Eu sempre fui um cara fechado e de poucas palavras, mas não como costumo ser hoje em dia... Eu sempre me acostumei a ter tudo, tudo o que eu desejava eu conseguia, tanto às mulheres, quanto outras coisas, eu sempre dava um jeito de conseguir, às mulheres sempre jogavam-se aos meus pés, exceto ela, Meredith, ela é uma mulher linda, desapegada e divertida, quebrava os padrões, mas era tão intrigante ver a mesma, ela despertou muito interesse em mim, e o fato de ela não me querer, foi o que mais deixou-me apaixonado por ela, eu fiz uma coisa que nunca tinha feito em toda à minha vida, corri atrás dela.
Foi difícil, mas eu consegui conquistar o coração dela, trouxe a mesma para morar comigo e estávamos organizando o nosso casamento, ela era incrível, mas a Amber nunca gostou muito da mesma, ela dizia que ela não era para mim, eu achava que era implicância, mas a Amber estava certa... Lembro como se fosse hoje, eu cheguei em casa e escutei gemidos vindo da parte de trás da mansão, estranhei, pensei que fosse algum dos meus funcionários e subi direto para o meu quarto atrás da Meredith. Don Niklaus: Amor, cheguei... — avisei para a mesma, mas assim que adentrei o quarto, ela não se encontrava ali, estranhei, resolvi descer de volta, e quando estava me aproximando da porta de vidro, eu vi uma cena deplorável, Meredith e o Sam estavam perto dos arbustos tran.sando, ali foi o meu fim, à mesma me viu e arregalou os olhos se afastando dele correndo. Virei às costas e fui subindo para o meu quarto, eu iria acabar com esses dois desgraçados, peguei a minha arma e quando desci de volta, estava apenas o Sam ali, indo em direção a porta de saída, quando o mesmo me viu, ele ficou parado me olhando, procurei ao redor e nada de ver ela, então perguntei aos meus seguranças sobre a mesma, e eles me falaram que ela tinha acabado de sair de casa, a filha da puta foi esperta, e eu, idiota, em vez de avisar aos mesmos que não era para deixar ninguém sair, mas a raiva tomou conta de mim que eu só subi correndo. Sam: Eu, eu posso explicar. — ele diz e eu nego. Don Niklaus: Não tem nada para explicar, eu vi com os meus próprios olhos, um dos meus homens fudendo a minha mulher e me fazendo de otário, onde aquela desgraçada foi? — ele me olhou com um sorriso debochado. Sam: Ela nunca amou você, ela só estava jogando com você, à mim ela amou, estamos juntos desde quando você a trouxe para cá, ela me contou tudo sobre ela, quem era ela e eu prometi ajudar a mesma, eu nunca vou falar onde ela está ou de onde ela veio. — ele fala e eu confirmo e disparo contra ele, logo os seguranças entram na sala e me olham... Don Niklaus: Sumam com o corpo dele. Subi para o meu escritório e logo o Alex apareceu, o mesmo me olhou sem entender e atrás dele, chegou o Theo, ambos são os que mais confio... Theo atua como conselheiro e Alex como Capo. Alex: O que aconteceu, porque matou o Sam? Don Niklaus: Eu preciso que investiguem tudo sobre a Meredith, até mesmo se o nome dessa desgraçada é esse, pela história que o Sam falou, ela mentiu sobre tudo e só estava me enganando, então algo ela queria daqui... Theo: Os dois estavam juntos? — ele pergunta e eu confirmo com a cabeça. — Sinto muito por isso, Nick. — eles dois e a Amber são os únicos que eu permito esse proximidade toda. Alex: Vamos achar ela e acabar com a vida medíocre que ela tem. — ele fala e os dois se retiram do escritório. A partir daquele momento, eu mudei completamente, prometi à mim mesmo que nunca mais iria abrir o meu coração de novo, que iria voltar a ser o cara que só usa uma e outra sem se apegar, nunca mais vou deixar mulher nenhuma entrar no meu coração. Desci às escadas e vi Amber com uma moça, a mesma estava falando de mim e eu dei uma leve mexida com ela, ela me conhece melhor que ninguém, conhece o meu humor ácido e já se adaptou. Informei que iria sair para resolver algumas coisas e que retornaria tarde da noite, mas que era para deixar o jantar preparado. Me retirei da mansão e logo o Alex e o Theo apareceram, fomos em direção ao galpão e assim que adentrei o