Abigail Wilson— Elizabeth? — Pergunto assim que saio da cabine a qual estava limpando a pouco no banheiro da empresa. Acho estranho ela estar aqui tão cedo. O que ela faz aqui a essa hora da manhã? No mesmo momento que solto essa questão no meu subconsciente, uma parte minha me chama de tola, o que mais uma pessoa faria no banheiro. — Bom dia! Está tudo bem?A questiono mesmo sabendo que provavelmente ela vá me ignorar.— O que você aprontou desta vez Abigail? — Sua pergunta me pega de surpresa tanto é que arregalo os olho. E internamente me pergunto como ela me faz tal questão se nós mal nos falamos e muito menos no vemos.— Do que você está falando? Seja o que for eu não fiz nada! — Pontuo enquanto organizo o material de limpeza para continuar a fazer meu trabalho. E sem eu esperar Elizabeth segura meu braço com uma força ligeira, me impedindo de continuar fazendo o que estava fazendo. — Me solta Elizabeth!— Eu quero que me diga o foi que você fez.— Não sei do que você está falan
Abigail WilsonEm poucos segundos eu me dei conta do que estava fazendo e imediatamente me recriminei por isso, para além de ter meu filho doente serei despedida por sujar o terno do dono da empresa ótimo.— Senhor eu sinto muito! Me desculpa eu não sei porquê fiz isso. — Falo sentido uma vergonha imensa, esse homem me desconcerta de alguma forma, para além dele várias pessoas que passam por nós nos observam e os senhores ao lado dele também não param de me olhar com pesar — assim que eu voltar eu limpo o terno do senhor.— O que aconteceu minha jovem? Porquê está chorando? — um dos homens questiona olhando para meus olhos, mesmo vendo tudo embaçado devido as lágrimas eu consigo ver os olhos azuis tão serenos e tristes que esse senhor tem e de alguma forma sinto algo estranho quando ele me dirigi a palavra. Estou tão abalada que não consigo reparar em outros detalhes, nesse momento a única imagem que vejo é dou meu filho em um hospital chamando por mim ou chorando de dor, meu Deus!
Tristan LancasterAssim que a mulher baixinha e dona dos olhos que tem me atormentado nos últimos dias vai embora, nós três continuamos com nosso percurso em direção ao elevador privativo da empresa. Mesmo tendo se passado alguns minutos ainda posso sentir o aroma daquele perfume doce, as mãozinhas dela sobre meu peito, aquele olhar dela me perturba e eu não entendo o motivo disso estar acontecendo, porque ela não faz o meu tipo, as altas, de corpo curvilíneo e pernas longas é que são as minhas favoritas. Essas sim despertam desejos primitivos dentro de mim, é por elas que sinto paixão e tesão toda vez que tenho uma em minha cama.Eu gosto de mulheres experientes, e para um homem como eu, o mundo está recheado delas ao meus pés.Então Porquê caralhos aquela baixinha não para de me atormentar?Preciso tê-la na minha cama, é o único jeito de tirar aquela coisinha da minha cabeça, basta uma noite com ela e esse tormento termina de uma vez por todas. Só preciso fazer uma proposta tenta
Abigail Wilson— Quando irá me levar num desses jantares de família que sua mãe organiza? — Molly pergunta enquanto me ajuda a colocar o paletó que a pouco tempo estava em algum canto do quarto enquanto transavamos.— Como você bem disse, são jantares de família. Não há motivo para levar você comigo, e você não faz parte da família — falo mesmo sendo grosso, ela me conhece o suficiente para saber que minha resposta para sua pergunta seria tão seca quanto meu humor.— Tristan nós estamos juntos passam três anos, não entendo porquê você não me valoriza ou pelo menos me reconhece como sua parceira. Toda sociedade nova iorquina sabe que estamos juntos e depois...Bem antes que ela continue levanto minha mão direita e faço um sinal para que se cale. Respiro fundo e abotoo o último botão da minha camisa social de cor branca. Molly continua parada vestindo apenas uma camisola preta completamente transparente que deixa evidente seus mamilos.— Primeiro de tudo Molly! Nós não estamos juntos e
