Cap.68Braston está no escritório, aparentemente discutindo pelo telefone./Você não pode simplesmente deixar tudo e viajar, por sabe lá quanto tempo — Asseverou o homem do outro lado da linha./Eu sei, mas eu preciso deixar minha mulher e filho seguros/Já disse, é assim que deve ser, minha família não está segura porque eu passei a mão pela cabeça de parente, seu pai tem tanto controle sobre você a ponto de você deixar o homem que quer sua mulher, vivo? Até quando? — Continuava o chefe a falar./Ele não é só filho do meu pai, mas também meu irmão, não tenho mais coragem de matar alguém da minha própria família/Acho bom que mate, não é possível que ele vá te deixar em paz nem em outro país, ele pode muito bem ir ao seu encontro e te fazer uma surpresa, acho uma pena que não tenha morrido quando ordenei a extinção da organização de Teodoro./ Mas se ele tivesse sido pego naquele dia, talvez Molly não estivesse viva hoje./Bom, se quer ir por um tempo sabe que tem negócios que você é
Cap.69 penhasco abaixoMolly seguiu para o quarto e Braston desceu para a cozinha e ele mesmo começou a preparar tudo que iria levar.— Que diabos está fazendo? — perguntou Liziane incrédula quando viu Braston pegar uns três tipos de facas diferente, Lisaura por sua vez de forma furtiva saiu da cozinha com medo de um daqueles objetos ser lançado, assim como Mustafá que ficou na frente na direção de Lisaura para a proteger se por acaso Braston desse um revertério.— Ei, está saindo por quê? — perguntou Braston sério fazendo Mustafá e Lisaura congelarem. — fiquem em casa e cuide… ajudem mama Lizi, eu vou levar minha mulher para um passeio especial hoje, podem ficar em qualquer um dos quartos, mas fiquem com suas imoralidades longe do meu quarto particular e do quarto que durmo com Molly — Orientou sem os encarar, enquanto pega algumas frutas da geladeira.— Não vai me responder? Então está indo acampar ou algo do tipo? — perguntou Liziane mais uma vez.— Não é atoa que me chamam de lob
Cap.70 cavernaParecia ter acontecido algo irreal, olhos fechados, oração? Quem se lembrou de orar? O carro parou assim que bateu em uma árvore assim ficando destruído todo seu capô.Braston ainda segurava Molly com firmeza quando sentiu a última batida, e agradeceu aos céus Finalmente por aquilo ter acabado, o precipício acidentado deixou o carro em petição de miséria e os dois atordoados, Braston estava literalmente tonto após capotar três vezes.— Molly? — chamou Braston preocupado ainda sentindo o abraço da mesma ainda o sufocando. — Você está bem?— A gente acabou de capotar, não sei se estamos no céu ou no inferno, mas pelo menos morremos sem sentir muita dor — Confessou sem o soltar.— Molly, me libere, eu preciso… Nós precisamos sair do carro— Estamos vivos? — perguntou Finalmente levantando o rosto para olhar ao redor.— Na verdade, estamos pior que vivos, porque a minha vontade de te bater agora nunca foi tão grande, você tem muita sorte que eu te amo, — Confessou se encost
Envolta em segredos e perigos, Molly foi criada de uma forma rara para alguém que crescia dentro da máfia, como uma burra inerte a qualquer perigo, eu diria. Aos 17 anos, a caçula de Caio e Matheus, assassinos profissionais a serviço do falecido Don Teodoro que era todo o problema ali, ela era um enigma para seus irmãos. Apesar de ter crescido sob a sombra do crime, ela permanecia alheia aos negócios da família, uma inocência que os preocupava profundamente. Criada em isolamento, Molly era uma jovem de estatura mediana, adornada por longos cabelos castanhos que emolduravam seu rosto angelical. Seus olhos, ainda que carregassem a ingenuidade da juventude, escondiam uma inteligência aguçada e uma perspicácia incomum. Era como se, por trás da fachada de uma jovem inexperiente, existisse uma alma perspicaz pronta para desabrochar. Filha da cafetina da máfia, sua mãe nutria o desejo de que ela conseguisse manter um homem bom e que a protegesse na máfia, assim como ela mesma fizera, molda
