cap.72Mesmo suja de lama o ciúme não mudou, nenhum homem poderia tocar em sua mulher então o mesmo depois de levar por todo o percurso mesmo ficando exausto.Assim que desceu do carro e carregou Molly não deixou de se sentir envergonhado da condição que estava e como quase morreu de forma patética, quando finalmente entrou nos limites da sua mansão e parou em frente a porta.— O que está esperando? — perguntou Molly confusa, enquanto sentia a respiração do marido pesar e sua hesitação.— Se alguém achar graça disso, eu vou ficar muito aborrecido — Asseverou abrindo a porta.— Fabrízio! Você está bem? — perguntou Liziane preocupada indo em direção aos dois.— estamos… bom, eu estou bem, só cansado demais, Molly que está com o pé machuca
Cap.73 porque nem tudo são floresPassou uma semana, Molly não sentia mais o efeito do veneno em seu pé, porém já estava louca ela realmente não acreditava que Braston havia a confinado no quarto como punição, aquilo já estava a enlouquecendo.Já faz mais de uma hora que Braston não aparece no quarto, a deixando entregue ao tédio, já que até o bebe levou, e isso a fez lembrar do outro quarto e que supostamente a janela estaria aberta então seguiu pelas beiradas e conseguiu passar para o quarto, em seguida desceu sem que fosse vista e foi até o jardim tomar um pouco de ar fresco, muito melhor do que o ar da sua janela e os raios de sol que batia de forma limitada, os mesmos que ela se deitava para se esquentar e não ficar pálida.— bom… meu maridinho quer me manter presa em um cativeiro? At&ea
Cap.74Braston ficou alguns minutos no quanto abraçado com Molly que parecia não querer lhe soltar, mesmo que estivesse acordada.— Molly, preciso atender a porta agora, está bem? — lhe avisou ao ouvir alguém bater na porta discretamente, mas a mesma lhe apertou apreensiva em seus braços. — Está sentindo alguma coisa? — perguntou a analisando.— Não quero mais ficar sozinha… — resmungou deprimida.— Ok, venha comigo, está bem? — Pediu se levantando da cama junto com ela, então rapidamente se vestiram, Molly mesmo sendo desaprovada por Braston em relação as roupas que pegou, vestiu uma de suas camisas manga longa até os pulsos e um short curto, e encontraram Mustafá que estava do lado de fora ainda os esperando.— Já marcamos o dia do vôo, daqui a dois dias como você pediu &m
Envolta em segredos e perigos, Molly foi criada de uma forma rara para alguém que crescia dentro da máfia, como uma burra inerte a qualquer perigo, eu diria. Aos 17 anos, a caçula de Caio e Matheus, assassinos profissionais a serviço do falecido Don Teodoro que era todo o problema ali, ela era um enigma para seus irmãos. Apesar de ter crescido sob a sombra do crime, ela permanecia alheia aos negócios da família, uma inocência que os preocupava profundamente. Criada em isolamento, Molly era uma jovem de estatura mediana, adornada por longos cabelos castanhos que emolduravam seu rosto angelical. Seus olhos, ainda que carregassem a ingenuidade da juventude, escondiam uma inteligência aguçada e uma perspicácia incomum. Era como se, por trás da fachada de uma jovem inexperiente, existisse uma alma perspicaz pronta para desabrochar. Filha da cafetina da máfia, sua mãe nutria o desejo de que ela conseguisse manter um homem bom e que a protegesse na máfia, assim como ela mesma fizera, molda
