Cap.66 vamos pra casa— Bom, pelo que eu ouvi eles já conseguiram entrar e estão esperando a gente sair para sentar a bala — Comentou madock pegando a metralhadora.— E só temos uma metralhadora e uma pistola— Verdade, mas são muitos homens, será que eles querem mesmo morrer assim? — Disse madock, eles não cogitavam em nenhum momento a ideia de que poderiam morrer isso deixou Molly e Lisaura boquiabertas, porque as pernas das duas pareciam gelatinas mal se sustentavam de pé de tanto medo, mas comparado ao cheiro daquele quarto elas estavam preferindo até enfrentar um fuzilamento.— Braston, será que tem que matar tantos homens mesmo? — Inquiriu Lisaura apreensiva.— Bom, na verdade não é necessário, afinal eu só tenho que ir atrás de uma pessoa — Comentou olhando Molly enquanto a mesma tenta esconder as roupas ainda debaixo do casaco, isso o deixou curioso. — Molly, o que está vestindo? Como entrou aqui? — perguntou agora dando atenção a mesma, então Madock desveciou o olhar e Lisaur
Cap.67Todos esperavam no andar de baixo enquanto Braston estava com Nate no andar de cima examinando Molly.— Ela só precisa de repouso, teve uma hemorragia leve, mas como faz dois dias que estava se recuperando, não foi tão ruim assim — Comentou Nate.— Então ela vai ficar bem? Sem nenhum problema?— Sim, Molly está bem agora e vai se recuperar logo, além disso, ela está saudável, não houve sequela maior do que a perda de seu bebê, infelizmente, mas vocês podem planejar um, no futuro— Sim, está tudo bem — Disse acompanhando Nate até a saída fechando a porta, voltou até Molly deitada na cama e a abraçou a escondendo em seus braços.— Você está bem, certo? — perguntou desanimado.— Estou, é que tenho agora que lidar com o que ocorreu — confessou chorando.— É difícil… — Disse, mas sua fala sumiu, afinal ele havia ficado empolgado bem mais tempo que Molly ao saber da gravidez.— E você tem que lidar com mais uma perda— Nossa perda, mas está tudo bem, o importante é que você está bem,
Cap.68Braston está no escritório, aparentemente discutindo pelo telefone./Você não pode simplesmente deixar tudo e viajar, por sabe lá quanto tempo — Asseverou o homem do outro lado da linha./Eu sei, mas eu preciso deixar minha mulher e filho seguros/Já disse, é assim que deve ser, minha família não está segura porque eu passei a mão pela cabeça de parente, seu pai tem tanto controle sobre você a ponto de você deixar o homem que quer sua mulher, vivo? Até quando? — Continuava o chefe a falar./Ele não é só filho do meu pai, mas também meu irmão, não tenho mais coragem de matar alguém da minha própria família/Acho bom que mate, não é possível que ele vá te deixar em paz nem em outro país, ele pode muito bem ir ao seu encontro e te fazer uma surpresa, acho uma pena que não tenha morrido quando ordenei a extinção da organização de Teodoro./ Mas se ele tivesse sido pego naquele dia, talvez Molly não estivesse viva hoje./Bom, se quer ir por um tempo sabe que tem negócios que você é
Cap.69 penhasco abaixoMolly seguiu para o quarto e Braston desceu para a cozinha e ele mesmo começou a preparar tudo que iria levar.— Que diabos está fazendo? — perguntou Liziane incrédula quando viu Braston pegar uns três tipos de facas diferente, Lisaura por sua vez de forma furtiva saiu da cozinha com medo de um daqueles objetos ser lançado, assim como Mustafá que ficou na frente na direção de Lisaura para a proteger se por acaso Braston desse um revertério.— Ei, está saindo por quê? — perguntou Braston sério fazendo Mustafá e Lisaura congelarem. — fiquem em casa e cuide… ajudem mama Lizi, eu vou levar minha mulher para um passeio especial hoje, podem ficar em qualquer um dos quartos, mas fiquem com suas imoralidades longe do meu quarto particular e do quarto que durmo com Molly — Orientou sem os encarar, enquanto pega algumas frutas da geladeira.— Não vai me responder? Então está indo acampar ou algo do tipo? — perguntou Liziane mais uma vez.— Não é atoa que me chamam de lob
