Abigail Wilson
pesar de trémula e receosa a passos lentos consigo alcançar as portas automáticas do imponente edifício. Apesar da hora o lugar está bem movimentado, tem pessoas entrando e saindo, algumas assinando documentos, entregadores indo e vindo e eu ainda sem saber qual direção devo seguir.
Encaro o chão brilhante de tão limpo, é possível até ver meu reflexo nessa mármore branca, o chão é tão bem polido que a cada paço que dou sinto a sensação de estar flutuando, meus olhos contemplam a decoração suntuosa e sofisticada do grande saguão. Várias mulheres sentadas em um grande balcão não param de atender ligações e ao mesmo tempo responder as perguntas dos visitantes enquanto digitam nos teclados dos modernos computadores, e até agora não sei com quem devo falar, começo a suar frio pois meu consciente acabou de constatar que esse lugar é demais para uma pessoa como eu. Olho para cima e me admiro com o tamanho do lustre que pende no mesmo, ele é todo de cristais em diferentes formatos, os donos desse lugar devem ser realmente ricos, aliás bilionários pelo que eu sei assim de base, devem ter gastado uma fortuna construindo e decorando esse lugar. Algumas pessoas sentadas num sofá e lendo jornal olham para mim com desdém comentam alguma coisa entre si e depois cada um volta ao que fazia. Levo uma mecha do cabelo rebelde para trás da orelha. Finalmente tomo a iniciativa de me aproximar da recepção.
— Bom dia! — a moça morena com traços latinos me olha e sorri, ela parece bem simpática — eu vim para uma vaga de emprego.
— Bom dia! Você deve ser a Abigail Wilson? Certo?
— Sim! Sou eu mesma. Espero não ter chegado atrasada — aqui deve ser uma daquelas empresas onde a assiduidade é impecável por parte dos funcionários.
— Não se preocupe. Você chegou bem a tempo. Por ser uma recomendação dos donos mesmo que chegasse atrasada não teria problema nenhum — sorrio com sua constatação.
— Na verdade eu nem conheço os donos. Eles só me aceitaram porque um padre que é amigo do dono interveio por mim graças ao pedido de uma madre que conheço — ela me olha estranho. Ela pede que eu aguarde e então fala com alguém, provavelmente a pessoa que irá me entrevistar.
— Por favor me acompanhe. O senhor Richard a espera no departamento de Recursos humanos — ela me acompanha até o levador que devo usar e aciona o andar onde devo descer. Ao chegar tenho que procurar por Richard Sanders, diretor de recursos humanos na empresa. Enquanto a caixa metálica se move aprecio seu interior, me sinto dentro de uma caixa de ouro, os espelhos que se encontram nas laterais são os mais limpos que alguma vez vi na minha vida.
Quando o elevador apita avisando que já estou no vigésimo andar arranjo minha postura e quando as portas se abrem saio do mesmo admirando tudo em volta. Cada lugar mais surpreendente que o outro. Caminho em direção a um balcão cujo é ocupada por uma mulher muito linda e ruiva elegantemente bem vestida.
— Bom dia! Seja bem-vinda ao departamento de recursos humanos da DM Lancaster. Em que lhe posso ser útil? — nossa ela fala muito bem.
— Bom dia! Eu vim por causa de uma vaga de emprego. O senhor Richard Sanders que aguarda — tento falar o mais calmo possível.
— Siga esse corredor e entre na primeira porta á direita — assinto e então me dirijo a sala indicada. Assim que faço como me foi explicado me deparo com uma porta de madeira bem grande, Bato na porta e espero a autorização para entrar, bem do lado de porta tem uma mesa cheia de papéis e um computador, deve ser a mesa da secretária, saio do meu devaneio quando a porta é aberta por um homem alto, loiro barba rala de mais ou menos trinta e cinco anos e olhos escuros como a escuridão e nesse momento minha espinha gelou e senti um mau pressentimento, faz anos que isso não acontece, desde aquela fatídica noite que mudou minha vida por completo.
