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42. O último assassinato da jornada

Raul foi o primeiro a acordar. Pela iluminação pálida e a suave neblina que podia ver pela janela do quarto, sabia que ainda deveria ser bem cedo, antes de sete horas da manhã, mas não tinha sono o suficiente para voltar a dormir. Sem ter o que fazer, o orangotango desejou que tivesse lembrado se de colocar, pelo menos, um livro na mochila.

Decidiu que fuçaria a mochila de Letícia e de Margarida em busca de algum passatempo e levantou da cama. Foi quando ouviu, do lado de fora do quarto, o barulho de uma porta se fechando.

Como na noite anterior, o orangotango correu para os corredores do motel e não viu ninguém. Dessa vez, lembrou-se de checar o interior do carro, checando a janela. Mas, de qualquer forma, não estava mais preocupado. Se alguém quisesse fazer mal ao grupo, teria aproveitado a noite, momento em que eles estavam mais vulneráveis. Se a pessoa se manteve escondida, é

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