Capítulo 18

Deitada nesse chão sujo, rodeada de pessoas e sendo praticamente o centro das atenção em pleno sábado ensolarado, percebo o quão infantil, imatura e desequilibrada fui em relação a todas as mudanças que o ano de dois mil e quatro trouxe a minha vida.

Quando eu poderia imaginar reencontrar Júlio nessas condições? Tocá-lo novamente ou tê-lo tão perto como agora?

Sinto tanta culpa guardada se esvaindo com as lembranças dos anos que me atormentaram, que mal consigo respirar.

E eu só queria que ele soubesse que essa dor imensurável que carreguei só fez mal a mim, assim como todas as atitudes egoístas que também lhe causaram dor.  

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