— Abigail Wilson Certo? — apenas assinto tentado mesclar meu nervosismo — me acompanhe.
Será que já não existe nenhuma vaga para mim? Tomara que não seja isso meu Deus. O homem alto caminha a minha frente enquanto eu o sigo logo atrás com os passos mais apressados que meus pés podem formar, quando vi estávamos caminhando em direção ao elevador a recepcionista acenou para mim e eu também fiz o mesmo, a caixa metálica se abriu e entrou em movimento assim que nossos corpos se estabeleceram nela. Apreensão, é a única coisa que me domina nesse momento devido a incerteza que me consome desde o momento que coloquei meus pés nesse edifício suntuoso.
As portas do elevador se abrem mais antes disso ele apitou demonstrando que estávamos no décimo andar, minha única reação no momento foi ficar estática apreciando a elegância de mais um andar, saio do meu devaneio vendo senhor Sanders avançado á passos rápidos e precisos até uma porta, no mesmo instante eu o sigo apertando a alça da bolsa no meu ombro.
Após duas batidas na porta a porta é aberta autorizando nossa entrada. Senhor Sanders me sede espaço e então eu finalmente entro no pequeno escritório, lá dentro tem um homem sentado numa cadeira giratória, sua aparência é de alguém que beira entre os vinte e quatro e vinte e oito anos de idade. Nossa nessa empresa só tem homens bonitos, mesmo sendo difícil para encarar os olhos de algum homem, eu aprecio a beleza deles mesmo sabendo que nunca teria coragem de manter uma conversa com mais de três frases com nenhum deles.
— Roger preciso que entreviste ela, pegue seus dados e a encaixe em uma das vagas que corresponda as suas habilidades, não estou aqui para fazer seu trabalho e muito menos sou pago para fazê-lo — tomo um susto quando ele se vira na minha direção de forma abrupta, me encolhi intuitivamente. Desde o início eu senti algo assustador quando vi esse homem e definitivamente ele é alguém com quem não quero me cruzar nos corredores dessa empresa se eu realmente for contratada hoje.
Senhor Sanders passa por mim sem proferir uma única palavra, o seu olhar é de superioridade e soberba em mim não surte nenhum efeito, se já não estivesse acostumada eu me sentiria mal agora. Já recebi olhares piores que esse.
— Por favor sente-se — o homem de olhos castanhos diz com um sorriso genuíno no rosto, sinto um rubor nas minhas bochechas e me condeno por ser tão alva e nesse momento devo estar vermelha como um tomate — me chamo Roger e a senhorita?
Nunca ninguém antes me chamou de senhorita.
— Me chamo Abigail Wilson. — Ele estende a mão com um aperto rápido seguro na sua mão e imediatamente a largo, contato físico com homens é algo que preciso começar a treinar — muito prazer senhor.
— Por favor não me chame de senhor, apenas de Roger. Não sou tão velho assim. — Apenas assinto enquanto ele analisa meu pobre currículo que uma das secretárias trouxe agora.
— Não tem lugar para mim aqui não é? — pergunto já imaginando a resposta. — Pode falar, não seria a primeira vez que ouviria isso, eu também não sei o que estava imaginando ao entrar aqui. Esse lugar está totalmente longe das minhas possibilidades e...
— Fica calma. — Apenas assinto meio duvidosa — apesar do seu currículo não ser recheado e muito menos ter o carimbo das melhores universidades do mundo a carta de recomendação é suficiente para saber que você é uma pessoa íntegra. — O ar que mal sabia que estava estagnado nas vias respiratórias volta a circular normalmente após essas palavras.
— Muito obrigada senh... quer dizer Roger. — Ele realmente parece ser uma boa pessoa.
— É uma pena que esse restaurante tenha fechado, porque eu adoro comida italiana.
— Você conhecia o restaurante? — ele assente e me conta que costumava almoçar e jantar lá com amigos. Eu achei que pessoas como ele com comiam no Golden Gourmet. Mas eu nunca o vi no meu antigo trabalho, uma vez que passava a maior parte do tempo na cozinha. Sem dúvidas aquele foi o melhor emprego de todos que já tive. E foi difícil ver aquele lugar fechar e me despedir do casal italiano mais feliz que alguma vez vi.
