Estou chegando de uma viagem que fiz ao, Canadá quando recebo o telefonema do Will, melhor amigo e advogado do meu avô, já sei que vem bomba por aí, aquele velho é uma bomba a explodir a qualquer momento, ele pensa que estou com 33 anos e esqueci que ele deserdou o meu pai, não quero saber dele, não atendi o telefone, ele liga novamente algo aconteceu ele não tem costume ligar para mim, então resolvi atender.— Alô Will. — O seu avô faleceu hoje pela manha, precisamos da sua presença aqui o mais rápido possível, a leitura do testamento será depois do enterro.Ele desliga o telefone na minha cara, eu não acredito no que ouvi, só falta eu chegar lá para tomar posse de tudo o que é meu e ele dar a herança a outra pessoa, aquele velho é um doente, visto uma roupa preta e compareço ao centro do velório.Mandei fazer um velório fechado, odeio falsidade e é só o que se dar nesse momento, detesto falsidade, ele era uma pessoa tão ruim que deserdou o único filho que tinha, mas me chama para vi
Acordar depois de um pesadelo, pesadelo esse no qual o meu patrão Leopoldo faleceu, nunca mais quero sonhar uma coisa horrível dessas, me levanto para mais um dia de trabalho, economizo centavo por centavo para ajudar nas despesas dessa casa, pergunto às vezes por que tudo tem que ser difícil.Mas a esperança é maior que tudo, quando desço para sala, encontro o meu irmão com as mãos na cabeça chorando dizendo que a minha mãe foi para o hospital sangrando, a minha preocupação começou dali, ligo para o meu pai em busca de notícias, porque ele não me chamou para ajudar estou de coração na mão.— Irmã, você chegou tarde ontem, ele não quis te preocupar.— Espero que não seja nada grave.No caminho do trabalho ligo para incessantemente para o meu pai, e para afundar mais o meu dia, quando cheguei na empresa e subo para o meu andar, recebo a notícia que confirma o meu pesadelo, o senhor Leopoldo teve um infarto, me sentei na cadeira na hora que a minhas pernas ficaram bambas a receber a notí
Após tentar descansar, coisa que não consegui mais, os dias tem se passado, a tal da Lira não me procurou e nem eu a ela, é muito dinheiro para ir para um orfanato, me pergunto a todo instante se devo procurá-la para propor um acordo entre nós uma espécie de manual de sobrevivência até porque um ano, não é um dia.– E aí Rangel vai deixar toda aquela herança para um orfanato.– Você como meu melhor amigo e conselheiro você está péssimo, para você é fácil colocar uma mulher desconhecida debaixo do mesmo teto, vou ter que apresentá-la a sociedade, como se a amasse, mas, na verdade, mesmo a odeio.– Faz um acordo entre vocês, se ela não for uma gata-borralheira fará umas aulas de etiqueta e tudo sairá perfeito, no meio das pessoas é só tratá-la com amor e carinho e em casa viver como amigos.Foi só ele calar a boca, o telefone começa a chamar o Will avisando que o tempo está se esgotando, ele fala que o meu orgulho atrapalha tudo.Respiro fundo, preciso do endereço daquela mulher, Silvio
Cruzar com Rangel na porta da minha casa só me confirmou que ele aceitou casar comigo, só não contava com a ira do meu pai em relação a mim.Ele me humilhou tanto, me igualou a uma mulher qualquer na frente do Rangel que já pensa que sou uma impostora.Sei que o meu pai não está errado, pois sei que Rangel jamais olharia para mim se não fosse o contrato imposto pelo, o seu avô e está claro a culpa cairá tudo sobre mim.Ainda me expulsou de casa, e Rangel não teve outra saída a não me levar logo para a sua mansão, me despedi dos meus irmãos, e na saída o meu pai me perguntar.— Sua mãe já sabe dessa loucura?— Não sabe, mas irei contá-la como estava planejando, mas o senhor estragou tudo com o seu ódio me humilhando e saiba que não sou uma qualquer e você vai se arrepender do que falou comigo.Saio por aquela porta com o coração apertado, preciso salvar a minha mãe e no caminho pergunto a Rangel.— Porque apareceu assim de surpresa, está satisfeito pelo estrago que causou.— Que estrago