local abri um sorriso, aproximei-me do nosso querido hóspede e ele me encarou sério. Don Niklaus: Heitor, como está? — pergunto ao mesmo que só fica observando-me. — Sabe o motivo de estar aqui? — ele nega. — Não se faça de bobo, você sabe sim. Alex: Como anda a sua irmã? — ele pergunta e agora a atenção do mesmo vai toda para o Alex. Theo: Achou que nunca iríamos descobrir sobre a Meredith, que na realidade chama-se Clarisse? Heitor: Eu não vou falar nada! Podem me matar, mas da minha boca não sairá uma única palavra. — sorrio. Don Niklaus: Parece quase a mesma frase que o Sam falou, para proteger sua amada, ele sabia de tudo, os dois se envolveram bem embaixo do meu nariz, acredita! — digo lembrando e negando com a cabeça. — Eu não vou te matar, pode ficar tranquilo, só quero que você dê um recado ao seu pai e a sua irmã, eu vou acabar com os dois, ele por infiltrar ela lá dentro e ela, por tudo que fez comigo, ah e diga para ela, que ela nem era tão especial assim. — digo sorrindo e acerto alguns socos e chutes nele, pego o facão e corto dois dedos dele. — Bom retorno para casa... — digo sorrindo e mando os meus seguranças largarem ele na frente da mansão Moretti.Clarisse: Papai, você tem certeza disso? Não correrei riscos? — Pergunto ainda digerindo essa ideia que o meu pai teve. Alfredo: Não seja tola, minha filha! Ele é homem, você é encantadora, vai chegar devagarinho, como quem não quer nada, vai fazer-se de difícil, são dessas que nós sempre gostamos, às que não jogam-se aos nossos pés, e quando você menos perceber, irá fisgar ele. Clarisse: Eu confio em você. — digo para ele que sorri e caminha na minha direção. Alfredo: Sempre uma boa menina, meu amor. — ele fala fazendo um leve carinho no meu rosto. Clarisse: Só quero que o senhor orgulhe-se de mim, papai. — falo e o mesmo confirma. Eu fiz exatamente tudo o que o meu pai mandou, passei uma visão completamente diferente do que eu sou, fiz como quem não queria nada, como quem não tinha interesse e quando percebi, ele realmente estava caidinho por mim, começamos a nos envolver e eu sempre fazendo-me de difícil, quando menos percebi, já estava indo morar na sua mansão, o me
Eu sabia que não seria fácil perder a minha mãe, abriu um buraco enorme em meu coração, ela era tudo na minha vida, a minha melhor amiga, e ainda de quebra, Suzane foi demitida! Achei que com os dias passando, eu iria acabar me adaptando com a perda dela, mas não, só vem piorando. Eu amava correr pela mansão, ir para o jardim apreciar a vista, mas hoje, a mansão se tornou o meu pesadelo, o medo de sair e cruzar com o meu pai ou até mesmo a Lilian, eles são terríveis, muito mais do que eu esperava, nunca sonhei que o meu pai fosse tão baixo assim...A única coisa boa que saiu disso tudo, foi a minha amizade com a Anastácia, ela é um pouco mais velha que eu, mas me entende e me compreende como ninguém, ela tem pavor do meu pai e de Lilian, e eu não a julgo, eu que sou filha também tenho. Ela se tornou uma grande amiga nesses últimos dias e está sempre tentando me fazer sorrir... Esses dias ela voltou da feira com uma carta para mim, de início, estranhei, mas quando reconheci a letra o m
Deus, eu estava sem reação alguma, às mãos trêmulas, o medo tomando conta de cada particula do meu corpo, o meu pai só poderia ter enlouquecido! Ele não teria coragem de ir tão longe assim, teria? O choro entalado, agora já se fazia presente no meu rosto, cada lágrimas escorria, o coração cada vez mais acelerado, isso não poderia estar acontecendo. Briana: Saia de cima de mim, eu sou a sua filha, você está louco? Lúcio: Eu não estou nem aí, para algo, você deve prestar. Briana: Saia, por favor, eu sou virgem, não faça isso comigo, eu lhe imploro! — digo chorando mais alto e logo escuto um barulho na porta e ele sai depressa de cima de mim. Lilian: Mas o que está acontecendo aqui? — ela pergunta cruzando os braços. Lúcio: Nada querida! Vamos dormir. — ele diz olhando-me com frieza e sai do quarto puxando a mesma. Eu me sento, dobrando os joelhos e agarrando-os, ainda sem acreditar no que acabou de quase acontecer, o meu pai perdeu totalmente o juízo, ele se transformou