— Agora focando no objetivo dessa conversa. Infelizmente a única vaga que tem sobrando é a de faxineira — meu coração dá pulos de alegria no momento que ouço isso — foi por isso que Richard te trouxe aqui, porque ele apenas recebe candidatos e funcionários do alto escalão. Digamos que por causa do tamanho da empresa os recursos humanos estão divididos em dois. Eu sou encarregado de entrevistar e selecionar pessoas que irão ocupar vagas sem muito destaque.
Agora entendo o ar de superioridade daquele homem, então para ele sou apenas mais uma pessoa insignificante que nem se quer merece ser entrevistada por ele.
— Você já está contratada Abigail. Preciso que assine esses papéis e que me deixe com seus documentos para que a registe nos bancos de dados da empresa. Fará parte do nosso corpo de faxineiras. Seu salário irá cair na sua conta todo mês, a empresa oferece café da manhã e almoço a todos os funcionários da empresa no refeitório coletivo de forma gratuita. Também tem alguns bônus oferecidos a cada quinzena e também nos finais de ano. Você tem direito a seguro social e você vai trabalhar das oito às três das tarde.
Saímos do escritório e caminhamos juntos pelos corredores do andar enquanto ele me explica como funciona a empresa e sua história.
Pelo que pude entender os Lancaster são uma família descendente de uma linhagem de nobres Ingleses e que a empresa agora praticamente pertence ao segundo filho do fundador da empresa. Segundo Roger essa família desde sempre esteve focada na exploração de minas de diamantes e outras pedras preciosas.
Fico muito impressionada com o trabalho que essa família tem feito, eles estão sempre por trás de causas sociais em todo mundo, eles são até os bem feitores da igreja do meu bairro. Após Roger me falar um pouco mais sobre a história da empresa e da poderosa família Lancaster seguimos até uma sala onde várias mulheres estão sentadas como se estivessem no meio de uma reunião.
— Olá meninas — todas sorriem para ele acenando ao mesmo tempo, algumas me olham com curiosidade e outras nem tanto. — Aproveitar a oportunidade que estão todas reunidas para apresentar mais um membro que acabou de se juntar ao grupo de colaboradores da empresa Abigail Wilson.
Todas aplaudem e a mulher que estava liderando a reunião caminha em minha direção me dando um forte abraço.
— Seja bem-vinda querida — ela é tão simpática. Seu sotaque e seus traços mexicanos são evidentes, ela é uma morena de olhos negros muito bonita ela parece ter uns quarenta anos de idade. — Meu nome é Luciana Mendoza mas para os amigos é só Lucy.
— Bom Abigail te deixarei em boas mãos. A partir de hoje você se reporta a Lucy ela será sua chefe. — Ele dá tchau para todas e vai embora fazendo as meninas soltarem suspiros como bem audíveis.
Me acomodo em uma das cadeiras e então a reunião dá continuidade, Lucy me explica que todas as segundas essas reuniões das faxineiras acontecem. Presto muita atenção em tudo, não quero esquecer nada, pois também faremos a divisão das tarefas em grupo.
Lucy me informou que só amanhã poderei começar meu trabalho efetivamente, meu uniforme já me foi entregue e minhas funções para essa semana também. Assim que chego no tério me despeço da recepcionista simpática e que no final descobri que seu nome é Susan.
Saí da empresa radiante esbanjando um sorriso de orelha a orelha imaginado meu príncipe festejando por eu ter conseguido um emprego.