Cap.2 Molly encontra uma solução. Filha, minha pequena flor, pode sair, por favor? Espere lá fora. — Pediu seu pai gentilmente. A expressão de Madson escureceu como se desconfiasse ter algo a ver com ela. Sem debater, ela saiu e seguiu até o quarto da sua mãe, mantendo-se desinteressada em relação ao assunto dos homens. — Você não vai entregá-la, nenhum de nós dois se casou e você só pode fazer isso quando um de nós se casar. — o relembrou Matheus com um ar seguro. — Vocês estão fazendo de propósito! — Bradou seu pai esmurrando a porta do quarto limitado. — Vamos apenas seguir o plano, se sairmos agora, não vamos ter que confrontar ninguém. — Vocês podem ir! — ouviu a voz feminina em seguida. Matilde abriu a porta, entrou no quarto e trouxe Madson pela mão. — Não me diga que você ainda vai trabalhar de cafetina? — perguntou Matheus descrente. — Óbvio que vou! Minha conta foi a única que não foi bloqueada. Se não repararam, tenho que carregar três marmanjos nas costas e minha pri
Cap.3 Quase capturadas. Molly pulou da cama, jogando todas as coisas suspeitas longe, sem que sua mãe percebesse. — Mãe, aconteceu algo? — perguntou assim que sua mãe entrou, visivelmente nervosa. — Já entregou todas as encomendas? — perguntou Matilde, demonstrando preocupação. — Já. — Vamos embora! — anunciou ela, puxando-a apressada como se estivesse fugindo. Madson não tinha ideia do que estava acontecendo. Seguiram para o carro e saíram em alta velocidade. Sua mãe sempre mantinha os olhos na estrada pelo espelho retrovisor, certificando-se de que ninguém as seguia. Madson apenas se encolheu no banco, amedrontada, sem perguntar mais nada. — Parece que alguém nos seguiu. — sugeriu Molly, assustada. — Que droga! — bradou Matilde ao ver uma moto atrás delas. — Aqui! — jogou o telefone no colo de Molly. — Ligue para Matheus, agora! Madson fez sem questionar. Em seguida, recebeu um pedaço de tecido lançado em seu rosto. — São os homens que querem matar nossa família? — pergunto
Cap.4: até me deixarem ir! — É inaceitável te ver indo sozinha àquele lugar, você só tem 17 anos, mal sabe se defender! — seu pai a repreendeu com veemência. — Família… — murmurou Matilde de cabeça baixa, com receio. Todos a encaravam, esperando entender o que havia de errado. — Tem algo mais que vocês não sabem… — ela mordeu os lábios, sem coragem de falar. — O que está querendo dizer? — perguntou Lincoln, desconfiado, desviando sua atenção para sua mulher. — Alguém terá que ir até lá, não temos outra escolha. O cartão, o dinheiro… os passaportes, tudo ficou no momento da fuga. — Comentou com a respiração pesada. — Não temos ninguém aqui além de nós — completou Caio. — Lisaura é de confiança — ponderou Matheus. — Ela é, mas o cofre só abre por digital e… as únicas que têm as digitais registradas sou eu e Madson. — concluiu Matilde. — Está feito então! Eu vou buscar o que é preciso — Molly se ofereceu sem exitar, como se fosse um soldado pronto para a batalha. — Volte a se sen
4: teimosia de Matheus. Molly o encarou com tristeza em seus olhos. — Mas isso significa que todo mundo vai morrer? — Sim, minha filha! — Seu pai respondeu, ansioso. — Entende como seu irmão é louco? — Ele só está fazendo o que pensa que é certo, — ela ponderou, — e… ele está certo. Mas se eu tiver que me sacrificar para salvar a todos… eu faço. Matheus bateu o punho na mesa, impaciente. — Não precisa! Eu vou morrer lutando pela nossa família! Não vou deixar ninguém encostar em você! — Por quê as coisas tem que ser assim, Matheus? — Molly resmungou, batendo o pé. — você não escolheu essa vida e não precisa se sacrificar por ninguém enquanto ainda tem a chance de seguir uma vida limpa longe da mafia, deveria pensar em sua felicidade e em seus planos futuros. — Quando foi que você ficou tão sentimental? É isso que acontece no nosso mundo, as moças são entregues o tempo inteiro! — Lincoln interveio, com um tom áspero em sua voz. — Mas não essa garota, — Matheus retrucou, seguran