Fogo

Desessete Depois.

A morte pode nos fazer evoluir ou nos fazer esmorecer. Desessete anos se passara e o rei ficou tão desolado que não conseguiu mais governar o reino dos humanos. Então, seu irmão mais novo o príncipe Efilin assumiu o trono em seu lugar. O príncipe Efilin era alto como o irmão, branco, também tinha cabelos pretos, porém um pouco mais longos até a altura do ombro e seus olhos eram azuis como um céu claro em um dia de verão. Ele era muito forte e conhecido como um excelente espadachim, tinha tinha um filho, um único filho ao qual sua esposa deixou quando morreu um ano após seu nascimento de uma doença desconhecida. Seu filho se chamava Edward,  tão forte quanto o pai, era também esperto, observador, meigo e extremamente belo.Edward também era alto, branco e seus olhos eram tão azuis quanto os do pai, seus cabelos eram negros e sedosos, curtos, sua pele do rosto sempre lisa o fazia aprentar ser kais novo do que era. Se tornou o melhor amigo e confidente do princípe Henry e além disso tinham uma coisa  em comum com seu primo, o amor devoto e incondicional à princesa Moira. A mimava e estava sempre disposto a fazer o que ela pedia. 

Moira crescia forte e saudável aos cuidados da sua ama Bertzs,  ela mostrava que não só era inteligente como aprendia rápido os segredos da manipulação das ervas e dos elementos, demonstrando carinho e gentileza sendo amada por todos no palácio. O que ninguém consguia as vezes controlar era sua tinha aptidão e habilidade espada e principalmente manusear arco e flecha.

- Vamos lá primo, só mais uma vez. - Disse Edward ao Henry o incentivando a atirar mais uma flecha no alvo.

- Estou cansado de treinar Edward, além do mais precisamos estudar, você sabe que desde que o papai se trancou em seu luto eterno, o  titio insiste que aprendamos sobre politica.

- Você está é fugindo porque acerto mais alvos que você. - Disse Edward debochando do seu primo. - E além do mais estamos muito novos para aprender sobre politica. Do que vai adiantar esse aprendizado se não podemos opinar em nada. 

- Mas, um dia opinaremos. Vamos governar você sabe. - Disse Henry.

- Henry  você sabe que só governaremos quando nossos pais morrerem, quer dizer você governará.

- E você vai me aconselhar, então temos que estudar. - Interrompeu Henry.

- Porque se preocupar agora. Deixe de ser medroso e venha acertar o alvo, se puder. - Disse desafiando.

- Por que gosta de me provocar? Sabe que sou mais rápido que você. - Falou pegando um arco e flecha.

- Mas, não o melhor. Veja acertei três vezes no alvo e você? Vejamos, uma vez. - disse seu primo zombando dele.

- Isso porque ele não é igual a mim. - Disse a princesa chegando de surpresa.

- Moira. - Gritou Edward correndo para ela animado a recebendo com um abraço. - Aonde esteve minha querida prima?

- Estudando e praticando. - Disse Bertzs. - O que os dois deviam está fazendo nesse exato momento também. 

- Bertzs minha adorada. - Falou Henry. - Eu a amo mais ainda quando finge está zangada. - Abraçando sua ama e a beijando euforicamente.

- Não tente me enrolar príncipe Henry, tem vinte e dois anos, e só porque tem 1,80 não significa que não possa lhe dá umas boas palmadas. - Dando um puxão de orelha nele.

- Não o culpe querida Bertzs, fui eu que insisti que ele viesse treinar. - Falou Edward.

- Então vou ter que lhe  lhe dá uns bons puxões de orelhas também príncipe Edward. - Disse Bertz indo em direção ao Edward.

- Com as mãos levantada em sinal de paz Edward falou - Não, não, não, prefiro ficar bem longe das suas mãos mágicas.

- Então minha querida prima, aonde estava com todo seu vestido sujo de terra?  Perguntou o princípe mexendo em seus cabelos.

- Procurando ervas da terra para efusões...

- Ora, parece muito sério e importante. Disse segurando o riso porque sabia que sua prima detestava essas aulas práticas.

- Se você fizer mais um comentário o transformo em um sapo e o faço comer moscas e insetos por uma semana. Fala Moira com o rosto vermelho.

- Princesa Moira, controle-se. - Diz Bertzs preocupada. - Seus poderes não foram feitos para serem usados para o mal, nem que seja de brincadeira, mas para trazer paz e harmonia a todos.

- Trazer paz e harmonia a todos. - repetiu Moira revirando os olhos.

- Princesa Moira não me imite nem revire os olhos para mim ouviu bem. - Falou Bertz impaciente.

- Estou impaciente de só procurar ervas e controlar os elementos. Sei que posso fazer mais sabia. Do que adianta ser bruxa, ter poderes e não poder usar? - Falou com raiva.

- Porque todos temos um propósito e o seu ainda não chegou. Agora vamos entrar. - Falou caminhando em direção ao castelo.

- Não fica triste bruxinha, eu deixo você usar seus poderes fazendo meus afazeres na aula de política. - Disse o príncipe Henry a chamando pelo apelido carinhoso que colocara nela.

- Não. Nesse momento não quero estudar, quero ficar aqui fora. - Correu e pegou o arco e três flechas.

- Princesa Moira deixe esse arco e flecha aí agora mesmo e vamos entrar. - Disse Bertz nervosa.

- Não. Eu não vou. Eu quero atirar essas flechas. - Ficando em posição de ataque.

- Querida prima, você terá tempo para treinar, prometo que lhe ensinarei. Mas, agora que tal devolver esse arco para mim. - Disse Edward preocupado.

- Eu vejo vocês dois treinando todos os dias. Até já vim aqui escondida algumas vezes treinar com a espada e o arco. Você quer ver? - Perguntou entusiasmada e desafiadora, sentindo seu corpo subitamente queimar por dentro. - Atiro melhor que vocês dois.

- Princesa Moira, não. - Disse Bertzs preocupada.

- Eu quero atirar e... - Sendo interrompida.

- Bruxinha, hoje não está bem?! - Falou Henry com medo que sua irmã se machucasse.

- Vocês não entendem? -   Gritou com raiva armando as flechas no arco e falando lentamente. - Eu nasci para lutar.

 E Bertzs lembrou imediatamente do que a rainha Eve disse. - "Você será guerreira em lutas".   - Moira você terá tempo para aprender, mas não hoje. Devolva esse arco e essas flechas agora.

- Não preciso aprender, eu já sei o que fazer e Eu não vou entregar. - Gritou e se posicionou.

Quando Henry, Edward e Bertz ameaçaram avançar,  ela foi contornada por uma chama de fogo. Todos paralisaram olhando as chamas em seu corpo sem feri-la.

 - Eu posso atirar, pois eu sou o próprio fogo! - Moira disse sorrindo e três flechas de uma vez magicamente como se estivessem em câmera lenta diante dos olhos de todos  voaram e ao comando de voz dela  viraram chamas vivas e acertaram os três alvos separadamente.

- Está começando. - sussurrou Bertz para si.

- Eu não disse que sou melhor? - Todos a olharam admirados.

- Moira, seus olhos. - Disse Edward tenso.

- O que tem eles? - Perguntou Moira sentindo seu corpo arder.

- Estão da cor do fogo. - Falou Henry.

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