Abigail WilsonAchei que fosse desmaiar no meio daquela sala quando o proprietário me encontrou ali parada sem estar fazendo o meu trabalho, achei que fosse perder meu emprego senhor. Mas ter o visto me deu a impressão de conhecê-lo de algum lugar, não sei de onde mas o olhar dele me pareceu tão familiar que fiquei muito intrigada.Não posso negar que a análise minuciosa feita em meu corpo por ele me deixou um tanto quanto desconfortável, não gosto que homens me analisem e muito menos me encarem por muito tempo, isso me deixa assustada e paranoica e no caso dele senti isso e outras coisas mais, como se de alguma forma ele fosse alguém que eu devia tomar ainda mais cuidado mas ao mesmo tempo eu senti um resquício de confiante ao olhar aqueles olhos.Mas também como não? Ele é o dono de tudo isso e da próxima me vez que me encontrar em sua sala parada encarando Nova Iorque ao invés de trabalhar não irá relutar em me demitir, ouvi comentários dizendo que ele é um homem muito duro e exigen
Abigail WilsonCom todo o cuidado mexo na massa do bolo depois de colocar o fermento, e pelo aspeto parece estar muito bom. Depois de pensar muito e das meninas lá da empresa insistirem eu finalmente decidi começar a fazer pequenas encomendas em casa mesmo, com o tempo quem sabe se as coisas derem certo eu expanda o negócio. Por enquanto farei apenas o básico e com o que já tenho em casa, como por exemplo minha batedeira daquelas bem antigas e meu fiel forno do fogão.Como relutei fazer isso por causa do estado nada bom do forno Susan me apresentou um senhor que concerta eletrodomésticos que vive aqui mesmo no Queens, e claro que ele fez todo o trabalho na presença de nós duas. Eu ficaria em pânico se tivesse que ficar sozinha com um homem estranho, apesar dele já ser idoso e aparentar ser boa pessoa, ainda assim ele é um homem e por mais que eu tente á vezes que meu instinto não deixa. Eu sei que deveria e devo procurar ajuda profissional, mas desde o sucedido eu mal tive tempo para
Abigail Wilson— Elizabeth? — Pergunto assim que saio da cabine a qual estava limpando a pouco no banheiro da empresa. Acho estranho ela estar aqui tão cedo. O que ela faz aqui a essa hora da manhã? No mesmo momento que solto essa questão no meu subconsciente, uma parte minha me chama de tola, o que mais uma pessoa faria no banheiro. — Bom dia! Está tudo bem?A questiono mesmo sabendo que provavelmente ela vá me ignorar.— O que você aprontou desta vez Abigail? — Sua pergunta me pega de surpresa tanto é que arregalo os olho. E internamente me pergunto como ela me faz tal questão se nós mal nos falamos e muito menos no vemos.— Do que você está falando? Seja o que for eu não fiz nada! — Pontuo enquanto organizo o material de limpeza para continuar a fazer meu trabalho. E sem eu esperar Elizabeth segura meu braço com uma força ligeira, me impedindo de continuar fazendo o que estava fazendo. — Me solta Elizabeth!— Eu quero que me diga o foi que você fez.— Não sei do que você está falan
Abigail WilsonEm poucos segundos eu me dei conta do que estava fazendo e imediatamente me recriminei por isso, para além de ter meu filho doente serei despedida por sujar o terno do dono da empresa ótimo.— Senhor eu sinto muito! Me desculpa eu não sei porquê fiz isso. — Falo sentido uma vergonha imensa, esse homem me desconcerta de alguma forma, para além dele várias pessoas que passam por nós nos observam e os senhores ao lado dele também não param de me olhar com pesar — assim que eu voltar eu limpo o terno do senhor.— O que aconteceu minha jovem? Porquê está chorando? — um dos homens questiona olhando para meus olhos, mesmo vendo tudo embaçado devido as lágrimas eu consigo ver os olhos azuis tão serenos e tristes que esse senhor tem e de alguma forma sinto algo estranho quando ele me dirigi a palavra. Estou tão abalada que não consigo reparar em outros detalhes, nesse momento a única imagem que vejo é dou meu filho em um hospital chamando por mim ou chorando de dor, meu Deus!