Cap.70 cavernaParecia ter acontecido algo irreal, olhos fechados, oração? Quem se lembrou de orar? O carro parou assim que bateu em uma árvore assim ficando destruído todo seu capô.Braston ainda segurava Molly com firmeza quando sentiu a última batida, e agradeceu aos céus Finalmente por aquilo ter acabado, o precipício acidentado deixou o carro em petição de miséria e os dois atordoados, Braston estava literalmente tonto após capotar três vezes.— Molly? — chamou Braston preocupado ainda sentindo o abraço da mesma ainda o sufocando. — Você está bem?— A gente acabou de capotar, não sei se estamos no céu ou no inferno, mas pelo menos morremos sem sentir muita dor — Confessou sem o soltar.— Molly, me libere, eu preciso… Nós precisamos sair do carro— Estamos vivos? — perguntou Finalmente levantando o rosto para olhar ao redor.— Na verdade, estamos pior que vivos, porque a minha vontade de te bater agora nunca foi tão grande, você tem muita sorte que eu te amo, — Confessou se encost
Envolta em segredos e perigos, Molly foi criada de uma forma rara para alguém que crescia dentro da máfia, como uma burra inerte a qualquer perigo, eu diria. Aos 17 anos, a caçula de Caio e Matheus, assassinos profissionais a serviço do falecido Don Teodoro que era todo o problema ali, ela era um enigma para seus irmãos. Apesar de ter crescido sob a sombra do crime, ela permanecia alheia aos negócios da família, uma inocência que os preocupava profundamente. Criada em isolamento, Molly era uma jovem de estatura mediana, adornada por longos cabelos castanhos que emolduravam seu rosto angelical. Seus olhos, ainda que carregassem a ingenuidade da juventude, escondiam uma inteligência aguçada e uma perspicácia incomum. Era como se, por trás da fachada de uma jovem inexperiente, existisse uma alma perspicaz pronta para desabrochar. Filha da cafetina da máfia, sua mãe nutria o desejo de que ela conseguisse manter um homem bom e que a protegesse na máfia, assim como ela mesma fizera, molda
Cap.2 Molly encontra uma solução. Filha, minha pequena flor, pode sair, por favor? Espere lá fora. — Pediu seu pai gentilmente. A expressão de Madson escureceu como se desconfiasse ter algo a ver com ela. Sem debater, ela saiu e seguiu até o quarto da sua mãe, mantendo-se desinteressada em relação ao assunto dos homens. — Você não vai entregá-la, nenhum de nós dois se casou e você só pode fazer isso quando um de nós se casar. — o relembrou Matheus com um ar seguro. — Vocês estão fazendo de propósito! — Bradou seu pai esmurrando a porta do quarto limitado. — Vamos apenas seguir o plano, se sairmos agora, não vamos ter que confrontar ninguém. — Vocês podem ir! — ouviu a voz feminina em seguida. Matilde abriu a porta, entrou no quarto e trouxe Madson pela mão. — Não me diga que você ainda vai trabalhar de cafetina? — perguntou Matheus descrente. — Óbvio que vou! Minha conta foi a única que não foi bloqueada. Se não repararam, tenho que carregar três marmanjos nas costas e minha pri
Cap.3 Quase capturadas. Molly pulou da cama, jogando todas as coisas suspeitas longe, sem que sua mãe percebesse. — Mãe, aconteceu algo? — perguntou assim que sua mãe entrou, visivelmente nervosa. — Já entregou todas as encomendas? — perguntou Matilde, demonstrando preocupação. — Já. — Vamos embora! — anunciou ela, puxando-a apressada como se estivesse fugindo. Madson não tinha ideia do que estava acontecendo. Seguiram para o carro e saíram em alta velocidade. Sua mãe sempre mantinha os olhos na estrada pelo espelho retrovisor, certificando-se de que ninguém as seguia. Madson apenas se encolheu no banco, amedrontada, sem perguntar mais nada. — Parece que alguém nos seguiu. — sugeriu Molly, assustada. — Que droga! — bradou Matilde ao ver uma moto atrás delas. — Aqui! — jogou o telefone no colo de Molly. — Ligue para Matheus, agora! Madson fez sem questionar. Em seguida, recebeu um pedaço de tecido lançado em seu rosto. — São os homens que querem matar nossa família? — pergunto