Hector me levou com ele, pegamos um elevador ao qual não dizemos uma palavra, contudo ele me encarava e a vergonha tomava conta de mim. Ele percebera que tinha algo diferente comigo, porém podia pensar que era somente a tensão que tê-lo por perto me observando do jeito que olha passava, mas tava além disso... Tento afastar a fotografia que tinha visto da cabeça, devo esquecer afinal não sei exatamente quem seja, ou o porquê e como.
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Chegamos em um salão quase vazio, somente músicos tocavam um piano e um cantor cantando melodicamente uma música que parecia ser a favorita dele, e ele não pareceu gostar disso dizendo para um mordomo que estava ali que depois "resolveria isso" vidraças lustrosas como de um Palácio, o piso tão polido que seria possível ver rostos se não fossem tão pretos. Um lustre grande de cristai
“ O assasinato de Grace Lee estava estampada em todos os jornais, em uma manchete gritante. A pobre garotinha loira de vestido florido da Califórnia, encontrada esfaqueada em uma casinha no parque do bairro. Um anjo. Sem indícios de quem fora o assassino, sem nenhuma testumanha ou arma encontrada. A polícia procurava respostas às quais não encontrara. Quem desconfiaria de Hector Weyne o promissor filho do multimilionário Heitor Weyne? Ninguém, nem mesmo os próprios integrantes de toda máfia. Mas Victor, Victor sentiu que naquele dia, naquele dia Hector estava estranhamente bem demais quanto todos da cidade até mesmo a própria família Weyne não estava tão radiantes assim, Agatha Carter, mãe de Hector, grávida de oito meses se sentira muito mal pelo ocorrido e até fora na cerimônia do velório dar
Entrar no jato foi como entrar em uma máquina espacial, eu olhei com o olhos brilhantes para o que me parece novo, não posso evitar não olhar para as coisas dessa maneira mesmo que eu tente, o avião metalizado na cor preta e cinza, com luzes brancas brilhantes e podia se ver que até elas eram caras, o chão era totalmente de veludo preto, com duas portas espelhadas e automáticas! As poltronas que tinham de couro negro bem massisos, sentei em um colocando o cinto de segurança e me aconchegando no que parecia ser uma poltrona de urso! Ao meu lado tinha uma e na minha frete mais duas. Também não muito distante tinha uma televisão. As moças, aeromoças vestidas em um uniforme preto e azul escuro me ajudaram com as malas e eu simplesmente não conseguia parar de admirá-las.— Quer alguma água? Bebida? Vinho...?— Vinho? Eu... Bebi um p
Hector WeyneOlhar em seus olhos por mais alguns segundos era capaz de triplicar a força da minha raiva juntamente com a força da minha ereção, seguro seu pescoço enquanto aqueles olhos gentis, ingênuos e ferozes tentam me acertar. Ela treme, eu vejo naqueles olhos a mesma sereia indomesticavel que me fez tomar medidas extremas, a mesma sereia que me deixa doido, ela estava escondida ali dentro da casca de boneca que eu a coloquei, que me fascina, perfeita para ser domada, minha escrava e puta da cama, minha mulher.***A respiração dela está junto com a minha em sintonia, Sabrina rebola no meu colo sem nem saber o que está fazendo, sinto o quanto sua calcinha está molhada não consegue evitar esse maldito desejo, sua respiração intercalada demostra que ela está fascinada, totalmente indo a loucura.
Sabrina MarquesHoras depoisEu não sei quantas horas estamos nisso, mas eu sei que estou amando a cada minuto e que já faz um bom tempo, talvez isso explique as marcas no meu corpo. Não paramos, Hector não me deixa parar. Segurando meus quadris com suas mãos fortes e me forçando a sentar tão profundo nele enquanto condena meu nome, meus olhos tentam se manter nos seus, contudo o jeito que me olha devorando-me, fazendo-me sentir totalmente exposta me faz revirar os olhos.— Mmmm isso é tão gostoso!— Continue minha puta, rebola dessa maneira.Ele sorri mordendo meus lábios.puxando meus cabelos, beliscando meus mamilos e me comendo, me sinto inserida em uma coisa nova com meu marido, uma coisa terrivelmente vigorosa e excitante. Eu precisava sentir aquilo de novo, rebolei rápido e le
Não escutei os pássaros, no entanto percebi a presença de pura natureza quando Hector estacionou o carro na frente de um chalé, sorri ao sair do carro depois dele e vê um pouco de neve no seu nariz.— Está sujo. — Limpei e ele nem sorriu.— É lindo, mas me dá um pouco de medo. — Falei encarando o chalé.— Não é de neve que você precisa ter medo e sim o como você se comporta.Comportamento e disciplina. Repeti mentalmente revirando os olhos.***Uma senhorinha portuguesa chamada Rita que estava cuidando do local, ajudou com as bagagens. O chalé era tão lindo e confortável por dentro quanto por fora. Feito de madeira, com banheira quente, caldeira e muitas plantas. E com a
Hector WeyneMeu pau já estava duro de novo quando ela se afastou. Não admito essa atitude de puta mimada.— Sabrina volta aqui agora! Você quer mesmo que eu vá aí te dar uma lição cacete?!Levanto-me escutando apenas um choro distante, visto minhas calças e vejo meu celular vibrando na mesa de vidro com o cinzeiro.Pego o smartphone e atendo a terceira chamada me sentando novamente, relaxando e pegando mais um charuto. Não controlo vícios.— Caleb.— Você estás em Portugal? — aquela voz puxada e seca cheia de sotaque.— Eu falei que queria passar as informações pessoalmente amanhã.O meu querido cunhado gargalha com a voz cheia de ironia.— Sei que tu es
Sabrina substituio a saia rosa por um jeans azul claro, e uma blusa branca, com a toca, luvas e cachecol ela ficou a coisa mais linda. Ainda sim que eu só penso em sexo.Chegamos em um restaurante fechado, chamado O Chamã. Um restaurante de cinco estrelas muito refinando. Com caldeiras quentes, músicos e um cardápio vasto com muitas atrações.Escolhi a mesa mais distante e assim que sentamos ela fez um grande pedido para o garçom com apenas doces portugueses.— Eu amo doces. Eu tava pensando no nosso bebê, você acha que vai ser menino ou menina...?— Menino.— Hector eu não quero falar da profissão, mas você acha que eu não...— Sabrina, chega.Ela desviou os olhos, com certeza não quero que essa conversa continue, porque
Sabrina WeyneEle não quis me ouvir, não quer mesmo deixar eu voltar à praticar a profissão que algum dia perdido na minha memória depois do acidente eu exerci. Bebendo um pouco da vitamina de frutas vermelhas depois do maravilhoso arroz de pato, bacalhau e os docinhos que comi entretida nos cantores portugueses; tento trazer da memória algum rastro passado do que algum dia eu fui. Talvez eu pergunte pra ele, mas duvido que meu marido recluso revelará alguma coisa. Eu não sei... Essa vontade louca de retomar essa carreira veio com um tipo de arrepio, uma saudade tremenda.Lá vinha ele tondo popomposo, contudo nem se sentou apenas colocou algumas notas em cima da mesa e ordenou como o belo rei que ele é:— Vamos embora.— Mas... Já terminou os seus negócios?Ele ao menos hesita, reviro os olhos