Abigail Wilson— Brian! Vem meu amor, vamos pra casa — mesmo resmungando por eu estar atrapalhando as brincadeiras dele com os amiguinhos ele vem em minha direção. — Se comportou direitinho?— Sim — um sorriso gigante surge em seu rosto, nem parece que antes de ontem ele estava murcho e me dando o maior susto da minha vida. Hoje é domingo então quando voltamos da igreja deixei ele brincando no pátio que fica ao lado do nosso prédio com algumas crianças, e só deixei porque estavam algumas vizinhas adolescentes de confiança também tomando conta dos filhos das outras mães então pedi para elas olharem o Brian por mim. Apesar do Queens ser conhecido como um dos bairros mais perigosos de Nova Iorque, essas meninas tem nos ajudado muito fazendo o trabalho de babá de vez em quando, sem contar que a apesar do nível de criminalidade ser maior ainda existem pessoas honestas.Antes de entrarmos aceno para as meninas, que agradecem pelo bolo que eu ofereci mais cedo antes de ir para o super merc
Abigail Wilson— Quero que você se comporte, respeite seus coleguinhas e obedeça as irmãs. Promete? — Pergunto para Brian que está parado me olhando com uma cara de quem está com pressa e eu aqui empatando ele.— Pometo mamãe — ele me dá um beijo na bochecha e sai correndo para cumprimentar os amigos que também acabam de chegar. Uma das irmãs vem ter comigo, provavelmente para saber se há alguma recomendação depois da crise que ele teve na sexta-feira.— Como ele está? — A irmã pergunta enquanto segura a mochila dele que estava nas minhas mãos a alguns instantes.— Muito melhor irmã, estou admirada com a rápida melhora que ele teve. — Retiro os remédios dele e explico como ele deve tomá-los — eu trouxe apenas a dosagem que ele deve tomar a tarde depois do almoço e também tem a bombinha.Agradeço a irmã e nos despedimos. Brian já está tão entretido brincando que apenas diz tchau e sai correndo com os outros. Saio andando em direção ao ponto de ônibus, hoje Nova Iorque acordou com um as
Abigail Wilson— Isso não é óbvio? Quero que você seja minha amante temporariamente.Será que eu ouvi direito? Por alguns segundos chego a pensar que de alguma forma meu cérebro não formulou bem as palavras ditas por meu chefe e por causa disso meus ouvidos me fizeram ouvir coisas que não existem. Aquelas batidas desenfreadas que estavam bombardeando meu coração parecem ter piorado.Busco em seu olhar alguma coisa que me diga que eu não ouvi o que ouvi, mas a cara de quem está esperando uma resposta que ele está fazendo me dá a certeza de que eu não estou delirando, eu não estou doente e me assusta saber que ele realmente falou aquilo. Mesmo começando a sentir que ele falou aquelas palavras eu concentro meus olhar em alguma coisa que não seja seu olhar que me consome até às entranhas, e pergunto:— O senhor pode repetir por favor? — É a única coisa que me saiu no momento, estou atónita demais para formular perguntas complexas que obviamente meu cérebro não está pronto para processar n
Abigail Wilson — Amiga o que aconteceu? Porquê você está assim? — não sei como responder a pergunta da minha amiga, não vou dizer para ela que o dono da DM Lancaster, um dos homens mais ricos do país me intimou para ser sua prostituta particular. Primeiro porque tenho vergonha e segundo porque me sinto tão suja e nojenta que não quero que a Susan tenha uma ideia erada de mim. Ela nunca acreditaria se eu contasse que um homem daqueles me veio com uma proposta tão indecente. — Abigail, Fala comigo por favor!— Por quê às vez a vida é tão injusta com as pessoas Susan? Por quê mesmo a gente se esforçando para fazer tudo certo, a vida dá um jeito de nos lembrar o quanto somos insignificantes?Minha cabeça dói de tanto que estou chorando, meus olhos pesam e me sinto cansada, toda essa situação está me deixando desgastada. São bastante coisas passando pela minha cabeça nesse momento, primeiro porque não sei se serei demitida por não atender os caprichos do senhor Lancaster e segundo pensa