Capítulo com Hot🔥Durval MontrealSaímos de nossa casa em Londres, deixando tudo para trás. Sei que um dia voltaremos, mas quando e como isso acontecerá depende de como tudo será resolvido com meu filho.Carmen sempre foi muito apegada a ele, e, com certeza, uma separação agora não será nada fácil para ambos. Além disso, depois de mais de vinte anos afastado, preciso ser paciente para conquistar seu afeto. Caso contrário, o afastaria definitivamente, e isso é a última coisa que quero.Mas terei calma. Como sempre fiz na vida, serei paciente para conseguir o que tanto desejo: ter meu filho ao meu lado, recebendo tudo o que é seu por direito.Faz tempo que não ligo para minha irmã, por conta da carga horária na empresa e da urgência em resolver as pendências antes da viagem. Portanto, minha chegada ao Brasil será uma grande surpresa.Continuarei trabalhando por videoconferências e, quando necessário, assinarei novos contratos por fax. Não deixarei minha empresa e tudo o que construí co
Capítulo com Hot Durval Saio de dentro dela de uma vez e a coloco de quatro, com as mãos no chão e o bumbum empinado na minha direção. É a visão do paraíso. Ela me olha com desejo, como se implorasse por mais... Seguro firme em seu cabelo, olho para ela com os olhos semicerrados e digo: — Quer mais pau, cadela? Ela não diz nada, apenas balança a cabeça em um afirmativo, ainda ofegante. Continuo: — Então pede para ser fodida nesse caralho! Se não pedir, eu paro agora. Ela continua calada. Me afasto, viro de costas e, quando vou colocar a calça e fechar o zíper, ela me abraça por trás, puxando-me para um beijo de tirar o fôlego, cheio de tesão e puro desejo. Eu a empurro com cuidado para um sofá no canto direito do avião, deitando-a, e logo me deito sobre ela. Beijo seu pescoço, seguro seus dois braços acima da cabeça com uma das mãos e, com a outra, vou direto para sua boceta. Sem cerimônias, sem rodeios. Acaricio e salivo ao senti-la pronta para mim. — Nossa, safada... adoro e
Algum tempo depois Petrópolis, Região Serrana - RJ Durval Após mais de onze horas de viagem, enfim chegamos ao nosso destino: o Brasil. Colocar os pés nesta terra depois de tantos anos longe desperta em mim um turbilhão de emoções impossíveis de conter. Sinto a felicidade de estar próximo de reencontrar meu filho, mas também o medo de ser rejeitado assim que ele souber que eu o entreguei aos cuidados da tia quando ainda era um recém-nascido. Preciso agir com cautela. Se conquistar sua confiança pouco a pouco, terei mais chances de obter seu carinho. Mesmo sem nunca ter recebido notícias dele, algo me diz que Jorge é um bom rapaz e tem uma vida estável, assim como eu. Caso contrário, Carmen teria me procurado e pedido ajuda. Ao desembarcarmos, um carro com motorista já nos espera. Carrego Zoe, que ainda está sonolenta, enquanto ele nos auxilia com as bagagens. Maria entra no veículo primeiro, e logo em seguida acomodo nossa filha ao seu lado. Fecho a porta, dou a volta no carro e
DurvalSem demora, vou até o quarto, pego minha pasta com o notebook e sento na poltrona, ligando-o imediatamente. Enquanto aguardo o sistema iniciar, decido ligar para Carmen para me inteirar dos novos acontecimentos.Disco o número do celular que ela me deu, mas ninguém atende. Tento mais três vezes e nada. Então ligo para o número residencial e, depois de algumas chamadas, alguém finalmente atende.— Alô! Poderia falar com a senhora Carmen Montreal? — pergunto, aguardando ansioso por uma resposta.— Quem deseja? — responde uma voz feminina, porém firme.— Meu nome é... — Antes de terminar, ouço alguém iniciar uma discussão ao fundo e puxar o telefone logo em seguida.— Alô! Quem fala? — outra voz feminina, mais alterada, atende.— Me chamo Durval Leblanc e gostaria de falar com a senhora Carmen Montreal. Sou representante de uma grande exportadora de bebidas e desejo conversar com ela sobre negócios. — Não revelo meu verdadeiro sobrenome. Por ora, é melhor que ninguém saiba que est