Tristan LancasterAssim que a mulher baixinha e dona dos olhos que tem me atormentado nos últimos dias vai embora, nós três continuamos com nosso percurso em direção ao elevador privativo da empresa. Mesmo tendo se passado alguns minutos ainda posso sentir o aroma daquele perfume doce, as mãozinhas dela sobre meu peito, aquele olhar dela me perturba e eu não entendo o motivo disso estar acontecendo, porque ela não faz o meu tipo, as altas, de corpo curvilíneo e pernas longas é que são as minhas favoritas. Essas sim despertam desejos primitivos dentro de mim, é por elas que sinto paixão e tesão toda vez que tenho uma em minha cama.Eu gosto de mulheres experientes, e para um homem como eu, o mundo está recheado delas ao meus pés.Então Porquê caralhos aquela baixinha não para de me atormentar?Preciso tê-la na minha cama, é o único jeito de tirar aquela coisinha da minha cabeça, basta uma noite com ela e esse tormento termina de uma vez por todas. Só preciso fazer uma proposta tenta
Abigail Wilson— Quando irá me levar num desses jantares de família que sua mãe organiza? — Molly pergunta enquanto me ajuda a colocar o paletó que a pouco tempo estava em algum canto do quarto enquanto transavamos.— Como você bem disse, são jantares de família. Não há motivo para levar você comigo, e você não faz parte da família — falo mesmo sendo grosso, ela me conhece o suficiente para saber que minha resposta para sua pergunta seria tão seca quanto meu humor.— Tristan nós estamos juntos passam três anos, não entendo porquê você não me valoriza ou pelo menos me reconhece como sua parceira. Toda sociedade nova iorquina sabe que estamos juntos e depois...Bem antes que ela continue levanto minha mão direita e faço um sinal para que se cale. Respiro fundo e abotoo o último botão da minha camisa social de cor branca. Molly continua parada vestindo apenas uma camisola preta completamente transparente que deixa evidente seus mamilos.— Primeiro de tudo Molly! Nós não estamos juntos e
Abigail Wilson— Brian! Vem meu amor, vamos pra casa — mesmo resmungando por eu estar atrapalhando as brincadeiras dele com os amiguinhos ele vem em minha direção. — Se comportou direitinho?— Sim — um sorriso gigante surge em seu rosto, nem parece que antes de ontem ele estava murcho e me dando o maior susto da minha vida. Hoje é domingo então quando voltamos da igreja deixei ele brincando no pátio que fica ao lado do nosso prédio com algumas crianças, e só deixei porque estavam algumas vizinhas adolescentes de confiança também tomando conta dos filhos das outras mães então pedi para elas olharem o Brian por mim. Apesar do Queens ser conhecido como um dos bairros mais perigosos de Nova Iorque, essas meninas tem nos ajudado muito fazendo o trabalho de babá de vez em quando, sem contar que a apesar do nível de criminalidade ser maior ainda existem pessoas honestas.Antes de entrarmos aceno para as meninas, que agradecem pelo bolo que eu ofereci mais cedo antes de ir para o super merc
Abigail Wilson— Quero que você se comporte, respeite seus coleguinhas e obedeça as irmãs. Promete? — Pergunto para Brian que está parado me olhando com uma cara de quem está com pressa e eu aqui empatando ele.— Pometo mamãe — ele me dá um beijo na bochecha e sai correndo para cumprimentar os amigos que também acabam de chegar. Uma das irmãs vem ter comigo, provavelmente para saber se há alguma recomendação depois da crise que ele teve na sexta-feira.— Como ele está? — A irmã pergunta enquanto segura a mochila dele que estava nas minhas mãos a alguns instantes.— Muito melhor irmã, estou admirada com a rápida melhora que ele teve. — Retiro os remédios dele e explico como ele deve tomá-los — eu trouxe apenas a dosagem que ele deve tomar a tarde depois do almoço e também tem a bombinha.Agradeço a irmã e nos despedimos. Brian já está tão entretido brincando que apenas diz tchau e sai correndo com os outros. Saio andando em direção ao ponto de ônibus, hoje Nova Iorque acordou com um as