Cap.46: Um casamento que o atormenta.— Eu já disse que não estou chateada — Molly empurrou-o, recusando seu beijo. Ainda assim, ele segurou suas duas mãos, mantendo-as presas acima de sua cabeça, e a beijou.— Ainda está chateada? — Sussurrou Braston em seu ouvido, fazendo sua pele arrepiar.— Eu não estou... — Sua voz foi abafada por seu beijo, que se estendeu pela sua mandíbula até o lóbulo da orelha. Ele lhe deu uma leve mordida, a fazendo gemer.— Está chateada Molly?… — Esbaforiu em seu ouvido, Molly apertou os olhos em súplica, queria que ele lhe deixasse em paz, mas sentir seu corpo roçando entre suas pernas estava fazendo ela ir ao delírio.— Você está me provocando… — Molly Segurou a respiração quando sentiu a boca dele contra seu pescoço e foi descendo lentamente com a alça de sua camisola revelando seus seios, ele liberou suas mãos, e sumiu debaixo da coberta estimulando seus seios, enquanto ela tenta o afasta empurrando seus ombros até desistir e se entregar a sensação qu
Onde esta Kenia.Mustafá assentiu, concordando com a análise de Braston. Mas a frustração em seu rosto era evidente.— Sim, mas Matheus levou um tiro — ele revelou. — Nate atirou no ombro dele, ainda assim ele fugiu. O que você pensa em fazer?Braston ergueu a cabeça, a determinação endurecendo seus traços.— Ir atrás dele — ele respondeu com firmeza.— Sabe onde ele está? — Mustafá questionou, erguendo as sobrancelhas em dúvida.— Com Kenia — Braston disse, a voz fria e cortante. — Vou precisar de alguns dias fora da cidade. Preciso de uma ou duas semanas para descobrir em qual das organizações ela está. Já tinha colocado alguns homens infiltrados para desvendar seu paradeiro, e parece que ela anda de galho em galho, sempre em movimento.— Então ela está no Brasil? — Mustafá perguntou, surpreso com a revelação.— Bem aqui em Rowland — Braston confirmou, um sorriso cruel se desenhando em seus lábios.— Você vai mesmo matá-la? — Mustafá indagou, agora com um sorriso de canto, questiona
Cap.47: quem pega quem de surpresa?Alguém havia informado a Braston sobre o paradeiro de Matheus, indicando o galpão como destino. Braston, munido dessa informação, invadiu o local com seus homens. Mas, para sua surpresa, o galpão estava vazio.Matheus, precavido, havia deixado homens de vigia. Assim que Braston chegou à cidade, foi alertado e se escondeu até que o invasor partisse. Com a certeza de que Matheus frequentava o galpão, Braston ordenou que seus homens vigiassem o local.Braston, o único capaz de obter informações em tempo real de todas as organizações da cidade por não ter inimigos entre elas, demorou 4 dias para conseguir colocar infiltrados em cada um dos grupos.— Então você colocou espiões em todas as organizações? — perguntou Nate, recuperado dos ferimentos.— Sim. E, de acordo com minhas informações, Kenia está na máfia sul, a mais fraca das organizações.— Por que você está me atualizando sobre ela? — questionou Nate, receoso.— Porque pretendo jogar o corpo morto
Cap.48 O despertar do lobo— Nunca pensei que ele teria uma resistência tão boa — Comentou Kenia amedrontada— Se eu não chegasse agora, ele iria te matar fácil, fácil — Comentou Matheus friamente.— Então, o que vamos fazer agora?— Levá-lo até um quarto, desse que tem aqui para encontros íntimos, você vai despi-lo, vamos encenar como se vocês tivessem tido uma noite juntos— Será que eu não posso ter uma noite realmente com ele? Olha isso… — murmurou sem fôlego enquanto fita Braston.— Você não mudou nada, não é? — fez Matheus enciumado.— Mas eu nunca tive nenhuma chance de ter uma segunda noite com ele, além disso, ele era um garoto, naquela época você era muito mais forte que ele… Porém, agora… Ele está de tirar o fôlego — suspirava Kenia, ela nunca havia gostado de Braston, mas agora aqueles sentimentos que nunca teve estavam despertando ali.— O que é, agora vai dar uma de apaixonada?— Olhando para ele agora não seria má ideia— Vamos! Não temos tempo, logo os homens podem aco