Cap.2 Molly encontra uma solução. Filha, minha pequena flor, pode sair, por favor? Espere lá fora. — Pediu seu pai gentilmente. A expressão de Madson escureceu como se desconfiasse ter algo a ver com ela. Sem debater, ela saiu e seguiu até o quarto da sua mãe, mantendo-se desinteressada em relação ao assunto dos homens. — Você não vai entregá-la, nenhum de nós dois se casou e você só pode fazer isso quando um de nós se casar. — o relembrou Matheus com um ar seguro. — Vocês estão fazendo de propósito! — Bradou seu pai esmurrando a porta do quarto limitado. — Vamos apenas seguir o plano, se sairmos agora, não vamos ter que confrontar ninguém. — Vocês podem ir! — ouviu a voz feminina em seguida. Matilde abriu a porta, entrou no quarto e trouxe Madson pela mão. — Não me diga que você ainda vai trabalhar de cafetina? — perguntou Matheus descrente. — Óbvio que vou! Minha conta foi a única que não foi bloqueada. Se não repararam, tenho que carregar três marmanjos nas costas e minha pri
Cap.3 Quase capturadas. Molly pulou da cama, jogando todas as coisas suspeitas longe, sem que sua mãe percebesse. — Mãe, aconteceu algo? — perguntou assim que sua mãe entrou, visivelmente nervosa. — Já entregou todas as encomendas? — perguntou Matilde, demonstrando preocupação. — Já. — Vamos embora! — anunciou ela, puxando-a apressada como se estivesse fugindo. Madson não tinha ideia do que estava acontecendo. Seguiram para o carro e saíram em alta velocidade. Sua mãe sempre mantinha os olhos na estrada pelo espelho retrovisor, certificando-se de que ninguém as seguia. Madson apenas se encolheu no banco, amedrontada, sem perguntar mais nada. — Parece que alguém nos seguiu. — sugeriu Molly, assustada. — Que droga! — bradou Matilde ao ver uma moto atrás delas. — Aqui! — jogou o telefone no colo de Molly. — Ligue para Matheus, agora! Madson fez sem questionar. Em seguida, recebeu um pedaço de tecido lançado em seu rosto. — São os homens que querem matar nossa família? — pergunto
Cap.4: até me deixarem ir! — É inaceitável te ver indo sozinha àquele lugar, você só tem 17 anos, mal sabe se defender! — seu pai a repreendeu com veemência. — Família… — murmurou Matilde de cabeça baixa, com receio. Todos a encaravam, esperando entender o que havia de errado. — Tem algo mais que vocês não sabem… — ela mordeu os lábios, sem coragem de falar. — O que está querendo dizer? — perguntou Lincoln, desconfiado, desviando sua atenção para sua mulher. — Alguém terá que ir até lá, não temos outra escolha. O cartão, o dinheiro… os passaportes, tudo ficou no momento da fuga. — Comentou com a respiração pesada. — Não temos ninguém aqui além de nós — completou Caio. — Lisaura é de confiança — ponderou Matheus. — Ela é, mas o cofre só abre por digital e… as únicas que têm as digitais registradas sou eu e Madson. — concluiu Matilde. — Está feito então! Eu vou buscar o que é preciso — Molly se ofereceu sem exitar, como se fosse um soldado pronto para a batalha. — Volte a se sen
4: teimosia de Matheus. Molly o encarou com tristeza em seus olhos. — Mas isso significa que todo mundo vai morrer? — Sim, minha filha! — Seu pai respondeu, ansioso. — Entende como seu irmão é louco? — Ele só está fazendo o que pensa que é certo, — ela ponderou, — e… ele está certo. Mas se eu tiver que me sacrificar para salvar a todos… eu faço. Matheus bateu o punho na mesa, impaciente. — Não precisa! Eu vou morrer lutando pela nossa família! Não vou deixar ninguém encostar em você! — Por quê as coisas tem que ser assim, Matheus? — Molly resmungou, batendo o pé. — você não escolheu essa vida e não precisa se sacrificar por ninguém enquanto ainda tem a chance de seguir uma vida limpa longe da mafia, deveria pensar em sua felicidade e em seus planos futuros. — Quando foi que você ficou tão sentimental? É isso que acontece no nosso mundo, as moças são entregues o tempo inteiro! — Lincoln interveio, com um tom áspero em sua voz. — Mas não essa garota, — Matheus retrucou, seguran