Abigail WilsonO peso indescritível dele está sobre meu corpo enquanto de forma desesperada tento gritar por socorro. Minhas mãos se debatem enquanto tento esmurrar seu peito forte, os gemidos de prazer que saem por sua boca provocam uma náusea nunca sentida antes, seu membro machuca minha intimidade que já se encontra molhada por meu próprio sangue. Mesmo no breu da cabana abandonada é possível ver seus dentes brancos.— Por favor me solta — imploro por sua piedade enquanto as forças do meu corpo diminuem a cada esforço que faço para tirá-lo de cima de mim, meu corpo todo dói por causa do tombo que levei e o pé pelo qual tropecei está tão dormente que mal posso senti-lo. — Me solta, eu te imploro.— Tão gostosa igual a vadia da sua mãe.— Para! — um grito estridente sai da mim enquanto desperto num súbito, a respiração ofegante, o suor percorrendo minha coluna e minhas têmporas e as mãos tremendo. Se acordar assim não fosse um hábito eu podia achar que estou doente, o que não é o me
Abigail WilsonEu e Brian caminhamos de mãos dadas pelo Central Park, e um sorriso do tamanho do mundo não sai da cara do meu filho, tudo isso por causa do sorvete gigante que está na mão dele.Mesmo vivendo em Nova Iorque a praticamente quatro anos nós nunca tínhamos vindo para cá antes, primeiro por ficar no centro da cidade e por causa da agitação costumeira não queria trazê-lo e segundo porque sempre achei que se trouxesse meu filho aqui teria que ser enquanto nossa vida financeira estivesse estabilizada.— Olha mamãe um passalinho — Brien sai correndo em direção a um dos bancos onde um pássaro belisca algumas migalhas no chão. Para não perder meu filho de vista coro atrás dele até nos sentarmos no banco e ele começar a oferecer o sorvete de chocolate para o pássaro enquanto conversa com o animal.Sugo mais um pouco do meu milk shake de morango lembrando que daqui a algumas semanas a páscoa bate a nossa parte e agora que tenho um emprego bom vou poder fazer um verdadeiro banquete
Tristan LancasterPela janela traseira da SUV suburban aprecio a cidade de Nova Iorque mergulhada no clima melancólico no auge do anoitecer, o grande número de pessoas ainda circulando e o show de luzes e quantidade de outdoors que iluminam os estreitos edifícios não tira minha concentração em apreciar o que realmente me encanta nessa cidade, a sua arquitetura, sem dúvidas se eu não tivesse aceitado fazer administração e finanças para minha vida, teria engrenado para engenharia ou arquitetura, mas sou capitalista demais para isso, fazer negócios e assinar contratos é o que me faz feliz hoje em dia, e claro o que me dá poder e grande destaque.— Senhor Lancaster, chegamos. — Saio do meu devaneio quando meu motorista chama minha atenção, não espero que ele abra a porta traseira do carro, por conta própria seguro na maçaneta e abro a porta, sendo recebido pelo ar húmido que passa muitas vezes por Nova Iorque em noites de verão.Olho meu relógio e o mesma marca nove e meia da noite, bem
Abigail WilsonAchei que fosse desmaiar no meio daquela sala quando o proprietário me encontrou ali parada sem estar fazendo o meu trabalho, achei que fosse perder meu emprego senhor. Mas ter o visto me deu a impressão de conhecê-lo de algum lugar, não sei de onde mas o olhar dele me pareceu tão familiar que fiquei muito intrigada.Não posso negar que a análise minuciosa feita em meu corpo por ele me deixou um tanto quanto desconfortável, não gosto que homens me analisem e muito menos me encarem por muito tempo, isso me deixa assustada e paranoica e no caso dele senti isso e outras coisas mais, como se de alguma forma ele fosse alguém que eu devia tomar ainda mais cuidado mas ao mesmo tempo eu senti um resquício de confiante ao olhar aqueles olhos.Mas também como não? Ele é o dono de tudo isso e da próxima me vez que me encontrar em sua sala parada encarando Nova Iorque ao invés de trabalhar não irá relutar em me demitir, ouvi comentários dizendo que ele é um homem muito duro e exigen