— Lizi… — Molly chamava, enquanto corria pelo corredor, procurando desesperadamente por ela. — Lizi!! — Sua voz ecoava pelo corredor, carregada de angústia. De repente, a lembrança do escritório de Braston a atingiu. Com o coração batendo forte, ela correu para lá. A porta estava trancada, mas, do outro lado, ela podia ouvir o choro fraco do bebê.— Lizi, sou eu... — Avisou ela, aproximando o rosto da porta e colando-o na madeira fria. As lágrimas escorriam pelo seu rosto enquanto ela esperava ansiosamente por uma resposta. De repente, o som da fechadura girando ecoou pelo corredor, e a porta se abriu lentamente.— Molly! — Lizi exclamou, surpresa ao ver o rosto da amiga coberto de sangue. O que aconteceu? — A pergunta saiu em um sussurro, carregada de preocupação.— Braston, ele está louco! — Molly desabafou, as lágrimas finalmente escorrendo livremente. — Nem parecia ser ele… Ainda bem que você estava escondida com meu filho... — A voz dela tremia de emoção enquanto ela abraçava Liz
molly Passou quase correndo em frente à porta, desceu as escadas apressadamente e foi ao encontro de Nate na sala. Precisava vê-lo, saber como ele estava se sentindo.— Por que ele focou tanto em você? — Perguntou Molly, apreensiva ao ver o rosto de Nate desfigurado. Ela se sentou ao lado dele e pegou alguns curativos para ajudá-lo, mas ele hesitou em aceitar sua ajuda.— Ele só se descontrolou um pouco, é o que acontece com ele devido ao seu passado. — Nate tentou explicar, com a voz baixa e o olhar desviado.— Então… Mas eu realmente achei ter algo em particular, — Molly insistiu, ainda confusa. — Afinal, todos os homens tentavam tirar ele de cima de você.— Molly… Você pode ir se cuidar e cuidar de seu bebê, — Nate disse, tentando parecer o mais gentil possível, mesmo que estivesse com medo. — Não precisa me ajudar ou ficar se preocupando.— Sim, afinal você também acabou sofrendo uma agressão, — Molly concordou, mas ainda hesitante. — Que por sorte foi só um acidente.— Que doeu a
Cap.50: Para quem se ama, tudo bem.Molly o observava em silêncio, enquanto ele se mantinha paralisado embaixo da água, com o olhar perdido. De repente, ele se virou de costas, colando o rosto na parede.— Então vai ser assim? — perguntou Molly com mágoa — Por favor… Por que está me ignorando? — seus olhos marejaram em frustração. Ele parecia não estar te ouvindo, mas Braston apertava as pálpebras, ainda tentando superar a imagem que até Molly já havia superado.— Fabrízio… Você quer que eu vá embora? Quer que eu saia da sua casa? — perguntou ela, esperançosa de ouvir alguma palavra, mas não havia nada ali. Ela estava começando a se sentir perdida. Não queria sair dali, e também tinha medo de ouvir um sim dele.— Nada faz sentido se eu te machucar, não é uma coisa que vale a pena, eu quero ficar um pouco sozinho.— Por favor… — suplicou ela, lhe abraçando pela cintura enquanto a água caía, molhando os dois. — Eu senti tanto a sua falta… Então é isso? Você vai ficar me ignorando? — Ela
Cap.51: primeiro aniversario.— Finalmente! — Braston exclamou ao pegar o filho nos braços após levar Molly para o quarto e esperar que ela se trocasse. Era como se tivesse passado uma eternidade longe daquela pequena criança. A fome que ele sentia se intensificou três vezes mais, mas não havia cansaço em seu corpo, mas naquele momento ele estava focado na ligação com seu braço direito Mustafá./ E então? Sei que passou esses dias investigando. Já sabe o que eles fizeram enquanto estivemos no quarto? — Braston questionou Mustafá, ansioso por respostas./ Infelizmente, não sabemos o que aconteceu nessas meias horas. — Mustafá respondeu, com pesar na voz. — Pelo menos, não encontramos indícios de abuso.Braston sentiu um calafrio percorrer sua espinha ao imaginar o que poderia ter acontecido. Ele não conseguia acreditar no quanto havia se colocado em risco./ Talvez ele tenha planos para o futuro. — Braston ponderou, com preocupação./ Você vai contar a Molly sobre a sua esposa? — Musta