Não escutei os pássaros, no entanto percebi a presença de pura natureza quando Hector estacionou o carro na frente de um chalé, sorri ao sair do carro depois dele e vê um pouco de neve no seu nariz.
— Está sujo. — Limpei e ele nem sorriu.
— É lindo, mas me dá um pouco de medo. — Falei encarando o chalé.

— Não é de neve que você precisa ter medo e sim o como você se comporta.
Comportamento e disciplina. Repeti mentalmente revirando os olhos.
***
Uma senhorinha portuguesa chamada Rita que estava cuidando do local, ajudou com as bagagens. O chalé era tão lindo e confortável por dentro quanto por fora. Feito de madeira, com banheira quente, caldeira e muitas plantas. E com a
Hector WeyneMeu pau já estava duro de novo quando ela se afastou. Não admito essa atitude de puta mimada.— Sabrina volta aqui agora! Você quer mesmo que eu vá aí te dar uma lição cacete?!Levanto-me escutando apenas um choro distante, visto minhas calças e vejo meu celular vibrando na mesa de vidro com o cinzeiro.Pego o smartphone e atendo a terceira chamada me sentando novamente, relaxando e pegando mais um charuto. Não controlo vícios.— Caleb.— Você estás em Portugal? — aquela voz puxada e seca cheia de sotaque.— Eu falei que queria passar as informações pessoalmente amanhã.O meu querido cunhado gargalha com a voz cheia de ironia.— Sei que tu es
Sabrina substituio a saia rosa por um jeans azul claro, e uma blusa branca, com a toca, luvas e cachecol ela ficou a coisa mais linda. Ainda sim que eu só penso em sexo.Chegamos em um restaurante fechado, chamado O Chamã. Um restaurante de cinco estrelas muito refinando. Com caldeiras quentes, músicos e um cardápio vasto com muitas atrações.Escolhi a mesa mais distante e assim que sentamos ela fez um grande pedido para o garçom com apenas doces portugueses.— Eu amo doces. Eu tava pensando no nosso bebê, você acha que vai ser menino ou menina...?— Menino.— Hector eu não quero falar da profissão, mas você acha que eu não...— Sabrina, chega.Ela desviou os olhos, com certeza não quero que essa conversa continue, porque
Sabrina WeyneEle não quis me ouvir, não quer mesmo deixar eu voltar à praticar a profissão que algum dia perdido na minha memória depois do acidente eu exerci. Bebendo um pouco da vitamina de frutas vermelhas depois do maravilhoso arroz de pato, bacalhau e os docinhos que comi entretida nos cantores portugueses; tento trazer da memória algum rastro passado do que algum dia eu fui. Talvez eu pergunte pra ele, mas duvido que meu marido recluso revelará alguma coisa. Eu não sei... Essa vontade louca de retomar essa carreira veio com um tipo de arrepio, uma saudade tremenda.Lá vinha ele tondo popomposo, contudo nem se sentou apenas colocou algumas notas em cima da mesa e ordenou como o belo rei que ele é:— Vamos embora.— Mas... Já terminou os seus negócios?Ele ao menos hesita, reviro os olhos
Mais tardePegamos a estrada pra ir de volta ao chalé, meu corpo dolorido e pedindo descanso. Hector ficou calado, totalmente mudo como se eu tivesse feito alguma coisa de errado, nem sorrio quando eu ri sobre o fato dele expulsar Fabrício do próprio estúdio.Contudo ele deixou eu pegar seu celular pra tirar uma foto da tatuagem e ver as inúmeras fotos que eu consegui tirar.Me forçava pra não gargalhar, ele saiu bem em todas elas, era impossível não sair com o rosto de anjo que ele tinha. Só que... Não sorrio em nenhuma delas.Estava passando as fotos, aconchegada na sensação confortante até que o aparelho em mãos vibrou com uma notificação, acabei apertando sem querer e abrindo uma conversa que não deveria.— O que foi
Hector WeyneTomo o celular de suas mãos e coloco no meu bolso, percebi que ela tinha visto as fotos dos restos do estafermo de bosta.Acelero o carro fungando de raiva ao perceber que Sabrina está choramingando.— Por que está chorando? — pergunto franzido a testa. Ela continua a chorar se engasgando nas lágrimas.— Por que está chorando porra? — Resmungo olhando para sua cara de safada enquanto balança a cabeça negativamente. Estou com a mão coçando.— V-você é cruel...— Desgraçada... Tá chorando por aquele maldito?!Ela não responde, todavia seu choro pesado mostra a verdade que faz o sangue bombear e o ódio subir pelas veias. Freio o carro na frente do chalé insendiad
Hector WeyneO doce rosto redondo e inocente; bochechas vermelhas, um par de olhos fragilizados, quebrados que eu adoro ver girando. Ela não recorda de nada que eu fiz pra tê-la aqui gemendo, ela confia plenamente no que vê, no que eu digo. Sou o ditador do que é certo ou errado em sua cabeça indefesa da minha lábia, sua tatuagem prova que foi marcada pra sempre que sou a porra do seu macho. Seu corpo fruitivo colado no box embaçado, sua pele arrepiada com gotículas de água quente me geram pura excitação e lubrifica meu pau, prendendo seu pescoço e tirando seu ar durante cada segundo que meu cacete atravessa sua boceta, apertada, quente, suculenta com estocadas firmes, rígidas, no mesmo tempo que mordo seu lábio gostoso, faminto, bocas gananciosas uma pela outra mordo-a até sangrar. Ela arranha minhas nádegas ela quer mais está viciada como
Eu já participei de muitos concertos de música clássica, são memórias maravilhosas pra mim, nem sempre eu estava tão concentrado na música elegante em si, mas hoje, hoje com certeza nem um pouco!O viadinho ao lado tinha um sorriso de moleque, aquele mesmo sorriso que Victor tinha a qual eu amei quebrar os dentes. Aquele mesmo jeito de garoto burro, idiota que se achava alguma coisa. Encarava Sabrina e em certos momentos quando aplaudia a opera, olhava pra ela, sorria pra ela e comentava besteiras sobre música sempre pra ela, já Sabrina devolvia os malditos sorrisos.Eu já estava explodindo de ódio sem dar a mínima pra champanhes, músicos ou musicistas a merda que fosse! pronto para puxar Sabrina no canto e fazê-la pagar, mas enquanto fumava eu sabia que tinha que manter controle.E minha paciência estava se
Sabrina MarquesDepois de cuspir no cadáver na frente dele, no chão com a cabeça cravada de balas, ele me percebe ajoelhada na neve congelando enquanto olho pra minhas mãos trêmulas. Chorando, me esgoelando, me culpando pela morte do homem, mas pra ele com certeza eu tenho culpa. eu tenho culpa.— Ah meu Deus, meu Deus.Tento correr quando se aproxima com passos cautelosos, mas me segura pelo cotovelo com força quase machucando meu rosto com o revólver que guarda dentro do sobretudo. Me aperta com aquelas mãos sujas e fortes.Tento me debater desesperada com toda essa situação angustiante, querendo fugir disso tudo:— Eu, eu não sou uma assassina... Por que? Por que você quis que eu fizesse isso? Você não é um príncipe é um cé