o meu coração agitado, o meu celular começou a tocar, era o John, eu fiquei com pena, o coitad
(Cristian)Sara: Você ja não tinha gozado? A voz feminina logo atrás de mim, me fez saltitar pra longe, bem na hora que eu estava metendo gostoso na buceta da loira.Era a Sara, que havia acabado de invadir o meu apartamento.O olhar dela era uma mistura de ódio e complexidade, ela olhou pra buceta da loira e depois analizou o meu pau, como se quisesse ter certeza do tamanho, mas quando ela me olhou nos olhos, senti a minha garganta seca, como se algo estivesse prestes a acontecer.Ela respirou fundo,como estivesse tentando manter o controle, e eu não sabia o porquê eu estava tão nervoso como se eu devesse algo a ela.— Como você entrou aqui?Ela ignorou a minha pergunta e voltou a olhar pra loira, que estava com uma cara de deboche absurda encarando a Sara na mesma proporção.Sara: Se vista e saia do meu apartamento, ou vou ter que pedir pros seguranças tirá-la a força.Ela falou pra loira, que olhou pra mim com um olhar de interrogação e eu me dei conta que eu precisava reagir.Aqu
(Sara)Eu realmente não sei o que deu em mim por agir da forma como agi, levando em conta que o Cristian ainda não era o meu marido, eu era a última pessoa a poder exigir algo dele, tendo uma vida tão comprometedora quanto a que eu tinha, mas quando vi o prazer que aquela vadia estava dando pra ele, eu lembrei que na cabeça dele eu era apenas alguém que ele achava indesejável, e a mulher com quem ele casaria contra a vontade dele, e isso fez de certa forma eu me sentir inferior.Ao ignorar a pergunta dele sobre como eu havia entrado no apartamento, eu olhei pra loira que estava com uma cara ridícula de deboche, como se no fundo ela soubesse o que eu estava sentindo, e por um segundo eu fiquei me perguntando se não passava pela cabeça dela que eu poderia ser uma esposa traída. Onde estava a sororidade e a empatia daquela mulher?Eu mandei ela ir embora, tendo a certeza que se ela não fosse, eu iria perder totalmente o equilíbrio que eu estava tentando manter até aquele momento, mas a p
O olhar contrariado dele não me impediu de falar o que realmente eu estava pensando, e quando eu disse que ele só iria colocar o pau dele em mim quando ele deixasse de ser um babaca, coisa que pelo que vi nunca iria acontecer, ele ficou nitidamente agitado, como se as minhas palavras o tivessem atingido em cheio.Eu dei as costas disposta a sumir dali, mas fui impedida por uma fala dele que também me atingiu, a diferença foi que eu não demonstrei.Ouvir ele dizendo que aquilo era uma forma de eu me vingar por ele ter comido uma mulher mais desejável do que eu, feriu o meu ego, eu voltei a encará-lo e disse algo que mexeria até com o homem mais equilibrado do mundo, eu fiz ele imaginar um casamento sem sexo, e embora ele tenha tentado manipular a situação falando sobre eu ser a última mulher que ele iria querer comer se fosse permitido o adultério no nosso casamento, o pau dele parecia ter uma opinião diferente, pois ele ainda estava duro feito pedra, e então eu fechei com chave de our
(Cristian)Anos sendo um cara dominador, uma espécie de deus das mulheres, alguém que nunca levou um "NÃO" de nenhuma delas, pra acabar rejeitado de pau duro no banheiro de um apartamento, por alguém que antes não sabia nem como usar a língua.— Que cena patética!Falei olhando pro meu pau, e esperei até ele tomar consciência que não seria daquela vez que eu iria aliviá-lo, o meu orgulho me travou e eu me obriguei a não bater punheta por alguém que claramente queria me confrontar.Assim que saí do banheiro, proucurei uma roupa confortável pra vestir e depois fui proucurar a chave do carro com a intenção de ir comprar algo pra comer, já que eu só havia tomado uma bebida e estava de estômago vazio, acontece que eu não encontrei a droga da chave.— Eu tenho quase certeza que vi a chave aqui antes de ir no banheiro.Falei olhando pro sofá, mas rapidamente a resposta pro sumiço da chave apareceu na minha mente.— Não, não! Aquela desgraçada não fez isso! Naquela altura do campeonato eu po
(Sara)Quando eu cheguei no hotel, a Brenda não tinha chegado ainda do encontro dela.— Bem, pelo menos uma de nós conseguiu transar hoje.Falei enquanto tirava a roupa, eu precisava urgentemente de um banho, pois a minha calcinha estava literalmente melada com toda a minha excitação.Enquanto eu estava na banheira, ouvi o meu celular tocar, eu imaginei ser o Cristian fazendo outra cena, então optei por ignorar e tentar relaxar. Parecia que tudo na minha vida estava fora do lugar, eu estava longe dos meus clientes, estava deixando de ganhar dinheiro, estava deixando de ter prazer, estava longe do conforto da minha casa, e a única coisa que eu tinha era estresse acumulado. Eu nunca entendi o motivo do meu padrinho jamais ter permitido que eu visitasse a casa dele, era sempre ele a ir até a mim, mas toda vez que eu pedia pra conhecer o lugar que ele passava boa parte do tempo dele, ele sempre dizia: Esse não é o momento. — Agora ele está prestes a morrer, e esse momento nunca chegou.
(Cristian)Quando o dia amanheceu, a primeira coisa que fiz foi ligar pra Sara, tanto eu quanto ela estávamos esperando o advogado marcar outra reunião pra falar sobre os acordos do casamento, mas uma conversa entre nós dois precisava acontecer antes disso.Sara: Eu estava mesmo querendo falar com você Cristian.Ela falou assim que atendeu a ligação. — Que bom, assim você não inventará nenhum pretexto pra não me encontrar. Sara: Eu ainda não tomei café da manhã, pode ser daqui a uma hora? Assim nós comemos algo e conversamos. — Perfeito, me passa o endereço do seu hotel que passo aí e te pego.Sara: Com que carro?A Sara era realmente uma filha da puta, ela fez eu me lembrar de forma cruel que eu estava sem o carro que ela praticamente roubou de mim, mas aquele não era o momento de eu me rebelar contra ela, eu precisava manter o controle. — Eu pegarei um taxi. Sara: Nesse caso, encontro você na cafeteria da Madison, sugiro que vá direto pra lá, já que eu tenho um carro e você não