Abigail WilsonCom todo o cuidado mexo na massa do bolo depois de colocar o fermento, e pelo aspeto parece estar muito bom. Depois de pensar muito e das meninas lá da empresa insistirem eu finalmente decidi começar a fazer pequenas encomendas em casa mesmo, com o tempo quem sabe se as coisas derem certo eu expanda o negócio. Por enquanto farei apenas o básico e com o que já tenho em casa, como por exemplo minha batedeira daquelas bem antigas e meu fiel forno do fogão.Como relutei fazer isso por causa do estado nada bom do forno Susan me apresentou um senhor que concerta eletrodomésticos que vive aqui mesmo no Queens, e claro que ele fez todo o trabalho na presença de nós duas. Eu ficaria em pânico se tivesse que ficar sozinha com um homem estranho, apesar dele já ser idoso e aparentar ser boa pessoa, ainda assim ele é um homem e por mais que eu tente á vezes que meu instinto não deixa. Eu sei que deveria e devo procurar ajuda profissional, mas desde o sucedido eu mal tive tempo para
Abigail Wilson— Elizabeth? — Pergunto assim que saio da cabine a qual estava limpando a pouco no banheiro da empresa. Acho estranho ela estar aqui tão cedo. O que ela faz aqui a essa hora da manhã? No mesmo momento que solto essa questão no meu subconsciente, uma parte minha me chama de tola, o que mais uma pessoa faria no banheiro. — Bom dia! Está tudo bem?A questiono mesmo sabendo que provavelmente ela vá me ignorar.— O que você aprontou desta vez Abigail? — Sua pergunta me pega de surpresa tanto é que arregalo os olho. E internamente me pergunto como ela me faz tal questão se nós mal nos falamos e muito menos no vemos.— Do que você está falando? Seja o que for eu não fiz nada! — Pontuo enquanto organizo o material de limpeza para continuar a fazer meu trabalho. E sem eu esperar Elizabeth segura meu braço com uma força ligeira, me impedindo de continuar fazendo o que estava fazendo. — Me solta Elizabeth!— Eu quero que me diga o foi que você fez.— Não sei do que você está falan
Abigail WilsonEm poucos segundos eu me dei conta do que estava fazendo e imediatamente me recriminei por isso, para além de ter meu filho doente serei despedida por sujar o terno do dono da empresa ótimo.— Senhor eu sinto muito! Me desculpa eu não sei porquê fiz isso. — Falo sentido uma vergonha imensa, esse homem me desconcerta de alguma forma, para além dele várias pessoas que passam por nós nos observam e os senhores ao lado dele também não param de me olhar com pesar — assim que eu voltar eu limpo o terno do senhor.— O que aconteceu minha jovem? Porquê está chorando? — um dos homens questiona olhando para meus olhos, mesmo vendo tudo embaçado devido as lágrimas eu consigo ver os olhos azuis tão serenos e tristes que esse senhor tem e de alguma forma sinto algo estranho quando ele me dirigi a palavra. Estou tão abalada que não consigo reparar em outros detalhes, nesse momento a única imagem que vejo é dou meu filho em um hospital chamando por mim ou chorando de dor, meu Deus!
Tristan LancasterAssim que a mulher baixinha e dona dos olhos que tem me atormentado nos últimos dias vai embora, nós três continuamos com nosso percurso em direção ao elevador privativo da empresa. Mesmo tendo se passado alguns minutos ainda posso sentir o aroma daquele perfume doce, as mãozinhas dela sobre meu peito, aquele olhar dela me perturba e eu não entendo o motivo disso estar acontecendo, porque ela não faz o meu tipo, as altas, de corpo curvilíneo e pernas longas é que são as minhas favoritas. Essas sim despertam desejos primitivos dentro de mim, é por elas que sinto paixão e tesão toda vez que tenho uma em minha cama.Eu gosto de mulheres experientes, e para um homem como eu, o mundo está recheado delas ao meus pés.Então Porquê caralhos aquela baixinha não para de me atormentar?Preciso tê-la na minha cama, é o único jeito de tirar aquela coisinha da minha cabeça, basta uma noite com ela e esse tormento termina de uma vez por todas. Só preciso fazer uma proposta tenta