Não tive opção a não ser trazer Lira para morar na minha casa depois dela ter sido expulsa pelo próprio pai, de qualquer modo terei que passar um ano casado com ela, mas a proíbe de se aproximar da Nina, mas ela não me ouviu.Quando passo pelo corredor vejo que a porta do quarto da Lira entre aberta, ouço Nina conversando com ela, ouço apenas o trecho que Lira explica que a minha ausência é porque trabalho demais, mas que eu a amava demais e que ela é muito importante na minha vida, fico com a consciência pesada, pois a mesma poderia colocar a minha filha contra mim, mas não! Lira fez o inverso, fico admirando como elas se deram muito bem.Entrei no seu quarto, a mesma se assustou, mas pedi a Nina que fosse para o seu quarto.— O que pensa que está fazendo?— Nada, a sua filha que veio ao meu encontro.Sair batendo a porta do seu quarto, e fui para a empresa e Will liga para saber se já estamos pronto para o casamento que já vai ser final de semana, tenho que dizer para os mais próximo
Depois que cheguei aqui nessa mansão fui muito bem recebida por todos menos por Rangel, ele já me apresentou como a sua noiva e Nina ficou radiante com a notícia quando ela me pediu para me chamar de mãe, fiquei feliz ainda bem que existe uma criança para me alegrar nessa solidão (Rangel) me ameaça a toda instante para não me aproximar da Nina, mas ignoro as suas ameaças.Ele quer que eu seja indiferente a uma criança, faça de conta que ela não precisa de mim como ele faz, jamais serei assim nem que ele me mate.Pela manhã acordei, e fui acordar Nina para ir à escola. — Bom dia. Nina, vamos à escola.— Mamãe, você pode me levar, quero provar para os meus amigos que não estou mentindo quando disse que tenho uma mãe.— Está bem, vamos nos arrumar. — Fico emocionada quando ela me chama de mamãe, ela é muito carente de afeto e como faz falta uma figura feminina nessa casa, Rangel desce para tomar café e Nina o trata com tanto carinho, ele mal retribui o mesmo sentimento por ela mesmo ele
Não tem nem dois dias que Lira veio morar comigo e já tem me tirado o juízo e a paciência, olhar nos seus olhos verdes só me fizeram enxergar o quanto ela é bela e atrevida de uma língua grande demais e na nossa discussão ela me irritou a um ponto que cometi uma loucura a empurrei fazendo ela bater na quina de uma mesa caindo no chão perdendo os sentidos por um momento pensei que ela estaria inventando quando gritei por seu nome e ela não se move.— Lira, fala comigo, Lira. — A sua mão gelada, o seu corpo todo mole. — O que fiz, fala comigo, por favor passo a mãos nos cabelos, desesperado.A seguro nos meus braços e corro até o carro, pedindo o motorista que dirija o mais rápido possível, ela desmaiada nos meus braços, sua face branca, bato levemente no seu rosto, nunca pensei que ficaria assim de novo por uma mulher quando chegamos no hospital a levo para emergência os médicos a colocaram urgentemente numa maca, não me deixando entrar com ela.— Por favor me deixem entrar com ela, so
Me acordei numa cama de hospital e um médico vem até mim, perguntando se estou sentindo dor e o que realmente aconteceu que me fizeram ficar nessa cama de hospital. — Senhorita, como foi o seu acidente? Como quebrou duas costelas?Lembro de tudo o que aconteceu e tive que mentir.— Cai da escada. — Falo tentando disfarçar o meu desespero.— Em qualquer caso de dor me chame.Em alguns minutos Rangel entra por aquela porta como se nada tivesse acontecido, um ódio toma conta de mim, virei o rosto para não vê-lo, é muito cinismo. O seu olhar é de desespero, mas não o perdoarei pelo que ele fez comigo, expulsei ele do meu quarto e uma enfermeira contratada por ele veio me ajudar na noite em que ficarei aqui e no dia seguinte tive alta médica e voltei para aquele lar onde só existe uma luz, luz essa que se chama Nina.Se não fosse por ela não sei se aguentaria viver aqui por um dia, quando chego Nalva me ajuda e Nina corre eufórica na minha direção e ela a interrompe.— Por que não posso