Brenda Espero que aquela queda tenha sido o suficiente para me libertar para sempre daquele merda do Jorge. Nunca imaginei que algumas brincadeiras um pouco mais ousadas pudessem mexer tanto com a cabeça daquele imbecil, a ponto de ele ter a ousadia de me violentar. Como sempre, tentou me subestimar, e agora está à beira da morte como um verdadeiro animal, pagando pela própria afronta. Depois daquela queda, dificilmente conseguirá escapar do seu fim. O próximo a pagar caro pelo que me fez será o maldito Cristóvão. Mas esse… terá um destino muito pior. Observo, pensativa, através da janela, a ambulância chegando para resgatá-lo. Os paramédicos descem apressados, e logo atrás, seguindo a ambulância, está o carro do meu neném. Tadinho do meu "Greg", sendo obrigado a passar por toda essa situação. Mas logo ele vai me agradecer por estar limpando seu caminho, retirando essas pedras inúteis: Carmen e Jorge. E em breve, poderei me apossar de tudo isso — e, principalmente, dele. A ambu
Gregório Montreal Se já não bastassem todos os problemas que tenho, surge outro ainda pior: a chegada de Durval. Quando ele chegou ao Brasil? Será que já estava aqui há muito tempo sem que soubéssemos? Minha cabeça está à beira de explodir depois de tudo o que aconteceu. E agora, com isso, sinto que carrego uma dinamite dentro de mim, prestes a detonar e destruir tudo de uma vez. "Como eu precisava ter a Brenda ao meu lado... Com seu jeito meigo, é a única que consegue me dar a paz que tanto preciso." - penso, lembrando do sorriso dela, que me faz sentir um perfeito idiota só de imaginá-la. "Foco, Gregório... Foco... Esse não é o momento para ilusões, mas para encarar a realidade de frente - e, por sinal, ela não veio a passeio." Volto a mim e observo Durval atentamente. Ele está muito diferente da última vez que nos encontramos no exterior. Antes, estava destruído, física e moralmente. Agora, parece outra pessoa. O homem diante de mim é distinto, com uma aparência impecável
Durval Termino a conversa com Gregório, pelo menos por hoje. Amanhã, ele não me escapa. Terá que me explicar muito bem como tudo aconteceu. Sei que ele não é o verdadeiro culpado, há alguém muito maior por trás dessa história. Mas será através dele que chegarei ao verdadeiro mentor. Esse irmão dele, Cristóvão, não me parece nem um pouco confiável. Com certeza sabe muito mais do que aparenta. Quem sabe não esteja envolvido até o pescoço com o padrinho? Talvez tenha usado sua posição de médico para destruir Carmen e Jorge. Tudo ainda está nebuloso, mas, pouco a pouco, vou chegar ao fim disso. Amanhã será o início dessa investigação. Agora preciso descansar. O dia será longo, e espero esclarecer muitas dúvidas que carrego há vinte anos. A principal delas? Descobrir quem realmente é Estêvão Delfiori. Meu tio ou... meu pai? Antes de ir embora, tento ver meu filho. Ele ainda está no CTI. Só consigo vê-lo através do vidro porque Cristóvão permite. Esse sujeito parece um pavão. Bastou um
Gregório Montreal A conversa com Durval e sua chegada me fazem refletir ainda mais sobre tudo o que tem acontecido por aqui. Preciso admitir que o caso de Carmen é assustadoramente semelhante ao dos meus sogros. Talvez, de fato, ela esteja sendo envenenada.Mas por quem? E quando? Essas são as questões.Ainda não a vejo desde que foi internada, mas, na próxima semana, após as festas de fim de ano, as visitas serão liberadas. Então, poderei tirar tudo isso a limpo.Durval segue seu caminho, e eu, o meu. Cristóvão, como sempre, parece um pavão, exibindo-se com o peito estufado pelos elogios recebidos. No entanto, está claro que Durval esconde algo, e tenho certeza de que logo descobrirei o que é.Neste momento, viro o carro na esquina do condomínio, chegando enfim a este lugar que nunca considerei como lar. Sempre me senti como um prisioneiro aqui, nada além disso.Entro, deixando o carro na porta principal da mansão e entregando as chaves a um dos seguranças para que ele as guarde. Já