Eu não conseguia acreditar no que eu estava vendo, o meu coração apertou, a dor no peito aumentou e as lágrimas começaram a escorrer pelo meu rosto, a minha mãe, a minha mãezinha, ela partiu, me deixando sozinha neste mundo, sim, sozinha, eu tenho o meu pai, mas não é a mesma coisa, ele não faz nada por mim, nunca fez, e tenho certeza que não fará, mesmo sendo só nós dois agora! Eu não queria acreditar que eu não teria mais a minha melhor amiga comigo, a pessoa que mais amo nessa vida, que sempre esteve ali por mim, sai do quarto e fui em direção à rua, o meu mundo todo parecia que estava acabando, a chuva começou cair e eu a acompanhei, caí de joelhos no chão me permitindo chorar e gritar, a dor que eu estava sentindo era insuportável, Deus, porque, logo ela, a minha parceira de tudo.Respirei fundo, arrasada, levantei-me sentindo uma presença atrás de mim, quando me virei, dei de cara com o meu pai, o mesmo me olhava com desgosto, e eu sempre perguntei-me o porquê de ele me tratar
Briana: Eu prometo mamãe, que eu vou ser uma pessoa melhor pela senhora, que eu tentarei ser forte, eu amo você, obrigada por cada momento maravilhoso que tivemos juntas. — dou-lhe mais um beijo na testa da mesma e coloco uma rosa vermelha nas suas mãos... Afasto-me e deixo o restante do pessoal se despedir dela, assim que todos finalizam, fomos em direção ao cemitério, o caixão da mesma começou a descer e junto dele, o meu coração foi junto, fechei os olhos e cai de joelhos perto do seu túmulo, joguei outra rosa vermelha e um punhado de areia sobre o caixão da mesma! — Eu te levarei para sempre comigo, eu te amo tanto, mamãe! Suzane ajudou-me a levantar-me e voltamos para a mansão, assim que adentramos o cômodo, vi o meu pai e a Lilian aos beijos na sala, aproximei-me deles, mesmo a Suzane tentando me tirar dali, fazendo-os notarem a minha presença. Lúcio: O que você quer aqui? Suba para o seu quarto, garota! Briana: A minha mãe não merecia nada disso, tenho certeza que ela mor
Eu sempre fui muito amiga da Olívia, ela sempre foi uma mulher de personalidade forte, qualquer um admirava ela, inclusive eu, nós duas nos tornamos melhores amigas, eu virei sua confidente e ela a minha, sempre ajudei a mesma, assim como ela sempre me ajudou... Quando a Briana nasceu, eu vi uma alegria nela que por muito tempo eu não via, a Briana trouxe a luz para a vida dela novamente, e com isso, trouxe para a minha vida também... O casamento dela e do Lúcio, nunca foi fácil, era bastante conturbado, ele sempre traiu à mesma, com diversas empregadas e até mesmo prostitutas, mas ela nunca havia pego ele no flagra, não até ele se envolver com a Lilian, lembro que a Briana já estava com seus 18 anos, quando ela pegou ele na cama com a Lilian, a mesma ficou arrasada, ela sempre foi apaixonada pelo mesmo, mas depois daquele dia, tudo mudou, a raiva começou a falar mais alto, eu lembro que ela estava no escritório dele e a Briana estava no quarto dormindo, ela gritava, dizendo que iria
Acordei na manhã seguinte e organizei tudo o que havia bagunçado, fui em direção ao banheiro e realizei às minhas higienes, hoje iniciaria um novo dia, mas o meu coração estava apertado e não saia da Briana, eu espero que ela esteja bem e que não faça nenhuma besteira... Saí do quarto e fui até a recepção, paguei pela noite e fui em direção à fruteira que tem aqui perto, assim que cheguei, notei a presença de algumas governantes, aproximei-me delas e sorri simpática para todas. Rosa: Suzane, como está, querida? Soube do que aconteceu com a Dona Olívia, meus sentimentos. Suzane: Muito obrigada, Rosa, estou levando, não dá para parar, não é mesmo. — falo dando um sorriso forçado. — Então, vocês saberiam me dizer se tem alguma casa precisando de governanta ou até mesmo outro serviço? Berenice: Não me diga que o Sr Lúcio teve a capacidade de te mandar embora. — ela diz e eu confirmo. Suzane: Lilian está sentindo-se a patroa da casa e a primeira ordem dela, foi dispensar-me. — falo e e