Capítulo 02 - Briana

Briana: Eu prometo mamãe, que eu vou ser uma pessoa melhor pela senhora, que eu tentarei ser forte, eu amo você, obrigada por cada momento maravilhoso que tivemos juntas. — dou-lhe mais um beijo na testa da mesma e coloco uma rosa vermelha nas suas mãos... Afasto-me e deixo o restante do pessoal se despedir dela, assim que todos finalizam, fomos em direção ao cemitério, o caixão da mesma começou a descer e junto dele, o meu coração foi junto, fechei os olhos e cai de joelhos perto do seu túmulo, joguei outra rosa vermelha e um punhado de areia sobre o caixão da mesma! — Eu te levarei para sempre comigo, eu te amo tanto, mamãe!

Suzane ajudou-me a levantar-me e voltamos para a mansão, assim que adentramos o cômodo, vi o meu pai e a Lilian aos beijos na sala, aproximei-me deles, mesmo a Suzane tentando me tirar dali, fazendo-os notarem a minha presença.

Lúcio: O que você quer aqui? Suba para o seu quarto, garota!

Briana: A minha mãe não merecia nada disso, tenho certeza que ela morreu de tanto desgosto causado por vocês. — falei com ódio e o mesmo se aproximou de mim e acertou-me um tapa forte, fazendo-me cair sentada no chão.

Lúcio: Eu é que tive desgosto da sua mãe, você não sabe a história toda, agora suma da minha frente. — ele diz com raiva e a Suzane vem até mim, me puxando em direção às escadas, adentro o meu quarto e caio sentada no chão, o meu peito dói, parece que o meu coração vai sair pela minha boca a qualquer momento, a sensação que eu estou sentindo é horrível.

Suzane: Oh, minha menina, venha se deitar, durma, amanhã é um novo dia, você prometeu à ela que iria seguir em frente, e lembre-se, eu sempre estarei aqui por você. — ela diz terminando de ajeitar à minha cama, levanto-me do chão e vou até o banheiro, tomo uma ducha e retiro-me para o quarto, Suzane ainda está aqui, ela olha-me com um sorriso leve nos lábios, mas o seu olhar é tão triste, quanto o meu. — Boa noite, querida, qualquer coisa é só chamar por mim.

Briana: Obrigada Suzane, por estar comigo nesse momento. — digo caminhando até a mesma e abraçando-lhe. — Boa noite.

Ela se retira do quarto e eu deito-me na cama, os pensamentos começam a invadir-me, como assim, eu não sei a história toda? O que será que aconteceu entre o meu pai e a minha mãe que eu não sei? Ou será que ele só está fazendo isso para tentar passar a minha mãe como uma pessoa ruim para mim e eu aceitar ele e a amante dele? Acabo adormecendo com mil pensamentos circulando na minha cabeça.

Acordei na manhã seguinte e levantei-me indo em direção ao banheiro, realizei às minhas higienes e estendi à minha cama, por mais que tenhamos quem faça isso, eu procuro sempre ajudar, depois de organizar tudo, desci às escadas indo em direção à cozinha, procurei por Suzane e não a achei, logo uma moça que eu nunca tinha visto aqui apareceu com um sorriso no rosto.

Xx: Bom dia, você deve ser a Briana, isso? — ela pergunta e eu a olho e confirmo.

Briana: Isso, você seria quem? — pergunto, já que nunca vi a mesma aqui.

Xx: Meu nome é Anastácia, prazer em lhe conhecer, sou a nova governanta! — ela diz simpática e eu arregalei os olhos de imediato.

Briana: Nova? Mais uma, não que isso seja ruim, claro, você precisa do serviço e eu fico feliz por você. — digo e continuo procurando com os olhos pela Suzane.

Anastácia: Olha, eu não sei o que aconteceu com a última governanta, mas ontem mesmo, entraram em contato comigo, para mim dar início hoje e falaram que seria somente eu, que eu até teria ajuda de algumas outras moças, mas o cargo de governanta era meu. — ela diz meio sem jeito e baixa a cabeça.

Briana: Eles, eles demitiram ela? — pergunto e a mesma me olha sem entender e logo o meu pai e a Lilian passam pela porta com um sorriso nojento no rosto.

Lilian: Bom dia, você deve ser a Anastácia, a nova governanta, seja bem vinda! — ela diz olhando para a moça, mas com um olhar de desprezo! Medíocre.

Briana: E a Suzane? — pergunto ao meu pai, que simplesmente ignora a minha existência.

Lúcio: Seja bem vinda! — ele diz com um leve sorriso nos lábios e a Anastácia aparenta estar desconfortável, eles se sentam à mesa e então damos início ao nosso café da manhã...

Depois que finalizei, retirei-me da mesa, com os olhares dos dois em cima de mim, mas ignorei-os completamente e fui para o jardim, eu amava ficar aqui com a minha mãe e a Suzane, logo senti uma presença e quando olhei era a Anastácia.

Anastácia: Desculpe interromper, mas eu sinceramente, não estava me sentindo confortável lá dentro com os dois. — ela fala e bufa frustada. — eu espero que você não me odeie, pelo fato de eu ter vindo para o lugar da Suzane, é esse o nome dela, né? — eu confirmei.

Briana: Você não tem culpa de nada e parece ser uma boa pessoa, o único culpado disso tudo, é o meu pai. — falo com um amargo na voz.

Anastácia: Sinto muito, ele realmente não parece ser uma das melhores pessoas, e a sua mãe, com todo respeito, é pior ainda. — ela diz e eu faço careta na mesma hora.

Briana: Ela não é a minha mãe, infelizmente, a minha mãe faleceu, ontem! — digo deixando a tristeza tomar conta de mim, ela me olha sem reação alguma e me abraça.

Anastácia: Deus, desculpe, quanto insensibilidade da minha parte. — ela fala e eu nego e me sinto confortável diante do seu abraço.

Briana: Você não tem culpa, não teria como saber, é o seu primeiro dia aqui...

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